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Esterilize uma faca ou canivete bem afiados, no fogo. Espere esfriar e corte galhos de uma roseira bem na junta como num y. Plante em recipientes com terra de barranco (terra sem adubo, como a argila).

Deixe em lugares de sombra e não molhe muito.

Quando começar a aparecer as folhinhas novas ao longo do galho plantado aí sim poderá ser feito o transplante do torrão para o local definitivo com uma terá já adubada.

Os galhos escolhidos para devem ter pelo menos uns 40 cm, antes de plantá-lo, tire as folhas para plantá-los.


Para obter bons resultados é necessário ter os utensílios adequados.

É fundamental ter uma mangueira, fertilizante, sementes e luvas de jardinagem.

Com o passar do tempo virá a ter necessidade de comprar outros utensílios, mas por enquanto, estes são os suficientes para iniciar.

Inicie pelas pequenas coisas. Se não tem a certeza de quanto tempo pode dedicar à jardinagem, comece por plantar em vasos e talvez por algumas filas de flores no jardim.
Certifique-se de que plantou as flores nas zonas apropriadas do jardim, com mais ou menos sol.
Controle periodicamente o seu terreno com um kit de medição do pH. Isto lhe indicará se necessita de fertilizante ou de uma nova camada de terra.
Descubra quais as plantas que precisam de um cuidado especial em condições climatéricas especiais.

Uma vez plantadas todas as suas sementes, assegure-se de que pode dedicar pelo menos uma ou duas horas por semana para tratar da sua horta. Deve fertilizá-la e regá-la com regularidade.

Escreva um memorando das suas atividades anotando as que funcionaram e as que, pelo contrário, ainda devem ser melhoradas para a sua próxima plantação.

Geralmente na manutenção dos jardins incorre-se em excessos, como:
- rega em demasia;
- fertilização excessiva;
- cortes muito frequentes.

A jardinagem pode ser trabalhosa mas deve ser relaxante, por isso divirta-se!

Buganvilia

Cuidados:

* Sol pleno ou meia-sombra? – Normalmente, no seu habitat natural, as Buganvílias crescem encostadas em grandes árvores, e utilizam-se delas como tutor. Isso acontece particularmente com a Bougainville glabra, que emite brotações muito vigorosas na vertical, até atingir o topo da árvore. Aí então se abre em copa, fazendo confundir suas folhas e flores com as da própria árvore que a apoiou. Isso nos ensina que podemos cultivar Primaveras também à meia-sombra, desde que haja condição da parte aérea da planta receber diretamente os raios do sol.

* Suportam frio? – Buganvílias são cultivadas com sucesso de Norte a Sul do Brasil. Nos estados sulinos, sofrem um pouco com geadas mas, passado o inverno, voltam as folhas e as flores. É certo, porém, que os coloridos são mais vibrantes e intensos nas regiões de clima quente.

* Adubação – Primaveras devem ser adubadas preferencialmente com material orgânico. Em outras palavras, esterco bem curtido, composto, torta de mamona ou farinha de osso. Se não for possível, use adubo tipo NPK de fórmula 10-20-15 ou aproximada. O importante é que haja predominância do elemento Fósforo (o P da fórmula), que é o estimulante para a floração; um pouco menos de Potássio (K), que dá vigor à estrutura da planta; e menos ainda de Nitrogênio (o N da estória). Veja mais »

amherstia nobilis

Considerada por muitos como a mais bela e nobre das árvores floríferas, a Amherstia nobilis é uma cesalpinácea da família das leguminosas originária de Burma (atual Myanmar), pequeno país localizado na Ásia, mais precisamente na porção norte-ocidental da península da Indochina, tendo grande parte do seu território coberto por florestas tropicais.

Esta árvore foi descoberta em 1826 pelo botânico Nathaniel Wallich (1786-1854 em um jardim de um monastério em Kogun (Burma) e o nome Amherstia foi em homenagem a Lady Sara Amherst, colecionadora e coletora de plantas na Ásia no século dezenove.

Pouco depois do descobrimento da Amherstia o seu cultivo em coleções já teve inicio em 1837 em Burma e devido à impressionante beleza de suas flores foi levada para a Inglaterra aonde chegou a florescer em estufas especiais para plantas tropicais.

Também encontrada em estado nativo na Índia, a Amherstia é espécie única no gênero e no Brasil foi introduzida pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Devido à sua difícil propagação foi pouco disseminada em nosso país e os poucos exemplares existentes são vistos em jardins de colecionadores. No estado de São Paulo a multiplicação desta planta teve início na década de 50 no Instituto Agronômico de Campinas pelo Engenheiro Agrônomo Dr. Hermes Moreira de Souza e os primeiros exemplares foram distribuídos aos viveiristas no intuito de se conseguir a propagação comercial da espécie.

É uma árvore copada e densamente folhada com porte de 7 a 10 metros de altura e torna-se simplesmente espetacular quando desabrocha seus longos racemos de flores vermelhas com as corolas caprichosamente manchadas de amarelo-vivo. Floresce praticamente o ano todo, porém a floração intensifica-se a partir de agosto, setembro e durante os meses mais quentes do ano. Suas brotações apresentam duas a três folhas novas pendentes e de coloração marrom avermelhada o que torna a árvore extremamente ornamental mesmo quando sem flores.

Cultivo
A Amherstia requer clima quente, solo rico em matéria orgânica, bem drenado em um bom teor de umidade tanto no solo como no ar, sendo ideal o seu cultivo no litoral. Isto não significa que não possa ser cultivada em locais mais frios e secos; nestes locais durante os meses de estiagem devem ser feitas irrigações periódicas, pois suas folhas novas com a falta de umidade tendem a secar as bordas. O plantio das mudas deve ser feito em covas espaçosas (60 cm de diâmetro por 60cm de profundidade) adubadas com 20 litros de esterco de curral bem curtido e 500g de superfosfato simples ou farinha de ossos. Durante o desenvolvimento inicial a coroa ao redor do caule deve ser protegida com cobertura morta, livre de gramíneas ou outras forrações. Após 3 meses de plantio já deve ser iniciada a adubação química trimestral com NPK 10-10-10 primeiramente com 50 g aumentando as aplicações conforme o desenvolvimento da planta. Plantas obtidas por alporquia e bem nutridas florescem já no primeiro ano de plantio.

Propagação
As mudas de Amherstia são obtidas de alporquia e também através de sementes que devem ser coletadas debaixo da árvore logo que caiam, evitando que fiquem muito tempo expostas para que não haja um ressecamento das sementes dificultando a germinação.

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