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Por puro desconhecimento ainda tem gente “pintando” o tronco das árvores com a cal. É um costume disseminado há bastante tem em alguns jardins. A adição de cal, que dá a tonalidade branca aos troncos, é usada para combater a proliferação de fungos. O óxido de cálcio é uma substância alcalina e corrói a parte externa da árvore. Não se sabe quem começou com essa idéia e nem quando.

Talvez no intuito de passar uma aparência de higiene, sofisticação e evitar possíveis pragas. O problema é que, junto com as pragas e fungos, ele mata microorganismos essenciais para a planta, como os liquens. A cal destrói todo o ecossistema do tronco,

A idéia de se usar cal e pintar os troncos das árvores surgiu porque antigamente, na fruticultura, aplicavam esta substância, misturada a outras, como insetos e fungos. No entanto, já está provado que a simples pintura com cal não traz nenhum benefício e não tem ação nenhuma.

Inclusive, não deve ser aplicada nem com função decorativa. Isso porque as sucessivas pinturas, umas sobre as outras, acabam causando o resseca mento e descascamento do tronco.


Tinhorão
O tinhorão é uma planta bulbosa e constitui-se numa das mais belas plantas de folhagem, algumas são mais indicadas para jardins e outras devem ser cultivadas em ambientes internos.

Nativa do Brasil e Peru, de onde foi levada para muitos países, sendo bastante cultivada por suas folhagens variegadas. A partir do processo de hibridação, atualmente existem mais de 1000 variedades que se distinguem pelo formato, tamanho e coloração das folhas. As espécies hibridas de tinhorão são a mais cultivadas.

A planta pode chegar até 60 cm de altura e, apresenta folhas grandes, rajadas ou pintalgadas, com duas ou mais cores e tonalidades de branco, verde, rosa ou vermelho.

As inflorescências ocorrem no Verão e têm pouca importância ornamental, são brancas ou esverdeadas e podem ser pintalgadas como as folhas. A floração ocorre no verão. Também é conhecida pelos nomes de caládio, tajá, taiá e coração-de-jesus.

Durante o inverno o tinhorão entra em repouso e aparenta estar morto, mas emite novas brotações na primavera. Neste período as adubações devem ser suspensas e podemos remover os bulbos e guardá-los em local seco, sombreado e fresco.

O tinhorão também é considerado uma planta muito tóxica, devido a presença de cristais de oxalato de cálcio e saponinas em suas folhas.

O contato com destas substâncias com os olhos, mucosas e pele pode provocar intensa ardência, inflamação e vermelhidão.

A ingestão pode provocar edema de glote e consequente asfixia e morte. Deve estar longe do alcance de crianças e animais domésticos.

Mantenha o caládio longe do alcance de crianças e animais domésticos.

Devem ser cultivados sob luminosidade difusa, pleno sol ou meia sombra, de acordo com a variedade. Em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. O caládio aprecia a umidade, mas não tolera o encharcamento. Sua propagação é muito fácil e multiplica-se por separação dos bulbos quando a planta entra em repouso.

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Todas as plantas dão sinal quando estão com algum problema, inclusive quando estão sentindo a necessidade de alguns nutrientes.

Eis alguns dos principais e mais comuns indícios da falta de Macro e Micro nutrientes.

Falta de Nitrogênio (N): Quando as folhas novas não se desenvolvem bem; as mais velhas ficam amareladas; folhas esbranquiçadas e sem um crescimento saudável.

Falta de Fósforo (P): O desenvolvimento das raízes fica deficiente, o crescimento é bastante lento e a floração é insignificante.

Falta de Potássio (K): Quando as bordas das folhas adultas começam a ficar queimadas, o florescimento é escasso e fraco e a baixa produção de frutos.

Falta de Enxofre (S): As folhinhas novas ficam amareladas.

Falta de Ferro e Manganês (Fe e Mn): As bordas das folhas mais velhas ficam amareladas; amarelamento das nervuras das folhas.

Falta de Zinco (Zn): Os entrenós do caule ficam mais curtos que o normal.

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As folhas deste lírio são afiladas e longas. As flores são solitárias e podem ser grandes ou médias, simples ou dobradas, apresentando, de acordo com a variedade, coloração rósea ou salmão em diversas tonalidades.

Sua utilização paisagística, presta-se para a formação de maciços sobre o gramado e bordaduras, em canteiros ou em vasos, e adaptam-se muito bem a jardins de pedra.

De acordo com a variedade e o clima em que está inserido, pode florescer durante a primavera, o verão e ou o outono, normalmente após dias fortes de chuva. Os bulbos descansam durante o inverno, época em que não podem ser molhados.

Devem ser cultivados em solos férteis, leves e bem drenáveis, mais arenosos que o habitual, sempre sob sol pleno. Não toleram invernos rigorosos de climas temperados, e devem ser plantados em vasos nestas regiões para permitir a transposição para ambientes protegidos neste período.

Durante as estiagens, sua floração pode ser estimulada através de irrigações periódicas. Multiplicam-se por divisão das touceiras com os respectivos bulbos.