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formas

Decore os espaços de sua casa onde não há terra com lindos vasos moldados com formas arredondadas, cônicas ou em espiral.
Também optar por não podar nada com o pensamento de deixar tudo livre e por conta da natureza poderá transformar seu jardim numa selva intransponível.
Será um berçário de insetos, fungos e doenças, pois as plantas não terão a luminosidade e o arejamento necessário para crescerem e florescerem.
O ar de abandono também será evidente.

Quando podar: Para dar forma, as plantas são tratadas como cercas-vivas, mas com ferramentas mais delicadas (tesoura para jardim) e um molde para dar-lhes a silhueta desejada.
Buxo podar em novembro;
Bordo entre dezembro e janeiro;

Alfineteiro tem crescimento rápido, podar de outubro a janeiro.

Cultive seu próprio viveiro – A reprodução de buxos e coníferas por meio de estacas pode ser realizado no verão quando a madeira está “madura”.
Não tente reproduzir arbustos ainda com brotos, pois não reproduzirão.

As estacas são enxertadas no vermiculado: após algumas semanas, as raízes se desenvolvem e os brotos aparecem.

Após um mês de vida, a estaca com raízes está pronta para ser colocada no vaso.

Plantar em terra bem fofa, com uma mistura de terra vegetal peneirada e de turfa clara com um pouco de areia.

No ano seguinte a muda está pronta para ser plantada no jardim. Plantá-la em solo profundo, bem preparado e enriquecido com esterco.

Ciclos, Caules e Crescimentos, Utilização, o que é Variegação e como identificar as plantas.

São anuais as plantas que possuem o ciclo vegetativo dentro de uma ou duas estações do ano. Sua reprodução somente é feita por sementes.
As plantas bienais possuem um ciclo que dura quatro estações.
São perenes as plantas de ciclo indeterminado.
Caule é a haste da planta, entre as raízes e as folhas, variando a diversidade de forma e tamanho, pode ser aéreo ou subterrâneo.

Quando o caule é subterrâneo chamamos de bulbo ou tubérculo, é rizoma quando é dotado de nós com gemas de brotação.

O crescimento na maioria das plantas é ereto. Nas plantas reptantes cresce paralelamente a superfície da terra, esse crescimento dar-se nas plantas pendentes ou forração.
Nas trepadeiras, o caule e ramagem são longos, ascendentes.
Nas plantas escandentes o caule e a ramagem se apoiados em suporte, comportam-se como trepadeira. Diversas plantas ascendem por meio de raízes aéreas, raízes adventícias, por meio de espinhos e até mesmo de folhas.

Quanto a utilização:
Bordaduras –
são fileiras de plantas geralmente baixas que marcam os limites de um canteiro, desenhos ou arabescos decorativos. Podem ser mantidas com seu porte natural ou por meio de podas cuidadosas. As plantas herbáceas ou arbustivas são mais indicadas.

Cercas vivas ou Sebes - são formadas por plantas mantidas na altura conveniente.

Renques – são cercas vivas mantidas sem a poda.

As forrações substituem parte do gramado, pois não suportam pisoteio, utilizam-se plantas baixas ou reptantes.

As trepadeiras são utilizadas para revestir grades, cercas, muros, paredes, caramanchões, portais.

Variegação – Plantas variegadas são as que possuem folhas com listras, faixas ou manchas amarelas, amareladas, vermelhas, roxas ou roxo-avermelhadas. Essas plantas devem ficar a meia-sombra.Essas plantas são menos vigorosas que as normais. As vezes cultivadas em solos muito ricos ou adubados podem perder parcial ou totalmente a variegação.
A variegação abrange toda a espessura da folha e deixam de ser variegadas as que têm folhas coloridas devido a pêlos, escamas ou por deficiência de minerais.
A variegação não tem relação com as plantas cujas folhas apresentam gradações coloridas no outono.

Planta asiática, originária da ilha de Java, da Índia e da China, de onde se difundiu pelas regiões tropicais do mundo.

É uma planta herbácea da família das Zingiberaceae. Originário da Ásia é conhecido na Europa desde tempos muito remotos, para onde foi levado por meio das Cruzadas. No Brasil, o gengibre chegou menos de um século após o descobrimento. Naturalistas que visitavam o país (colônia, naquela época) achavam que se tratava de uma planta nativa, pois era comum encontrá-la em estado silvestre. Os indígenas chamavam-na de mangaratiá ou magarataia.

Hoje, o gengibre é cultivado principalmente na faixa litorânea do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e no sul de São Paulo, em razão das condições de clima e de solo mais adequadas. Trata-se de uma planta perene da Família das Zingiberáceas, que pode atingir mais de 1 m de altura. As folhas verde-escuras nascem a partir de um caule duro, grosso e subterrâneo (rizoma). As flores são tubulares, amarelo-claro e surgem em espigas eretas.

Usos medicinais – Como planta medicinal o gengibre é uma das mais antigas e populares do mundo. Suas propriedades terapêuticas são resultados da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona.
Popularmente, o chá de gengibre, feito com pedaços do rizoma fresco fervido em água, é usado no tratamento contra gripes, tosse, resfriado e até ressaca. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gota, artrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir as congestões nasais e cólicas menstruais.

Desde a Antigüidade é utilizado na fabricação de xaropes para combater a dor de garganta. Sua ação anti-séptica pode ser a responsável pela fama, tanto que muitos locutores e cantores revelam que entre os seus segredos para cuidar bem da voz está o hábito de mastigar lentamente um pedacinho de gengibre. No entanto, esse hábito (mascar gengibre e em seguida cantar ou falar, enfim, fazer uso da voz) é contra-indicado visto que o gengibre possui também propriedades anestésicas e esta “anestesia tópica” diminui o controle da emissão vocal, favorecendo o aparecimento de abusos vocais.

No Japão, massagens com óleo de gengibre são tratamentos tradicionais e famosos para problemas de coluna e articulações. Na fitoterapia chinesa, a raiz do gengibre é chamada de “Gan Jiang” e apresenta as propriedades acre e quente. Sua ação mais importante é a de aquecer o baço e o estômago, expelindo o frio. É usada contra a perda de apetite, membros frios, diarréia, vômitos e dor abdominal. Aquece os pulmões e transforma as secreções. Na medicina Ayurvédica, o Zingiber officinale é conhecido como “medicamento universal”.

Recentemente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reconheceu a ação dessa planta sobre o sistema digestivo, tornando-a oficialmente indicada para evitar enjôos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde é indicado na digestão de alimentos gordurosos.

Cultivo – Os rizomas da planta, as partes subterrâneas e comestíveis, são os responsáveis pela propagação vegetativa. A produção no Brasil é pequena e quase totalmente absorvida pelo mercado externo. Para o cultivo, o solo ideal deve ser argilo-arenoso, fértil e de boa drenagem. A cultura necessita de muita água, mas não suporta encharcamento. De acordo com os técnicos do Instituto Agronômico do Paraná, o plantio deve ser feito no início da estação das chuvas.

O gengibre prefere solos com pH entre 5,5 e 6,0 e a correção com calcário deve ser feita no mínimo três meses antes do plantio. Os sulcos de plantio precisam ter cerca de 15 centímetros de profundidade e a distância recomendada entre os rizomas é de 5 a 8 centímetros. Depois de plantados, os rizomas são cobertos com uma camada de 10 centímetros de terra.

Embora resistente, necessita de alguns tratos culturais: a chamada “amontoa” (o rizoma cresce para cima, portanto, é preciso cobri-lo periodicamente com terra), a irrigação e o controle de pragas. O ciclo da planta varia de sete a dez meses. Os rizomas estão no ponto de colheita quando as folhas começam a amarelar.

O gengibre tem ação bactericida, é desintoxicante e acredita-se também que possua poder afrodisíaco. Suas propriedades afrodisíacas e estimulantes são conhecidas há séculos. Na medicina chinesa tradicional, por sua reconhecida ação na circulação sangüínea, ele é utilizado contra a disfunção erétil. Uma pesquisa da Unicamp, realizada em coelhos, comprovou os efeitos. Além disso, o óleo de gengibre também é utilizado para massagear o abdome, provocando calor ao corpo e excitando os órgãos sexuais.

Possui sabor picante e pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e em diversas formas: fresco, seco, em conserva ou cristalizado. O que não é recomendado é substituir um pelo outro nas receitas, pois seus sabores são muito distintos: o gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.

O gengibre fresco é amplamente utilizado na China, no Japão, na Indonésia, na Índia e na Tailândia. No Japão costuma-se usar o suco (com o gengibre espremido) para temperar frango e as conservas (beni shouga) feitas com os rizomas jovens são consumidas puras ou com sushi. Já o gengibre cristalizado é um dos confeitos mais consumidos no Sudeste Asiático.
O seu caule subterrâneo é utilizado como especiaria desde a antiguidade, na culinária e na preparação de medicamentos.

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