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Em jardinagem tem vezes que lemos ou ouvimos palavras e não sabemos o que significam, aqui tem algumas delas e seus significados.

Axila - Ângulo interior formado pelo encontro de dois órgãos ou partes de uma planta.

Coriáceas – Folha dura como couro.

Estames – Folha floral masculina.

Estilete – Parte adelgaçada do carpelo que liga o estigma ao ovário.

Lanceoladas – Em forma de lança.

Penduculadas – Que é provido de pedúnculo.

Persistentes – Folhas que permanecem na árvore após o Verão.

Sépalas – Peça do cálice, primeiro invólucro floral.

Subsésseis – Suportadas por um pedúnculo ou um pecíolo quase imperceptíveis.

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Nome comum: Murta.
Nome científico: Myrtus communis.
Família: Mirtáceas.
Origem: Planta típica no litoral da Europa mediterrânica.
Solo: Areia e composto ácido em partes iguais.
Clima: Exposição solar. Proteger do sol do meio-dia no Verão
Reenvazar: Primavera.
Adubação: Usar fertilizante equilibrado de intensidade média.
Água: Normal no Verão. Diminuir no Inverno.
Multiplicação: Sementes, estaca semi-lenhosa no Verão.
Floresce: Sim.
Frutifica: Sim.

É um arbusto que se utiliza especialmente para a formação de grupos, associado a outros de características e qualidades diferentes, apesar de também se poder usar como elemento isolado e em alguns casos como sebes; é muito interessante como arbusto para jardins ou terraços por ser perene e perfumado, além de não crescer muito, visto geralmente não ultrapassar os 3 m de altura. Ideal para Bonsai, é uma espécie que se encontra em vias de extinção.

Características: A murta é cultivada há milhares de anos como planta ornamental, pois é não só uma planta bonita como fácil de cultivar. Dá-se bem numa sala bem iluminada e fresca e é uma planta atraente durante todo o ano. Este arbusto sempre verde tem folhas ovadas pequenas, brilhantes e perfumadas e suas flores brancas, cheias de pequenos estames, nascem em profusão de Junho a Setembro. No Outono dá pequenas bagas roxas. A folhagem pode ser podada e conduzida em qualquer altura do ano. Se não for aparada atingirá cerca de 60 cm de altura e pode ser colocada no exterior durante os meses de Verão.

Identificação: Caule muito ramificado; folhas persistentes, coriáceas, brilhantes, opostas 2 a 2, raramente 3 a 3, lanceoladas, inteiras, subsésseis; flores brancas (Maio – Julho), penduculadas, solitárias na axila da folha, 5 pétalas e 5 sépalas, estames numerosos e compridos, estilete saliente; baga negra. Cheiro aromático, apimentado (flores); sabor desagradável e resinoso (bagas).

Temperatura: Ambiente fresco ou temperado, não inferior a 4ºC no Inverno.

Localização de Verão: No exterior, exposta ao sol ou com sombra parcial. Deve proteger-se do sol quente do meio-dia. No interior, com boa iluminação perto de uma janela, mas não diretamente exposta ao sol forte através de uma vidraça.

Localização de Inverno: Num jardim de Inverno fresco, ou numa sala fria, onde a temperatura esteja permanentemente entre os 5 e os 10ºC, para induzir ao estado letárgico.

Luz: Exposição luminosa com alguma luz solar direta.

Rega: Regar regularmente da Primavera ao Outono, mas não deixe o solo ficar sistematicamente saturado. Reduzir a rega no Inverno. Deve-se empregar água macia.

Umidade-ambiente: Pulverizar as folhas regularmente.

Adubo: Alimente durante a estação de crescimento, com um bom fertilizante equilibrado de intensidade média.

Transplante: Cada dois anos. Utilize um composto ácido, peneire o solo para retirar partículas finas e misture 50/50 com areia. Transplantar na Primavera

Aramação: No período letárgico.

Poda: Pode os ramos durante o período letárgico. Desbaste os rebentos para manter a forma durante o Verão e corte quaisquer botões adventícios indesejados, antes que estes abram.

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São plantas bulbosas brasileiras que florescem na primavera, após um período de dormência durante o inverno em que perdem toda sua parte aérea. São as “tulipas brasileiras”.

Geralmente florescem antes de emitirem nova folhagem, como que num passe de mágica. São aproximadamente 70 espécies, a maioria delas seriamente ameaçada de extinção. Possuem flores de formas e tamanhos variados com quase todas as cores (azul, branco, verde, amarelo, vermelho, vinho, rósea, alaranjado e todos os tons intermediários). Pertencem principalmente à família botânica das amarilidáceas e aos gêneros Hippeastrum (antigo Amaryllis), Griffinia, Habranthus, Rhodophiala e Zephyranthes.
Ocorrem desde o extremo Sul, até o Nordeste, Centro Oeste e Norte do país.

As verdadeiras açucenas pertencem ao gênero Hippeastrum com mais de 40 espécies.. Sua beleza foi descoberta pelos europeus que aqui aportaram a mais de 250 anos, quando iniciaram seu melhoramento genético, criando centenas de cultivares comerciais vendidos no mundo todo, inclusive no Brasil.

As sementes das orquídeas apresentam uma particularidade muito interessante: são minúsculas, muito leves (em forma de pó) e numerosas (cada cápsula contém milhares de sementes) para facilitar a dispersão e, assim, são desprovidas de reservas nutritivas (amido).  Para germinarem, portanto, necessitam se associarem (simbiose) a um fungo (micorriza), que lhes provém as reservas nutritivas.
Mas existe um método mais simples de semeadura natural (caseiro).  Muito usado pr alguns orquidófilos.

É necessário o seguinte material:
-
Raízes da planta mãe;
- Cápsulas da planta mãe;
- Um copo de água de coco;
- Um pilão;
- Uma peneira.

1) Retire da planta mãe (portadora da cápsula de semente) a ponta de algumas raízes (cerca de 5 cm) portadoras do fungo micorriza. Este fungo está presente em quase toda planta que possui sementes;
2) Em um pilão limpo, macere bem as raízes de modo que fiquem bem compactas;
3) Adicione um copo de água de coco às raízes que estão no pilão;
4) Peneire todo conteúdo do pilão em um copo;
5) Abra com cuidado as cápsulas e junte as sementinhas no copo onde estão as raízes com água de coco;
6) Observe que milhares de sementes estão contidos num único copo de água e que nem sempre todas germinarão porque estarão à mercê dos ventos, chuvas, insetos, etc.
Procure um tronco de árvore deitado ou inclinado (árvore viva, não derrubada) para receber as sementes.

Esse método é caseiro, qualquer pessoa pode executá-lo sem nenhum problema. Bastando observar os passos.
É recomendável fazê-lo após o inverno, onde os galhos estão cobertos de limo.

Caso você não tenha um tronco ou galho nestas condições, uma semana antes de fazer a semeadura caseira, cubra este tronco com uma estopa, amarrando-a firmemente com um fio plástico. Molhe diariamente até que fique encorpado.

Naturalmente que nem todas as sementes germinarão por razões citadas acima, mas dentro de poucos meses você verá muitas plânturas nascendo sobre o galho, significando que foi um sucesso sua semeadura.
Desejo muita sorte a àqueles que forem executar!

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