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Catasetum Rebecca Northen

Ambiente – Ao iniciar o cultivo de catasetum é necessário a escolha de um local com boa ventilação e que tenha uma cobertura para proteção do excesso de chuva e separado de outras plantas.
A maioria dos catasetum são plantas de regiões quentes, e maioria das espécies não tolera a exposição por muito tempo a baixa temperatura, ou seja, inferior a 4 Cº e neste caso as plantas deverão ser abrigadas em lugares aquecidos.

Plantio – O transplante ou plantio deverá ser feito no final do inverno, quando as plantas começam a brotar e emitir as raízes novas. Os vasos indicados são de plástico para as regiões secas e de barro para as regiões onde há muita umidade e deve-se escolher vaso proporcional ao tamanho das plantas. O substrato fica a critério de cada um, o importante é que dê condições de aeração, fixação e disponibilidades de nutrientes. Exemplo: xaxim, musgo coxim, piaçava, casca de arvores (Pinus, corticeira, peroba, ipês, etc.).

Ciclo vegetativo – Os catasetum tem dois períodos distintos ou seja período de crescimento e período de dormência. No período de crescimento os mesmo necessitam de muita água, adubação e tratos culturais, enquanto no período de dormência, que começa logo após as quedas das folhas é neste período que as plantas deverão ficar sem receber água e protegidos de chuvas, com exceção as espécies do alto Amazonas que poderão ser irrigados levemente a cada 15 dias evitando irrigar nos dias de alta umidade ou dias que a temperatura estiver baixa.

Irrigações – Os cuidados com ás irrigações: irrigar os catasetum somente pela manhã e evitar irrigar nos dias de alta umidade de modo que à tarde as partes aéreas das plantas estejam enxutas, se a sua região é de alta umidade faça a irrigação somente no substrato evitando que os pequenos brotos fiquem com a água acumulada, o que pode vir a causar o apodrecimento do mesmo. Neste período de crescimento deve-se irrigar com abundância.

Adubação – Para se obter plantas fortes é necessário uma boa adubação no período de crescimento, mas sem exagerar na dosagem. Usa-se as doses recomendadas, porém aplique com mais freqüência, usando a formulação balanceada Ex: 10-10-10 ou 20-20-20, dependendo do substrato, pode-se fazer o uso da torta de mamona, usando meia colher de chá em uma só aplicação logo após o inicio da brotação, não é recomendado aplicar quando o substrato for xaxim ou musgo.

Tratos culturais – No período de crescimento os catasetum estão sujeitos ao ataque de pragas e fungos;

Pragas: As principais pragas que atacam os catasetum são: ácaros, lagartos, percevejos, pulgões, cochinilhas e besouro.

Ácaros: Atacam as folhas tornando-as amarelas que posteriormente secam. Quando os bulbos estão em formação, prejudicam o desenvolvimento dos mesmos ou levam a perda total.

Lagartas: Atacam brotos e folhas novas e a haste floral. No caso dos brotos, estes comem o miolo, o que leva à perda do bulbo que ira se formar.

Percevejos: Estes são menos comuns e atacam principalmente a haste floral sugando-as e levando a queda dos botões.

Pulgões e Cochinilhas: Estes atacam raízes, bulbos, folhas e principalmente os brotos sugando-os e podendo levar a perda total da planta se não for tratada a tempo.

Besouro: Este quando em forma de larva desenvolve-se dentro da haste floral os botões, o que leva a perda da floração. Na forma adulto, atacam as flores.

Cuidados: Verifique as plantas periodicamente e quando notar a presença destas pragas, consulte um técnico para orientá-lo no tratamento.

Fungos: Estes aparecem nos bulbos, gemas e folhas. O que geralmente são causados pôr excesso de umidade e a falta de ventilação. Os principais danos são a perda das folhas ou das plantas quando ocorrem nas gemas.

Quando notar o aparecimento de pequenas manchas escuras em qualquer parte das plantas, deve-se fazer aplicação de um bom fungicida e procurar arejar mais as plantas.

Pertencente à família Begoniaceae e originária do Brasil, a begônia coccinea é um arbusto com flores agrupadas em panícula de cor-coral vermelho. A altura chega a 2 m e folha coroa 1 m de diâmetro. As folhas são verdes com margens vermelhas.

É apropriada para dentro de casa, mas sob certas condições pode até ser dado fora.

Precauções e cuidados
Requer luz brilhante, luz difusa e indireta. É também adequado para utilização em áreas de sombra e não do lado de fora nos meses de inverno. Exposição direta à luz solar causa queimaduras que ocorrem como manchas marrons.

A folha de begônia é, de fato, muito rica em água, e, na presença de brilho elevado e temperaturas elevadas, tem esta reação. Antes da floração é necessário privilegiar um certo desenvolvimento vegetativo e, neste caso, é necessário, portanto, para iluminar, se as horas de luz não forem suficientes.

Na verdade, de setembro a março são as condições de dia curto e haveria  florescimento da begônias precoce, antes do desenvolvimento da planta.

Aplica-se neste caso de iluminação artificial com lâmpadas florescentes, estendendo-se um dia depois do pôr do sol ou interromper a escuridão da noite, por cerca de 2-3 horas, em março e setembro, outubro e fevereiro a quatro horas, cinco horas em novembro e em janeiro, seis horas em dezembro.

Temperatura
Em plantas jovens, no início do cultivo, cerca de 20º – 22º C, em seguida, 18º – 19º C, até desencadeamento da floração. No início da floração reduzida a 16º – 18º C. De plantas com flores, em seco as condições ambientais, as temperaturas podem ir ainda mais para baixo a 14º C.

Substrato
Solo bem drenado enriquecido com molde turfa ou folhas para aumentar a drenagem.

Rega
Bastante frequente, mas não excessiva. Entre uma rega e outra superfície da raiz deve ter tempo suficiente para secar. Mais frequente no verão, para ser reduzida a um mínimo durante o inverno. No verão, é importante para pulverizar as folhas.

Fertilização
Vá fertilizado durante todo o ano, na primavera e verão intervalos quinzenais, o uso de fertilizantes líquidos ternários NPK diluído com água. No inverno, restringir ou suspender as operações.

A begônia pode ter sintomas de deficiência de nutrientes. Nitrogênio: folha amarelada e vermelhidão posterior das folhas basais; Fósforo: crescimento lento,  Potássio: escurecimento das margens de folhas basais, Magnésio, muito procurado por sintomas de begônia experiência da deficiência com amarelecimento (clorose ou) áreas entre as nervuras (clorose internervale).

Propaga-se por estacas. É necessário, com o crescimento da transferência de plantas para vasos maiores nos períodos de março a julho.

Poda
Os ramos murchos e secos devem ser cortados em março, antes de prosseguir para o transplante. No verão, execute o mais avantajado de novo, para a planta não dissipar.

Adversidade
Não foram determinadas doenças ou pragas. Se o solo estiver muito seco ou muito úmido pode o aparecimento de mofo cinzento ou queda das folhas ou botões.

Pequenas dicas
Mantenha a planta longe de correntes de ar e evitar água parada. O solo deve ser constantemente mantido úmido, de preferência com spray, tomando cuidado para não molhar as folhas e flores.

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É impossível passar por eles sem notá-los. Chamam a atenção de longe. O colorido é todo especial. Dependendo da época, é uma cor que expõe sua beleza. Parece uma pintura – embora sua paisagem seja fonte de inspiração para muitos artistas plásticos. Mas as árvores vistas pelas cidades brasileiras são reais. E mesmo que estejam numa vegetação distante, pesada e sem cor, os ipês convidam para a contemplação. Nesta época do ano, o espetáculo fica por conta das flores amarelas.

Os ipês garantem um colorido à estação que muitos consideram triste. O inverno brasileiro é privilegiado. Afinal, é cheio de vida e alegria. Basta observar o florido. Na Europa, não. O frio é anunciado pela coloração amarela e queda das folhas. Quando isso ocorre é sinal da chegada do inverno. No Brasil, a divisão de tempo é observada pelas flores.
Os ipês são árvores ornamentais, quando apresentam suas flores, é um encantamento só.

Altura – A florada do ipê roxo de bola ficou para trás. Agora é a época do amarelo cascudo. Depois vêm outras cores – branco, por exemplo. Como o outono apresentou temperaturas mais altas, a florada foi antecipada. Pelo menos neste ano. Se para o homem a estiagem é algo prejudicial, para os ipês, não. A falta de água melhora o florescimento. Os ipês perdem as folhas para que possam florescer.

O ipê, além de chamar a atenção pela sua beleza, pode ser plantado em vias públicas. É que ele não provoca rachaduras nas calçadas, embora tenha um porte grande. O roxo varia de oito a doze metros de altura e o amarelo, de quatro a dez metros. Mas nem os ipês menores – aqueles que ainda não se desenvolveram por completo – deixam de dar um toque bonito ao inverno.

Dica
Para estimular o crescimento dos Ipês já plantados (amarelo, roxo, branco ou rosa), Faça uma adubação mineral na área de proteção junto a copa com 200 g de NPK 10-10-10 a cada 40 dias por, pelo menos dois anos.
Para mudas novas, prefira adubar a cova onde a árvore será cultivada antes do plantio com NPK 4-14-08, acrescido de 200 g de calcário, 50 g de superfosfato, além de esterco bovino e terá vegetal.
Dessa maneira, a muda já cresce vigorosa. Em geral, os Ipês atingem porte que varia de 7 a 20 m de altura, dependendo da variedade. Mas esse porte final demora cerca de 20 anos.

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As plantas de jardim interno, por estarem confinadas em ambiente restrito e quase isolado do exterior, requerem uma severa vigilância para debelar no início qualquer ataque de pragas ou doenças, as quais, proliferando rapidamente, em âmbito limitado, podem causar estragos desastrosos em curto espaço de tempo.

Geralmente os maiores problemas relacionam-se à infestação por fungos, propiciada pela umidade atmosférica elevada. Os fungos, quando não eliminados em tempo hábil, enfraquecem as plantas e, exaurindo-lhes as defesas, facilitam a instalação de outras doenças que podem ser fatais. Cumpre, portanto ao primeiro sinal de fungo, proceder-se à pulverização de fungicida eficiente, repetindo-se a dose até que seja sanado definitivamente o problema.

Pragas como as cochonilhas, pulgões ou lagartas também devem ser combatidas e eliminadas com presteza; utilizando-se para isso desde a catação manual até, em caso extremo, o emprego de inseticidas adequados a cada caso. Entretanto, o uso de tais produtos apresenta alto risco de intoxicação das pessoas, perdurando esses riscos mesmo decorridos alguns dias de sua aplicação. Fica pois o alerta: o ser humano pode ser o alvo mais direto desses produtos agrotóxicos que eliminando ou não os insetos e pragas, chegam a levar o homem à morte por choque anafilático. Existem métodos atóxicos para o homem e animais domésticos, sendo preferível a sua utilização quando se deseja eliminar pragas e doenças, apesar dos efeitos mais lentos.

Quando as condições oferecidas às plantas de um jardim interno forem adequadas e bem próximas das ideais, dificilmente ocorrerão o ataque de pragas e doenças ou a infestação por fungos.