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Quando se tira uma orquídea de seu habitat natural, o seu metabolismo pode mudar na tentativa de se readaptar ao novo ambiente. Algumas espécies que, após amadurecer seus pseudobulbos, ficam meses sem chuva. Se nós trouxermos uma dessas plantas para nossa casa e deixarmos de regá-la por este tempo, ela vai desidratar e morrer.

Quando ela estava seu habitat, embora não chovesse por tanto tempo, ela obtinha a umidade necessária para sua sobrevivência no líquen acumulado nas cascas porosas das árvores ou por outros agentes diversos invisíveis para o leigo. Quem chega não percebe estas sutilezas e, quando pensa que está reproduzindo as mesmas condições, pode estar redondamente enganado. Isto sem contar que a própria planta, por instinto de sobrevivência, como já foi dito acima, em ambiente novo, muda seu metabolismo.

Mas, se regarmos sempre com uma água levemente adubada, a planta manterá seu vigor ou até melhorará seu aspecto vegetativo.

Plantas levadas para local adverso a seu habitat, recebendo a profilaxia adequada para sua adaptação, podem ser cultivadas com sucesso. Veja mais »

Floreira

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Plantio de floreira e jardineiras passo à passo

1 – Preencha o fundo da floreira com argila expandida;
2 – Cubra todo o fundo e as bordas com uma manta de drenagem encontrada nas lojas especializadas;
3 – Coloque um substrato, deixando 2 cm de borda;
4 – Tire as mudas já compradas, do saquinho com cuidado para não danificar as raízes, faça as covas não muito maiores do que o torrão;
5 – Plante apertando um pouco as bordas do torrão. Cubra completamente com o substrato;
6 – Plante todas as mudinhas na caixa e só depois coloque os pedriscos decorativos. Não é necessário adubar o substrato quando plantar;
7 – Faça uma rega generosa, encostando o bico do regador junto às raízes, não molhe as folhas.

1- Qualquer recipiente pode ser usado como sementeira, desde que tenha pelo menos 15 cm de altura. No caso de caixas de madeira, preencha as frestas com pedriscos. Isso impede que o substrato escape e facilita a drenagem;
2 - O substrato ideal para a semeadura deve conter partes iguais de terra comum de jardim, composto orgânico e areia de construção. Peneire muito bem todas as partes utilizadas;
3 - Em seguida, mexa tudo, com as mãos ou com uma pazinha, até conseguir uma mistura homogênea. Preencha então a sementeira com o substrato formado com a mistura;
4 - Para que a terra preparada fique bem distribuída, passe uma régua nas laterais da sementeira;
5 - Em seguida, amasse (a terra tem de ficar firme e não compacta) com uma tábua ou algo semelhante;
6 - Se as sementes forem pequenas, espalhe-as com a mão, na superfície do substrato;
7 - Já as sementes que se parecem com um pó fino devem ser colocadas em um papel, para depois deixar que caiam distribuídas nas linhas previamente sulcadas;
8 – Se elas forem um pouco maiores, semelhantes à grãos, proceda da seguinte forma: com um lápis, faça furinhos distanciados cerca de 4 ou 5 cm entre si, em linha reta, com a ajuda de uma régua. Os furos devem ter uma profundidade de 3 vezes o diâmetro da semente. Depois é só colocar uma semente em cada um dos furos;
9 - Após a semeadura, distribua uma fina camada do mesmo composto sobre as sementes e, em seguida, molhe o solo, usando um borrifador de água;
10 - Quem não tem estufa pode improvisar uma. Para isso, disponha 2 pedaços de madeira — um de cada lado da caixa. Eles vão servir de suporte para o vidro, que deve ser colocado em cima das ripas, em seguida;
11 - Só então, cubra com uma folha de jornal, papel “craft” ou algo do gênero. É que embora necessitem de calor, as sementes não podem ficar expostas ao excesso de luz;
12 - Uma outra forma de conseguir o efeito de uma estufa é prender dois pedaços de arame na própria terra, cruzando-os de um lado para o outro;
13 - Cubra a armação com um plástico e coloque-a em local protegido e com baixa incidência de luz. Feito isso, molhe a sementeira com borrifadas pela manhã e à tarde;
14 - Para ser transplantada, a muda deve estar com 5 ou 6 folhinhas, o que ocorre em cerca de 30 dias. As plantinhas mais frágeis ou danificadas não devem ser aproveitadas.

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A água é necessário para qualquer tipo de planta, mas as regas devem ser feitas com critério. As espécies recém-plantadas necessitam de mais água do que árvores e arbustos. Também fique atento ao clima. Nos períodos de seca, as regas devem ser intensificadas para que não sofram com a falta de umidade. O desperdício de água também pode ser evitado com técnicas apropriadas.

Conheça alguns truques para manter as plantas de seu jardim sempre saudáveis.
Plantas que precisam de muita água
Mudas, plantas transplantadas e espécies recém plantadas, sejam árvores, arbustos, trepadeiras e plantas perenes. Dê atenção especial para árvores e arbustos frutíferos que merecem mais umidade desde a floração até a colheita. As verduras folhosas também não podem ficar sem água, pois poderão florir e produzir sementes antes do tempo adequado

Direcionando a água – Para que a água possa penetrar diretamente nas raízes, posicione o esguicho ou o crivo do regador na base da planta e regue delicadamente. Se o solo estiver muito seco, regue ligeiramente para evitar que a água escorra. Regue novamente quando a água inicial tiver sido absorvida pela terra.

Quando não regar – Evite regar sob o sol forte do dia para não causar queimaduras, sobretudo em flores, botões e pétalas. O período da manhã é o mais indicado.

Rega incorreta – Jamais dirija um jato forte de água para a base. Além do alagamento, isso afasta a terra das raízes e impede que a água penetre profundamente no solo.

Nos vasos:

Sombra – Os vasos são normalmente colocados na parte mais ensolarada do jardim, já que é o local onde as plantas florescem melhor. Em épocas de muito calor, remova-os para um local que fique algum período na sombra.

Grânulos – Grânulos retentores de água são especialmente úteis para todo tipo de plantas em vasos. Poderão ser misturados à terra e regados abundantemente, ou então, mergulhados em água por algum tempo, antes de serem incorporados ao vaso.