Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Jardim de pedrinhas

Dicas de como criar um cantinho charmoso e diferente no seu jardim.

1 – Utilize pedrinhas de rio (seixo) de diversos tamanhos para fazer um conjunto com plantas e vasos. Seu jardim vai ficar bem bonito!
Coloque algumas bromélias, elas podem ser fixadas diretamente nas pedras, mas se você preferir, pode colocar um pouco de terra vegetal com fibra de coco entre as pedras, antes de fixá-las. Faça um conjunto com várias bromélias de diversos tamanhos, para fazer um grupo bem harmônico.
Quando terminar o arranjo, você pode pulverizar adubo foliar nas bromélias e regá-las para que acumulem água em seu interior. Não se esqueça de colocar um pouco de água sanitária na água para evitar a procriação das larvas do mosquito da dengue. O adubo foliar deve ser aplicado semanalmente.
2 - Plante algumas flores para dar alegria ao conjunto. Faça um grupo de begônias de folhas roxas, mas saiba que essas plantas não podem ser fixadas diretamente nas pedras como as bromélias. Será preciso fazer um buraco entre as pedras e colocar terra tratada para jardim e adubada com NPK na proporção 4:14:8 e húmus de minhoca. Plante as begônias fazendo um grupo para ter um melhor resultado. Esconda a terra com as pedras.
3 – Apóie um vaso entre as pedras para que fique inclinado. Nas casas especializadas em vendas de plantas costumam ter esse modelo de vaso já apropriado para essa situação. Ele é meio achatado na sua base para ficar na posição inclinada. Procure usar um impermeabilizante na sua parte externa, antes de colocar a terra, para que não fique com manchas esverdeadas, de limo.
4 – Coloque um pouco de terra adubada dentro do vaso e preencha-o com plantas que você achar melhor, desde que não cresçam muito, procure plantas que têm folhas em cores diferentes e que dêem flores. O efeito final será bem bonito.
5 – Faça um outro conjunto de begônias de folhas verdes junto as pedras, do mesmo modo como foi feito com as begônias de folhas roxas. Esse efeito servirá para dar contraste e também equilíbrio à composição.

rheum-palaestinum

Foto ampliada da folha de um ruibarbo do deserto

Alguns cientistas israelenses descobriram uma planta que floresce no deserto e que utiliza suas grandes folhas verdes para irrigar-se e sobreviver melhor que suas congêneres de regiões desérticas. A planta, conhecida localmente como ruibarbo do deserto, Rheum palaestinum, é comum nos desertos de Israel e da Jordânia, e tem a peculiaridade de captar a água da chuva com as folhas e conduzi-la às raízes. Dizem os cientistas, que esta espécie de ruibarbo pode absorver 16 vezes mais água que outras plantas de deserto. Trata-se do primeiro caso no mundo de uma planta que irriga a si mesma. Não é conhecida outra espécie com essas mesmas características.

Nos desertos, é comum que as plantas tenham folhas pequenas ou reduzidas a espinhos, para evitar a perda de água por evaporação das grandes superfícies. O ruibarbo do deserto cresce em Israel nas montanhas do deserto do Negev, onde as chuvas são particularmente fracas. As folhas desta espécie de ruibarbo podem chegar a um metro, com isso ela pode recolher a água das chuvas escassas. Uma cutícula de cera impermeável tem papel primordial nesse mecanismo de auto irrigação, e é o que faz a água fluir até a raiz principal.

As folhas, que lembram a topografia de uma cordilheira. Tais sulcos funcionam como um sistema de canalização de água. Experimentos realizados pelos pesquisadores indicam que, diferentemente das demais plantas do deserto, que dependem apenas da chuva que cai no solo perto de suas raízes e, com isso, captam cerca de 4 litros de água, o ruibarbo do deserto pode captar mais de 43 litros.

Isto faz da planta um exemplo notável de uma nova espécie adaptada em função de pressões ambientais.

nepenthesPlanta carnívora gigante das Filipinas

Esta planta foi descoberta na região central das Filipinas durante uma expedição científica.

É uma nova espécie de planta carnívora gigante, que é capaz de prender e devorar pequenos redores e insetos, ela pode atingir até 1,5 m de altura. Seu nome científico é Nepenthes attenboroughii .

Esta espécie está entre as maiores plantas carnívoras conhecidas e produz armadilhas espetaculares, são capazes de aprisionar insetos mas também pequenos roedores.

Em 2000 alguns missionários que tentavam escalar o Monte Vitória, nas Filipinas, avistaram esta planta.

A descrição que fizeram desta planta despertou interesse de alguns botânicos alemães que decidiram montar uma expedição para ver se encontravam novas espécies.

A descoberta da grande planta carnívora aconteceu, em 2007 próxima ao pico do Monte Victoria, a mais ou menos 1,6 mil metros de altitude, entre algumas pedras.

manaca-da-serra-anao (Tibouchina mutabilis ‘nana’)

O Manacá-da-Serra mede de 7 a 15 metros de altura. É muito parecido com a Quaresmeira, mas é um pouco mais alto e o seu caule é mais liso. A maior dificuldade em diferenciar as duas flores está nas folhas que são muito parecidas. As folhas do Manacá-da-Serra possuem forma lanceolada, aveludada nas superfícies. São verde-escuras com nervuras longitudinais bem visíveis. Suas flores têm três cores distintas. Nascem flores brancas, depois de um dia ficam rosa e no dia seguinte ganham a coloração lilás e assim permanecem até envelhecer e cair. Os botões mantêm a planta florida dede abril até o começo de novembro. Seus frutos amadurecem de fevereiro a março.

Essa planta se espalha por toda a Mata Atlântica (está entre as pioneiras de maior abundância em formações secundárias da Mata Atlântica) e faz parte da vegetação desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul.

É uma árvore pequena, que encontra ambiente favorável em florestas pluviais e em matas secundárias, principalmente nas serras. O clima adequado para o seu plantio é o quente e úmido.

O interesse pelo cultivo do manacá ocorre por dois motivos: a comercialização de sua madeira em construções internas, e a comercialização para fins ornamentais. É uma planta muito aconselhável para atividades paisagísticas e compõe lindas paisagens naturais na região sul do País.

Sua florada é realmente incrível e não passa despercebida ao turista que desce as serras de Santa Catarina no fim do verão, nem ao morador locar que com ela já se habituou.

Por volta do ano 2001 foi lançada uma espécie nova, o Manacá-da-Serra anão, que varia de um a quatro metros de altura, variedade apropriada para ser plantada em vasos.

As flores do Manacá-da-Serra representam a alegria de viver, e buquês dessa espécie de planta deve contar com as suas diferentes cores, em eventos joviais.

O Manacá da Serra é encontrado em duas variedades:
Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis)  – Árvore de porte baixo a médio, atingindo de 6 a 12 m de altura e cerca de 25 cm de diâmetro de tronco. As folhas são lanceoladas, pilosas, verde-escuras e com nervuras longitudinais paralelas. As flores ocorrem no verão e a frutificação no outono,

Manacá-da-serra-anã (Tibouchina mutabilis ‘nana’) – Arbusto que alcança de 2 a 3 m de altura e é mais precoce, do que o outro, iniciando a floração com menos de meio metro. Com seu porte arbustivo, ela é apropriada para o uso isolado, em calçadas, já que suas raízes não são agressivas. Sua floração ocorre no inverno, ao contrário da forma arbórea típica. Também pode ser conduzida em vasos.

Curiosidades: O Manacá-da-Serra é muito importante na vida de uma determinada borboleta, pois se trata do único alimento de suas lagartas. A borboleta amarela manchada de preto, que tem 80 mm de envergadura deposita seus ovos no Manacá, e é encontrada sob as folhas da árvore ou nas imediações dela.

janel3