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Oncidium

São as orquídeas que não enraízam no solo, mas se fixam aos troncos e outras estruturas, representam hoje mais de 90% de todas as espécies de orquídeas. Algumas podem ainda ser terrestres, ou mesmo rupículas (de crescimento em cima de pedras). Gostam, de maneira geral, de luz e regas moderadas.

As orquídeas são largamente cultivadas no Brasil e no mundo e seu comércio movimenta grandes somas de dinheiro todos os anos em um mercado crescente. No Brasil, grandes orquidários no Sudeste já produzem centenas de milhares de plantas por ano, que são exportadas para outros países ou vendidas até em supermercados. A Phalaenopsis principalmente, por ser uma planta conhecida por se adaptar bem em apartamentos.

O primeiro passo para cultivar uma orquídea com sucesso é a identificação correta do gênero ou espécie e o conhecimento de seu habitat de origem, para saber de suas necessidades naturais em seu meio. A partir destas informações, o cultivo de orquídeas ornamentais é contrário do que se pensa, uma tarefa relativamente fácil, se respeitadas as regas semanais, os critérios de exposição de luz (na maioria dos casos, luminosidade de 50%, a chamada meia-sombra e nunca sol direto) e a adubação periódica com substratos ricos e apropriados a cada fase de desenvolvimento da planta.

Orquídeas podem ser cultivadas em vasos, placas de xaxim ou fibra de coco e ainda em madeira ou mesmo em árvores, terra ou pedra, dependendo da espécie. Podem florir, em sua maioria, uma vez ao ano, quando tratadas de maneira correta.

Mudas podem ser nutridas com uma colher de chá de farinha de osso a cada mês nas beiradas do vaso, acelerando assim seu crescimento. Os híbridos são de uma maneira geral extremamente resistentes, e podem prosperar mesmo em condições adversas de cultivo, crescendo mais rápido que as espécies “naturais”. Incontáveis cruzamentos de gêneros ou espécies geraram inúmeros híbridos. Veja mais »

Orquídea-olho-de-boneca

A rega é sem dúvida um dos cuidados mais importantes que você deve ter com suas plantas. De um modo geral, em um orquidário a rega precisa ser moderada e você deve estar sempre atento ao nível de umidade no substrato.

O substrato da planta deve estar levemente úmido, mas nunca encharcado. Orquídeas adoram umidade no substrato, mas detestam água em abundância, estagnada no fundo do vaso. Por isto, pires ou pratos debaixo do vaso jamais. Água acumulada no fundo dos vasos faz raízes da planta apodrecerem, comprometendo fatalmente sua orquídea. O uso de vasos e placas de xaxim pendurados em 45 graus facilita a drenagem da água, assim como o uso de pedra de brita de até dois centímetros no fundo do vaso.

Regue com maior abundância durante os dias quentes. Nas estações mais frias, reduza a rega.

Muita umidade também favorece o aparecimento de fungos e nematóides, que têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos nos vasos. Daí a predileção do cultivo de orquídeas em locais arejados.

A água deve ser borrifada de preferência no início da manhã, uma vez por semana se a planta estiver em local úmido. O uso de borrifador é o ideal, pois regadores e mangueiras espirram muita água, passando fungos ou vírus de uma planta para outra e removendo os nutrientes.

Muitas orquídeas conseguem retirar parte das suas necessidades diárias de água de que precisam do ar. Por isto é uma boa idéia manter orquídeas próximas a aquários, que aumentarão sutilmente a umidade do ar.

Em alguns casos, recomenda-se antes da rega levantar o vaso com cuidado e perceber seu peso, para saber se a rega é necessária ou não. Em plantas presas em placas de xaxim as regas costumam ser mais frequentes, visto que o tempo de secagem da placa é mais rápido.

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Rhynchostylis-retusa

As podas e cortes em orquídeas são feitas somente para retirada de folhas mortas, secas ou com alguma doença, podas de hastes florais já secas, divisão da planta ou ainda para retirada de novos brotos.

A ferramenta de poda deve ser de preferência com uma tesoura bem afiada de jardinagem pequena, sempre esterilizada com fogo a cada novo corte que der numa região.

Para dividir uma planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo três bulbos, tendo sempre o cuidado de não machucar as raízes vivas, estas devem apresentar pontas verdes. A divisão deve ocorrer no verão ou no inverno para que o corte possa ser feito em condições ideais.

As orquídeas monopodiais, como as vandas, têm crescimento vertical e podem atingir alguns metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão cortando o caule abaixo de duas ou mais raízes e fazer um novo replante.

Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos e seguirá seu crescimento normal.

Os eventuais pseudo-bulbos antigos, mesmo sem folhas não deves ser descartados, pois eles ainda armazenam nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta.

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illicium_anisatum

A árvore do anis-estrelado faz lembrar o loureiro pelo seu belo porte e a magnólia por suas flores decorativas. Toda a planta exala um agradável aroma semelhante ao anis, ainda que mais intenso. Introduzida na Europa no século XVII, a China é o seu maior produtor.

Os chineses o utilizam para temperar carnes e frutos do mar. Não é plantado comercialmente no Brasil, e é a base para o fármaco Tamiflu, atualmente utilizado para combater a gripe suína. Originário do Sul da China, é cultivado em zonas quentes e úmidas do continente americano. É uma árvore da família das Magnoliáceas, que atinge de 2 a 5 metros de altura. A sua casca é branca e as folhas perenes e lanceoladas.

Seus frutos têm a forma de estrela de 8 a 12 pontas e é de cor castanha. A essência do anis-estrelado, por conter anetol, tem efeitos tóxicos sobre o sistema nervoso, causando delírios e convulsões, quando tomado em doses elevadas.

O anis-estrelado (Illicium verum ), não deve ser confundido com o anis (pimpinella anisum L.) apesar de conter o mesmo princípio ativo (anetol) tendo propriedades semelhantes àquela planta. É digestivo como o anis, porem é mais concentrado.

É carminativo e muito útil nos casos de digestões difíceis, fermentação intestinal e flatulência. Alivia os espasmos das vísceras ocas (estômago, vesícula biliar, intestino, útero).

O anis-estrelado é também conhecido como anis-da-China, anis-do-Japão, anis-da-Sibéria, funcho-da-China.

Em portugual: badiana, anis-estrelado; Espanha: anis estreliado, anis de estrella, anis de China; França: badiane, anis de la Chine; Inglaterra: star anise, Chinese anis.