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arvore-outono

As folhas apresentam a vulgar cor verde devido à clorofila, um pigmento encontrado nas células das plantas.

A clorofila absorve a luz solar e usa a energia desta para fabricar alimento para a planta. Mas no Outono as folhas das árvores perdem o seu verde-vivo. As folhas do choupo tornam-se douradas, o açúcar do bordo cora de vermelho. Essas mudanças de cor significam que estão ocorrendo transformações químicas nas folhas: algo está a acontecer à clorofila.
À medida que o Verão vai cedendo o lugar ao Outono, cada árvore começa a preparar-se para o Inverno.
Os nutrientes vão saindo lentamente das folhas para os ramos da árvore, tronco e raízes, onde são armazenados e protegidos de forma segura do severo frio que se seguirá.
Quando chega a Primavera, a árvore serve-se desses nutrientes para formar novas folhas.
À medida que os nutrientes se afastam, as folhas param de fabricar clorofila. A clorofila ainda existente nas folhas vai-se desintegrando gradualmente, o que permite a outros pigmentos fazerem-se notar. Em algumas árvores emergem pigmentos amarelados e alaranjados.
Assim, as folhas do vidoeiro e da nogueira americana tornam-se de um amarelo-amanteigado à medida que a clorofila se desvanece.
As folhas de outras árvores adquirem umas lindíssimas sombras avermelhadas.


Como todo ser vivo, ao longo de sua evolução as plantas desenvolveram características que facilitam sua sobrevivência. A cor e o perfume das flores são exemplos disso. O perfume age como chamariz para agentes polinizadores como mariposas, moscas e outros insetos.

Atraídos pelo odor, que insinua a possibilidade de encontrar alimento, eles acabam pousando na flor, que é nada menos que o órgão reprodutor das plantas chamadas angiospermas. Ao pousar em diversas flores, esses insetos carregam o pólen de uma para outra, fecundando-as.

Os perfumes, por sua vez, são produzidos por tecidos glandulares chamados osmóforos, localizados nas pétalas da flor ou em sua sépala (parte do cálice exterior). Essas glândulas soltam mínimas quantidades de óleos voláteis isto é, que evaporam com facilidade, que são os responsáveis pelo odor exalado.

Há também flores que, em vez de perfume, produzem odores fétidos como o de carne podre para atrair moscas, quando são elas que cumprem o papel de polinizador.


Existem pelo menos uma dezena de plantas mortais, com toxinas venenosas que podem matar quem entrar em contato com elas. Mas não dá para fazer um ranking incontestável das mais venenosas.

Primeiro, porque o efeito da toxina varia muito de pessoa para pessoa – as vítimas mais resistentes podem ter apenas vômitos ou outras reações menos pesadas; as mais fracas podem morrer.
Segundo, porque a quantidade de veneno capaz de causar problemas ao ser humano muda de planta para planta.
E terceiro, porque existem várias formas de contágio: comendo a planta, tendo contato pela pele e até cheirando o perfume que ela exala.

Aqui tem algumas espécies muito letais, que são encontradas em algumas partes do mundo e também aqui no Brasil. Essas são consideradas muito venenosas e causam acidentes domésticos. As principais vítimas são as crianças, que costumam achar saborosas plantinhas como a comigo-ninguém-pode, cultivada para espantar o mau-olhado. Mas, quando a planta é mastigada, pequenos cristais ferem a boca e a faringe, provocando um inchaço que impede a passagem de ar e causa morte por asfixia.

Outro motivo de envenenamento é confundir uma planta tóxica com outra inofensiva. Isso pode ocorrer, por exemplo, com a mandioca e suas parentes venenosas, que são bem parecidas na forma, mas bem diferentes na composição química. Para evitar esse perigo, o melhor é prevenir: não mande para a panela vegetais desconhecidos e avise a molecada para não pôr na boca as plantas do jardim.
Alguns vegetais que tem todo jeito de serem inofensivas e são as mais conhecidas e comuns no Brasil.

Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta Schott)

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Por que ela é tóxica: O caule e as folhas têm cristais de oxalato de cálcio, substância que provoca inflamações no corpo.
Efeitos causados: quando são mastigadas, a planta fere as mucosas da boca, faringe e cordas vocais. A inflamação causa inchaços que impedem a passagem do ar e podem levar à asfixia.
Tratamento: a vítima tem que receber analgésicos contra a inflamação e passa por uma lavagem gástrica. Tomar leite e óleo de oliva ajuda a eliminar a toxina.
É comum ser cultivada dentro de casa por ser considerada um amuleto contra o mau olhado. Na América do Norte, ela é conhecida como “cana de mudo”, já que o inchaço impede a pessoa de falar até que a inflamação melhore.

Jequiriti (Abrus precatorius L.)

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Por que ela é tóxica: suas sementes vermelhas têm uma substância chamada abrina, que mata quando mastigada.
Efeitos causados: a abrina provoca a aglutinação das células vermelhas do sangue, formando coágulos e impedindo a circulação corpórea.
Tratamento: é necessário levar a vítima rapidamente a um hospital. O procedimento inclui lavagem gástrica e remédios anticoagulantes. São abundantes em regiões tropicais.

Pinhão-de-purga: (Jatropha curcas L.)

pinhão de purga

Por que ela é tóxica: por causa da ricina que contém nas sementes.
Efeitos causados: causa aglutinação das hemáceas e dificuldade da circulação do sangue. A ingestão de quatro ou mais sementes de pode causar a morte
Tratamento: deve-se ir direto para o hospital. Depois de passar por uma lavagem gástrica, é preciso evitar a desidratação com soro.
É considerada uma planta invasora, o pinhão-de-purga ocorre como praga em pastagens e lavouras nas zonas rurais. Como ele não é muito comum nas grandes cidades, há menos registros de acidentes com esse vegetal

Mamona (Ricinus communis L.)

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Por que ela é tóxica: sua semente tem ricina, uma toxina letal quando ingerida.
Efeitos que causa: assim como a abrina, a ricina causa coágulos sanguíneos. Há vários casos de morte de crianças que ingeriram uma única semente, e de adultos que comeram duas delas. Em casos menos graves, a toxina ocasiona queimação na garganta, vômitos intensos, taquicardia e diarréia.
Tratamento: internação imediata, com lavagem gástrica e anticoagulantes
Elas são aparentemente inofensivas, esse arbusto originário da Ásia meridional cresce em qualquer terreno baldio. Uma simples dentada pode causar vômitos e diarréia

Mandioca-brava (Manihot utilissima Pohl)

mandioca brava

Por que ela é tóxica: as suas raiz e folhas possuem linamarina, uma substância tóxica que pode matar qualquer um que coma a planta.
Efeitos que causam: quando as intoxicações são fortes, a linamarina causa asfixia e convulsões, que se não forem tratadas podem ser fatais.
Tratamento: hospitalização e lavagem gástrica. Os principais remédios são antídotos específicos, como o nitrito de amila.
Essa planta nativa do Brasil é venenosa quando crua. Mas, ao ser cozida, sua substância tóxica deixa de fazer efeito. Hoje em dia, já dá para encontrar no mercado exemplar geneticamente modificado, que não têm o veneno encontrado na natureza

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Existem plantas ornamentais adequadas para cada ambiente do lar. Portanto é de suma importância para o bom desenvolvimento das plantas que os vasos sejam colocados no ambiente mais propício às mudas neles plantadas.

As principais características de identificação ambiental para as plantas ornamentais são: luminosidade, umidade relativa do ar, temperatura e movimentação do ar.

A quantidade de luz varia de planta para planta, de acordo com sua espécie e origem natural. De um modo geral o mínimo de 70% de luz ambiente é aceitável para grande parte das mudas próprias de ambientes internos, tais como: peperômias, maranthas, calatheas, samambaias, avencas, phytonias etc. Para maior segurança deve-se observar a luminosidade existente no ambiente de onde se originam as mudas, ao adquiri-las.

Geralmente os ambientes do lar auxiliam a manutenção de uma umidade relativa do ar favorável para as plantas. Exceção deve ser feita aos ambientes dotados de ar condicionado, pois estes reduzem consideravelmente a umidade relativa do ar, causando a desidratação nos tecidos das mudas de plantas ornamentais.

Os níveis de temperatura nem sempre estão sob o nosso controle, porém podemos perfeitamente recolher determinadas plantas e colocá-las em lugares mais aquecidos, durante a estação de frio mais rigoroso, bem como podemos manter os ambientes onde elas estão mais arejados durante os dias mais quentes do verão. O uso de ventiladores e aquecedores dever ser evitado, pois estes causarão prejuízo maior às plantas, do que o auxílio pretendido.

As correntes de vento deverão ser evitadas para a maioria das espécies de plantas ornamentais de interior, pois lhes são extremamente prejudiciais. Quando por motivo de força maior, for necessário colocar um vaso com plantas ornamentais em local de grande movimentação de ar, as espécies mais indicadas são as cactáceas e suculentas, por serem mais resistentes.

Atualmente existem à venda no mercado lâmpadas especiais, apropriadas para a iluminação de plantas ornamentais em ambientes internos. Só é aconselhado o seu uso em locais onde seja totalmente impossível obter a luz natural, pois seu custo é bastante elevado, e seus efeitos nem sempre são os esperados.

Quando houver impossibilidade de se manter vasos com plantas ornamentais em determinados ambientes nos quais, porém, elas sejam completamente imprescindíveis ou reuniões sociais, pode-se remover os vasos de seus locais costumeiros, colocando-os onde se fizerem necessário. Entretanto essas mudanças de ambientes deverão ser temporárias e nunca superiores a 48 horas, para que não haja risco excessivo para as mudas. Ao recolocá-las em seus locais originais, deve-se manter o mesmo posicionamento anterior em relação à luz do ambiente.