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rheum-palaestinum

Foto ampliada da folha de um ruibarbo do deserto

Alguns cientistas israelenses descobriram uma planta que floresce no deserto e que utiliza suas grandes folhas verdes para irrigar-se e sobreviver melhor que suas congêneres de regiões desérticas. A planta, conhecida localmente como ruibarbo do deserto, Rheum palaestinum, é comum nos desertos de Israel e da Jordânia, e tem a peculiaridade de captar a água da chuva com as folhas e conduzi-la às raízes. Dizem os cientistas, que esta espécie de ruibarbo pode absorver 16 vezes mais água que outras plantas de deserto. Trata-se do primeiro caso no mundo de uma planta que irriga a si mesma. Não é conhecida outra espécie com essas mesmas características.

Nos desertos, é comum que as plantas tenham folhas pequenas ou reduzidas a espinhos, para evitar a perda de água por evaporação das grandes superfícies. O ruibarbo do deserto cresce em Israel nas montanhas do deserto do Negev, onde as chuvas são particularmente fracas. As folhas desta espécie de ruibarbo podem chegar a um metro, com isso ela pode recolher a água das chuvas escassas. Uma cutícula de cera impermeável tem papel primordial nesse mecanismo de auto irrigação, e é o que faz a água fluir até a raiz principal.

As folhas, que lembram a topografia de uma cordilheira. Tais sulcos funcionam como um sistema de canalização de água. Experimentos realizados pelos pesquisadores indicam que, diferentemente das demais plantas do deserto, que dependem apenas da chuva que cai no solo perto de suas raízes e, com isso, captam cerca de 4 litros de água, o ruibarbo do deserto pode captar mais de 43 litros.

Isto faz da planta um exemplo notável de uma nova espécie adaptada em função de pressões ambientais.

nepenthesPlanta carnívora gigante das Filipinas

Esta planta foi descoberta na região central das Filipinas durante uma expedição científica.

É uma nova espécie de planta carnívora gigante, que é capaz de prender e devorar pequenos redores e insetos, ela pode atingir até 1,5 m de altura. Seu nome científico é Nepenthes attenboroughii .

Esta espécie está entre as maiores plantas carnívoras conhecidas e produz armadilhas espetaculares, são capazes de aprisionar insetos mas também pequenos roedores.

Em 2000 alguns missionários que tentavam escalar o Monte Vitória, nas Filipinas, avistaram esta planta.

A descrição que fizeram desta planta despertou interesse de alguns botânicos alemães que decidiram montar uma expedição para ver se encontravam novas espécies.

A descoberta da grande planta carnívora aconteceu, em 2007 próxima ao pico do Monte Victoria, a mais ou menos 1,6 mil metros de altitude, entre algumas pedras.

manaca-da-serra-anao (Tibouchina mutabilis ‘nana’)

O Manacá-da-Serra mede de 7 a 15 metros de altura. É muito parecido com a Quaresmeira, mas é um pouco mais alto e o seu caule é mais liso. A maior dificuldade em diferenciar as duas flores está nas folhas que são muito parecidas. As folhas do Manacá-da-Serra possuem forma lanceolada, aveludada nas superfícies. São verde-escuras com nervuras longitudinais bem visíveis. Suas flores têm três cores distintas. Nascem flores brancas, depois de um dia ficam rosa e no dia seguinte ganham a coloração lilás e assim permanecem até envelhecer e cair. Os botões mantêm a planta florida dede abril até o começo de novembro. Seus frutos amadurecem de fevereiro a março.

Essa planta se espalha por toda a Mata Atlântica (está entre as pioneiras de maior abundância em formações secundárias da Mata Atlântica) e faz parte da vegetação desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul.

É uma árvore pequena, que encontra ambiente favorável em florestas pluviais e em matas secundárias, principalmente nas serras. O clima adequado para o seu plantio é o quente e úmido.

O interesse pelo cultivo do manacá ocorre por dois motivos: a comercialização de sua madeira em construções internas, e a comercialização para fins ornamentais. É uma planta muito aconselhável para atividades paisagísticas e compõe lindas paisagens naturais na região sul do País.

Sua florada é realmente incrível e não passa despercebida ao turista que desce as serras de Santa Catarina no fim do verão, nem ao morador locar que com ela já se habituou.

Por volta do ano 2001 foi lançada uma espécie nova, o Manacá-da-Serra anão, que varia de um a quatro metros de altura, variedade apropriada para ser plantada em vasos.

As flores do Manacá-da-Serra representam a alegria de viver, e buquês dessa espécie de planta deve contar com as suas diferentes cores, em eventos joviais.

O Manacá da Serra é encontrado em duas variedades:
Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis)  – Árvore de porte baixo a médio, atingindo de 6 a 12 m de altura e cerca de 25 cm de diâmetro de tronco. As folhas são lanceoladas, pilosas, verde-escuras e com nervuras longitudinais paralelas. As flores ocorrem no verão e a frutificação no outono,

Manacá-da-serra-anã (Tibouchina mutabilis ‘nana’) – Arbusto que alcança de 2 a 3 m de altura e é mais precoce, do que o outro, iniciando a floração com menos de meio metro. Com seu porte arbustivo, ela é apropriada para o uso isolado, em calçadas, já que suas raízes não são agressivas. Sua floração ocorre no inverno, ao contrário da forma arbórea típica. Também pode ser conduzida em vasos.

Curiosidades: O Manacá-da-Serra é muito importante na vida de uma determinada borboleta, pois se trata do único alimento de suas lagartas. A borboleta amarela manchada de preto, que tem 80 mm de envergadura deposita seus ovos no Manacá, e é encontrada sob as folhas da árvore ou nas imediações dela.

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Você pode ter plantas novas a partir de um galho da planta-mãe e de uma garrafa de plástico, usada como estufa.

Você precisa de:
Garrafa de plástico transparente 1 (por estaca)
Areia grossa 1 xícara
Vermiculita 1 xícara
Terra preta 1 xícara
Tesoura de podar

Vamos aos passos:
1 - Corte a garrafa transversalmente a aproximadamente 10 cm da base;
2 - No recipiente feito com a base da garrafa coloque partes iguais de areia, vermiculita e terra preta. Misture bem os materiais para obter um substrato fofo e rico em nutrientes, próprio para reproduzir as plantas. Reserve-o;
3 - Escolha caules da planta que você quer reproduzir, e corte-os em pedaços de 15 a 25 cm. Cada estaca deve ter, pelo menos, dois ou três nós porque nesses pontos se encontram as gemas portadoras dos tecidos de crescimento;
4 - Com uma tesoura de podar corte o ápice (extremo superior da estaca) na diagonal, formando uma ponta;
5 - Faça um furo de 5 ou 6 cm de profundidade no substrato preparado, usando o seu dedo indicador. Coloque a estaca dentro dele com a ponta cortada na diagonal para cima;
6 - Com muito cuidado para não quebrar a estaca, coloque a outra parte da garrafa cobrindo a nova planta. Sobreponha as partes da garrafa, encaixando-as;
7 - Escolha um lugar que receba muita luz do sol para colocar essa estufa e mantenha a umidade do substrato constante. Você pode regar a estaca pela abertura superior da garrafa, que deve ficar destapada para permitir a ventilação da planta;
8 - Quando você notar que a estaca se enraizou e que as gemas brotaram, transplante-a para um vaso ou para o jardim.

Importante:
* Se as estacas estiverem cortadas, mas você não puder plantá-las logo em seguida, embrulhe-as com papel de jornal umedecido para não desidratarem.
* Você pode substituir a terra preta por adubo.
* A vermiculita pode ser substituída por pedra-pomes em pó.