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pilea_microphylla

Nome Técnico: Pilea microphylla (L.) Liebm.
Nomes Populares: Dinheirinho, brilhantina, planta-artilheira, entre outros.
Família: Angiospermae – Família Urticaceae.
Origem: Originária da América..
Descrição: Planta herbácea perene muito ramificada de altura até 0,30 m, formando moitas arredondadas de forma irregular superior a 40 cm de diâmetro. As folhas são a parte mais ornamental da planta, pequeninas, arredondadas e parecem suculentas, de cor verde-clara brilhante. As flores são tão pequenas que passam despercebidas, pois nascem na axila das folhas.
Esta planta tem flores femininas e masculinas, sendo que estas ao amadurecerem explodem literalmente, jogando para o ar uma nuvem de pólen para a fertilização das flores femininas, daí o nome singular de planta-artilheira, nome por que é conhecida na América do Norte.

Modo de Cultivo: Esta planta tem caráter invasivo e costuma surgir em lugares inesperados, como no meio de matas e em vasos de orquídeas. Aprecia substrato rico em matéria orgânica, solo solto e permeável. Aprecia umidade e luminosidade, embora o sol direto na parte da tarde costuma inibir seu crescimento. Apresenta sua plenitude em locais à meia sombra, sem pisoteio, onde possa se desenvolver.
A preparação dos canteiros ou vasos deve conter composto orgânico ou húmus de minhoca sendo adicionado adubo animal de gado ou aves bem curtido. Preparar o solo do canteiro numa profundidade de cerca de 15 cm e plantar as mudas com espaçamento de 20 cm. Não esquecer de regar após o plantio, mantendo regularidade até notar seu desenvolvimento.
Para adubações de reposição, a cada 4 meses, diluir uma colher de sopa de adubo NPK formulação 10-10-10 em uma garrafa PET de 2 litros, sacudir bem e regar o substrato ao redor da planta, cerca de 1 copo de água (destes de plástico descartáveis, guarde sempre um para medida). Um dia antes, regar com água pura, para que se crie um bulbo umido ao redor das raízes. Ao colocar o adubo dissolvido este irá espalhar-se na umidade, ficando mais acessível para a planta.
Para fazer a propagação de mudas, poderá retirar pequenas mudas nascidas entre as moitas, abrir a touceira e separar ou fazer estaquia de ramos, de preferência na primavera. As estacas poderão ser colocadas em bandejas coletivas ou sacos, com composto orgânico sem adubo animal, mantendo o substrato úmido até notar o desenvolvimento da muda, quando então poderá ir para o canteiro ou vaso.

Paisagismo: É uma planta que usou-se muito no paisagismo de jardins antigos e que passou por longo tempo esquecida. Trazida de novo à ativa, tem aparecido em jardins de grande porte, com muita sombra, sob árvores e parece ter voltado para ficar. Sua cor verde-clara brilhante dá a nota vivaz a maciços verdes ou de folhas variegadas, equilibrando e unindo.
Seja em bordas de canteiros, extensões sob árvores ou mesmo em vasos, fica bonita de qualquer modo e não pode ser dispensada.

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Magnólia

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O gênero Magnolia compreende cerca de 120 espécies e inúmeros cultivares e pertence á família botânica Magnoliáceas.
Foi nomeado assim, em honra de um professor francês de botânica, Pierre Magnol (1638 – 1715), e é um dos gêneros mais antigos entre as plantas ornamentais .
A grande maioria destas plantas é originária da Ásia e América do Sul, crescendo em florestas temperadas a tropicais, e nas margens dos rios desde o Himalaia até ao Japão e Malásia, e desde os Estados Unidos até ao Brasil.
Esta espécie em partícula, chegou até nós vinda da zona central da China .

Cerca de 45 espécies de Magnolias encontram-se ameaçadas na natureza, sendo a maioria delas de espécies tropicais.
Estas, por ainda não serem cultivadas para jardinagem, dependem exclusivamente do seu habitat natural, e como tal, ficam mais susceptíveis a qualquer ameaça.
A mais rara de todas estas espécies é a Magnolia pseudokobus, extinta na natureza, e apenas conservada em alguns jardins privados.
Por outro lado, um caso de sucesso é o da Magnolia stellata ou shidekobushi, que por ter sido divulgada como planta ornamental, viu a sobrevivência da sua espécie garantida. Introduzida no comércio, em 1862, é hoje largamente cultivada no Japão. Apesar de ocorrer em estado selvagem em várias zonas, encontra-se, ainda assim, ameaçada pela coleta indiscriminada e pelo desaparecimento do seu habitat.
E cada vez que uma floresta é derrubada, perdem-se incontáveis recursos naturais e exemplares que jamais poderão ser substituídos.

Botânica: Trata-se de um arbusto, ou árvore de pequeno porte, de folha caduca que floresce em meados de Março, dependendo da zona de cultivo e é uma das espécies menores dentro do seu gênero, atingindo geralmente um máximo de 3 metros de altura e 4.5 metros de diâmetro. Comparada com as restantes magnólias que chegam a atingir, algumas delas, cerca de 18 metros de altura , é notoriamente bem menores.
As suas folhas são ovais, de um verde escuro na face superior e de tons mais pálidos no verso e geralmente aparecem ao mesmo tempo que as flores.

Cultivo: Necessita de algumas horas sol para florir bem, e tal como a maioria das magnólias prefere solos bem drenados, ácidos e ricos em matéria orgânica. São plantas que crescem a um bom rítmo, mas por terem raízes mais sensíveis será melhor que a plante num local onde o terreno permaneça intacto.
As suas flores frágeis danificam-se facilmente por ventos fortes ou geadas tardias.
Para propagar esta planta poderemos plantar sementes no Outono, se bem que mais eficaz, será por estacas herbáceas na altura do Verão, que é a altura de maior crescimento vegetativo.

Praças, jardins e parques arborizados… parece um sonho nos grandes centros urbanos mas, apesar disso, não é um sonho impossível. O estudo e planejamento de projetos de arborização urbana utilizando árvores ornamentais pode ajudar a viabilizar o equilíbrio ecológico nas cidades. Quando bem adaptadas ao espaço e às condições climáticas do local, muitas árvores ornamentais podem ser utilizadas.

Eis alguns exemplos:
Acacia mimosa
(Acacia podalyriaefolia) – Apresenta rápido crescimento, produz cachos de flores amarelas e perfumadas durante o outono e inverno. As folhas são pilosas, pequenas e de formato arredondado, com tonalidade verde-prateado. Desenvolve-se bem sob sol pleno. (foto abaixo )

Bordo (Acer platanoides) – De grande porte e rápido crescimento, possui folhas lobuladas, que se colorem de vermelho ou amarelo durante o outono. As flores são amarelas e surgem na primavera. Adapta-se melhor aos climas de altitude, especialmente na região Sul. (foto abaixo)

Ailanto ou árvore-do-paraíso (Ailanthus altissima) – Apresenta copa ovalada e elegante, com folhas longas e acinzentadas. As árvores fêmeas produzem frutinhos vermelhos no outono. Adapta-se melhor às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. (foto abaixo)

Amérstia ou rainha-das-árvores (Amherstia nobilis) – De copa majestosa, produz folhas pinadas e pendentes, que apresentam-se rosadas quando novas. As flores vermelhas, com mesclas brancas, assemelham-se a orquídeas e aparecem em cachos durante a primavera. Desenvolve-se bem à meia-sombra ou sol pleno. (foto abaixo)

Carambola (Averrhoa carambola) – Árvore tropical que apresenta crescimento lento. Produz frutos amarelos e carnudos no verão. Indicadas para a formação de sombras.Floresce o ano todo. (foto abaixo)

Pata-de-vaca (Bauhinia sp.) – Pelo seu pequeno porte, é especialmente indicada na arborização de ruas. Suas flores, que variam do branco ao vinho, lembram pequenas orquídeas. (foto abaixo)

Bétula (Betula) – Árvore de copa aberta, com folhas que se tornam amarelas no outono. As flores aparecem no início da primavera. Na maturidade, apresenta a parte lenhosa do caule bem esbranquiçada, tornando-se muito decorativa. Adapta-se melhor aos climas de altitude. (foto abaixo)

Pau-de-ferro ou pau-ferro (Caesalpinia ferrea var. parviflora) – Apresenta tronco de aspecto decorativo, por ser envolvido por uma fina casca. Produz cachos terminais, com pequenas flores amarelas, durante o verão. No final do inverno, produz frutos achatados e alongados. Desenvolve-se bem sob sol pleno ou à meia-sombra.  (foto abaixo)

Sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides) – Árvore de copa densa, arredondada e irregular. Produz folhas compostas, leves e brilhantes. As flores, amarelas e delicadas, surgem em cachos eretos. (foto abaixo)

Cássia-imperial, chuva-de-ouro (Cassia fistula) – De porte médio, apresenta folhagem leve, que cai durante o inverno ou períodos secos. As flores, de intenso amarelo-dourado, surgem em longos e elegantes cachos pendentes. Produz frutos cilíndricos. Desenvolve-se melhor sob sol pleno. (foto abaixo)

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Utensílios jardinagem

Os melhores amigos de qualquer jardineiro são, sem dúvida, os seus utensílios. Para plantar, cuidar, regar e apanhar, estes são os top 16 utensílios de jardinagem. Tem tudo o que precisa para tratar do seu jardim?

1 – Pá para transplantar: estreita ou larga, esta pá é essencial para semear e transplantar de tudo um pouco. As mais resistentes são confeccionadas em aço e as mais leves em alumínio, enquanto os cabos são esculpidos em madeira ou plástico fácil de manusear. As mais sólidas são aquelas cuja pá e pega compõem uma única peça. A pá mais estreita é a ideal para as zonas mais apertadas do jardim, reduzindo, em simultâneo, o risco de danificar as plantas que se encontram nas proximidades. Em adição, é mais adequado para fazer furos profundos, de forma a acondicionar melhor todas as raízes, do que a pá para transplantar tradicional.
2 – Plantador cônico de bolbos: esta é uma excelente ferramenta de jardinagem uma vez que permite a formação de buracos perfeitos para plantar.
3 – Enxertador: comprido e estreito, este utensílio tem no nome a sua função, sendo utilizado para enxertar ou retirar parte da haste de uma planta com o intuito de a replantar noutro local.
4 – Forquilha: este utensílio de jardinagem é essencial para retirar raízes, dividir plantas que cresceram excessivamente ou para colher vegetais que tenham raízes. As forquilhas em aço inoxidável são as mais resistentes.
5 – Sacho: prático para desterrar o solo e afastar ervas daninhas, folhas e outras folhagens, ajuda na limpeza em torno de plantas e flores.
6 – Escarificador: este utensílio de mão é utilizado para criar bordas simples e limpas entre floreiras e relva, perfeito para dar aqueles últimos retoques no solo.
7 – Tesouras de podar: para flores e para árvores, necessita de pelo menos uma de cada para remover folhas e flores secas, para aparar arbustos e árvores e, claro, para apanhar flores e exibir num bonito vaso dentro de casa.
8 – Tesouras corta-relva: estas tesouras revelam-se extremamente práticas para aparar a relva em zonas aonde a máquina de cortar não chega.
9 – Arame plastificado: um aliado eficaz para prender folhas, hastes e galhos que parecem não querer manter-se erguidos, ajudando ainda a orientar a direção de plantas e arbustos.
10 – Regador: seja em plástico, latão ou cobre, um regador é essencial para regar plantas de forma individual ou para a aplicação de fertilizantes. Os mais equilibrados são aqueles que apresentam um bico mais comprido.
11 – Pulverizador: de menor dimensão mas igualmente essencial, um pulverizador é perfeito para borrifar folhas de plantas ou zonas específicas da mesma (no caso da aplicação de algum produto), sendo a sua ação spray completamente direcionável de uma importante valia.
12 – Mangueira: para um jardim muito extenso, uma mangueira é fundamental para facilitar uma rega equilibrada. Adicionalmente, pode optar por mangueiras perfuradas que, colocadas diretamente no chão, permitem que a água entre diretamente para a terra, hidratando de forma suave e contínua as raízes das plantas, ou seja, a zona que mais H2O necessita. Existem ainda muitos jardineiros que optam pela rega por aspersão, existindo vários modelos e sistemas disponíveis.
13 – Saco de jardim: para facilitar a limpeza do jardim, nomeadamente a recolha de ervas daninhas, folhas secas ou até mesmo lixo, nada como um saco de jardim em material ultraleve que é muito fácil de arrastar à medida que dá a volta ao terreno. Atualmente, existem muitos modelos desdobráveis que praticamente desaparecem na hora de guardá-los.
14 – Luvas: um jardineiro precisa das suas mãos, daí a importância das luvas que são uma proteção contra uma série de fatores. Há quem goste de trabalhar com luvas e há quem não consiga – experimente as duas formas.
15 – Joelheiras: esta invenção veio apoiar os joelhos de jardineiros em todo o mundo, dando-lhes algum conforto quando passam horas ajoelhados a tratar do jardim.
16 – Carrinho de mão: para transportar todos os utensílios de jardinagem nada como um prático carrinho de mão, principalmente quando tiver de carregar sacos de terra ou no final de uma sessão de limpeza do jardim. As suas costas agradecem!