O gênero Magnolia compreende cerca de 120 espécies e inúmeros cultivares e pertence á família botânica Magnoliáceas.
Foi nomeado assim, em honra de um professor francês de botânica, Pierre Magnol (1638 – 1715), e é um dos gêneros mais antigos entre as plantas ornamentais .
A grande maioria destas plantas é originária da Ásia e América do Sul, crescendo em florestas temperadas a tropicais, e nas margens dos rios desde o Himalaia até ao Japão e Malásia, e desde os Estados Unidos até ao Brasil.
Esta espécie em partícula, chegou até nós vinda da zona central da China .
Cerca de 45 espécies de Magnolias encontram-se ameaçadas na natureza, sendo a maioria delas de espécies tropicais.
Estas, por ainda não serem cultivadas para jardinagem, dependem exclusivamente do seu habitat natural, e como tal, ficam mais susceptíveis a qualquer ameaça.
A mais rara de todas estas espécies é a Magnolia pseudokobus, extinta na natureza, e apenas conservada em alguns jardins privados.
Por outro lado, um caso de sucesso é o da Magnolia stellata ou shidekobushi, que por ter sido divulgada como planta ornamental, viu a sobrevivência da sua espécie garantida. Introduzida no comércio, em 1862, é hoje largamente cultivada no Japão. Apesar de ocorrer em estado selvagem em várias zonas, encontra-se, ainda assim, ameaçada pela coleta indiscriminada e pelo desaparecimento do seu habitat.
E cada vez que uma floresta é derrubada, perdem-se incontáveis recursos naturais e exemplares que jamais poderão ser substituídos.
Botânica: Trata-se de um arbusto, ou árvore de pequeno porte, de folha caduca que floresce em meados de Março, dependendo da zona de cultivo e é uma das espécies menores dentro do seu gênero, atingindo geralmente um máximo de 3 metros de altura e 4.5 metros de diâmetro. Comparada com as restantes magnólias que chegam a atingir, algumas delas, cerca de 18 metros de altura , é notoriamente bem menores.
As suas folhas são ovais, de um verde escuro na face superior e de tons mais pálidos no verso e geralmente aparecem ao mesmo tempo que as flores.
Cultivo: Necessita de algumas horas sol para florir bem, e tal como a maioria das magnólias prefere solos bem drenados, ácidos e ricos em matéria orgânica. São plantas que crescem a um bom rítmo, mas por terem raízes mais sensíveis será melhor que a plante num local onde o terreno permaneça intacto.
As suas flores frágeis danificam-se facilmente por ventos fortes ou geadas tardias.
Para propagar esta planta poderemos plantar sementes no Outono, se bem que mais eficaz, será por estacas herbáceas na altura do Verão, que é a altura de maior crescimento vegetativo.