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Os elaborados jardins japoneses, com sua arquitetura peculiar, são uma homenagem do homem a natureza. São réplicas da paisagem natural, cenários ornados com árvores, arbustos, pedras, peixes, em desenhos que reproduzem a percepção artística das ondulações do relevo, dos elementos vegetais, animais, minerais, que mudam de cores conforme as estações do ano. O objetivo do paisagista japonês é tomar a paisagem emprestada. Nos jardins o homem não é esquecido – sempre há espaços para sentar e apreciar a vista.

Bosque Bonsai

Bosque bonsai

As plantas mais próximas do dia-a-dia dos japoneses são o bambú (take), a ameixeira (ume), a cerejeira (sakura) e o pinheiro (matsu). O bambú é utilizado na alimentação (os brotos são comidos e as folhas são utilizadas para cobrir outros alimentos), na confecção de inúmeros objetos utilitários e de decoração e, no passado, servia de material de construção. Da ameixa se faz o umeboshi – uma conserva que acompanha quase todas as refeições. Tem o formato de uma bolinha vermelha, que decora o arroz branco, reproduzindo as formas e as cores da bandeira nacional japonesa. O pinheiro está presente em todos os jardins tradicionais e é uma das plantas preferidas para ser miniaturizada em vasos que decoram o interior das casas.

As cerejeiras são o centro das atenções em um ritual bastante popular no Japão que consiste em contemplar suas flores, no início da primavera. Esse costume tem o singelo nome de hana mi, “olhar as flores”. Todos os anos, no mês de abril, os japoneses deixam suas atividades de lado e se aglomeram nos parques, como o Ueno, em Tóquio, simplesmente para ver as árvores floridas. Multidões de pessoas de todas as idades se espremem em fila ordenadas como procissões em direções a esses locais. Muitos chegam a pernoitar para garantir um posto privilegiado.

Para ter um pouco da natureza dentro de casa os japoneses desenvolveram as artes do Ikebana e do bonsai. O Ikebana consiste em procurar reproduzir a harmonia entre o céu, a terra e o homem dentro de um vaso. Assim, flores e galhos cuidadosamente escolhidos são fincados numa base com pregos de pontas voltadas para cima. Procura-se respeitar a forma original dos elementos, cortando-se uma ou outra folha para que o conjunto seja harmonioso ao combinar cores, altura, largura de cada elemento, assim como o formato e tom do vaso. Essa arte existe desde o século XVI e, com o tempo, foram desenvolvidas cerca de três mil estilos diferentes de Ikebana para retratar esse universo.

ikebana

Ikebana

O Bonsai é a arte das árvores anãs cultivadas dentro de um vaso a fim de preservar, por décadas ou até séculos a “energia vital da planta”, possibilitando que se admire suas mudanças através do tempo. Essa arte, originalmente chinesa, chegou ao Japão no século VIII, onde adquiriu novas características. O Bonsai exige de quem o cultiva muita dedicação, pois necessita de transplante todos os anos, quando se poda parte das raízes, a terra fertilizada é renovada e o vaso, mudado. A luminosidade, que varia em cada estação do ano, é fundamental, de modo que o vaso precisa ser mudado constantemente de lugar. Em troca desses cuidados o bonsai retribui com o prazer de ter um pedaço da natureza próximo à família.

A adubação foliar é um processo de nutrição complementar à adubação via solo, acrescentando inclusive que deve haver a preocupação em aplicar adubos de solo que forneçam outros nutrientes além do NPK.

Este tipo de adubação é mais comumente utilizado na agricultura, em produções como as de arroz, café, soja, laranja, entre outros. Já para as plantas ornamentais, aquelas que se utilizam em paisagismo, o uso se restringe a algumas espécies de bromélias e orquídeas.

De qualquer maneira, é imprescindível que seja feita uma consulta detalhada com profissional especializado, o qual poderá indicar a melhor solução para cada caso. As principais vantagens da adubação foliar são:
* Os nutrientes aplicados via foliar são rapidamente absorvidos pelas folhas das plantas, corrigindo as deficiências ou evitando que as mesmas se manifestem – as plantas absorvem cerca de 90% do adubo, sendo que uns elementos são mais assimiláveis que outros, enquanto isso, o adubo colocado no substrato perde cerca de 50% de sua eficiência – minutos após a aplicação do adubo, ele completa uma primeira fase de absorção e no fim de algumas horas chega às raízes.
* Aumenta o aproveitamento dos adubos colocados no solo, principalmente os NPK, pois as plantas terão maior capacidade de absorção.
* Pode-se aplicar o nutriente específico na fase em que a planta apresentar maior demanda deste, isto é, nos momentos mais críticos.
* Estimula o metabolismo vegetal devido à rápida absorção e utilização dos nutrientes, o que proporciona estímulo na formação de aminoácidos, proteínas, clorofila, etc.

Na aplicação das soluções para este fim, é importante observar o PH (acidez/alcalinidade), pois as plantas só absorvem os nutrientes numa estreita faixa de PH e esses valores irão variar dentro de certos limites de acordo com cada espécie vegetal.

Como é o mecanismo de absorção? Os estômatos (as estruturas que compõe a camada superficial das folhas) são os responsáveis pela maior parte da absorção dos nutrientes, mas a própria cutícula que recobre as folhas, quando hidratada, permite a passagem dos nutrientes; ela é permeável à água e às soluções de adubo.

Para melhorar as condições de absorção das folhas, costuma-se adicionar às soluções nutritivas substâncias denominadas agentes umectantes, que pela sua ação adesiva, impedem que a solução escorra por ação da gravidade, e por sua ação umectante dificultam a evaporação da água, mantendo os nutrientes mais tempo em contato com a superfície foliar. A concentração da solução depende da tolerância de cada planta, e não devem ser aplicadas nas horas mais quentes do dia (entre 9 e 16 horas).

O uso simultâneo do adubo com pesticidas, fungicidas, etc., se não for bem equacionado, pode trazer problemas de incompatibilidade ou desequilíbrio da fórmula do adubo.
Algumas pessoas argumentam que a adubação foliar é muito cara, no entanto, deve-se lembrar que ela deve ser complementar, sendo que as quantidades utilizadas são pequenas.

E mais, observe que a escolha do adubo é muito importante, pois alguns elementos utilizados de maneira errada podem queimar as plantas.

Cogumelos

cogumelos

1 – Os cogumelos são fungos? Sim. Existe certa confusão a esse respeito, mas os cogumelos nada mais são do que a fase reprodutiva do fungo. Cogumelos pertencem ao Reino Fungi, e na maior parte de sua vida eles estão no subsolo na forma de hifas (parecem teias de aranha). As hifas estão relacionadas como os maiores seres vivos do planeta, porque podem englobar uma área muito grande. Os fungos são úteis porque mantém o solo úmido, e auxiliam as árvores na obtenção do alimento, em uma associação chamada de simbiose, onde existe o auxílio mútuo. Os fungos auxiliam as árvores a retirar do solo os elementos minerais que necessita e a árvore recompensa o fungo com alimentos elaborado na fotossíntese. As hifas vivem no subsolo e só afloram o solo, na forma de cogumelos, na fase reprodutiva. Os cogumelos estão carregados de esporos e o objetivo e espalhar esses esporos o mais longe possível. As hifas também podem crescer dentro do tronco das árvores, e a sua fase reprodutiva é um cogumelo chamado de orelha de pau. Fungos não são animais e nem vegetais, por isso ocupam um reino só deles. Não são vegetais porque são heterotróficos, ou seja, não são capazes de produzir seu próprio alimento como as plantas, e não são vegetais porque acumulam glicogênio, principal forma de armazenamento de carboidratos nos tecidos animais.
Existem mais de 10.000 espécies de cogumelos. Cerca de 700 espécies são comestíveis, 50 a 200 com propriedades medicinais e 50 espécies muito venenosas.
Dentre todas as espécies de cogumelos existem alguns que são muito venenosos (das quais podemos citar a Amanita muscaria, um cogumelo vermelho com bolinhas brancas muito retratado em histórias infantis), os comestíveis como o Champignon, e os alucinógenos como os do gênero Psilocybe sp, que provocam comportamento eufórico e sensação de levitação.

Existem cogumelos comestíveis usados na medicina alternativa – O mais popular é o Agáricos blazei ou conhecido com Cogumelo do Sol, esse com poder de aumentar a imunidade de nosso corpo, muito usado no combate ao câncer, doenças do fígado, dos ossos e pâncreas. Infelizmente seu consumo ainda não é muito no Brasil, pois existe falta de informação sobre esse cogumelo e também ainda pelo seu alto custo, pois o cultivo do mesmo também requer muito cuidado e também de alto custo para plantio.
Existem cogumelos de cores variadas, mas o mais tradicional é o branco ou bege. A cor, no entanto, não é indicativo de o cogumelo ser comestível ou venenoso.

1-Como identificar os cogumelos venenosos e os comestíveis – Identificar os cogumelos venenosos e os comestíveis, depois de levantarmos alguns materiais descobrimos que temos como identificá-los sim e isto é provado cientificamente. Mas para identificá-los somente com testes de laboratório, porque não existe uma regra geral para cogumelos que indicam se eles são comestíveis ou venenosos.

2- Quais as espécies mais encontradas? Não foi possível descobrirmos o número exato, pois há várias classificações e cada uma delas com um número, descobrimos que na literatura cientifica é descoberta mais de 100 espécies por mês, não podendo ser quantificada o número exato, já que aumenta a cada mês. Se tem informação que só foram descobertos somente 4% dos fungos que existem, loucura não é? Já se sabe que existem milhares, mas ainda é possível descobrir mais espécies. A par disto existem os cogumelos altamente comerciais que são cultivados pelo homem como é o caso do champignon

3- Em quais ambientes os cogumelos se proliferam? Eles podem se proliferar em vários ambientes, como em árvores, no solo enterrados, só parecendo com a chuva, nas estufas, vivem em associação com plantas, enfim, vivem e se proliferam em diversos lugares, não há um lugar exato.O certo é que cogumelo gosta de umidade, por isso onde existem cogumelos o solo é úmido o que auxilia as plantas na obtenção de água.

4- Quantas das espécies conhecidas e catalogadas são comestíveis ou venenosas? Também não se tem a quantidade exata, os comestíveis no mundo se tem informações de mais de 500 mil coleções catalogadas, já os venenosos a quantidade é menor por volta de 300.

5- Observando os animais temos a certeza se são comestíveis? Em qualquer situação, quando não se sabe se determinada fruta ou planta é comestível, basta observar os animais. Se eles comerem podemos comer também. Quanto aos cogumelos a questão é mais complexa porque geralmente os cogumelos proliferam em ambientes onde existe muita matéria orgânica. Em um pasto, por exemplo, vamos encontrar muitos cogumelos do gênero Basidiomiscetes nos dejetos que os animais largam. Esse cogumelo por sinal é alucinógeno. É regra que nenhum animal come onde dejetou então não se espera que eles comam nesses lugares, que é justamente um campo prolífico para cogumelos.
Existem cogumelos que possuem cheiros característicos para atrair insetos. Já as trufas são um caso a parte. Possuem cheiro e sabor bem marcantes que atraem os porcos e os cães. Esse é um caso onde a observação dos animais daria resultado.
Os cogumelos até poderia servir de alimento para os animais, mas eles não são atrativos ao paladar. Então respondendo a pergunta, não podemos basear nos animais, via de regra, para saber se um cogumelo é comestível, com exceção é claro, das trufas.

6- Quais os benefícios que cogumelos comestíveis trazem para o ser humano? Já vimos nas fontes que estudamos que são vários os benefícios que o cogumelo traz para a vida do ser humano, um dos exemplos é o cogumelo do sol, que evita o câncer, além de se uma grande fonte nutritiva. Os cogumelos alucinógenos podem ser utilizados pela indústria farmacêutica na fabricação de anestésicos.

7- A cor pode ser um indicativo de cogumelos venenosos ou alucinógenos? Nas pesquisas que realizamos a cor não é indicativo de o cogumelo ser venenoso, comestível ou alucinógeno.
Com estas reflexões fechamos as nossas certezas provisórias e nossas dúvidas temporárias, conseguimos através delas sanar as nossas dúvidas e poder nos aprofundar mais nas nossas certezas. Estudar os cogumelos foi muito significativo, pois podemos analisar os mitos da cultura popular e investigar o saber cientifico.

Cogumelos, na verdade são pouco estudados e a literatura não esclarece muito acerca desse reino.

Existem muitas espécies catalogadas, mas com certeza muita são ainda desconhecidas.

Ipê Amarelo

ipê amarelo

Ipê Amarelo é o nome popular de algumas espécies de árvores da região Sul e Sudeste do Brasil, pertencentes à família botânica Bignoniaceae, gênero Tabebuia, que também compreende espécies com flores de cor branca, roxa, rosa ou lilás. Em outras regiões brasileiras, os ipês recebem outras denominações.

O nome científico Tabebuia, de origem tupi-guarani, significa pau ou madeira que flutua. É denominada, pelos índios, de caxeta, árvore que nasce na zona litorânea do Brasil, cuja madeira íntegra (inatacável) resiste ao apodrecimento. O nome ipê, de origem Tupi, significa árvore de casca grossa.

Existem várias espécies de ipê amarelo, sendo as mais conhecidas: Tabebuia chrysotricha (Mart Ex DC.) Stand. e Tabebuia alba (Cham) Sandwith, ambas nativas do Brasil.

Tabebuia chrysotricha conhecida por pau-d’arco-amarelo, ipê-do-morro, ipê-tabaco, ipê-amarelo-cascudo, ipê-açu, aipe, ocorre do ES até SC, na Floresta Pluvial Atlântica. Seu nome científico (chrysotricha) é devido à presença de densos pêlos cor de ouro nos ramos novos.

Tabebuia alba conhecida por ipê-amarelo, aipê, ipê-amarelo de folha-branca, ipê-branco, ipê-dourado, ipê mamono, ipê mandioca, ipê ouro, ipê pardo, ipê da serra, ipê do cerrado, ipê vacariano, ipezeiro, pau darco amarelo, tapioca, ocorre nos estados do RJ, MG até RS.

Sendo uma espécie caducifólia, o período da queda das folhas coincide com a floração que se inicia no final do inverno. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo. As flores desta espécie atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores.

Pela beleza de suas flores e mesmo pelo pequeno porte, os ipês de flores amarelas são os mais apreciados e plantados, o que os torna mais adequados na arborização urbana. A coloração das flores produz belíssimo efeito tanto na copa da árvore como no chão das ruas, formando um tapete de flores contrastantes com o cinza do asfalto.

O ipê amarelo floresce em agosto