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Sinônimo botânico: Plectranthus forsteri Benth.

Indicações de cultivo: É originária da Índia e aprecia os climas temperados e quentes.

Pode viver na meia-sombra, mas também tolera o sol direto.

O solo deve ser rico e com boa drenagem. As flores são brancas e surgem em qualquer altura do ano.

Se for cultivada no chão deverão ser tomadas providências para impedir que se alastre descontroladamente.

É normal perder folhas no Inverno, pois é uma planta que não gosta de frio, no entanto, torna a rebentar por baixo na Primavera seguinte.

As pontas das folhas são brancas e é cultivada de forma rasteira ou pendurada, os seus ramos longos e flexíveis prestam-se para cultivo como pendente ou rastejante. Habitualmente é utilizada em jardinagem, para cobertura de solo entre plantas de flor ou para decoração de sacadas e varandas.

A propagação faz-se por estaquia.

Uso medicinal: Toda a planta

Quanto às suas aplicações, ainda está sendo estudado. Sabe-se que é utilizada na medicina tradicional indiana mas não se tem, por enquanto, qualquer informação concreta.

falso-íris

Continuando nossos projetos de jardins, falaremos sobre a cor azul no jardim. Alguns anos atrás, era muito difícil conseguir plantas que tivessem flores azuis, as poucas disponíveis eram centáureas (Centaurea cianum), tumbérgias (Thumbergia grandiflora), saudade (Scabiosa sp ) e poucas mais. Com a entrada de plantas oriundas de outros países temos agora uma profusa oferta de plantas com flores desta cor. Seu uso no jardim deve ser estudado com cuidado para torná-lo belo e surpreendente.

A cor azul, segundo a teoria das cores, é uma das cores primárias assim como o amarelo e o vermelho. Suas cores suplementares no disco são o verde e o violeta, ambas as combinações do azul com o amarelo e o vermelho, respectivamente. Seu oposto complementar é o laranja e suas gamas encadeadas que vão do amarelo escuro ao quase vermelho. Mas o que interessa isto para quem planeja o jardim, como aplicar este antigo conhecimento escolar nas plantas?

Como dissemos, a cor azul é suplementar ao verde, a colocação de plantas de folhagem azuladas no jardim, terá um acento interessante, como as coníferas de folhas azuladas, como o junípero-rasteiro (Juniperus horizontales). Verdes escuros, verdes claros, verde variegado, verdes azulados em tamanhos, formas e textura de folhas, fazem o maciço verde do jardim. E as flores? Flores azuis, do mais claro ao quase roxo, continuam sendo suplementares do verde e, portanto não há surpre

Ah, mas então não podemos usar flores azuis? Claro, com certeza, mas vamos surpreender o espectador, usar flores brancas, diversos tons de azuis até o roxo, e colocar esparsas pelo jardim plantas com flores em laranja, amarelo forte, algumas púrpuras. Se o jardim é pequeno, colocar um vaso, no chão ou pendente, com anuais de estação, que poderão ser trocadas por outras, energizando o jardim com sua cor.

E assim poderemos planejar o jardim, com as plantas que terão formas, textura e cor de folhagem a maior parte do ano, com inserções de plantas que florescem em estações diferentes e brindam ao visitante com o espetáculo colorido de suas flores.

Sugestões de Espécies:
Jacarandá (Jacaranda mimoseifolia)
– Árvore, florescimento final da primavera início de verão.
Quaresmeira (Tibouchina sp) – Arbusto de flores azuis, rosa lilás, roxas, florescimento no outono.
Falso-íris (Neomarica caerulea) – Flores azuis, brancas, florescimento da primavera ao outono.
Hortência (Hydrangea sp) – Arbusto, flores rosas, avermelhadas e diversos tons de azuis, florescimento no início do verão até o início do outono.
Lobélia (Lobelia sp) – Herbácea rasteira de cobertura vegetal e bordadura, florescimento da primavera ao fina do verão.
Agapanto (Agapanthus africanus) – Herbácea de flores brancas de vários tons de azul, florescimento no verão, ótimo para bordas de lagos e depressões do terreno.
Glicínia (Wisteria sinensis) – Trepadeira com belas flores em branco e lilás em cachos pendentes, floresce na primavera.
Tumbérgia-azul (Thumbergia grandiflora) – Trepadeira de flores brancas ou azul-violeta em forma de sino, floresce na primavera – verão.
Anchusa (Anchusa sp) – Herbácea rasteira para cobertura vegetal e bordadura, também
para jardins rochosos, floresce na primavera.

Jardim Lalbagh - Índia

Quando uma nova paisagem é desenvolvida, as coisas mudam. O design do jardim é um processo de criação, o plano do desenvolvimento: para que tudo ocorra certo na hora de controlar o plantio, a nutrição e a prevenção de doenças nas suas plantas.

Em alguns casos, as pessoas compram casas que já têm jardins formados, mas que não estão com boa aparência (plantas doentes, danificadas ou desbotadas) ou então não está a seu gosto. Esta é uma boa hora para reviver seu jardim, remodelando o espaço e tendo em foco as plantas, forrações e objetos que você vai adquirir.

Proprietários de jardins começaram incrivelmente a se envolver em projetos de criação durante o século 20 e neste mesmo momento ocorreu uma expansão considerável na área profissional de jardinagem. Especificamente, a educação na arte de criação de design emergiu das antigas tradições de treinamento e a maior parte dos paisagistas é treinada em horticultura e paisagismo. Com o passar dos anos, os paisagistas mais conhecidos obtiveram uma grande experiência de conhecimento sobre plantas, seus hábitos e suas necessidades.

O mais importante, os paisagistas se concentraram em construir um espaço ao ar livre que não apenas bonito de se ver, mas também é de fácil manutenção e correspondem as necessidades dos moradores. Essa é a razão pela qual, os principais elementos de um projeto paisagístico incluem a forma natural do terreno e design de plantação, atrações de água como fontes, lagos, iluminações, esculturas e utensílios de jardinagem.

Como a reforma das casas e jardins se tornou a tarefa predileta nos dias de hoje, mais pessoas querem recriar seus jardins procurando por idéias possíveis que irão encantar seus espaços de moradia. Se você está convencido a redesenhar seu pequeno mundo verde, será necessário seguir alguns passos para ter o jardim dos seus sonhos.

Jardim Mughal - Índia

A primeira coisa que deverá fazer é dar uma boa olhada geral em seu espaço atual, analisando para que você possa fazer aprimoramentos no seu estilo de vida. Se por exemplo, você quiser esconder as paredes de sua garagem, plante arbustos, mas tenha certeza de que uma vez que eles estiverem totalmente crescidos não irão obstruir a área de acesso que quer esconder.

É importante embelezar a paisagem em conjunção com o tamanho de sua casa, bem como o estilo e a sua estrutura. Se você está planejando a criação de paisagem em uma área livre, tenha em mente que as árvores ficam com a estrutura grande, e fazem sombras maiores, os arbustos crescem mais rápido e são mais compactos, e se tiver alguma planta que está plantada em vaso pequeno, terá que transplantá-la para um recipiente grande.

Lembre-se que o paisagismo somente deverá servir para realçar sua casa, as plantas e as árvores deverão estar em escala e balanço umas com as outras, como também a sua casa, e não apenas para chamar a atenção de longe! Gaste seu dinheiro com sabedoria planejando os tipos de arbustos e árvores que queira colocar em conjunção com o tipo de sua casa.

Gunera, Gunnera manicata, Gunnera brasiliensis, , Guarda-chuva, Manicata, Urtigão, Ruibarbo-gigante-brasileiro

Nome Científico: Gunnera manicata
Nome Popular: Gunera, Guarda-chuva, Manicata, Urtigão, Ruibarbo-gigante-brasileiro
Família: Gunneraceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A gunera é uma planta de textura herbácea e porte arbustivo, com aspecto exuberante que surpreende seus expectadores. Seu caule é rizomatoso, calibroso e revestido por fibras amarronzadas. Diretamente deste rizoma, surgem pecíolos longos, fortes e espinhosos que sustentam as gigantescas folhas desta espécie, que, não raramente, alcançam três metros de diâmetro.

As folhas, além de grandes, são ásperas, espessas e apresentam formato arredondado, com recortes mais ou menos profundos, nervuras bem marcadas e bordos serrilhados. A página inferior das folhas é pubescente e com espinhos acompanhando as nervuras, por este motivo têm uma cor verde mais clara que a página superior.

As inflorescências surgem no verão, também diretamente do rizoma da planta e são do tipo panícula, cônicas, eretas, densas, grandes e com numerosas e minúsculas flores verdes a avermelhadas. A despeito de serem atrativas, geralmente estas inflorescências ficam escondidas sob a folhagem. Os frutos são drupáceos.

A gunera é certamente uma opção de destaque no paisagismo. O apelo escultural e as formas avantajadas desta espécie fazem com que ela mereça amplo espaço para se desenvolver livremente e ser apreciada em toda a sua plenitude. Seu uso comum é como planta isolada, mas isso não impede que se formem pequenos maciços ou renques com a planta em jardins extensos.

Por gostar de terrenos úmidos, a gunera também pode ser plantada na beira de lagos e cursos d´água.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, permeável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Tolerante ao frio e às geadas. Apesar de apreciar o calor e a umidade, a gunera não gosta de encharcamento ou frio.

É possível no entanto cultivá-la em ambientes palustres e regiões de clima temperado. No inverno frio é interessante protegê-la de geadas e neves em estufas ou simplesmente cortando as folhas pela base, que rebrotam com vigor na primavera.

Multiplica-se por sementes e por divisão do rizoma. É necessário cuidado e luvas ao manipular esta planta, devido aos espinhos.