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jardim suspenso

Se você dispõe de pouco espaço para suas plantas, pense na possibilidade de um jardim suspenso. Mas há outras opções: basta ter um terraço com treliça ou então um pátio protegido por vidro ou ainda um corredor bem iluminado – em todos esses casos as plantas suspensas também ficarão lindas. E o que plantar? Experimente os gerânios pendentes, as alamandas, buganvilleas, heras, etc. Quando a iluminação é boa – elas ficam ótimas, por exemplo, junto a uma janela. Você precisará cuidar um pouco mais delas: por ficarem suspensas, elas costumam ressecar bastante.

Como cuidar de pendentes: Qualquer planta, por mais bem cuidada que seja, um dia começa a apresentar queda de folhas. Para manter as plantas sempre viçosas e com ramos densos e uniformes, uma boa solução é podar os ramos que crescem junto à borda do vaso. Mesmo que isso lhe pareça drástico, saiba que é um excelente remédio para que a folhagem revigore, tornando-se novamente cheia e espessa.

jardim suspenso 1

Se preferir uma medida menos radical, faça a poda por etapas. Comece retirando 1/3 dos ramos. Quando as folhas novas brotarem, pode mais 1/3, e assim por diante, até que a planta esteja totalmente recuperada. Quando a folhagem ficar rala no topo do vaso, uma solução é podar a ponta dos ramos mais compridos e enterrá-los novamente no vaso, no meio dos galhos já enraizados. Os caules pelados ficarão encobertos e o aspecto geral da folhagem melhorará. Também as trepadeiras que crescem apoiadas em tutores costumam apresentar problema de queda de folhas, principalmente na base, próximo ao solo.Nesse caso, você pode deixar a planta crescer até uns 20 a 30cm acima do tutor e depois orientá-la em direção à terra do vaso, amarrando-a no tutor. Isso não só recobrirá os ramos desnudos como acelerará o crescimento da planta. Para que a poda seja realmente eficaz, revigorando a aparência geral da folhagem, é importante que você leve em consideração as novas exigências da planta.

Luz: quando podada, a trepadeira necessita de uma quantidade de luz ligeiramente maior, para desenvolver-se com mais rapidez. Isto ocorre porque as folhas restantes – em menor número – terão de captar a energia suficiente para o crescimento da planta.

Adubação: na época da poda, procure adubar com mais frequência sua trepadeira. Depois que o crescimento tiver voltado ao ritmo normal, volte também a quantidade habitual de adubo.

Água: ao contrário do que ocorre com a quantidade de luz e adubo, a planta podada necessita de menos água. Mantenha-a ligeiramente úmida, mas evite as regas em excesso.

jatropha-podagrica (Small)

Arbusto suculento, leitoso, originário da América Central e Antilhas, de tronco dilatado na base, com 50-80 cm de altura, de folhas peltadas com vários recortes, espessas, coriáceas, de cor verde escura em cima e prateada em baixo.

Ideal para jardins de pedra, para cultivo em vasos ou para formação de conjuntos isolados, em canteiros a pleno sol e bem drenados.

A planta é rústica, de aspecto bizarro, resistente a solos áridos.

Multiplica-se facilmente pelo processo de semeadura, com sementes produzidas a partir de frutos suculentos.

Cuidado: Espécie altamente tóxica, não é aconselhável o plantio em locais com crianças ou animais.

jardinagem

Folhas (Small)Costela de Adão

A maior parte da vida de uma espécie vegetal é sustentada pelas suas folhas, pois nelas ocorrem a transpiração, a respiração e a fotossíntese, isto é, a captação da energia da luz do sol e a transformação das substâncias minerais absorvidas no solo (água e sais minerais) e do ar (gás carbônico) em substâncias orgânicas. A partir delas é feita a distribuição do alimento para todos os órgãos da planta. O tamanho da folha varia: vai desde as invisíveis a olho nu até àquelas com 2,5 metros de comprimento e 1,4 metro de largura! Exemplo disso é a folha da Coccoloba, gênero pertencente à família Polygonaceae¸ existente na Floresta Amazônica. Aliás, é lá também que encontramos uma das menores folhas monocotiledônias: é a Wolfa brasiliensis, pertencente à família Lemnaceae, que tem aproximadamente 2 milímetros e ocorre em lagos, junto às vitórias-régias e dentro de represas.

Geralmente as folhas são verdes, em várias tonalidades, podendo, entretanto, ocorrer variantes que se devem apenas a uma particularidade genética da espécie vegetal. As folhas novas da mangueira (Mangifera sp.), por exemplo, se apresentam mais escuras e de superfície muito brilhante, em razão dos pigmentos que servem de proteção contra os raios solares. A folha roxa da trapoeraba (Setcreasea purpurea) possui um tipo de pigmento adicional que se sobrepõe à clorofila, na sua fisiologia. Se rasparmos a sua epiderme, surge o verde. No caso da sapucaia (Lecythispisonis), as folhas possuem um pigmento que as deixa cor-de-rosa quando novas. Passada essa fase, ficam verdes. Os bordos das folhas podem ter grande variedade de recortes. Nas da família Palmae (ou Palmáceas), na qual encontramos as palmeiras tucumãs, coqueiros e carnaúbas, por exemplo, os bordos são profundos, produto de uma longa adaptação ao ambiente, pois ajudam-nas a resistir à força dos ventos. Outras espécies apresentam bordos lisos ou que parecem ondas, dentes e serras.
Segundo os estudiosos, a variação de tamanhos e formas das folhas é enorme, mas podem ser destacados como os principais tipos de folhas:

As foliáceas, que são de consistência normal, sem adaptações especiais, típicas de climas temperados e com abundância de água, flexíveis ao vento, com fácil abertura e fechamento dos estômatos (minúsculos órgãos formados por duas células que podem se afastar, criando um poro, por onde se faz a transpiração da planta, e que pode se fechar para economizar água);
As coriáceas, que são rijas e resistentes, mais espessas, com pequenos cristais espalhados que dificultam curvaturas do limbo e o funcionamento dos estômatos e são próprias de climas secos;

As carnosas, ricas em reservas de água e com epiderme impermeável, também adaptadas a climas secos;

As membranosas, com poucas camadas de células, encontradas em lugares úmidos e poucos expostos ao sol nas florestas.

Luz e água são determinantes
Em razão da folha ser o órgão mais exposto, seus vários aspectos dependem da relação entre a sua função e as influências do ambiente. Regra geral, as condições de luz e de água é que são mais determinantes. O padrão da folha é resultado da sua fisiologia. Por exemplo, quanto mais sol, mais cera ela apresenta, para evitar o processo de transpiração. É o que ocorre com as cactáceas, cujas folhas se tornaram espinhos como conseqüência da sua adaptação a climas secos. Assim, a água não evapora e mantém-se em seus caules grossos e verdes, para onde foi transferida a função da fotossíntese. Tem a forma de espinhos para se proteger dos animais que as procuram. Plantas de interior de matas que vivem próximas a nascentes de rio, como a avenca, possuem folhas cujos estômatos são descobertos (livres da camada espessa de cera), pois não há necessidade de armazenar água. Já as folhas como as das palmeiras têm profundas bordas, que facilitam a ação dos ventos.
A inclinação da folha está diretamente relacionada com a incidência dos raios do sol. Algumas chegam a sofrer, ao longo de um dia, sutis variações de posições, tentando evitar um contato perpendicular com os raios solares. Por outro lado, a chuva também tem participação importante: uma das funções da água da chuva é remover da superfície foliar os sais eliminados pela planta, os quais são levados para o solo, onde são novamente absorvidos pelas raízes.

As folhas da floresta
A variedade de tamanhos, formas e aspectos das folhas da floresta tropical é quase infinita, mas elas podem ser agrupadas, a grosso modo, pelas seguintes características: são maiores (têm maior área foliar), com uma consistência flexível; possuem uma anatomia interna com maior espaço intercelular (nas folhas de sombra) por pertencerem a um ambiente rico em água. Se a folha é de sombra, o verde é mais escuro; o formato é maior (como as do antúrio e da costela-de-adão); a quantidade de clorofila é maior, além de serem mais flexíveis e finas. A folha que fica sempre exposta ao sol, por sua vez, tem uma menor área foliar, um verde mais claro (por ter menos pigmentação), maior espessura (para reter mais água) maior taxa de fotossíntese e é mais protegida por uma camada de cera, para evitar a transpiração em excesso.
Numa mesma árvore de copa muito densa, podem existir folhas de sol e sombra: as da periferia são de sol, e as do interior têm características de sombra. Mas há também espécies com folhas só de sol ou só de sombra. Das plantas conhecidas, muitas são úteis para o ser humano, mas há ainda uma infinidade de espécies cujas potencialidades não se conhece, tanto em relação às folhas quanto em relação ao caule, às flores e à raiz. E o pior é que grande parte deste potencial desconhecido já foi destruída, queimada ou extinta pela mão do homem e outra boa parte está correndo os mesmos riscos.

F

Estas plantas estão em plena floração durante o Outono: Pata-de-vaca (Bauhinia); Camélia (Camelia japonica; Coqueiro-de-vênus (Cordyline terminalis); Orquídea Catléia (Cattleya labiata); Datura ou trombeta-de-anjo (Datura suaveolens); Alegria dos jardins ou sálvia (Salvia splendens); Quaresmeira (Tibouchina granulosa); Campainha (Ipomoea purpurea); Cosmos-amarelo (Bidens sulphurea); Anêmona (Anemone); Abélia (Abelia grandiflora)

Estas plantas estão em plena floração durante o Inverno:Amor-perfeito (Viola tricolor); Azaléia (Rhododendron indicum); Bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima); Caliandra (Calliandra tweedii); Ciclame (Cyclamen persicum); Congéia (Congea tomentosa); Cravo (Dianthus caryophyllus); Delfínio ou esporinha (Delphinium ajacis); Giesta (Spartium junceum); Glicínia (Wisteria sinensis); Ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha); Ipê rosa (Tabebuia pentaphylla); Jasmim-amarelo (Jasminum primulinum); Jasmim-manga (Plumeria sp.); Kalanchoe ou gordinha; (Kalanchoe blossfeldiana); Orquídea Cymbídio (Cymbidium híbrido); Suinã candelabro ou eritrina (Erythrina speciosa)

Estas plantas estão em plena floração durante a Primavera:Agapanto (Agapanthus africanus); Alpínia (Alpinia purpurata); Boca-de-leão (Antirrhinum majus); Calceolária ou sapatinho-de-vênus (Calceolariaherbeohybrida); Dama-da-noite (Cestrum nocturnum); Centáurea ou escovinha (Centaurea cyanus); Lágrima-de-Cristo (Clerodendron thomsonae); Clívia (Clivia miniata); Estefânia (Cobaea scandens); Orquídea Dendróbio (Dendrobium densiflorum); Dedaleira (Digitalis purpurea); Lírio-do-amazonas (Eucharis grandiflora); Frésia (Freesia híbrida); Gardênia ou jasmim-do-cabo (Gardenia jasminoides); Gérbera ou margarida-do-transval (Gerbera jamesonii); Hortênsia (Hydrangea macrophylla); Orquídea Laelia (Laelia purpurata); Magnólia branca (Magnolia grandiflora)

Estas plantas estão em plena floração durante o Verão:Alstroemeria ou madressilva-da-serra (Alstroemeria pelegrina; Alisso (Alyssum maritimum); Amor-agarradinho (Antigonon leptopus); Begonia sempre-florida (Begonia semperflorens); Crista-de-galo (Celosia argentea cristata); Capim-dos-pampas (Cartaderia selloana); Cosmos ou beijo-de-moça (Cosmos bipinnatus); Gloriosa (Gloriosa); Flor-de-cera (Hoya carnosa); Lampranto (Lampranthus zeyheri); Orquídea chuva-de-ouro (Oncidium varicosum); Onze-horas (Portulaca grandiflora) Capuchinha (Tropaeolum majus); Yuca ou Círio-de-Nossa-Senhora (Yucca gloriosa); Copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica); Copo-de-leite-amarelo (Zanthedeschia elliottiana) .