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pragas

A maior parte das pragas ataca geralmente na primavera, período de fertilidade e de grande atividade na natureza. Elas causam vários estragos nas plantas, além de favorecer o surgimento de doenças, principalmente fúngicas. As pragas geralmente se tornam um problema mais sério quando há um desequilíbrio ecológico no sistema onde a planta está inserida. Outras situações que podem favorecer o seu surgimento são desequilíbrios térmicos, excesso ou escassez de água e insolação inadequada. O assunto é vastíssimo e aqui não daria para falar profundamente sobre isso. O que preparamos foi um guia rápido para facilitar o reconhecimento das principais pragas e sugerimos algumas dicas naturais de controle:

Pulgões: Podem ser pretos, marrons, cinzas e até verdes. Alojam-se nas folhas mais tenras, brotos e caules, sugando a seiva e deixando as folhas amareladas e enrugadas. Em grande quantidade podem debilitar demais a planta e até transmitir doenças perigosas. Os pulgões costumam atacar, principalmente, as plantas de hastes e folhas macias. Podem aparecer em qualquer época do ano, mas os períodos mais propícios são a primavera, o verão e o início do outono. Precisam ser controlados logo que notados, pois se multiplicam com rapidez.

Dicas:
As joaninhas são suas predadoras naturais;
Um chumaço de algodão embebido em uma mistura de água e álcool em partes iguais ajuda a retirar os pulgões das folhas e isso pode ser feito semanalmente;

Aplique Calda de Fumo ou Macerado de Urtiga.

Cochonilhas: São insetos minúsculos, geralmente marrons ou amarelos, que se alojam principalmente nas partes inferiores das folhas e nas fendas. Além de sugar a seiva da planta, as cochonilhas liberam uma substância pegajosa que facilita o ataque de fungos, em especial, o fungo fuliginoso. Dá para perceber sua presença quando as folhas apresentam uma crosta com consistência de cera. Algumas cochonilhas apresentam uma espécie de carapaça dura, que impede a ação de inseticidas em spray. Neste caso, produtos à base de óleo costumam dar melhores resultados, pois formam uma “capa” sobre a carapaça, impedindo a respiração do inseto. A calda de fumo costuma dar bons resultados também.
Dicas: As joaninhas também são suas predadoras naturais, além de certos tipos de vespas;
A Calda de Fumo e a Emulsão de Óleo são os métodos naturais mais eficientes para combatê-las;
Deve-se evitar o controle químico, mas quando necessário em casos extremos, normalmente são usados óleo mineral e inseticida organofosforado.

Moscas-brancas: São insetos pequenos e, como diz o nome, de coloração branca. Não é difícil a notar a sua presença – ao esbarrar numa planta infestada por moscas brancas, dá para ver uma pequena revoada de minúsculos insetos brancos. Costumam localizar-se na parte inferior das folhas, onde liberam um líquido pegajoso que deixa a folhagem viscosa e favorece o ataque de fungos. Alimentam-se da seiva da planta. As larvas deste inseto, praticamente imperceptíveis, também se alojam na parte inferior das folhas e, em pouco tempo, causam grande infestação.
Dicas: É difícil eliminá-las, por isso muitas vezes é preciso aplicar inseticidas específicos para plantas. Quando o ataque é pequeno, o uso de plantas repelentes – como tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã (Mentha), calêndula (Calendula officinalis), arruda (Ruta graveolens) – costuma dar bons resultados.

Lesmas e caracóis: Normalmente atacam à noite, furando e devorando folhas, caules e botões florais, mas também podem atingir as raízes subterrâneas.
Dicas: Besouros e passarinhos são seus predadores naturais;
Uma boa forma de eliminá-los é usar armadilhas, feitas com “isca de cerveja” para atraí-los. Faça assim: tire a tampa de uma lata de azeite e enterre-a deixando a abertura no nível do solo. Coloque dentro um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas e os caracóis caem na lata, atraídas pela cerveja, e morrem desidratados pelo sal.

Lagartas: Costumam atacar mais as plantas de jardim, mas em alguns casos, também podem danificar as plantas de interior. Fáceis de serem reconhecidas, as lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens e literalmente comem brotos, hastes e folhas novas, formando uma espécie de “teia” para proteger-se. Todas as plantas que apresentam folhas macias estão sujeitas ao seu ataque. As chamadas “taturanas” são lagartas com pêlos e algumas espécies podem queimar a pele de quem as toca.
Dicas: Caso não apresente um ataque maciço (quando é indicada a aplicação um lagarticida biológico, facilmente encontrado no mercado), o controle das lagartas deve ser manual, ou seja, devem ser retiradas e destruídas uma a uma, lembrando que é importante usar uma proteção para a que a lagarta não toque na pele;

A Calda de Angico ajuda a afastar as lagartas e não prejudica a planta;
O uso de plantas repelentes, como a arruda, pode ajudar a mantê-las afastadas
Aves e pequenas vespas são suas “inimigas” naturais;
Precisamos lembrar que sem as lagartas, não teríamos as borboletas. Ao eliminá-las completamente, estamos nos privando da beleza e da graça desses belos seres alados. Mais uma vez, o equilíbrio é a chave.

Ácaros: O tipo de ácaro mais comum é conhecido como ácaro-vermelho (veja foto), tem a aparência de uma aranha de cor avermelhada. Ataca flores, folhas e brotos, deixando marcas semelhantes à ferrugem. O ataque de ácaros diminui o ritmo de crescimento, favorece a má formação de brotos e, em caso de grande infestação, pode matar a planta. Ambientes quentes e secos favorecem o desenvolvimento dessa praga. Apesar de quase “invisíveis” a olho nu, sua presença é denunciada pelo aparecimento de uma teia fina.
Dicas: Costuma atacar mais as plantas envasadas do que as que estão em canteiros;
Uma boa dica é borrifar a planta com água, regularmente, já que este inseto não gosta de umidade. Casos mais severos exigem que as partes bem atacadas sejam retiradas;
A Calda de Fumo ajuda a controlar o ataque.

Percevejos: São mais conhecidos como “marias-fedidas”, pois exalam um odor desagradável quando se sentem ameaçados. Seu ataque costuma provocar a queda de flores, folhas e frutos, prejudicando novas brotações.
Dicas: Vespas são suas predadoras naturais;
Devem ser removidos manualmente, um a um;
Se o controle manual não surtir efeito, a Calda de Fumo pode funcionar como um repelente natural.

Tatuzinhos: Muito comuns nos jardins com umidade excessiva, são também conhecidos como “tatus-bolinha”, pois se enrolam como uma bolinha quando são tocados. Vivem escondidos e alimentam-se de folhas, caules e brotos tenros, além de transmitir doenças às plantas.
Dicas: Evitar a umidade excessiva em vasos e canteiros;
Devem ser retirados manualmente e eliminados um a um

Nematóides: São “parentes” das lombrigas e atacam pelo solo. As plantas afetadas apresentam raízes grossas e cheias de fendas. Num ataque intenso, provocam a morte do sistema radicular e, conseqüentemente, da planta. Algumas plantas dão sinais em sua parte aérea, mostrando sintomas do ataque de nematóides: as dálias, por exemplo, podem apresentar áreas mortas, de coloração marrom, nas folhas mais velhas.
Dica: O melhor repelente natural é o plantio de tagetes (o popular cravo-de-defunto) na área infestada;
Se o controle ficar difícil, é indicado eliminar a planta infestada do jardim, para evitar a proliferação.

Formigas: As cortadeiras são as que mais causam estragos. Elas cortam as folhas para levá-las ao formigueiro, onde servem de nutrição para os fungos, os verdadeiros alimentos das formigas.
Dicas: Um bom método natural para espantar as formigas e espalhar sementes de gergelim em torno dos canteiros. Além disso, o gergelim colocado sobre o formigueiro, intoxica o tal fungo e ajuda a eliminar o “ninho” das formigas;
Em ataques maciços, recomenda-se o uso de iscas formicidas, à venda em casas especializadas em produtos para jardinagem. As formigas carregam a isca fatal para o formigueiro.

Plantas repelentes: Algumas plantas ajudam a manter as pragas afastadas dos canteiros. Alguns exemplos:
Tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã (Mentha), calêndula (Calendula officinalis), arruda (Ruta graveolens).

roseiras

A beleza das rosas tem pelo menos dois inimigos certos: insetos e fungos. Para enfrentá-los, é preciso observar certos detalhes:
* Observe sempre as roseiras: Fazendo inspeções periódicas, é possível identificar qualquer problema ainda no início e tratar logo de combatê-lo;
* Previna-se: Remediar é bem mais difícil. Fazendo aplicações periódicas de produtos preventivos (contra fungos, principalmente), os riscos dos ataques serem mais severos ficam reduzidos;
* Garanta sempre uma boa alimentação: A nutrição é fator fundamental para o bom desenvolvimento das roseiras e sua saúde. Uma fertilização orgânica, feita periodicamente, fornece à planta boas quantidade de macro e micronutrientes, tornando-as mais resistentes aos ataques de insetos e doenças;
* Mantenha o “exército natural” de defesa: A natureza é sábia e, juntamente com as pragas, criou também seus inimigos. As joaninhas são excelentes predadoras dos pulgões, os pássaros combatem as lagartas, hortelã plantada nos canteiros espanta as formigas…;
* Use e abuse dos métodos naturais: Quanto menos produtos químicos forem utilizados, melhor. Assim, você estará mantendo o equilíbrio natural e prevenindo contra problemas que surgem com o abuso de química. Se os ataques forem muito intensos, procure a orientação de um técnico especializado, antes de aplicar defensivos.

Os Vilões
Pulgões:
São os mais comuns. Sugadores, causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Combata-os, de maneira mais natural, com calda de fumo.

Ácaros:
São quase invisíveis a olho nú e se localizam, em colônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.

Trips:
Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.

Formigas-cortadeiras:
Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.

Besouros:
A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.

Mofo-cinzento:
Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungicidas.

Mofo-branco:
É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

Mancha-preta:
Ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.

Míldio:
Surge com mais freqüência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, mata mesmo a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos existentes nas casas especializadas em produtos agropecuários.

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Normalmente, as plantas são capazes de produzir seu próprio alimento, retirando do solo, da água e das condições de luminosidade, tudo o que precisam para crescerem fortes e sadias.

No entanto, nem sempre as condições são ideais para que elas possam realizar essa tarefa satisfatoriamente: é aí que entra em cena a fertilização, garantindo os nutrientes necessários para um crescimento saudável.

Ter plantas bonitas até mesmo dentro de casa é o sonho de muitas pessoas. Acontece que com o passar do tempo, a terra dos vasos, jardineiras ou mesmo do jardim começa a ficar esgotada, além de nem sempre conter boas doses de nutrientes. Nessa hora, temos de dar uma mãozinha para a natureza e reforçar a nutrição das plantas. Não é difícil perceber quando as plantas estão apresentando sinais de nutrição deficiente. Estes são os mais comuns:
* O crescimento se torna lento;
* Espécies floríferas apresentam floração pobre ou ausente, com colorido apagado e sem vida;
* A planta fica com os caules e as hastes fracas e debilitadas;
* A folhagem apresenta-se pequena, com folhas miúdas, sem brilho ou amareladas.
* As folhas inferiores caem com facilidade e a planta fica menos resistente ao ataque de pragas ou doenças.

Como aplicar um fertilizante? Antes de tudo, é preciso lembrar que existem vários tipos de fertilizantes disponíveis no mercado: em pó, líquido, na forma de cristais solúveis, em bastões ou em pastilhas. Os fertilizantes em pó, cristais solúveis e líquidos são bem práticos – é só diluir em água. Já os fertilizantes em forma de bastões ou pastilhas são colocados diretamente na terra e têm a vantagem de apresentar uma ação lenta e gradativa, pois vão liberando os nutrientes aos poucos. Por outro lado, eles tendem a concentrar os sais minerais na área de terra em que foram fixados, podendo queimar as raízes mais próximas.
Existem, também, os chamados adubos foliares que, diluídos em água, são aplicados em aspersão sobre as plantas. É o tipo de fertilizante mais recomendado quando se deseja um efeito imediato, em plantas muito subnutridas.

O que eles têm: Normalmente, as plantas necessitam de três elementos essenciais para o seu bom desenvolvimento: Nitrogênio, Fósforo e Potássio: a famosa “trinca” NPK.

Veja porque eles são tão importantes:
(N) Nitrogênio:
Fabrica a clorofila e estimula o crescimento de folhas e brotos. Uso: Em todos os tipos de folhagens de interior.
(P) Fósforo: Ajuda a produzir raízes saudáveis e estimula o surgimento dos botões de flores. Uso: Em todos os tipos de plantas de interior, principalmente floríferas.
(K) Potássio: Produz folhas saudáveis e estimula a produção de flores e frutos. Uso: Todas as plantas floríferas, com bulbos e plantas com frutos.

Além destes elementos, microelementos como o ferro, zinco, cobre, manganês e magnésio também fazem parte da maioria das fórmulas. Eles participam de processos essenciais como a fotossíntese e a respiração. Os elementos mais importantes geralmente vêm descritos com seus símbolos e as respectivas porcentagens. Por exemplo: NPK 10-20-10.

Quando há comida demais…Fertilizar uma planta em excesso pode ser tão prejudicial quanto deixar de fazê-lo. É preciso não confundir fertilizante com remédio, por isso, antes de qualquer coisa, procure determinar as causas de uma planta fraca e pouco saudável. Às vezes, o problema pode ser causado por um ataque de pragas e doenças. Nesse caso, é preciso tratar a planta para acabar com o mal.
Outro cuidado: use sempre as doses indicadas na embalagem dos produtos. No caso de dúvida, aplique sempre uma dose menor. Adubação em excesso só traz problemas, veja o que pode ocorrer, quando a “comida” é demais:
* Surgimento de manchas amarronzadas nas folhas, parecendo queima;
* Folhas com as bordas murchas ou enroladas;
* Má formação das folhas;
* Distúrbios no desenvolvimento: a planta pode ficar mais ativa no inverno e crescer menos na primavera e verão, por exemplo;
* Surgem massas ou crostas brancas na superfície da terra ou dos vasos, principalmente nos de barro ou cerâmica;
* Em casos mais graves, a planta pode secar temporariamente e até morrer.

Podemos pensar assim: se conhecermos como funcionam as plantas, entendendo os processos fundamentais da vida e do seu desenvolvimento, ficará muito mais fácil cultivá-las!

Fazendo uma simples comparação entre as plantas e os seres humanos, verificamos que ambos possuem as mesmas necessidades como seres vivos, ou seja, necessitam de água, ar, luz, nutrição e calor. As células da planta e as do homem são parecidas e funcionam de forma semelhante. Entretanto, somente os vegetais possuem capacidade para captar a energia solar (luz) e transformá-la em energia química (alimento), por meio de um processo chamado fotossíntese.

O que ela faz… A planta retira do solo, por meio dos pêlos absorventes de suas raízes (pêlos radiculares), os alimentos de que necessita, como os sais minerais para a sua nutrição: nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, magnésio e cálcio. Da água que absorve, retira o hidrogênio e o oxigênio e do ar, retira o carbono.

Como ela é… Raízes: fixam a planta no solo, absorvem a água e os sais minerais e os conduzem até o caule. É imprescindível lembrar que as raízes precisam respirar. Portanto, se uma planta é regada em excesso, o solo fica saturado e as raízes podem morrer ou apodrecer.

Caules: conduzem a seiva através dos seus vasos, que levam a água das raízes, os alimentos às folhas, para ativar regiões ou serem armazenadas, além disso, têm a função de produção e sustentação de folhas, flores e frutos.

Folhas: realizam a fotossíntese, a respiração e a transpiração de toda a planta. Entre a folha e a raiz acontece uma permanente ligação de solução (dos componentes do solo veiculados através da água).

Flores: onde se realiza a reprodução dos vegetais. Nesse processo, entram os diversos agentes da natureza, como o vento, os pássaros e insetos, que fazem o transporte de pólen entre as plantas para que se realize a fecundação.

Frutos: resultam da fecundação e desenvolvimento das flores.

Vejam que interessante analogia:

Na planta: as raízes são como os intestinos; a seiva é o sangue; as folhas são os pulmões; as flores, os órgãos sexuais.