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Certamente, a beleza de um vaso é um dos fatores que determina a sua escolha, já que existem modelos capazes de dar o arremate ideal a uma varanda ou a uma composição de plantas em um jardim. Porém, deve-se observar se o tamanho está de acordo para a planta, caso contrário pode-se prejudicar o seu crescimento ou até mesmo determinar o seu fim a médio prazo.

Os vasos devem ser sempre proporcionais ao porte da planta. Se for pequenina, pode ser colocada em um vaso igualmente pequeno e, conforme o seu crescimento, ser transplantada para vasos maiores, de acordo com a altura, a quantidade de folhas e diâmetro que os seus caules forem atingindo.

Quando mudar de vaso – O vaso tem que ser de acordo com o torrão (ou seja, a raiz) da planta.

E é fácil observar o momento certo para a troca da planta para um vaso maior. Normalmente, deve ser feita quando se começa a visualizar as raízes saindo para fora do vaso, ou por baixo dele. Às vezes, as raízes fazem tanta pressão interna que o vaso acaba se quebrando ou trincando.
Estes são alguns dos principais sinais de que há necessidade da troca. É como se a planta quisesse pular para fora do vaso. Outro sinal é quando, no ato da rega, a água escoa muito rapidamente. Isso ocorre porque as raízes já tomaram conta de todo o vaso, não deixando espaço para a reserva de água.

Já o material do vaso também deve ser observado. Acredito que a força das raízes deva ser levada em conta. Há plantas como as dracenas e os fícus que em um ou dois anos, com o crescimento de suas raízes, podem quebrar um vaso de cerâmica. Nestes casos, o melhor é investir em artigos de materiais mais resistentes, como cimento ou fibra de vidro.
O material do vaso não interfere no desenvolvimento da planta. Em todo o caso, os sintéticos, como a fibra de vidro, o plástico e a resina, podem evitar manchas e até o apodrecimento de pisos susceptíveis à água. Os de cerâmica e os de cimento, por serem permeáveis, são inapropriados nesses casos.

Atenção à água – Algumas plantas, como as orquídeas, necessitam de vasos com vários furos, para melhorar a drenagem. Mas para a maioria, basta um furo na base para escoar a água. “Quanto a isso, não há um segredo. Sempre é necessário ter esse furo para a saída de água, pois sem ele as raízes apodrecem e a planta acaba morrendo”, explica.

O vazamento de água pelo furo não deve acontecer. Caso ocorra, é porque a quantidade de água na rega está em excesso. A rega serve apenas para umedecer a terra e nunca para encharcá-la. Por fim, entre os acessórios, há um que gera discussão: aquele pratinho que se coloca sob o vaso e que algumas pessoas até o dispensam. Ele só é necessário quando o vaso está em um ambiente interno, sobre pisos que podem manchar, como madeira, mármore ou um tapetes. Mas em área externa, acho dispensável,

Quando se rega em excesso, o prato serve como um termômetro da quantidade de água usada, e impede que a mesma derrame no piso. E o fato de sobrar água no prato quer dizer que a quantidade de água deve ser reduzida. Vale lembrar que é necessário usar areia nesse prato, para evitar o mosquito da dengue.

camarão-amarelo

Nome Técnico: Pachystachis lútea
Nomes Populares: candelabro de ouro, camarão amarelo
Origem: Originário do Peru.

Arbusto muito ramificado, folhas verdes ovais e ponteagudas, inflorescência semelhante ao camarão vermelho, porém com brácteas em amarelo-ouro.
Muito usado para maciços, renques junto a muros ou ladeando árvores e outras plantas verdes.

Seu tamanho pode  atingir 1,0 m de altura.  Pode ser usado em jardineiras, canteiros ou plantas de vasos. É cultivada em canteiros ensolarados e com regas regulares. Não é exigente em fertilidade do solo e tolera estações com poucas chuvas. A propagação pode ser feita por estaca de ramo, deixando pelo menos duas gemas.

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Esta árvore é nativa do litoral leste da Austrália. Apesar de preferir clima sub-tropical e solo rico e argiloso, adapta-se bem em climas tropicais e solos drenados, desde que não falte água. As plantas provenientes de sementes podem demorar até 7 anos para florescer. Seu crescimento é moderado e sua floração é duradoura e de uma beleza incomum, chamando a atenção de longe, até do mais distraído. Na verdade são inflorescências compostas com ramificações. Cada ramificação é formada por cerca de 10 a 20 flores. Cada flor tem seu pedúnculo apoiado na parte central, como se fosse realmente uma roda de 10 cm de diâmetro.

Características da espécie:

Nome científico: Stenocarpus sinnuatus
Nome popular: Roda de fogo, “firewheel tree “
Origem: Austrália
Família: Proteaceae
Porte: 10 a 12 metros. Nativa, atinge o dobro do tamanho
Florescimento: Verão – Outono.
Frutos: Cápsulas deiscentes (imitam uma “noz pecan” de casca fina) que abrigam sementes com asas acopladas de um dos lados.
Folhas: Grandes, perenes, lobadas quando jovens.
Ambiente: Sol pleno ou sombra rala. Própria para arborização urbana, chácaras e quintais.
Clima: Aprecia clima sub-tropical mas, tolera climas tropicais.
Solo: Rico em matéria orgânica, argiloso. Tolera solos drenados porém não descuidar das regas
Crescimento: Lento a moderado
Podas: De condução quando em crescimento.
Reprodução: Por sementes

ZygiaSanguinea

Nome científico: Zygia sanguinea

Nome popular: Ingá vermelho.

Origem: América do Sul.

Família: Fabaceae (Mimosoidae)

Porte: Até 8 metros

Flores: Várias vezes ao ano. Com flores de estames compridos formando pompons cor de rosa escuro.

Frutos: Vagens raras no verão com uma ou duas sementes tenras, grandes férteis.

Folhas: Compostas aos pares de 5 a 7 folíolos lanceolados, sendo que o basal é solitário.

Ambiente: Presta-se como monumento vegetal para: praças, parques, jardins residenciais, arborização de ruas Para pérgulas, caramanchões ou sob árvores.

Clima: Aprecia clima frio. Quanto mais frio a estação maior é a intensidade da florada.

Solo: Bem drenado, com bastante matéria orgânica.

Crescimento: Moderado. Com pouca ramagem.

Podas: Só de condução, no início do desenvolvimento.

Reprodução: Por sementes ou alporquia. As sementes devem ser coletadas logo quando abrem-se as vagens. Semear em seguida para não perderem o poder germinativo.