Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Tal como as pessoas que se alimentam de forma saudável para tentarem ao máximo evitar os ataques de vírus, também as plantas necessitam de alimentos nutritivos.

É claro que aqui falamos de outro tipo de alimentos, adubos e compostos que as ajudam a crescer bonitas e viçosas.

Conheça ao pormenor as necessidades nutritivas das suas plantas. Elas precisam de luz, de água e nutrientes. Descubra de que forma cada nutriente intervém na saúde das suas plantas.

Boro – Atua na migração dos carboidratos das folhas para os tecidos armazenadores das plantas (grãos, raízes e caules). Importante na multiplicação e no crescimento das células;

Cálcio – Faz parte da parede celular das plantas. O crescimento de frutos jovens depende da sua existência. Sem cálcio no subsolo as raízes param de crescer;

Cobre – Participa da fotossíntese. Atua na redução e fixação do nitrogénio e no metabolismo de proteínas. Tem um papel fundamental para o fortalecimento contra doenças;

Enxofre – Participa da composição dos aminoácidos e proteínas. Quando ligado ao cálcio favorece a migração deste nutriente para o subsolo, atraindo as raízes;

Fósforo – Estimula o desenvolvimento das raízes. Contribui para a formação das sementes e melhora o seu valor nutritivo;

Magnésio – Intervém na captação de energia solar, necessário para o processo de respiração da planta;

Nitrogénio – Sem este nutriente as plantas não crescem. Promove a formação das proteínas que fazem parte dos tecidos vegetais;

Potássio – Promove o espessamento dos tecidos;

Zinco – Participa na síntese de uma importante harmonia de crescimento. Um nutriente indispensável para elevar a produtividade.

A escassez de alimento provoca nas plantas dificuldades no crescimento e a floração.

Para evitar uma situação deste tipo, deveremos administrar quantidades adequadas de adubo completo em doses de 0,5 a 6 gr. por litro, em função das exigências específicas de cada planta. O excesso de alimentação é prejudicial porque eleva a percentagem de sais no solo prejudicando as raízes, daí possa conduzir à morte da planta

humus de minhoca

Húmus ou humo é a matéria orgânica depositada no solo, resultante da decomposição de animais e plantas mortas, ou de seus subprodutos.

O processo de formação do húmus é chamado humificação e pode se natural, quando produzido espontaneamente por bactérias e fungos do solo (os organismos decompositores), ou artificial, quando o homem induz a produção de húmus, adicionando produtos químicos e água a um solo pouco produtivo. Vários agentes externos como a umidade e a temperatura contribuem para a humificação.

Na formação do húmus há liberação de diversos nutrientes, mas é de especial consideração a liberação de nitrogênio.

A compostagem é uma forma de “fabricar” húmus para utilizar como composto, ou seja, fertilizante orgânico na agricultura.

A vermicompostagem é o uso da minhoca na produção de húmus, decompondo resíduos e dejetos de animais e também o lixo urbano (orgânico), colaborando com a melhoria dos solos, seqüestrando carbono e eliminando cheiros desagradáveis. A vermicompostagem é um processo bastante difundido, em especial entre moradores de áreas rurais, visto a minhoca ser uma verdadeira máquina de limpeza dos resíduos. Quando colocada a quantidade correta de minhocas (ao redor de 5.000 unidades por metro quadrado) em 30 a 35 dias (na compostagem normal leva de 100 a 300 dias), pode transformar 2,5 toneladas de resíduos orgânicos em húmus, em um canteiro de 10 x 0,80 x 0,40 m. A minhoca come os resíduos, e seu excremento possui ao redor de 2 milhões de bactérias por grama, enriquecendo o solo deixando disponível as plantas praticamente todo o complexo mineral (cinco vezes e meia mais nitrogênio, duas vezes mais cálcio, duas vezes e meia mais magnésio, sete vezes mais fósforo e onze vezes mais potássio que o solo ou o resíduo que se alimentou).

Araucaria_heterophylla1

O plantio de coníferas no jardim pode garantir um charme todo especial, um ar de bosque perfumado pelo aroma característico de sua folhagem e uma certeza: verde durante o ano todo, pois elas não perdem as folhas nos meses do inverno.

Apesar de não serem originárias do Brasil (com exceção da Araucaria angustifolia), as coníferas adaptaram-se perfeitamente ao solo do país e normalmente desenvolvem-se bem nas condições oferecidas por aqui.

As coníferas podem ser encontradas em seis diferentes famílias vegetais – compreendem quase 50 gêneros, resultando em 500 espécies mais ou menos. É justamente este fato que explica a existência de coníferas com características tão diferentes: árvores praticamente gigantes ou até plantas rasteiras.

Em comum, as coníferas apresentam, pelo menos, dois pontos:

* Folhas em formato de escama, estreitas, duras e pontiagudas;
* São plantas conhecidas como “gimnospermas”. Não produzem flor verdadeiras, mas sim espigas (estróbilos). As espigas-macho abrigam os grãos de pólen, enquanto que as espigas-fêmea contêm os óvulos. Da fertilização dos óvulos pelo pólen, surgem os frutos – mais conhecidos como

“Pinhas” – formato cônico, apresentando sementes em espiral, abertas e desprotegidas.
Foi justamente a forma cônica das pinhas que inspirou o nome coníferas.

Apesar dos pontos em comum, as coníferas apresentam características diferentes entre si, que se revelam na condução de seu cultivo. Algumas se dão bem à meia-sombra, outras exigem sol pleno para se desenvolverem bem. O espaçamento para o plantio também deve ser adequado de acordo com a espécie.

Cultivo – De forma geral, recomenda-se o plantio em covas grandes (40 x 40 x 40 cm) e a adição de 2 litros de esterco de curral bem curtido em cada uma, incorporando bem à terra. Até que as mudas mostrem sinais de desenvolvimento, o ideal é garantir regas freqüentes, especialmente nos períodos secos.

Pragas e doenças não costumam dar preocupações durante o cultivo, principalmente quando as mudas são sadias e de boa procedência. Normalmente, as coníferas são bem resistentes.

Tuias, ciprestes, juníperos, pinheiros…

As tuias – que se tornam muito populares na época do Natal – pertencem à família botânica das Cupressáceas, juntamente com os ciprestes, juníperos e falsos-ciprestes. Algumas espécies de tuias chegam a apresentar tons dourados em sua folhagem durante o verão, dando um efeito decorativo especial na composição de um jardim. As tuias são indicadas para a formação de cercas-vivas.

Os ciprestes, também muito decorativos, são bem resistentes às podas, sendo ideais para a realização da topiaria (espécie de escultura com a forma das plantas).

Quanto aos juníperos, apresentam características diferentes quanto às cores e formatos, dependendo da espécie e variedade, podendo ser usados com muita versatilidade. O Juniperus chinensis, por exemplo, apresenta forma piramidal de grande porte, enquanto que o Juniperus horizontalis pode ser plantado até como forração.

As verdadeiras “árvores de natal” pertencem ao gênero Cryptomeria, da família das Taxodiáceas. São árvores que podem atingir até 50 metros de altura. O pinheiro-do-brejo (Taxodium distichum) também pertence a esta família, com seu porte em torno dos 40 metros de altura, pode viver centenas de anos.

Na família das Araucariáceas, encontramos a Araucaria angustifolia, conhecida como Araucaria Brasil ou pinheiro-do-paraná – a brasileira da família, muito famosa e bonita, com seu formato de “taça”; a Araucaria heterophyla ou Araucaria excelsa, que pode atingir até 60 metros de altura e se desenvolve melhor em regiões quentes, podendo ser cultivadas até no litoral.

O famoso Pinus elliottii, muito usado em reflorestamento e na indústria de papel e móveis, pertence à família das Pináceas e, juntamente com o Pinus aristata e o Pinus canariensis, formam o gênero Pinus, que compreende árvores de porte em torno de 20 a 24 metros de altura. Ainda na família das Pináceas, podemos citar o Cedrus libani ou cedro-do-líbano.

cactos

Segundo o Feng Shui os cactos são considerados Guardiões, por serem purificadores de ambientes e, de acordo com os especialistas desta técnica milenar, os cactos agem como uma barreira para os raios gama emitidos por computadores e aparelhos de TV.

Os cactos, por viverem em regiões áridas e isoladas, ajudam as pessoas e conhecerem a sua força interna em momentos de solidão. Pelo fato de os cactos armazenarem água (elemento que simboliza sentimentos e emoções) dentro do caule, o mesmo favorece aqueles que se defendem muito das próprias emoções.

Os espinhos podem parecer hostis, mas fazem parte da estratégia de sobrevivência da planta, natural de clima árido e terrenos difíceis, transmitindo proteção e segurança ao seu portador.

Tê-las por perto é um lembrete de vitalidade, persistência e integração com tudo o que está a nossa volta.

Os cactos compõem uma das espécies mais conhecidas de plantas suculentas e caracterizam-se por sobreviver em condições extremas de seca, ao acumular água em seus caules, flores e raízes. Destaca-se pelo tamanho, formato e as lindas flores. Todos os cactos florescem, porém alguns tipos somente irão florescer após os 80 anos de idade ou atingir altura superior a dois metros.
Depois da primeira floração, todo ano, as flores voltam a aparecer na mesma época.

Algumas espécies produzem frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia. Os cactos podem viver até 200 anos alcançando até 20 metros de altura. Mas também existem espécies minúsculas (mini-cactos). A menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.

Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco. No mundo, existem mais de duas mil espécies de cactos catalogadas. Só no Brasil, são mais de 300 tipos.

Os cactos reproduzem-se tanto por sementes quanto por estacas. Os cactos podem ter forma globosa, que são os redondos; colunar, que são os compridos; ou achatadas, como as palmas, cujo nome científico é Opuntia.

As flores da família das cactáceas se especializaram em viver em regiões de clima seco, abertas, com muita insolação e em solos formados por cascalho e areia, onde a água escoa muito rapidamente.

São flores que se adaptam aos diversos locais, podendo ocupar espaços mínimos, alguns, ideais para manter em casa, porém necessitam de luz solar direta todo dia.

Cultivo de Cactos – Informações básicas

Os cactos precisam de sol, ventilação e de pouquíssima umidade. A exceção fica por conta dos mini cactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como são bem jovens, os mini-cactos apresentam uma resistência menor à exposição direta do sol. Desta forma, é melhor colocá-los em áreas arejadas, mas longe da luz solar direta.

Água e regas no cultivo de cactos: É o fatos mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção dos cactos depende de outros tópicos como: (drenagem, temperatura, terra, entre outros), tornando difícil administrar as regas, porém é possível chegar em uma média, de acordo com os períodos do ano.

No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias.
Toda a terra ao redor deverá ser molhada, porém, não encharcada. Permita que a água seja absorvida antes de adicionar mais água.

Terra e fertilizante no cultivo do cactos: A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de boa terra para plantas caseiras e areia. Para fertilizar, recomenda-se, substituir mensalmente a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes, luído na proporção indicada pelo fabricante.

Plantio de Cactos: Os cactos devem ser replantados quando o recipiente (vaso) estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter areia e terra vegetal para garantir a boa drenagem.

Uma boa dica para a retirada do cacto do vaso antigo, é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão, sem forçar muito, para não quebrar a planta.  Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente.