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jardim emgarrafas

Os garrafões e garrafas de vidro transparentes, de gargalo estreito e de diferentes tamanhos, são recipientes muito bonitos para alojar uma grande variedade de plantas que se dão bem em ambientes úmidos. Quando a abertura é estreita, tornam-se necessárias ferramentas especiais e certa habilidade manual.

Para não sujar a superfície interior do vidro, todo o material de drenagem e a mistura para vasos devem ser introduzidos na garrafa através de um funil ou de um tubo de cartão. São ainda necessárias ferramentas especiais, delgadas e de cabo comprido, que podem ser compradas ou construídas, prendendo com arame os utensílios adequados a varetas finas, resistentes e flexíveis.

Para preparar uma garrafa para plantas, cubra o fundo com uma camada de 2,5 cm de espessura de material de drenagem constituído por alguns pedaços de carvão e pequenos seixos. Por cima deite outra camada, esta de 5 a 10 cm de espessura de mistura própria, neste caso contendo bastante areia para facilitar a drenagem e não estimular o crescimento das plantas. Duas partes de terra, duas partes de areia grossa e uma parte de terriço ou turfa formarão uma combinação apropriada para a maioria das plantas. Por razões óbvias, escolha plantas pequenas, de crescimento lento, e em seguida planeie a sua disposição antes de as colocar na garrafa.

O melhor processo consiste em começar por plantar junto ao vidro, avançando em seguida para o centro. Antes de introduzir as plantas na garrafa, retire das raízes toda a terra que puder e apare-as, se necessário. Uma vez plantados todos os espécimes, pode deixar cair seixos ou pedacinhos de vidro ou madeira sobre a superfície da mistura, a fim de obter um melhor efeito decorativo. Regue as plantas por aspersão com um pulverizador (atenção à rega – a terra deve ficar úmida e não encharcada). Tampe a garrafa e coloque-a num local onde receba luz (mas não demasiado intensa). Exceto a necessidade de ocasionalmente ventilar e podar, o arranjo não exige quaisquer outros cuidados durante muitos meses.

Como cortar garrafas: Como muitas pessoas me têm perguntado se existe algum método “caseiro” de como cortar garrafas ou mesmo garrafões, aqui vai uma sugestão.

Materiais:
Uma garrafa ou garrafão;
óleo queimado;
um pedaço de ferro.

O óleo queimado: pode arranjá-lo numa estação de serviço, onde se muda o óleo dos automóveis.

O ferro: em qualquer prédio em construção. Serve um pedaço de ferro de mais ou menos 50 cm e que é usado no cimento armado.
Encha a garrafa com o óleo até à altura em que se pretende cortar. Entretanto, coloquem o ferro sobre a chama do fogão a gás para aquecê-lo até ficar rubro. Quando estiver em brasa, introduzir o ferro no óleo. A garrafa se partirá de imediato. Se não resultar à primeira tentativa, repitam a operação.

Não esquecer de limpar bem o interior da garrafa com um bom dissolvente, para não ficarem vestígios do óleo. E devem limar as arestas com uma lixa grossa ou uma lima fina, para evitar possíveis cortes.

E boa sorte com seu jardim!!

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Alelopatia: é a química que existe entre algumas plantas que estimula o crescimento e as protege das pragas.

As plantas têm uma maneira muito própria de se defender de pragas e de outras plantas. Elas liberam substâncias no solo ou no ar, processo explicado por uma ciência: a alelopatia.
Esses aleloquímicos existem em todas as partes da planta e são liberados pelas raízes, folhas e caule. Já as substâncias presentes nas espécies aromáticas “voam” para as outras plantas sendo absorvidas rapidamente pela “pele” de suas vizinhas. Em outros casos, podem ser condensadas pelo orvalho e penetrarem no solo por onde chegam até as raízes das outras plantas. A principal função de um aleloquímico é defender a planta emissora, mas ele pode cumprir uma função ainda mais nobre. Plantas que liberam uma alta taxa de aleloquímicos de defesa contra pragas podem ajudar a defender outras plantas no mesmo canteiro.
Tenha pelo menos uma delas em seu jardim ou em sua horta

Todas as nove plantas indicadas são companheiras, ou seja, quando plantadas como bordaduras, podem repelir insetos e vermes de todo um canteiro, defendendo as plantas vizinhas:

Cravo de defunto (Tagetes patula); Citronela (Cymbopogum nardus); Capuchinha (Tropaeolum majus); Arruda (Ruta graveolens); Alfazema (Lavandula angustifolia); Manjericão (Ocimum gratissimum); Sálvia (Sálvia officinalis); Urtiga (Urtica dioica); Mamona (Ricinus communis).

A “esperteza” das plantas – A alelopatia destaca a perfeição da natureza nos mínimos detalhes. O ácido cítrico que existe no sumo de muitas frutas assegura que as sementes não germinem antes da hora, da mesma forma que o tanino de alguns frutos impede que eles sejam comidos antes do tempo. Além de proteção, a química das plantas pode funcionar como um bioestimulante. Se você plantar cebolas junto a roseiras, os botões de rosa desabrocharão com um perfume mais acentuado.

As plantas e seus poderes: Através da alelopatia, é possível identificar várias funções das plantas:
* Impedir o crescimento de certas plantas
* Estimular o crescimento de novas espécies
* Evitar o ataque de microrganismos indesejáveis
* Aumentar o vigor vegetativo das espécies vizinhas
* Conservar as sementes
* Provocar uma espécie de auto-intoxicação que controla a população daquela mesma planta.
* Ajudar nos processos de nutrição, reprodução e fotossíntese.
* Emitir substâncias repelentes, atraentes ou tóxicas para os insetos.

A alelopatia e o solo -Os aleloquímicos também podem ser liberados por restos vegetais em decomposição. A prática de deixar os resíduos das culturas sobre o terreno para formar a chamada “cobertura morta” é um dos processos em que a alelopatia pode ser mais utilizada. A ação da matéria vegetal sobre a temperatura e a umidade do solo cria um ambiente favorável ao desenvolvimento de microrganismos úteis na regeneração da terra. Com a decomposição desse material, a liberação dos aleloquímicos e seus efeitos posteriores sobre as plantas se prolongam. Essa química poderosa é uma prova de como as plantas se ajudam. Afinal de contas, amigos são para essas coisas.

ferramentas

A melhor maneira de conservar suas ferramentas de jardinagem sempre novas é usá-las constantemente: no caso de instrumentos de aço, por exemplo, o atrito com a terra desgasta a camada de ferrugem e oxidação, tornando menor a probabilidade de as peças estragarem. Além disso, é importante manter os equipamentos limpos, longe da umidade e protegidos contra a ação do tempo (chuva e sol).

Muitas ferramentas, como o ancinho, a vassoura para grama, o garfo de jardim para afofar a terra e as enxadas, podem ter cabo de madeira.

Lembre-se de que a madeira não deve ser molhada e conserve-a envernizada ou pintada com tinta a óleo, para não pegar umidade nem apodrecer.

Peças em inox com cabos plásticos, como colher para escavar a terra ou pancinho (uma peça que combina pá e ancinho), podem ser lavadas normalmente, com água e sabão.

Equipamentos em aço devem ser limpos e lubrificados com óleo de máquina, após o uso.

Dessa forma, são conservadas as tesouras para grama e poda, a pá compacta, a enxadinha.

Ferramentas mais antigas duram muito tempo quando recebem uma leve camada de verniz, após serem lixadas.

Evite, no entanto, que o verniz atinja seu corte.

arranjos florais (Small)

Vários fatores poderão influenciar no tempo de vida das flores que você escolheu com tanto carinho, há algumas dicas para que te ajude a conservá-las por mais tempo:

As plantas são tão sensíveis como a pele humana, em um ambiente seco se ressecará e ser for excessivamente úmido transpirará. A variação de temperatura poderá prejudicá-la, sobretudo as mais elevadas que a desidratará, a baixa umidade do ar e o vento poderão castigá-la de modo irreversível levando-a ao desterro e ao sofrimento de quem as admirava. Vento, calor em excesso, ambientes fechados e mal ventilados são o calvário para uma flor. Lembre-se que as deslocamos de seu habitat natural para o deleite de nosso olhar e nossos sentidos, trate-a com carinho como se fora uma adoção. Elas são extremamente sensíveis e nos agradecem com sua beleza.

Para que as flores que compõem nossos arranjos possam participar por mais tempo do cenário de nossas vidas é necessário adicionar uma vez ao dia, bem no centro do arranjo, um pouco de água, faça-o lentamente onde se encontra a espuma floral. O volume de água, sem exagero, deverá ser de acordo com o tamanho do recipiente e o número de flores, pois do contrário poderá prejudicar sua durabilidade.

As flores em buquês, principalmente as rosas, para que possam ter uma maior durabilidade, devem-se cortar as pontas de seus talos no sentido diagonal periodicamente e logo colocadas em um vasilhame com bastante água em local arejado abrigado de ventos, assim poderemos desfrutá-las por mais tempo. Aconselhamos colocar uma colher das de chá de cloro para aproximadamente um litro de água, este procedimento impedirá a proliferação de bactérias e conseqüentemente uma maior durabilidade das flores. No caso de arranjos com suporte em espuma floral não há esta preocupação, pois os mesmos já contêm químicas próprias que impedem a proliferação de bactérias.
De modo geral, em dias muito quentes, é importante colocar as rosas em recipientes maiores com bastante água.

No caso de haver desidratação, mesmo com toda a atenção e carinho, embrulhe-as em papel ou pano molhado e as coloque por aproximadamente uma hora em um balde com água, posteriormente as conduza de volta ao jarro. Essa é uma solução emergencial que costuma dar bons resultados. Mas não fique triste quando elas murcharem, as rosas não são eternas, mas seu perfume ficará sempre na lembrança de quem as recebeu.