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orquideas

As orquídeas são plantas sensíveis cuja sobrevivência depende muito da quantidade e da qualidade da água que lhe é fornecida.

No seu habitat natural estas plantas vivem penduradas das árvores e recebem apenas a água das chuvas. Por isso, a água da chuva é a água preferida pelas orquídeas.

O ideal seria a utilização de água recolhida nos dias de chuva ou uma água, tal como a da chuva, com o mais baixo teor possível de minerais, de preferência abaixo dos 200 mg/L.

Regue as suas orquídeas com pouca água, mas com frequência, uma vez por dia ou uma vez a cada dois dias, porque as suas raízes necessitam de estar umedecidas e porque o substrato habitualmente utilizado retém pouca água.

Lembre-se que o habitat natural das orquídeas possui umidades elevadas. Por isso, pulverize também as folhas, uma vez por dia, evitando salpicar as flores para não as manchar.

Durante o período de floração adicione adubo líquido diluído na água da rega, uma vez por semana.

Coloque a sua orquídea num lugar bem iluminado, mas sem sol direto. Pode utilizar uma base / prato de barro, deixando-a molhada no fundo, de modo a aumentar a umidade do ambiente próximo da planta.

Riacho

chamaedoreaelegans

É uma palmeira robusta e fácil de cultivar. Fácil de cuidar se for mantida afastada de ambientes muito secos e da luz direta e quente do sol.

É uma das palmeiras de interior mais populares, tal como a Areca e a Kentia.

Mantém-se pequena não passando os 2 m de altura. Esta palmeira é ideal para ser cultivada dentro de casa.

FAMÍLIA: Arecáceas

ORIGEM: México e Guatemala

LUZ: Prefere sombra ou luz filtrada. O Sol pleno queima as folhas.

TEMPERATURA E UMIDADE – Prefere climas temperados. Não resiste a ambientes muito frios. Adapta-se ao ar seco, mas prefere ambientes mais úmidos. Borrifar as folhas nos períodos muito quentes.

REGA – Deve-se manter a terra sempre úmida no verão e inverno.

SOBREVIVÊNCIA – Aplicar fertilizante líquido a cada 2 semanas durante o crescimento ativo da primavera / verão.

Transplantar de vaso todos os anos mas não usar vasos demasiado grandes.

lírio

O lírio quando plantado em vaso requer um local com boa iluminação, evitando o sol nas horas mais quentes do dia. Não deixe o substrato (a terra do vaso) secar completamente, molhando sempre que necessário, até que água saia pelos furos de drenagem do vaso; mas evite que a água se acumule no pratinho. Para fazer com que o lírio em vaso floresça novamente, o procedimento é complicado e não é garantido o sucesso. Quem desejar tentar, deve seguir uma série de passos:

1. Após a morte das flores, continue regando o lírio por mais 3 meses, depois pare de colocar água e espere que as hastes sequem completamente;

2. Uma vez que as hastes estejam secas, retire os bulbos do vaso, coloque-os em um saco plástico perfurado, preenchido com material inerte (perlita, por exemplo) úmido. Coloque este saco plástico com os bulbos na parte menos fria da sua geladeira (onde são colocadas as verduras) e deixe lá por cerca de 4 meses. Cuide para manter os bulbos úmidos. Evite choque entre os bulbos e também o choque dos bulbos com outros objetos, pois há perigo de machucar os bulbos e os ferimentos são portas para a entrada de doenças.

3. Passados os 4 meses, retire os bulbos da geladeira de plante-os. Deixe nos primeiros 10 dias em local bem fresco e arejado. Quando os brotos estiverem surgindo, leve o vaso para um local bem iluminado. Regue sempre que a terra estiver seca.

4. Se tudo der certo, entre 2 e 3 meses os bulbos florescerão.

Raízes

A raiz é composta de várias partes: a coifa, a zona lisa (ou de crescimento), a zona polífera (dos pêlos absorventes), a zona suberosa (ou de ramificação) e o colo (ou coleto).

1) Coifa – È uma espécie de capuz que protege a ponta da raiz. Nessa região, existem células pequenas e relativamente delicadas que se multiplicam intensamente, promovendo o crescimento vertical da raiz. A coifa envolve e protege essas células contra o atrito com as partículas do solo e contra o ataque de microrganismos diversos.

2) Região lisa (ou de crescimento) – É a região onde ocorre o alongamento das células que foram produzidas na ponta protegida pela coifa; o grande alongamento das células, nessa região, permite o crescimento da raiz. Assim, para que uma raiz cresça bem, deve haver: multiplicação de células (na ponta) e alongamento celular (na região lisa).

3) Região polífera (dos pêlos absorventes) – Nessa região existem pêlos absorventes, que retiram do solo água e sais minerais, que vão formar a seiva bruta. É também chamada zona de absorção.

4) Região suberosa (ou de ramificação) – Região na qual a raiz se ramifica, originando as raízes secundárias, que auxiliam a fixação da planta no solo e aumentam a superfície da absorção.

5) Colo (ou coleto) - Ponto de encontro da raiz com o caule.

Tipos básicos de raízes – Vimos que as angiospermas podem ser divididas em dois grandes grupos: monocotiledôneas e dicotiledôneas. Nesses grupos, verificam-se dois tipos básicos de raízes: fasciculadas e pivotantes

- Raízes fasciculadas – As raízes fasciculadas compõem-se de um conjunto de raízes finas que têm origem em um único ponto. Não existe nessas raízes uma ramificação mais desenvolvida que outra. Também chamadas de raízes em cabeleira, as raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas, como a grama, o milho, a cana, etc.

- Raízes pivotantes – Nesse sistema de raízes, existe uma raiz principal, geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no solo. Da raiz principal partem as raízes laterais, que também se ramificam. As raízes pivotantes, também chamadas de raízes axiais, ocorrem nas dicotiledôneas, como o feijão, o café, a laranjeira, o abacateiro, o ipê, etc.

Tipos especiais de raízes – As raízes têm função de absorção e de fixação. Mas algumas plantas possuem tipos especiais de raízes com outras funções. Passaremos, então, a estudar os seus principais exemplos: tuberosas, escoras, tabulares, sugadoras e respiratórias.

- Raízes tuberosas – As raízes tuberosas contêm grande reserva de substâncias nutritivas e são muito utilizadas na nossa alimentação. Como exemplos dessas raízes, podemos citar a mandioca, a cenoura, a beterraba, o cará, a batata-doce e o nabo.

Essas raízes, também chamadas de raízes-suportes, partem do caule e se fixam no solo, aumentando a superfície de fixação da planta. Geralmente são encontradas nas plantas que se desenvolvem nos mangues, ambientes de solos movediços; é o caso da planta chamada de mangue-vermelho, do gênero Rhizophora.

- Raízes tabulares – As raízes tabulares são raízes achatadas como tábuas que encontramos em algumas árvores de grande porte. Auxiliam a fixação da planta no solo e possuem poros que permitem a absorção de gás oxigênio da atmosfera. A sumaúma, da Amazônia, apresenta raízes tabulares.

- Raízes sugadoras – São raízes de plantas parasitas, como a erva-de-passarinho, que penetram no caule de uma planta hospedeira, sugando-lhe a seiva.

- Raízes respiratórias ou pneumatóforas – São raízes de algumas plantas que se desenvolvem em locais alagadiços. Nesses ambientes, como os mangues, o solo é geralmente muito pobre em gás oxigênio. Essas raízes partem de outras existentes no solo e crescem verticalmente, emergindo da água; possuem poros que permitem a absorção de oxigênio atmosférico.