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Em termos de jardinagem, as novidades sucedem-se e o que poderia estar na “moda” o ano passado, pode já não estar este ano. A verdade é que o verde é intemporal, mas mesmo assim sujeito a várias tendências: conheça as top 9 novidades para o exterior da sua casa.

1. Palete de cores quentes. Tal como na decoração, também a jardinagem recorre à conjugação estética de cores para um jardim que fica na retina. Este ano, as tonalidades são quentes e condimentadas, concentrando-se em torno de cores como o laranja, encarnado, vermelhão, castanho-ferrugem e douradas;

2. Jardinagem orgânica. Com a preocupação crescente em torno do meio ambiente, também a jardinagem se torna, literalmente, mais verde. Jardinar de forma ecológica é abster-se do uso de fertilizantes com químicos nocivos, é controlar o uso da água, é fazer compostagem e cultivar os seus próprios legumes, fruta e ervas aromáticas, entre outras ações “verdes”;

3. Bolbos primaveris. A sustentabilidade está também na base desta tendência que vê a troca de bolbos primaveris que necessitam de ser constantemente substituídos ou replantados, por variedades naturalmente auto-sustentáveis caso do narciso, allium e algumas espécies de tulipas, por exemplo;

4. Folhas pintadas. As plantas de folhagem verde e variada dão lugar a espécies mais específicas, nomeadamente os arbustos e perenes com folhas douradas, cinza, verde-lima e borgonha;

5. Cultivar fruta e legumes. Num verdadeiro regresso às origens, uma das grandes tendências “jardineiras” para 2009 é o cultivo próprio e para uso pessoal de fruta e legumes. Produtos biológicos e saudáveis que vão da porta de casa diretamente para a mesa, permitindo ainda poupar na conta de supermercados;

6. Vasos e floreiras. Cada vez mais popular está a jardinagem em vasos ou floreiras – especialmente pensado para quem vive em espaços apertados, mas não só. Recipientes grandes, pequenos e coloridos são a nova forma de plantar e beneficiar de um jardim que pode incluir tudo desde grandes árvores tropicais a velhos clássicos, passando por legumes e ervas aromáticas;

7. Viver ao ar livre. Desfrutar da vida ao ar livre é mais do que sujar as mãos na terra e é tão simples como criar agradáveis espaços exteriores, perfeitos para descansar ou conviver… sempre com a Mãe Natureza por perto;

8. Jardim selvagem. A preservação da fauna e flora é um assunto que tem influenciado fortemente o mundo da jardinagem e o resultado está à vista. Os jardins selvagens, criados com material e espécies pensadas especificamente para atrair a presença de pássaros, insetos e outros animais, são cada vez mais uma realidade;

9. Compras online. A “febre” e praticabilidade de comprar online já conquistaram os jardineiros por vários motivos: preços competitivos, permite um enorme conhecimento e, melhor, poder de compra de espécies oriundas de todo o mundo.

- Se você for plantar em canteiros, estes devem ser localizados em local de fácil acesso e que fique próximo a saída de água e galpões para guardar equipamentos etc.;

- Não plantar em topografia superior a 20%. Sempre haverá melhor produção em terrenos planos ou com ligeira inclinação, pois facilita a conservação do solo e tratos culturais;

- Escolha sempre espécie/variedade que mais se adapte ao clima e ao solo da região, para melhor sanidade e desenvolvimento;

- Sempre que possível faça uso de quebra-ventos nativos ou adaptados a região, pois além de diminuir a incidência de ventos fortes e frios, é abrigo dos inimigos naturais de pragas, evita poeira e doenças, e dependendo da espécie, fornece néctar para abelhas;

- O solo deverá ter boa drenagem e boa fertilidade natural e teor de matéria orgânica, e se necessário faça uma complementação, para que a planta esteja sempre nutrida e resistente a pragas e doenças.

ervas medicinais

Normas gerais para a colheita – Não se deve colher plantas medicinais enquanto estiverem molhadas de chuva ou orvalho, pois o excesso de umidade retarda a secagem e favorece a decomposição das substâncias ativas, inutilizando a planta.

Na colheita de folhas, flores e ramos, devem-se usar tesouras ou facas bem afiadas, para que o corte seja preciso e a plana não fique machucada. Para a colheita de raízes, rizomas e bulbos devem-se usar enxadas, enxadões ou pás. Para a colheita de cascas usa-se um facão ou, quando possível, a própria mão, sempre nas horas mais secas do dia.

A colheita de frutos, vagens e sementes deve ser feita com uma tesoura ou faca afiada, ou mesmo com a mão. Para o transporte das ervas colhidas usam-se, de preferência,
balaios e caixas bem arejados. Sacos plásticos não são recomendáveis, pois impedem a ventilação, favorecendo o aparecimento de fungos e a conseqüente inutilização das plantas.

Ao serem colhidas, as plantas não devem ser dispostas em muitas camadas, para que não estraguem. Se o sol surgir de forma intensa durante a colheita, devem-se proteger imediatamente as plantas já colhidas, para que não se percam as substâncias mais voláteis.

Evitar a mistura de ervas durante a colheita e antes da secagem, para que mantenham puras as suas características sutis. Deve-se fazer uma seleção básica durante a própria colheita, sempre que possível.

Evitar, por exemplo, plantas doentes, com manchas, terra, poeira ou gases expelidos por veículos. Evitar colheitas na proximidade de áreas onde se usam defensivos agrícolas (herbicidas, fungicidas, inseticidas, etc.).

Evitar lavar as plantas após a colheita, à exceção de raízes e rizomas, pois isso pode danificá-las.

Evitar o armazenamento e o transporte das ervas colhidas junto de produtos químicos que as possam contaminar.

Armazenar as plantas ao abrigo da luz direta, umidade e poeira, enquanto se aguarda a secagem.

Época da colheita – A época exata da colheita de uma planta medicinal depende diretamente dos seus ritmos vitais. Isso varia de acordo não só com a espécie, mas também com a parte da planta que se quer usar. Como normas gerais valem as seguintes indicações:

Raízes, tubérculos, bulbos e rizonas – Colhem-se no fim do ciclo da planta, quando suas partes aéreas (folhas, flores e sementes) começam a secar e antes que brotem
novamente.

Hastes, caules e ramos – Colhem-se quando estão bem desenvolvidos, antes da formação dos botões florais, pois estes consomem parte de seus princípios ativos.

Flores – Colhem-se um pouco antes do seu pleno desenvolvimento, antes que comecem a definhar e produzir sementes.

Inflorescências – Colhem-se no início do desabrochar das flores e antes que se abram totalmente.

Cascas – Colhem-se da planta adulta, após seu período de floração e frutificação, quando ela entra em repouso.

Frutos carnosos - Colhem-se pouco antes de sua maturação completa.

Sementes – Colhem-se quando estão bem maduras, ao começarem a secar.

Ervas inteiras – Colhem-se quando já se iniciou a formação e a abertura dos botões florais, porém antes que as flores se abram totalmente.

nepentes

Cultivo: Por ser este um gênero com tantas espécies, nem todas obedecem às mesmas regras. O que vale para todas, no entanto, é a necessidade de um alto teor de umidade, algo em torno de 75% ou mais (para que os “jarros” sejam formados), tornando-as ideais para terrários (ao menos, elas são bem resistentes contra os fungos). Algumas espécies, as mais fáceis (N.alata, N. gracilis, N. mirabilis, etc), não necessitam de tanta umidade.

Para aumentar a umidade não coloque os vasos sobre pratos com água, pois as raízes logo apodrecerão se tal for feito (o recomendado é deixá-las em vasos pendurados, para que o excesso de água escorra). Proteja a planta de ventos, e, se possível, borrife-a com água todo dia. Mantida uma alta taxa de umidade, as regas não precisam ser feitas com muita frequência.

O substrato precisa ser bem “arejado”, para tal, adicione uma boa porcentagem de areia. Proteja as plantas de luz muito forte; caso deseje deixá-las ao sol, que seja por apenas poucas horas do dia. Tais plantas não passam exatamente por um período de dormência, mas o crescimento é retardado no inverno.

Quanto à temperatura, as espécies de pequenas altitudes (consideradas mais fáceis) devem ser submetidas à faixa de 21 a 29ºC; as de grandes altitudes, à faixa de 10 a 20ºC, para melhor desenvolvimento (ou, se não for possível fornecer baixas temperaturas de dia, pelo menos à noite tal exigência deve ser fornecida, já que temperaturas menores à noite são essenciais para essas plantas). Espécies como N. alata, N. maxima, entre outras, podem ser submetidas à faixa de 10 a 29ºC, pois são encontradas desde o nível do mar até mais de 2000m.

Ao replantar, tome cuidado para não danificar as raízes, pois estas são muito frágeis. A propagação pode ser realizada via sementes (embora possa ser difícil conseguir um espécime macho e um fêmea florescendo ao mesmo tempo), ou por estacas (mantenha alta umidade para maior taxa de sucesso).