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Folhas (Small)Costela de Adão

A maior parte da vida de uma espécie vegetal é sustentada pelas suas folhas, pois nelas ocorrem a transpiração, a respiração e a fotossíntese, isto é, a captação da energia da luz do sol e a transformação das substâncias minerais absorvidas no solo (água e sais minerais) e do ar (gás carbônico) em substâncias orgânicas. A partir delas é feita a distribuição do alimento para todos os órgãos da planta. O tamanho da folha varia: vai desde as invisíveis a olho nu até àquelas com 2,5 metros de comprimento e 1,4 metro de largura! Exemplo disso é a folha da Coccoloba, gênero pertencente à família Polygonaceae¸ existente na Floresta Amazônica. Aliás, é lá também que encontramos uma das menores folhas monocotiledônias: é a Wolfa brasiliensis, pertencente à família Lemnaceae, que tem aproximadamente 2 milímetros e ocorre em lagos, junto às vitórias-régias e dentro de represas.

Geralmente as folhas são verdes, em várias tonalidades, podendo, entretanto, ocorrer variantes que se devem apenas a uma particularidade genética da espécie vegetal. As folhas novas da mangueira (Mangifera sp.), por exemplo, se apresentam mais escuras e de superfície muito brilhante, em razão dos pigmentos que servem de proteção contra os raios solares. A folha roxa da trapoeraba (Setcreasea purpurea) possui um tipo de pigmento adicional que se sobrepõe à clorofila, na sua fisiologia. Se rasparmos a sua epiderme, surge o verde. No caso da sapucaia (Lecythispisonis), as folhas possuem um pigmento que as deixa cor-de-rosa quando novas. Passada essa fase, ficam verdes. Os bordos das folhas podem ter grande variedade de recortes. Nas da família Palmae (ou Palmáceas), na qual encontramos as palmeiras tucumãs, coqueiros e carnaúbas, por exemplo, os bordos são profundos, produto de uma longa adaptação ao ambiente, pois ajudam-nas a resistir à força dos ventos. Outras espécies apresentam bordos lisos ou que parecem ondas, dentes e serras.
Segundo os estudiosos, a variação de tamanhos e formas das folhas é enorme, mas podem ser destacados como os principais tipos de folhas:

As foliáceas, que são de consistência normal, sem adaptações especiais, típicas de climas temperados e com abundância de água, flexíveis ao vento, com fácil abertura e fechamento dos estômatos (minúsculos órgãos formados por duas células que podem se afastar, criando um poro, por onde se faz a transpiração da planta, e que pode se fechar para economizar água);
As coriáceas, que são rijas e resistentes, mais espessas, com pequenos cristais espalhados que dificultam curvaturas do limbo e o funcionamento dos estômatos e são próprias de climas secos;

As carnosas, ricas em reservas de água e com epiderme impermeável, também adaptadas a climas secos;

As membranosas, com poucas camadas de células, encontradas em lugares úmidos e poucos expostos ao sol nas florestas.

Luz e água são determinantes
Em razão da folha ser o órgão mais exposto, seus vários aspectos dependem da relação entre a sua função e as influências do ambiente. Regra geral, as condições de luz e de água é que são mais determinantes. O padrão da folha é resultado da sua fisiologia. Por exemplo, quanto mais sol, mais cera ela apresenta, para evitar o processo de transpiração. É o que ocorre com as cactáceas, cujas folhas se tornaram espinhos como conseqüência da sua adaptação a climas secos. Assim, a água não evapora e mantém-se em seus caules grossos e verdes, para onde foi transferida a função da fotossíntese. Tem a forma de espinhos para se proteger dos animais que as procuram. Plantas de interior de matas que vivem próximas a nascentes de rio, como a avenca, possuem folhas cujos estômatos são descobertos (livres da camada espessa de cera), pois não há necessidade de armazenar água. Já as folhas como as das palmeiras têm profundas bordas, que facilitam a ação dos ventos.
A inclinação da folha está diretamente relacionada com a incidência dos raios do sol. Algumas chegam a sofrer, ao longo de um dia, sutis variações de posições, tentando evitar um contato perpendicular com os raios solares. Por outro lado, a chuva também tem participação importante: uma das funções da água da chuva é remover da superfície foliar os sais eliminados pela planta, os quais são levados para o solo, onde são novamente absorvidos pelas raízes.

As folhas da floresta
A variedade de tamanhos, formas e aspectos das folhas da floresta tropical é quase infinita, mas elas podem ser agrupadas, a grosso modo, pelas seguintes características: são maiores (têm maior área foliar), com uma consistência flexível; possuem uma anatomia interna com maior espaço intercelular (nas folhas de sombra) por pertencerem a um ambiente rico em água. Se a folha é de sombra, o verde é mais escuro; o formato é maior (como as do antúrio e da costela-de-adão); a quantidade de clorofila é maior, além de serem mais flexíveis e finas. A folha que fica sempre exposta ao sol, por sua vez, tem uma menor área foliar, um verde mais claro (por ter menos pigmentação), maior espessura (para reter mais água) maior taxa de fotossíntese e é mais protegida por uma camada de cera, para evitar a transpiração em excesso.
Numa mesma árvore de copa muito densa, podem existir folhas de sol e sombra: as da periferia são de sol, e as do interior têm características de sombra. Mas há também espécies com folhas só de sol ou só de sombra. Das plantas conhecidas, muitas são úteis para o ser humano, mas há ainda uma infinidade de espécies cujas potencialidades não se conhece, tanto em relação às folhas quanto em relação ao caule, às flores e à raiz. E o pior é que grande parte deste potencial desconhecido já foi destruída, queimada ou extinta pela mão do homem e outra boa parte está correndo os mesmos riscos.

F

Estas plantas estão em plena floração durante o Outono: Pata-de-vaca (Bauhinia); Camélia (Camelia japonica; Coqueiro-de-vênus (Cordyline terminalis); Orquídea Catléia (Cattleya labiata); Datura ou trombeta-de-anjo (Datura suaveolens); Alegria dos jardins ou sálvia (Salvia splendens); Quaresmeira (Tibouchina granulosa); Campainha (Ipomoea purpurea); Cosmos-amarelo (Bidens sulphurea); Anêmona (Anemone); Abélia (Abelia grandiflora)

Estas plantas estão em plena floração durante o Inverno:Amor-perfeito (Viola tricolor); Azaléia (Rhododendron indicum); Bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima); Caliandra (Calliandra tweedii); Ciclame (Cyclamen persicum); Congéia (Congea tomentosa); Cravo (Dianthus caryophyllus); Delfínio ou esporinha (Delphinium ajacis); Giesta (Spartium junceum); Glicínia (Wisteria sinensis); Ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha); Ipê rosa (Tabebuia pentaphylla); Jasmim-amarelo (Jasminum primulinum); Jasmim-manga (Plumeria sp.); Kalanchoe ou gordinha; (Kalanchoe blossfeldiana); Orquídea Cymbídio (Cymbidium híbrido); Suinã candelabro ou eritrina (Erythrina speciosa)

Estas plantas estão em plena floração durante a Primavera:Agapanto (Agapanthus africanus); Alpínia (Alpinia purpurata); Boca-de-leão (Antirrhinum majus); Calceolária ou sapatinho-de-vênus (Calceolariaherbeohybrida); Dama-da-noite (Cestrum nocturnum); Centáurea ou escovinha (Centaurea cyanus); Lágrima-de-Cristo (Clerodendron thomsonae); Clívia (Clivia miniata); Estefânia (Cobaea scandens); Orquídea Dendróbio (Dendrobium densiflorum); Dedaleira (Digitalis purpurea); Lírio-do-amazonas (Eucharis grandiflora); Frésia (Freesia híbrida); Gardênia ou jasmim-do-cabo (Gardenia jasminoides); Gérbera ou margarida-do-transval (Gerbera jamesonii); Hortênsia (Hydrangea macrophylla); Orquídea Laelia (Laelia purpurata); Magnólia branca (Magnolia grandiflora)

Estas plantas estão em plena floração durante o Verão:Alstroemeria ou madressilva-da-serra (Alstroemeria pelegrina; Alisso (Alyssum maritimum); Amor-agarradinho (Antigonon leptopus); Begonia sempre-florida (Begonia semperflorens); Crista-de-galo (Celosia argentea cristata); Capim-dos-pampas (Cartaderia selloana); Cosmos ou beijo-de-moça (Cosmos bipinnatus); Gloriosa (Gloriosa); Flor-de-cera (Hoya carnosa); Lampranto (Lampranthus zeyheri); Orquídea chuva-de-ouro (Oncidium varicosum); Onze-horas (Portulaca grandiflora) Capuchinha (Tropaeolum majus); Yuca ou Círio-de-Nossa-Senhora (Yucca gloriosa); Copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica); Copo-de-leite-amarelo (Zanthedeschia elliottiana) .

Em meio a uma situação de alerta à recuperação do meio ambiente com surgimento de novas técnicas construtivas inovadoras, desenvolvimento de produtos alternativos e reutilização de materiais contra o desperdício, torna-se necessário ficar atento à informações benéficas para todo o planeta para que possamos cuidar de nosso patrimônio verde de maneira mais responsável .

Além de analisar o local com bom gosto e estilo usando nosso senso estético aliado à arquitetura local, escolher espécies condizentes com todas as determinantes exigidas para cada situação, respeitar o cliente em sua decisão, obedecer às normas técnicas para casos específicos, devemos lembrar que o processo posterior a essas etapas do jardim ao qual chamamos de manutenção é tão ou mais importante que todo o restante do trabalho. Aí então entra a responsabilidade de manter aquele jardim para que ele floresça, cresça e dê frutos abundantemente. Afinal, quando plantamos uma linda jabuticabeira no jardim, o momento mais esperado pelo cliente é aquele onde a árvore estará carregada de frutos dando mais graciosidade pelas formes e cores que o fruto deve dar.

Da mesma maneira, quando plantamos dama da noite ou margaridas, esperamos todos ansiosos pelo momento em que as flores surgirão em abundância presenteando o ambiente com aromas inconfundíveis.

Mas, às vezes, e após tentativas frustradas com diversos tratamentos comuns oferecidos pelo mercado, as flores e frutos não aparecem e aquela árvore ou arbusto não atingem aquela altura imponente tão esperada.
Mais uma alternativa surge como conhecimento obrigatório para o exercício do profissional paisagista responsável pelo reequilíbrio do ecossistema, a Acupuntura Vegetal.

A explicação é simples e antiga, seguindo o princípio da medicina tradicional chinesa que explica que todo ser vivo é dotado de energias bipolares e interagentes (Yang – Yin) e que para não haver o desenvolvimento de patologias essas energias devem estar sempre equilibradas.
Desta forma a Acupuntura Vegetal vem substituir a utilização de agentes químicos poluentes do meio ambiente, do solo, prejudiciais às próprias plantas e até a saúde humana.

Através da aplicação de agulhas em pontos específicos das plantas podemos equilibrar essas energias, fazendo com que naturalmente recuperem a capacidade natural de desenvolvimento das espécies.

Os resultados são surpreendentes!

Trepadeiras

Quando pensamos em construir uma pérgula ou em uma solução para cobrir uma parede, logo vem a mente o uso de uma bela trepadeira.
Temos vários tipos de suportes que podemos usar para conduzir as trepadeiras: treliças, alambrados, canos de ferro ou plásticos, até mesmo cabos de aço.
São inúmeras as espécies que podemos usar, sempre com belas flores e algumas com perfume. As mais fáceis de serem cultivadas são as de caule maleáveis e as que se enrolam sozinhas, tais como o jasmim (Jasminum azoricum), a tumbérgia (Thunbergia grandiflora), o sapatinho de judia (Thunbergia mysoriensis), a sete léguas (Podranea ricasoliana), o amor agarradinho (Antigonon leptopus), a flor de jade (Strongylodon
macrobotrys), a lágrima de cristo (Clerodendron thomsonae), entre outras.

As de caules lenhosos (arbustos escandentes) como a primavera (Bougainvillea spectabilis), a rosa trepadeira (Rosa x wichuraiana) e a alamanda (Allamanda cathartica) precisam de mais manutenção para subir nos tutores.
A escolha da espécie antes da construção da pérgula é fundamental, pois as trepadeiras com flores pendentes como a flor de jade, sapatinho de judia e glicínia (Wistaria floribunda), precisarão de um pergulado mais alto.

Aconselha-se uma boa adubação e poda de contenção (retirada de galhos que estejam atrapalhando a passagem) e a poda constante para retirada de folhas e galhos secos. Com isso, em cerca de um ano você terá uma linda cobertura verde.
É possível usar também espécies que dão frutos, como a videira (e o maracujá.

Escolha pela cor ou beleza das flores, as que atraem beija-flores, as que exalam perfume, porém não deixe de acrescentar em sua pérgula, muro ou parede uma bela trepadeira.

Tumbergia Roxa

Amor Agarradinho

Jasmim

Lágrima de Cristo

Primavera

Rosa Trepadeira

Sapatinho de Judia

Flor de Jade

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