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Cogumelos

cogumelos

1 – Os cogumelos são fungos? Sim. Existe certa confusão a esse respeito, mas os cogumelos nada mais são do que a fase reprodutiva do fungo. Cogumelos pertencem ao Reino Fungi, e na maior parte de sua vida eles estão no subsolo na forma de hifas (parecem teias de aranha). As hifas estão relacionadas como os maiores seres vivos do planeta, porque podem englobar uma área muito grande. Os fungos são úteis porque mantém o solo úmido, e auxiliam as árvores na obtenção do alimento, em uma associação chamada de simbiose, onde existe o auxílio mútuo. Os fungos auxiliam as árvores a retirar do solo os elementos minerais que necessita e a árvore recompensa o fungo com alimentos elaborado na fotossíntese. As hifas vivem no subsolo e só afloram o solo, na forma de cogumelos, na fase reprodutiva. Os cogumelos estão carregados de esporos e o objetivo e espalhar esses esporos o mais longe possível. As hifas também podem crescer dentro do tronco das árvores, e a sua fase reprodutiva é um cogumelo chamado de orelha de pau. Fungos não são animais e nem vegetais, por isso ocupam um reino só deles. Não são vegetais porque são heterotróficos, ou seja, não são capazes de produzir seu próprio alimento como as plantas, e não são vegetais porque acumulam glicogênio, principal forma de armazenamento de carboidratos nos tecidos animais.
Existem mais de 10.000 espécies de cogumelos. Cerca de 700 espécies são comestíveis, 50 a 200 com propriedades medicinais e 50 espécies muito venenosas.
Dentre todas as espécies de cogumelos existem alguns que são muito venenosos (das quais podemos citar a Amanita muscaria, um cogumelo vermelho com bolinhas brancas muito retratado em histórias infantis), os comestíveis como o Champignon, e os alucinógenos como os do gênero Psilocybe sp, que provocam comportamento eufórico e sensação de levitação.

Existem cogumelos comestíveis usados na medicina alternativa – O mais popular é o Agáricos blazei ou conhecido com Cogumelo do Sol, esse com poder de aumentar a imunidade de nosso corpo, muito usado no combate ao câncer, doenças do fígado, dos ossos e pâncreas. Infelizmente seu consumo ainda não é muito no Brasil, pois existe falta de informação sobre esse cogumelo e também ainda pelo seu alto custo, pois o cultivo do mesmo também requer muito cuidado e também de alto custo para plantio.
Existem cogumelos de cores variadas, mas o mais tradicional é o branco ou bege. A cor, no entanto, não é indicativo de o cogumelo ser comestível ou venenoso.

1-Como identificar os cogumelos venenosos e os comestíveis – Identificar os cogumelos venenosos e os comestíveis, depois de levantarmos alguns materiais descobrimos que temos como identificá-los sim e isto é provado cientificamente. Mas para identificá-los somente com testes de laboratório, porque não existe uma regra geral para cogumelos que indicam se eles são comestíveis ou venenosos.

2- Quais as espécies mais encontradas? Não foi possível descobrirmos o número exato, pois há várias classificações e cada uma delas com um número, descobrimos que na literatura cientifica é descoberta mais de 100 espécies por mês, não podendo ser quantificada o número exato, já que aumenta a cada mês. Se tem informação que só foram descobertos somente 4% dos fungos que existem, loucura não é? Já se sabe que existem milhares, mas ainda é possível descobrir mais espécies. A par disto existem os cogumelos altamente comerciais que são cultivados pelo homem como é o caso do champignon

3- Em quais ambientes os cogumelos se proliferam? Eles podem se proliferar em vários ambientes, como em árvores, no solo enterrados, só parecendo com a chuva, nas estufas, vivem em associação com plantas, enfim, vivem e se proliferam em diversos lugares, não há um lugar exato.O certo é que cogumelo gosta de umidade, por isso onde existem cogumelos o solo é úmido o que auxilia as plantas na obtenção de água.

4- Quantas das espécies conhecidas e catalogadas são comestíveis ou venenosas? Também não se tem a quantidade exata, os comestíveis no mundo se tem informações de mais de 500 mil coleções catalogadas, já os venenosos a quantidade é menor por volta de 300.

5- Observando os animais temos a certeza se são comestíveis? Em qualquer situação, quando não se sabe se determinada fruta ou planta é comestível, basta observar os animais. Se eles comerem podemos comer também. Quanto aos cogumelos a questão é mais complexa porque geralmente os cogumelos proliferam em ambientes onde existe muita matéria orgânica. Em um pasto, por exemplo, vamos encontrar muitos cogumelos do gênero Basidiomiscetes nos dejetos que os animais largam. Esse cogumelo por sinal é alucinógeno. É regra que nenhum animal come onde dejetou então não se espera que eles comam nesses lugares, que é justamente um campo prolífico para cogumelos.
Existem cogumelos que possuem cheiros característicos para atrair insetos. Já as trufas são um caso a parte. Possuem cheiro e sabor bem marcantes que atraem os porcos e os cães. Esse é um caso onde a observação dos animais daria resultado.
Os cogumelos até poderia servir de alimento para os animais, mas eles não são atrativos ao paladar. Então respondendo a pergunta, não podemos basear nos animais, via de regra, para saber se um cogumelo é comestível, com exceção é claro, das trufas.

6- Quais os benefícios que cogumelos comestíveis trazem para o ser humano? Já vimos nas fontes que estudamos que são vários os benefícios que o cogumelo traz para a vida do ser humano, um dos exemplos é o cogumelo do sol, que evita o câncer, além de se uma grande fonte nutritiva. Os cogumelos alucinógenos podem ser utilizados pela indústria farmacêutica na fabricação de anestésicos.

7- A cor pode ser um indicativo de cogumelos venenosos ou alucinógenos? Nas pesquisas que realizamos a cor não é indicativo de o cogumelo ser venenoso, comestível ou alucinógeno.
Com estas reflexões fechamos as nossas certezas provisórias e nossas dúvidas temporárias, conseguimos através delas sanar as nossas dúvidas e poder nos aprofundar mais nas nossas certezas. Estudar os cogumelos foi muito significativo, pois podemos analisar os mitos da cultura popular e investigar o saber cientifico.

Cogumelos, na verdade são pouco estudados e a literatura não esclarece muito acerca desse reino.

Existem muitas espécies catalogadas, mas com certeza muita são ainda desconhecidas.

Ipê Amarelo

ipê amarelo

Ipê Amarelo é o nome popular de algumas espécies de árvores da região Sul e Sudeste do Brasil, pertencentes à família botânica Bignoniaceae, gênero Tabebuia, que também compreende espécies com flores de cor branca, roxa, rosa ou lilás. Em outras regiões brasileiras, os ipês recebem outras denominações.

O nome científico Tabebuia, de origem tupi-guarani, significa pau ou madeira que flutua. É denominada, pelos índios, de caxeta, árvore que nasce na zona litorânea do Brasil, cuja madeira íntegra (inatacável) resiste ao apodrecimento. O nome ipê, de origem Tupi, significa árvore de casca grossa.

Existem várias espécies de ipê amarelo, sendo as mais conhecidas: Tabebuia chrysotricha (Mart Ex DC.) Stand. e Tabebuia alba (Cham) Sandwith, ambas nativas do Brasil.

Tabebuia chrysotricha conhecida por pau-d’arco-amarelo, ipê-do-morro, ipê-tabaco, ipê-amarelo-cascudo, ipê-açu, aipe, ocorre do ES até SC, na Floresta Pluvial Atlântica. Seu nome científico (chrysotricha) é devido à presença de densos pêlos cor de ouro nos ramos novos.

Tabebuia alba conhecida por ipê-amarelo, aipê, ipê-amarelo de folha-branca, ipê-branco, ipê-dourado, ipê mamono, ipê mandioca, ipê ouro, ipê pardo, ipê da serra, ipê do cerrado, ipê vacariano, ipezeiro, pau darco amarelo, tapioca, ocorre nos estados do RJ, MG até RS.

Sendo uma espécie caducifólia, o período da queda das folhas coincide com a floração que se inicia no final do inverno. Quanto mais frio e seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê amarelo. As flores desta espécie atraem abelhas e pássaros, principalmente beija-flores que são importantes agentes polinizadores.

Pela beleza de suas flores e mesmo pelo pequeno porte, os ipês de flores amarelas são os mais apreciados e plantados, o que os torna mais adequados na arborização urbana. A coloração das flores produz belíssimo efeito tanto na copa da árvore como no chão das ruas, formando um tapete de flores contrastantes com o cinza do asfalto.

O ipê amarelo floresce em agosto

dendrobium lindleyii

Os nomes latinos e populares das plantas – Os nomes das plantas são dados em latim ou grego clássico, antigas línguas usadas hoje para nomear plantas e para termos jurídicos e médicos. Uma planta nomeada assim poderá ser reconhecida no mundo inteiro, facilitando aquisições e trocas.
A cada nova descoberta os taxonomistas registram a planta e fornecem um nome, de acordo com o gênero, com detalhes de sua anatomia e para homenagem a alguma pessoa relevante.
Os nomes populares são dados pelas pessoas, muitas vezes por causa da anatomia, cor de flores ,etc. e tem função regional, variando de um lugar para o outro. A forma de dizer o nome em latim pode ser complicado em função da grafia. Por exemplo, a orquídea Laelia, pronuncia-se Lélia.

Os recipientes de cultivo de orquídeas – Seu crescimento não “caminha” como nas simpodiais. Para estas o vaso melhor é o que tem a boca mais larga. Colocando-se a planta bem na borda com o ponto de crescimento virado para o meio poderá usar por longo tempo o mesmo vaso.
Para orquídeas monopodiais, um vaso comum de plástico é o suficiente por anos. Mas dada a enorme oferta de recipientes do mercado, como escolher?
Os antigos vasos de cerâmica queimada usados para orquídeas ainda continuam sendo manufaturados e oferecidos e podem ser usados. São mais pesados e ajudam a reter mais a água de chuvas ou regas, nem sempre interessante em climas úmidos, por favorecer desenvolvimento de fungos. Vasos plásticos têm longa duração, são leves e baratos.
Opções como garrafas PET cortadas, penduradas com arames ou fios de nylon de pesca, podem ser boas opções. As orquídeas também aderem a placas de coco, madeira, troncos, telhas, etc., aumentando as possibilidades e a criatividade do cultivador.
Ramos grossos apanhados no chão pelas trilhas no meio do mato, para quem dispuser deste tipo de local, são dádivas da natureza. Forma ecológica e sem custo e a planta irá se desenvolver muito bem a um tipo de apoio a que está acostumado por centenas de anos.

Substrato de cultivo para orquídeas – Como foi dito, o substrato natural é uma mistura de folhas decompostas e matéria orgânica. Poderemos usar isto? Dificilmente conseguiremos reproduzir. Mas temos algumas boas opções que têm dado certo, usando criatividade com coisas que estão ao nosso alcance.

Característica de um bom substrato: O substrato ideal para as orquídeas deve ter boa densidade, pode ser em pedaços para propiciar boa aeração e ótima drenagem. Não tem necessidade de realizar trocas nutricionais com a planta, portanto poderá ser oriundo de materiais descartados pela indústria.

A indústria madeireira e moveleira descarta madeira que poderia ser reciclada e aproveitada. – Pedaços de madeira ou cascas de árvores têm lignina, tanino e outros compostos que podem ser tóxicos para o cultivo de plantas, principalmente orquídeas. É preciso colocar em água, trocando muitas vezes, por vários dias para lavar estes componentes. São materiais naturais e com o tempo irão se decompor por ação dos microorganismos do solo, virando composto orgânico.

A utilização de argila expandida também tem sido feita com sucesso. – Para quem não conhece, são pequenas bolotas de argila cozida, muito usada para preenchimento de vasos para esconder a terra. Podem ser quebradas para melhor preenchimento do recipiente. Guardam alguma umidade e são ótimas para locais onde há problemas de baixa umidade do ar, como no centro do país.

O uso de pedaços de coco reciclado tem ganho o mercado pela sua leveza e facilidade de encontrar – Oriunda da indústria do coco seu descarte era até bem pouco tempo um problema ecológico. É poroso e leve, mas armazena boa quantidade de água, nem sempre desejável. E é necessário deixar de molho em água, trocando todos os dias para diminuir a quantidade de compostos tóxicos, como taninos e outros elementos.

A vermiculita é um mineral micáceo vendido na forma expandida, não é solúvel em água, é leve e resistente a mofos, mas muito dispendiosa. – É muito usada em mistura com pó de coco, com ótimos resultados. O substrato mais fino em textura não é bom para as raízes das orquídeas, por sufocá-las, melhor usar materiais mais grosseiros de tamanho maior.

Para locais onde a indústria tem materiais descartáveis, como sisal, piaçava, tijolos quebrados, o uso deles pode ser barato e ajudaria também o meio ambiente, diminuindo os lixões urbanos. Quando adquirimos aparelhos eletro-eletrônicos as embalagens de isopor acabam indo para o lixo. Se cortarmos este isopor em pedaços pequenos poderemos preencher fundos de vasos grandes para outras plantas, mas também para o cultivo de orquídeas.

Aonde cultivar sua orquídea – Estas plantas são oriundas de matas, sob árvores ou troncos é o seu lugar melhor. Na falta destes, poderemos construir um espaço com bancadas de madeira ou bambu, poderemos pendurar em ripados feitos de madeira, ferro de construção e tela para sombreamento.
Um muro onde haja luz e sol pela manhã, na sacada do apartamento, dentro de casa junto a janelas com boa iluminação. O lugar não é o problema nem precisa ser sofisticado. Basta que tenha luz, água e nutrientes adequados à sua espécie e o seu carinho por elas. E florescerão, para sua alegria e orgulho.

Paphiopedilum_insigne

As orquídeas do gênero Paphiopedilum são originárias das selvas da Ásia, incluindo a Indonésia. São plantas semi-terrestres que crescem em húmus e outros materiais no solo das florestas, em bolsas de húmus em encostas ou, ocasionalmente, em árvores. São plantas fáceis de cultivar em casa,  com iluminação artificial ou em estufa.

É mais fácil proporcionar a luz adequada aos pafiopédilos do que a muitas outras orquídeas. Eles precisam de alguma sombra, podendo ser colocados no interior junto a uma janela virada a este ou oeste, ou próximo de uma janela a sul sombreada. Em estufa é necessário providenciar sombreamento. No interior, a utilização de luz fluorescente tem ótimos resultados: suspender duas ou quatro lâmpadas (15 a 30 cm) acima das folhas.

Os pafiopédilos têm necessidades muito variadas no que respeita a temperatura. Tradicionalmente, estão divididos em dois grupos: os tipos de folhas mosqueadas, que necessitam de temperaturas mais altas; os tipos de folhas verdes, que apreciam temperaturas mais frescas. Há um terceiro grupo cuja popularidade tem vindo a aumentar, as espécies multiflorais de folhas estreitas e compridas, que também apreciam temperaturas mais elevadas. Para os tipos de temperatura quente, as noites devem situar-se entre os 15 a 18ºC, e os dias entre os 23 a 30ºC ou acima. Os tipos de temperatura fresca devem ter noites entre os 10 a 15 ºC e dias de 22 a 25ºC. No entanto, muitos cultivadores fornecem as mesmas temperaturas para todos os tipos de plantas com excelentes resultados. Se necessário, as plantas podem suportar temperaturas noturnas de 4ºC (se forem cultivadas no exterior nos climas amenos, por exemplo), bem como temperaturas diurnas até 35ºC. Com temperaturas baixas, deve tomar-se cuidado para prevenir o apodrecimento das plantas (manter a umidade baixa e evitar molhar as folhas e centro das plantas); com temperaturas altas, há que proteger as plantas de queimaduras solares (aumentar a sombra, a umidade e circulação do ar).

As raízes devem estar constantemente úmidas, pois estas plantas não possuem pseudobolbos. Todas as plantas do gênero necessitam de um substrato úmido – não ensopado, mas nunca seco. Regar uma ou duas vezes por semana.

A umidade deve ser moderada, entre 40% e 50%. Em casa, colocar as plantas sobre tabuleiros de cascalho umedecido, de forma a que os vasos nunca toquem na água. Em estufa, a umidade média é suficiente. Nos climas quentes, o uso de um sistema de arrefecimento por evaporação pode aumentar a umidade. A circulação do ar é essencial, principalmente com umidade elevada.

O adubo deve ser fornecido em intervalos regulares, mas deve ter-se cuidado para não queimar as raízes carnudas e peludas. Os fertilizantes com alto teor de nitrogênio (tipo 30-10-10) são aconselhados para substratos à base de casca de pinheiro. Durante o tempo quente, alguns cultivadores fazem aplicações de metade da concentração recomendada de duas em duas semanas; outros adubam em todas as regas com um quarto da dose recomendada. É importante submergir a planta uma vez por mês em água corrente para eliminar o excesso de fertilizante, pois isso pode queimar as raízes. Com temperaturas frescas, uma adubação mensal é suficiente.

O reenvasamento deve ser feito de dois em dois anos, ou quando há degradação do substrato. As plântulas e plantas jovens são frequentemente reenvasadas anualmente. Os substratos são imensamente variados: a maior parte são à base de casca de pinheiro de grau fino ou médio com aditivos variados, como perlite, areão e esfagno. É necessário que haja retenção de humidade com uma drenagem excelente. As plantas grandes podem ser divididas separando ou cortando os aglomerados em divisões de 3 a 5 rebentos. Divisões menores podem vingar, mas dificilmente florirão. Posicionar a planta no centro do vaso e distribuir as raízes sobre uma pequena quantidade de substrato colocada no fundo do vaso. Adicionar mais substrato até que este esteja 1-2 cm acima da junção das raízes com o caule. Não sobredimensionar o vaso; uma planta média deve ter um vaso de 10 a 15 cm.

Paisagismo: É uma orquídea fácil de cultivar e mesmo sem flores sua folhagem é atrativa, constituindo em belo adorno para cultivo em sacadas e ambientes internos com luminosidade.

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