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Revistas, livros, cursos e profissionais são fundamentais para se amadurecer uma idéia de um jardim. Mas no trato diário posterior o que fazer? Ou melhor, o que não fazer? Isso mesmo, o que não fazer, pois às vezes o excesso de cuidados pode ser ainda mais prejudicial do que a falta dele.

Aqui estão algumas dicas, do que não fazer:
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Não se deve adubar o jardim no final do verão, principalmente se você mora em regiões frias, sujeitas à geadas. A razão é simples: quando fertilizamos uma planta, enviamos uma informação para que ela cresça e se desenvolva. Esse broto ficará sujeito a temperaturas baixas e ventos frios, correndo o risco de se danificar. Além disso, é o período que a planta está se preparando para descansar, depois de vários meses se desenvolvendo.
- A grama sim deve ser adubada. Especialmente para as que se desenvolvem em climas quentes, devemos evitar a adição excessiva de nitrogênio. Para aquelas em climas frios, podemos proteger o gramado, fazendo uma cobertura com solo.
- Não devemos podar o gramado muito baixo. Além de prejudicar o crescimento da grama, ainda proporcionamos o crescimento de ervas daninhas.
- Não devemos estaquear as mudas de árvores pensando em orientá-las a crescer retas, verticais. Os tutores servem mais para sinalizar e protegê-las de danos e quebras. As árvores seguirão sempre em busca do sol e da luminosidade, com ou sem estacas.
- Não ande sobre os canteiros, ou pelo menos, pise somente o necessário. Defina bem os caminhos, pois, ao pisarmos mo solo, este fica compactado e prejudica o crescimento das plantas.
- Não trabalhe muito o solo. Algumas pessoas acreditam (erroneamente), que um bom solo é aquele bem fininho, homogêneo. Na verdade, quanto mais diversificada a matéria do solo melhor. Um solo muito homogêneo se compacta muito fácil. O ideal é que ele tenha bastante matéria orgânica para que possa ter uma boa drenagem e se mantém úmido por mais tempo, além de fornecer mais nutrientes às plantas.
- Não use agrotóxico. Este é o meu preferido. Antes de chegar a este extremo, existe uma infinidade de opções para se combater pragas e ervas daninhas. Para cada tipo de ataque temos um contra ataque que não terá efeitos colaterais, não contaminará o solo e não prejudicará o meio-ambiente nem sua família.

horta em casa

A horta orgânica consiste no cultivo de verduras, frutas, legumes, temperos e ervas medicinais sem o uso de agrotóxicos e de maneira ecologicamente correta, ou seja, sem queimadas e com tratamento ideal do solo.
Além da boa economia no fim do mês e de oferecer uma alegria extra à decoração da residência, se você tem crianças, essa também pode ser uma boa dica para iniciar o contato dos pequenos com a natureza.

O primeiro ponto a ser decidido é o local do plantio. Separe um cantinho do quintal ou aquele espaço que bate um pouco de sol durante o dia na varanda do apartamento. Não importa a metragem, porém, quanto maior o espaço, mais diversidade você poderá cultivar.
Se o espaço que você possui é pequeno, opte por vasos e jardineiras. Lembre-se: tanto em um quanto no outro é importante que existam furos no fundo para facilitar a drenagem.

Para o cultivo em vasos ou jardineiras – Encha um terço do vaso ou jardineira com pedriscos. Misture duas partes de terra comum, uma parte de composto orgânico e uma parte de húmus. Por fim, cubra com um pouco de areia.
Para plantar temperos, posicione-os de maneira intercalada, em forma triangular. Nas hortaliças com sementes, siga as instruções da embalagem. Ao cultivar mudas, não se esqueça de fincar estacas para auxiliar no crescimento.

Para o cultivo em canteiros – Utilize uma enxada ou pá para deixar a terra solta e fofa. Depois de preparar o terreno, misture o composto orgânico. Deixe o canteiro 20 centímetros acima do nível do terreno.
Para plantar, marque os espaçamentos e posicione as mudas de maneira intercalada, formando um triângulo. Caso você prefira utilizar sementes, misture-as com areia e espalhe-as com as mãos, de maneira uniforme. Regue ao menos uma vez por dia.

Dicas:
* No ataque de pragas, somente utilize produtos naturais para combatê-las;
* Use somente água pura e limpa para regar os alimentos, principalmente as verduras;
* Para plantar temperos, você pode optar por utilizar uma embalagem PET. Deite a garrafa, corte uma das laterais (sem atingir o fundo ou a boca da garrafa) faça pequenos furinhos no fundo e coloque a terra;
* Nunca deixe de remover as ervas daninhas.

janel11

cravinas

Nome científico: Dianthus caryophyllus.
Variedade: Cravos do Poeta.
Nome comum: Cravina.
Nomes populares: Cravo, Cravina, Cravinhas, Cravo-do-Poeta.
Família: Caryophyllaceae.
Origem: Região Mediterrânica.

Planta perene, anual ou bienal de curta duração, muitas vezes cultivada como anual. O Cravo do Poeta possui caule herbáceo, ramificado, de cor verde claro a verde médio, de porte ereto e com nós salientes.

As folhas são persistentes, sésseis, de inserção oposta e de forma linear, de cor verde médio. As flores são agrupadas, paniculadas ou no topo do caule, com cálice tubular com 5 sépalas abertas e estendidas com um diâmetro de cerca de 3 cm, dobradas com as bordas recortadas.

Apresenta uma vasta variedade de cores desde o branco, rosa, vermelho e amarelo, com diversas tonalidades e misturas. O fruto é uma cápsula. Estas plantas podem atingir alturas de 20-45 cm.
Sementeira: No local definitivo na Primavera/Verão (Maio/Julho) ou Outono nas zonas mais quentes. Em estufa ou estufim de Janeiro a Abril. Usar uma boa terra para a sementeira, cobrindo as sementes com uma fina camada. Manter a terra úmida até germinarem (7-14 dias), diminuindo depois as regas. Temperatura ideal para a germinação é de 15-20º C
Transplantação: Primavera /Outono. Transplantar quando as plantas apresentarem tamanho suficiente. Espaçamento de 38-45 cm.
Crescimento: Médio.
Luz: Sol. Exigente em luminosidade. Planta de dia-neutro.
Solos: Prefere solos franco-arenosos, férteis, bem drenados, neutros a calcários. Planta sensível à falta de arejamento.
Temperatura: Clima temperado a temperado-quente. Planta semi-rústica.
Rega: Regular.
Adubação: Quando necessário ou na altura da floração. Não utilizar fertilizantes á base de amônio. Ex. 5-10-5.
Poda: Cortar as flores secas para prolongar a floração. Amparar os caules altos com canas.
Floração: Verão. Nas espécies perenes, em condições adequadas pode florir durante todo o ano.
Pragas e Doenças: Afídeos, ácaros, tripes, mosca branca, Fusarium, Rhizoctonia, Alternaria, Botrytis, ferrugem.
Multiplicação: Semente ou estacas.
Utilização: Canteiros, maciços e bordaduras, flor de corte, vaso.

agua corrente

A beleza das rosas tem pelo menos dois inimigos certos: insetos e fungos.
Para enfrentá-los, é preciso observar certos detalhes:
* Observe sempre as roseiras: Fazendo inspeções periódicas, é possível identificar qualquer problema ainda no início e tratar logo de combatê-lo;
* Previna-se: Remediar é bem mais difícil. Fazendo aplicações periódicas de produtos preventivos (contra fungos, principalmente), os riscos dos ataques serem mais severos ficam reduzidos;
* Garanta sempre uma boa alimentação: A nutrição é fator fundamental para o bom desenvolvimento das roseiras e sua saúde.

Uma fertilização orgânica, feita periodicamente, fornece à planta boas quantidades de macro e micro nutrientes, tornando-as assim mais resistentes aos ataques de insetos e doenças.
* Mantenha o “exército natural” de defesa: A natureza é sábia e, juntamente com as pragas, criou também seus inimigos. As joaninhas são excelentes predadoras dos pulgões, os pássaros combatem as lagartas, hortelã plantada nos canteiros espanta formigas…;
* Use e abuse dos métodos naturais: Quanto menos produtos químicos forem utilizados, melhor. Assim, você estará mantendo o equilíbrio natural e prevenindo contra problemas que surgem com o abuso de química. Se os ataques forem muito intensos, procure a orientação de um técnico especializado, antes de aplicar defensivos.

Os vilões:
Pulgões
: São os mais comuns. Sugadores causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Cambata-os de maneira mais natural, com calda de fumo.

Ácaros: São quase invisíveis a olho nu e se localizam, emcolônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.

Trips: Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem até destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.

Formigas-cortadeiras: Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.

Besouros: A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.

Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungicidas.

Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

Mancha-preta: Ataca folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.

Míldio: Surge com mais frequência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e. se não for controlada, mata mesmo a planta.

Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos agropecuários.

Lembre-se: Todo e qualquer produto químico deve apenas ser aplicado segundo a recomendação do fabricante e só deve ser adquirido após consulta com um técnico especializado, que poderá fazer a prescrição do receituário agronômico.