Nome popular: Alho-social.
Nome científico: Tulbaghia violacea Harv.
Família: Liliaceae.
Origem: África do Sul.
Observações: Herbácea perene, bulbífera, com 40 a 60 cm de altura, de florescimento vistoso. Folhas longas, carnosas, com aroma de alho. Na variedade hortícola “Tricolor” as folhas são verdes, branco-leitosas, e vermelho-bronzeadas, enquanto que na forma “Variegata” as folhas são verde-amareladas com margens brancas e róseas na base.
Inflorescências altas, com flores de cor lilás, estreladas, formadas na primavera-verão
Cultivo: Cultivada em vasos, bordaduras ou conjuntos desenhados, em canteiros de terra fértil, permeável, a pleno sol. Tolerante ao frio, porém pode ser cultivada em regiões subtropicais.
Multiplica-se por sementes e pela divisão de bulbos.
Nome científico: Cobaea scandens Cav.
Família: Polemoniaceae
Nome vulgar: cobéia, sinos-de-convento
Trepadeira semi-lenhosa, muito vigorosa, originária do México, de ramagem longa e ramificada. Possui folhas compostas por 2-3 folíolos elíticos-ovalados e terminados numa gavinha ramificada.
As flores são grandes e em forma de sino, de cor roxa-escura ou verde arroxeada, formada na primavera e verão, com cálice amplo na base.
É adequada para revestimento de caramanchões amplos, cercas e grades, bem como árvores. Aprecia climas frios ou regiões de altitude onde desenvolve-se e floresce com maior vigor. D
evido ao seu grande vigor de crescimento, o seu cultivo deve ser restrito a locais amplos.
A propagação é feita através de sementes.
Nome Científico: Vriesea sp
Nome Popular: Vriésia, gravatá, bromélia-vriésia, espada-de-fogo
Família: Bromeliaceae
Origem: América
As vriésias são bromélias epífitas ou terrestres, bastante rústicas e que vegetam bem sob sombra moderada. As plantas mais conhecidas deste gênero são em geral pequenas, com folhas macias, brilhantes, verdes ou avermelhadas e sem espinhos, podendo ter listras amarronzadas. As inflorescências variam quanto à forma, podendo ser espigadas, retas e achatadas ou pendentes e delicadas. A cores mais comuns das brácteas e flores são o amarelo, o laranja e o vermelho.
Originárias de florestas úmidas, não toleram o sol pleno, o frio e ambientes muito secos. É um dos gêneros mais populares, prestando-se a muitas hibridizações comerciais.
Sua floração é muito durável, podendo ser mantida em ambientes internos por longos períodos.
Devem ser cultivadas a meia-sombra, em vasos ou jardineiras com misturas apropriadas para epífitas, com materiais como casca e fibra de côco, pedras, areia, musgo, etc. As regas devem ser realizadas sempre que o substrato secar.
Multiplica-se por separação das mudas que se formam entorno da planta mãe após a floração, quando estas atingirem 2/3 do tamanho adulto.
Comercialmente multiplica-se por sementes.
Rosa-de-Sharon
O gênero Hypericum, da família das Hipericáceas, possui cerca de 400 espécies. Uma destas espécies, considerada muito ornamental, é o Hypericum calycinum, bem difundida na América do Norte e conhecida popularmente pelo nome de Rosa de Sharon (Rose of Sharon).
Originário da região do sudeste europeu e Ásia Menor, o hipérico (Hypericum calycinum) espalhou-se pela Europa a partir da segunda metade do século XVII. Trata-se de um arbusto que atinge cerca de 40 a 50 cm de altura, mas que se espalha vigorosa e rapidamente, cobrindo uma extensa área, pois seus ramos são muito flexíveis e enraízam facilmente ao encostar na terra, brotando novas mudas. Por essa característica, é muito usada em paisagismo como forração de porte alto e para recobrir taludes.
Suas folhas são opostas, de coloração verde-escuro na parte superior (à meia-sombra, elas adquirem uma tonalidade verde-amarelado) e verde-pálido na face inferior. As flores são amarelo-brilhante, com cinco pétalas, medem de 7 a 8 cm e possuem no centro um denso tufo de estames dourados, lembrando a forma de um antigo pincel de barba.
É interessante lembrar que a maioria das espécies do gênero Hypericum são chamadas popularmente de “erva-de-são-joão” (St. John’s Wort), vem daí a grande confusão entre as espécies. No entanto, apenas a espécie H. calycinum recebe o nome comum de “barba-de-Aarão” (Aaron’s beard).
Cultivo:O hipérico prefere solos arenosos, com boa drenagem e pode ser cultivado tanto sob sol pleno quanto à meia-sombra. É bem verdade que o florescimento é maior sob sol pleno. A planta floresce nos meses mais quentes e pode perder as folhas durante o outono e o inverno caso a temperatura fiquem muito baixa.
Regas: A planta suporta bem períodos de seca, mas o ideal é manter regas regulares sem nunca encharcar o solo.
Reprodução: O hipérico se reproduz facilmente por estacas de galho.
Podas: Para tornar a planta mais bonita e densa, recomenda-se podá-la à altura de uns 30 cm do solo.
Cuidados: O plantio do hipérico não é recomendado em jardins pequenos, pois seu crescimento é vigoroso e ele se espalha rapidamente. Há até quem o considere uma planta invasora.