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Asystasia (Small)

A família apresenta significativa importância para o paisagismo devido ao grande número de plantas cultivadas como ornamentais, entre elas, espécies dos gêneros Aphelandra, Barleria, Justicia, Ruellia e Thunbergia.

Algumas plantas são muito populares em nossos jardins, a exemplo de Asystasia gangetica, Barleria repens, hemigraphis alternata, que servem como forrações de pequena a grandes áreas.

Algumas espécies arbustivas como Pachystachys lutea, Justicia brandegeana e Sanchezia spp, são tradicionalmente utilizadas na composição de maciços, enquanto que algumas lianas do gênero Thunbergia, servem para revestir pérgulas e grades.

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Acanthacea

acanthaceae

Família das mais importantes entre as plantas ornamentais; formada principalmente por espécies perenes, arbustivas e ervas, além de lianas e menos freqüentemente árvores.

Folhas geralmente opostas, simples, sem estípulas, normalmente com margens inteiras. Inflorescência racemosa, paniculada, freqüentemente espiciforme, com brácteas geralmente vistosas, ou ainda, formada por flores isoladas.

Flores comumente vistosas, bissexuadas, zigomorfas, diclamídeas heteroclamídeas; cálice comumente pentâmero, dialissépalo ou gamossépalo, por vezes muito reduzido; corola geralmente pentâmera, gamopétala, bilabiada, pré-floração imbricada; estames em número de 4 (didínamos) ou com 2, mais 2 estaninódios, epipétalos, anteras rimosas; nectários presentes na base do ovário; gineceu bicarpelar, ovário súpero com 2 lóculos, placentação axial. Fruto tipo cápsula, deiscente, geralmente loculicida, raramente drupa.

Ocorrência – Considerada uma família cosmopolita, Acanthaceae distribui-se por todas as regiões tropicais e subtropicais, perfazendo cerca de 3000 espécies em mais de 230 gêneros. O Brasil é rico em Acanthaceae, com mais de 500 espécies em aproximadamente 45 gêneros, vegetando principalmente na Mata Atlântica e formações florestais do sudeste e centro-oeste.

Uso paisagístico – A família apresenta significativa importância para o paisagismo devido ao grande número de plantas cultivadas como ornamentais, entre elas, espécies dos gêneros Aphelandra, Barleria, Justicia, Ruellia e Thunbergia. Algumas plantas são muito populares em nossos jardins, a exemplo de Asystasia gangetica, Barleria repens, hemigraphis alternata, que servem como forrações de pequena a grandes áreas. Algumas espécies arbustivas como Pachystachys lutea, Justicia brandegeana e Sanchezia spp, são tradicionalmente utilizadas na composição de maciços, enquanto que algumas lianas do gênero Thunbergia, servem para revestir pérgulas e grades.

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pilea

As píleas são plantas de folhagem atraente, algumas das quais rastejantes e outras de crescimento erecto. Tendem a perder qualidades com a idade, quer tornando-se dispersas, quer perdendo as folhas inferiores; os caules perdem ainda capacidade para suportarem o peso das folhas. As formas rastejantes adquirem um aspecto particularmente decorativo quando cultivadas em recipientes baixos. As píleas que têm folhas coloridas estabelecem um contraste harmonioso com a folhagem de outras plantas. – Espécies aconselháveis – P.cadierei, P.microphylla, P.nummulariifolia, P.spruceana.

Cuidados – Luz – As píleas dão-se bem em meia sombra e no Verão podem ser cultivadas a curta distância de uma janela. Evite sempre luz muito forte – especialmente luz solar direta.

Temperatura –
Os vasos devem ser colocados sobre tabuleiros com seixos molhados. As píleas não toleram temperaturas inferiores a 13ºC.

Rega –
Regue escassamente, umedecendo apenas ligeiramente toda a mistura. Deixe que a camada superior de dois terços da mistura seque entre duas regas.

Adubação –
De duas em duas semanas, e apenas de meados da Primavera e até ao Verão, aplique um adubo líquido normal.

Envasamento e reenvasamento
- Use indiferentemente uma mistura composta de partes iguais de turfa e mistura à base de terra ou uma mistura à base de turfa ( ver página do Índice). Neste último caso, contudo, é essencial adubar regularmente na Primavera e no Verão. As píleas, desprovidas de um grande sistema radicular, desenvolver-se-ão bem em vasos de 8 – 10 cm ou em recipientes baixos.

Propagação –
Propague as píleas no fim da Primavera. Retire estacas jovens de cerca de 8cm de comprimento, mergulhe a extremidade cortada no pó de hormônios de enraizamento e insira cada uma num vaso de 6-8cm contendo uma mistura arenosa própria para enraizamento (uma parte de areia grossa para duas partes de turfa). Cada estaca enraizará ao fim de três a quatro semanas se colocada num local quente à sombra e regada apenas o suficiente para manter a mistura ligeiramente úmida. Depois, envase-a em mistura recomendada para píleas e trate-a como uma planta adulta.

Observações especiais –
Os caules destas plantas ramificam naturalmente, o que origina um crescimento denso. Pode, porém, ser aconselhável despontar os ramos longos, o que equilibra o crescimento e encoraja ulteriores ramificações.

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Nome Técnico: Guzmania
Nomes Populares: Bromélia, estrela escarlate, guzmania-cherry
Família: Angiospermae – Família Bromeliaceae, subfamília Tillandsioideae
Origem: Originária do do Brasil, ocorrendo em toda a América Tropical.
Seu nome é uma homenagem a um farmacêutico e naturalista espanhol de nome Anastasio Guzman.

Descrição: O gênero Guzmania tem aproximadamente 120 espécies todas oriundas de regiões da América Equatorial.
Planta herbácea epífita, com altura de cerca de 30cm, sem a inflorescência, folhas longas, lisas em ambas as páginas cor verde clara, dispostas em roseta.
São plantas que apresentam a roseta semelhante à vriesia, em geral verdes de folhas largas com ou sem espinhos.
Sua inflorescência é uma das mais bonitas entre as bromélias, as flores protegidas por uma haste de folhas avermelhadas ou alaranjadas sem espinhos que passa mais da metade de altura da planta.
A inflorescência ocorre quando a planta atinge o estado adulto, no ápice de uma longa espiga de até 28 cm, com folhas avermelhadas semelhantes a um cetro.
Leva cerca de 2 anos para florescer e a floração dura pouco tempo. A seguir, ocorre a lenta fenescência da planta.
É encontrada em todo o Brasil. Desenvolve-se bem numa faixa de temperatura em torno de 20 a 25 ºC.

Modo de Cultivo: Este gênero de bromélia necessita de luminosidade mas não tolera o sol diretamente sobre suas folhas, podendo apresentar queimaduras.
Pode ser cultivada em interiores bem iluminados com sucesso.
Local de cultivo à meia sombra com substrato permeável e rico em material orgânico.
O substrato de cultivo deve ser bem permeável, como uma mistura de musgo, fibra de coco e composto orgânico de folhas, adicionando areia para evitar compactação.
A melhor combinação é a mistura em partes iguais de terra comum de canteiro, areia, húmus de minhoca e cascas de pínus picadas em pedaços pequenos.
Estas cascas devem passar por processo de diluição de compostos tóxicos para a planta.
Deixar de molho em um balde com água por uma semana, trocando a água todos os dias. Após isto, poderá deixar secar sobre uma lona e guardar para ir utilizando.
Não há necessidade de encharcar o solo, mas deve-se manter uma certa umidade na parte do tanque da planta, mas não uma grande quantidade, para evitar proliferação de larvas de mosquitos.
Aspergir água sobre a parte central também funciona.
Esta bromélia tem um problema de estabilidade,devido a que sua roseta de folhas é menor que a parte da inflorescência. Tende a cair.
Usar vasos de barro ajuda a que não tombe, ou então, se colocada no solo, colocar um tutor discreto de bambu bem fixo no chão para escorar a planta.

A propagação vegetativa pode ser feita a partir de filhotes nascidos na lateral da planta quando já estiverem emitido raízes, o que costuma ocorrer após seu florescimento.
A propagação por sementes é a mais usada, no entanto.
Recolher os frutos maduros e semear em musgo ou fibra de coco úmido, cobrindo com saco plástico até a emissão das plântulas, o que leva cerca de 2 meses.
Manter a umidade até poder repicar para vasos individuais com substrato preparado.

Paisagismo: Uma das bromélias mais vistosas quando está para florescer, pois começa a tingir as folhas centrais de vermelho.
Usada em interiores ou em jardins sob a sombra de plantas maiores faz um belo efeito pelo contraste entre o tom verde das folhas e a inflorescência vermelho brilhante.