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eichhornia_crassipes

Nome Científico: Eichhornia crassipes
Nome Popular: Aguapé, mururé, camalote, rainha-dos-lagos, jacinto-d’água, baroneza, murumuru, pavoa, pareci
Família: Potenderiaceae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

Planta aquática e flutuante o aguapé é muito ornamental. No entanto em algumas situações de superpopulação ela pode se tornar um problema em lagos.

De folhas redondas, grandes e brilhantes o aguapé se multiplica rapidamente.

Sua inflorescência composta de belas flores azuis arroxeadas se assemelha a do jacinto.

No paisagismo, o aguapé é utilizado para povoar lagos e espelhos d’agua, favorecendo a vida aquática, principalmente os peixes. Deve ser cultivada a pleno sol em água com pH corrigido e naturalmente adubada.

Não é necessário enterrar já que a planta é flutuante. Todo cuidado é pouco com fertilizantes e outros agroquímicos que podem envenenar os peixes.

Não tolera geadas e multiplica-se por divisão da planta.

44-Corticeira - Erythina crista-galli (1)

Nome Científico: Erythrina crista-galli
Nome Popular: Mulungu, corticeira-do-banhado, suinã, sananduva, corticeira, crista-de-galo, samauveiro, seibo, flor-de-coral
Família: Fabaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O mulungu é uma árvore largamente utilizada no paisagismo urbano. Suas folhas são compostas, trifolioladas com folíolos glabros, de coloração verde levemente acinzentado. As flores são vermelhas na superfície e rosadas na face inferior.

É considerada uma florífera decídua, isto é, perde as folhas durante a floração. Os frutos são do tipo legume (vagem).

Não é uma árvore muito alta atingindo de 6 a 10 metros de altura. Com espessura de cerca de 50 cm, seu tronco é tortuoso e bonito, além de útil: sua madeira tem muitas utilizações.

A floração ocorre de setembro a dezembro. É a árvore símbolo da Argentina.

Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, apreciando os lugares úmidos, como próximos a córregos e lagos, o que deu origem ao nome popular corticeira-do-banhado.

Tolerante ao frio. Multiplica-se por estacas, mas principalmente sementes.

Hypoxidaceae-Curculigo capitulata-001

Nome Científico: Curculigo capitulata
Nome Popular: Curculigo, capim-palmeira
Família: Amaryllidaceae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene

O curculigo é uma folhagem rizomatosa tipicamente tropical. Ela apresenta touceiras bonitas, com suas folhas verdes, grandes, largas e plissadas, que lembram um pouco as folhas das palmeiras.

As inflorescências são pequenos buquês de flores amarelas e ficam escondidas sob a folhagem, tornando-se assim de pouca importância ornamental.

Dada a sua rusticidade, o curculigo é indicado para jardins de baixa manutenção, onde pode ser cultivado como forração, ou como bordadura, ao longo de canteiros, caminhos e muros. A poda drástica bianual estimula a renovação da folhagem.

Pode ser plantada em vasos e jardineiras também.
Devem ser cultivados à meia-sombra ou sombra, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.

Aprecia a umidade. Pode se tornar daninha, devido ao crescimento do seu rizoma para além das áreas delimitadas.

Multiplica-se por divisão da touceira.

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sansão do campo

Nome Científico: Mimosa caesalpineafolia
Nome Popular: Sansão-do-campo, sabiá, cebiá, sansão-gigante
Família: Fabaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

O sansão-do-campo é uma árvore de crescente popularização, utilizado principalmente como cerca – viva. Originário do semi-árido nordestino, ele apresenta caule pardacento, com ramificações desde à base e muito acúleos nos ramos (acúleos semelhantes aos de roseira). Suas folhas são bipinadas, com 4 a 8 folíolos glabros e ovais. As flores são pequenas, com longos estames, de coloração branca-creme, reunidas em espigas cilíndricas. Os frutos são do tipo legume (vagem), com cerca de 9 cm de comprimento e 5 a 6 sementes.

O sansão-do-campo pode ser conduzido como arbusto e é uma excelente cerca – viva. Sua floração abundante e folhagem verde são ornamentais e valorizam propriedades, principalmente de grande extensão, como fazendas, sítio, indústrias, escolas, etc. Com boas e poucas podas de formação, rapidamente torna-se bastante densa e resistente, protegendo de ruídos, poeira e principalmente contra a invasão de pessoas e fuga de animais, devido aos ramos espinhentos. Seu período de floração é longo, e as flores abundantes em néctar, são muito atrativas para as abelhas.

O crescimento é muito rápido e com cerca de dois anos já forma uma cerca viva imponente. É indicada também como quebra-vento, e está sendo largamente utilizada com esta finalidade em pomares comerciais, como de laranjas. Por ser uma leguminosa, o sansão-do-campo, fornece forragem de elevado valor protéico, e é uma das importantes alternativas para a alimentação de caprinos. Quando implantada em pastagens, como cerca – viva, deve ser protegida dos animais, pelo menos no primeiro ano. Atinge altura máxima de 8 metros.

A madeira do sansão-do-campo também é bastante explorada. Ela caracteriza-se por ser dura, pesada, compacta, resistente a cupins, e muito durável mesmo quando enterrada. Dela podem ser feitas estacas, moirões, dormentes, postes, porteiras, carvão, etc. Devido a facilidade de propagação, pode se tornar invasiva em áreas desmatadas.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em qualquer tipo de solo, desde que seja drenável. Tolerante a secas prolongadas, podas drásticas e queimadas, rebrotando com vigor. Não tolera geada ou encharcamento. Não necessita adubações nitrogenadas, mas é interessante adubar com fontes de fósforo e potássio no primeiro ano de implantação.

Multiplica-se por sementes, inoculadas com micorrizas específicas, semeadas em saquinhos ou diretamente no local definitivo. Para a formação de cercas-vivas indica-se o plantio com espaçamento de 10 cm entre as plantas.