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SAXIFRAGA

Pertencente á família botânica das Saxifragaceae, este gênero, é muito extenso, incluindo plantas anuais  bianuais, e perenes, na sua grande maioria alpinas . Vêem de zonas temperadas sub-árticas do Hemisfério Norte e com algumas espécies da Etiópia  México e Ártico. Um dos maiores atrativos deste gênero de plantas, advém desse mesmo fato a enorme diversidade de habitats em que proliferam, desde montanhas a florestas. Existem cerca de 480 espécies de Saxifragas assim como inúmeros híbridos criados para o mercado de jardinagem. Das 480, cerca de 64 espécies, estão na Red List de 1997 da IUCN, por estarem ameaçadas de extinção ou serem já muito raras.

Nome científico: S. stolonifera, também conhecida por,  barba-de-judeu, mãe-de-mil-filhos, floresce da Primavera ao Verão.

Cultivo: É ótima para utilizar como planta forrageira, ou para plantar na beira de um lago ou até mesmo em canteiros pequenos onde possamos pensar que “nada mais cresce”. Devido á sua resistência, desde que não lhe falte água, ela aguenta até geadas persistentes, e chegada a Primavera,  flores não lhe faltarão, desde, claro está, que não esteja muito na sombra. Aí a tendência será, para ter folhas de um verde mais escuro e com poucas flores.

O truque está em equilibrar as necessidades de água da planta, de acordo com a exposição á luz solar, mas isso é algo que com o próprio tempo e alguma observação, depressa se conseguirá. A maneira mais fácil de reproduzir é por divisão de touceiras e não importa se o vaso em que a colocar for pouco fundo, pois como já mencionei, as suas raízes estendem-se na horizontal. Resumindo, é uma planta que , pelas listas prateadas em fundo verde , e pelas suas flores brancas salpicadas de rosa e amarelo, dá um toque de subtileza e harmonia, a qualquer jardim.

Adubar quinzenalmente de Abril a Setembro. Prefere luz forte e difusa;
Fertilizar na época do florescimento;Não tolera temperaturas a baixo dos 4ºC;
Propaga-se por estolhos (1) que surgem da planta principal.
Sua reprodução é feita cortando as plantículas e plantando-as separadamente;
As suas raízes propagam-se não verticalmente, mas horizontalmente;
Transplanta-se utilizando qualquer terra de boa qualidade, no início da Primavera.

O seu nome de Stolonifera deriva da combinação duas palavras em latim, “rocha” e “partir”, que mostra a resistência das raízes desta planta, que se propaga até por cima destas, a partir do seu sistema de estolhos; manter o solo ligeiramente úmido.

(1) “Estolho: É um tipo de caule rastejante que emite brotações laterais que em intervalos sucessivos pode criar gemas com raízes e folhas”. Desta forma o estolho permite a propagação vegetativa da espécie. Sinônimo: Estolão, estolhão.
Ex.: Morangueiro.

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Os pequenos espaços podem ter seu encanto quando o uso da vegetação se faz de maneira adequada e harmoniosa utilizando-se de plantas com diferentes texturas e que criem contrastes entre si, de tamanhos e formas. E isso é possível com o plantio de árvores de pequeno porte.
Quando falamos em pequeno porte, queremos dizer que são espécies arbóreas que no seu estado adulto chegam a atingir entre 4 a 6 metros de altura e, em alguns casos, até 8 metros. Estas árvores de pequeno porte constituem um grupo de plantas lenhosas que florescem e frutificam normalmente, como as árvores de grande porte. Todas apresentam um formato de copa ligeiramente arredondado, sendo que são, em geral, mais largas do que altas. O resultado também pode ser surpreendente quando plantadas em vasos. É o caso do resedá (Lagerstroemia indica) que apresenta abundante floração, com flores brancas, rosadas, lilases e roxas.

A Dombéia (Dombeya) – da família das Sterculiáceas, quando adulta chega a atingir entre 4 a 6 metros de altura, possui folhagem belíssima, aveludada, de grande tamanho (12 a 20 cm de diâmetro), fazendo um bonito contraste com outras vegetações. Além disso, é perfumada e melífera, atraindo muitas abelhas e borboletas. A propagação se faz facilmente por estaquia da ponta de ramos. Necessita de luz solar plena, prefere clima quente e úmido e solo argilo-arenoso. Floresce no fim do inverno e começo da primavera. São encontradas variedades com flores brancas e róseas.

A Acácia-mimosa (Acacia podalyriifolia) – da família das Leguminosas, é mais esférica na sua forma, apresenta folhagem acinzentada e flores amarelas. É muito ornamental e delicada, mas não é apropriada para áreas com sombreamento, pos necessita de luz solar plena. Geralmente com 2 anos de idade já floresce. Propaga-se por meio de sementes, gosta de clima ameno e solo argilo-arenoso.

A Unha-de-vaca ou Pata-de-vaca (Bauhinia) - as diversas variedades desta espécie, que pertence à família das Leguminosas, produzem flores brancas, róseas, roxo-pálidas e avermelhadas. O florescimento é abundante entre julho e novembro. A árvore não produz muita sombra, além disso, em condições de muito frio costuma perder suas folhas. As Bauhinias multiplicam-se facilmente por sementes, necessitam de sol pleno, solo rico em matéria orgânica e preferem clima ameno.

O Jasmim-manga (Plumeria rubra) – de clima tropical, esta planta perde sua folhagem durante o inverno e parte da primavera, quando aparecem as belas flores muito perfumadas. Há variedades de cores com diversas nuances de branco, creme, rosa e vinho. O jasmim-manga não tolera geadas, nem solos encharcados e requer plena exposição ao sol. O solo indicado para o cultivo é o arenoso. Multiplica-se por estacas e apresenta crescimento bem lento, mas vale a pena pela sua beleza.
Todas estas espécies são de cultivo relativamente fácil e chegam a viver de 2 a 5 décadas! Assim, as espécies arbóreas de pequeno porte podem ser um ótimo recurso para os pequenos jardins, resultando num grande efeito ornamental. Também são muito utilizadas nas calçadas, especialmente as estreitas e quando há fiação elétrica.

A natureza, sábia e poderosa como ela é, usa todos os mecanismos possíveis que possui para preservar suas criaturas. É incrível, mas a maioria de suas criações possui mecanismos e produzem alguns fenômenos para se protegerem de predadores ou até mesmo do meio-ambiente em que vivem.
Por exemplo, a maranta, uma planta brasileira descoberta em 1875 e dedicada ao botânico Bartolomeu Maranta. Esta planta possui um sistema de células que se deslocam no ponto de junção do pecíolo e da folha, para orientar a lâmina foliar de modo a receber o máximo de luz. Assim, durante o dia as folhas da maranta ficam dispostas horizontalmente, ao contrário do período da noite, quando elas se levantam e se fecham.

Outro exemplo, pesquisas foram realizadas por cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão com o feijão-de-lima (Phaseolus lunatus). As pesquisas com suas folhas concluíram que este tipo de feijão, em particular, é capaz de “avisar” seus vizinhos da presença de inimigos. A comunicação se dá por meio da liberação de certas substâncias químicas no ar.
Os pesquisadores fizeram com que uma das folhas fosse atacada por pequenos aracnídeos da espécie Tetranychus urticae. Depois, analisaram as plantas que não foram atacadas e perceberam que nelas cinco genes de defesa haviam sido ativados. Uma planta desse tipo, quando atacada, ativa suas próprias defesas, liberando determinados compostos químicos. Estes são capazes de não só tornar a planta mais difícil de ser digerida pelo atacante – provocando uma espécie de indigestão – como também de atrair os predadores de seu inimigo para um banquete. A grande novidade para estes pesquisadores é que, além de providenciar a defesa da planta atacada, essas substâncias avisam suas colegas de que há inimigos na região. Segundo os pesquisadores, essas plantas quando “devidamente alertadas”, podem preparar suas defesas contra os aracnídeos antecipadamente. Os cientistas destacam a importância do estudo para a criação de novos métodos para proteger as plantas de herbívoros.

A urtiga é outro exemplo de uma planta com um mecanismo de defesa. O nome urtiga vem do latim urere (= arder) e é uma designação genérica de várias plantas que apresentam um mecanismo de ação semelhante. A mais comum delas é a Urtica dioica. Nessas plantas existem diversas substâncias, principalmente a histamina, a acetilcolina e o ácido fórmico que, quando entram em contato com a pele, provocam dilatação dos vasos sangüíneos e uma espécie de inflamação. Por esta razão é dito que a urtiga queima, ou melhor, dá coceiras. As substâncias agressivas ficam armazenadas em minúsculos pêlos que se espalham pelo caule e folhas da planta. A parte inferior do pêlo apresenta incrustações de cálcio, o que lhe dá rigidez, mas a ponta é frágil e se rompe ao mais ligeiro toque.
Um outro mecanismo de defesa ou fenômeno natural é o de mudança de cor, como nas folhas durante o inverno. Pesquisas desenvolvidas na Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) propõem uma explicação simples para o fenômeno no qual as folhas das árvores se tornam avermelhadas antes de caírem no outono, e a sua cor é mais viva em alguns anos. A pesquisa revelou que os pigmentos vermelhos chamados antocianinas que se acumulam nas folhas funcionam como uma proteção contra a radiação solar intensa, protegendo o tecido que realiza a fotossíntese.
Durante o outono, as árvores reabsorvem os nutrientes das folhas; para recolher o máximo de nutrientes antes que as folhas caiam, elas precisam da energia gerada na fotossíntese. Contudo, os sistemas que participam da fotossíntese – muito utilizados no verão – também estão sendo decompostos e absorvidos no outono. Além dessa decomposição, a fotossíntese pode ser inibida ainda por uma luminosidade muito intensa. Por isso, logo que a reabsorção de nutrientes se inicia no outono, a concentração das antocianinas aumenta na superfície das folhas. Esses pigmentos absorvem grande parte da luz que chega às folhas. Dessa forma, preserva-se a limitada habilidade das árvores de produzir energia durante o outono. Além da luz abundante, baixas temperaturas e outros fatores de estresse também provocam o acúmulo das antocianinas nas folhas. Esta descoberta ainda confirma as observações de que as cores do outono são mais vivas em dias mais claros e nas folhas situadas na parte mais externa das árvores. Por exemplo, as regiões em que o outono é ensolarado e frio exibem folhas muito mais vermelhas nessa estação.

Outro exemplo típico é o que acontece com as hortênsias, algumas pessoas reclamam que adquirem mudas de hortênsia (Hidrangea macrophilla) de uma determinada cor e, com o passar do tempo elas mudam de cor: de azuis, as flores se tornam cor-de-rosa ou vice-versa.
Na verdade, o índice de acidez e alcalinidade do solo pode realmente alterar a coloração dessas flores. O mistério funciona mais ou menos assim: em solos ácidos, ou seja, com pH abaixo de 6,5, surgem flores azuis; já em solos alcalinos, com pH acima de 7,5, surgem flores rosadas e até brancas.
Podemos alterar o grau de acidez ou alcalinidade do solo, para determinar a cor das hortênsias. Para obter flores azuis, por exemplo, recomenda-se regar o canteiro duas vezes por ano com a seguinte mistura: 20g de sulfato de alumínio (pode ser substituído por pedra ume) diluído em 10 litros de água. Para obter hortênsias cor-de-rosa, primeiro faça uma poda na planta, para ajudar a eliminar parte do alumínio contido nas folhas. Depois, transplante-a para um novo canteiro, já preparado com 300g de calcário dolomítico por m².
Existe também a velha “receita da vovó” para intensificar o tom azul-violeta das hortênsias: colocar de molho em água alguns pedaços de palha de aço usadas e depois aplicar a “água enferrujada” nas regas semanais das hortênsias, alternando com outras regas normais.

Aqui vão algumas dicas de como conservar suas flores. Estamos dando 3 situações diferentes: um buquê, uma planta no vaso, ou até um arranjo. Se você seguir as dicas, tenho certeza de que suas folhas serão conservadas por muito mais tempo.

Ao receber um buquê:
1. Antes de colocar as flores na água, retire das hastes as folhas inferiores que possam ficar em contato com a água do vaso;
2. Corte 2 cm da base da haste em diagonal; os cortes devem ser feitos assim que receber as flores e a cada troca de água; Utilize uma tesoura de poda ou estilete bem afiados, para não provocar o esmagamento dos canais de absorção da haste floral; É melhor que estes cortes sejam feitos com a parte da haste a ser cortada dentro da água, evitando assim que se formem bolhas de ar nos canais de absorção;
3. Sempre utilize água fresca e troque-a diariamente;
4. É aconselhável utilizar produtos conservantes ou hidratantes na água (encontrados nas lojas de produtos e acessórios para flores e plantas);
5. O vaso deve ser mantido sempre limpo e em local fresco e arejado;

Ao receber uma planta em vaso: Cada planta tem uma necessidade diferente: rega, luminosidade, adubo e pulverização… Porém, todas devem ter algumas de suas necessidades básicas atendidas para sobreviverem:
1. Procure em lojas de jardinagem adubos apropriados para a planta recebida. Normalmente o adubo deve ser posto uma vez por mês;
2. Não molhe as flores quando for pulverizar a planta;
3. Evite acúmulo de água no pratinho, isto pode causar apodrecimento das raízes e morte das plantas;
4. Faça a limpeza constante das plantas retirando folhas velhas, secas e doentes;
5. Nunca encharque a terra ou substrato da planta, é preferível um maior número de regas com menor quantidade de água a poucas regas com abundância de água;
6. Para saber se está na hora de molhar, coloque o dedo no substrato da planta pressionando-o. Se o dedo ficar sujo com partículas aderindo não precisa molhar. Se o dedo ficar praticamente limpo, apenas com uma poeira seca, é hora de regar;

Ao receber um arranjo:
1. Mantenha o arranjo em um local arejado evitando ar condicionado, exposição direta ao sol, aquecedores ou vento forte;
2. As flores e folhagens são espetados normalmente em espuma floral, o que prolonga a vida da flor. Mesmo assim, diferentes flores não possuem a mesma durabilidade. As que forem murchando primeiro devem ser cuidadosamente retiradas para que não prejudiquem a duração das outras;
3. A espuma floral deve ser molhada constantemente;
4. Rosas e folhagens verdes gostam de ser borrifadas com água, outras flores não devem ser borrifadas.