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Ardisia_crenata
Nome Científico:
Ardisia crenata
Nome Popular: Ardísia
Família: Myrsinaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Japão e China
Ciclo de Vida: Perene

A ardísia é uma planta arbustiva, de folhagem e frutos decorativos.

Ela apresenta ramagem ereta e ramificada, de textura semi-herbácea, com altura entre 0,5 a 1,8 metros. Suas folhas são perenes, cerosas, elíptico-lanceoladas, de coloração verde-escura e com margens finamente onduladas e serrilhadas.

As inflorescências do tipo rácemo, axilares, são compostas de flores pequenas, estreladas, hermafroditas, perfumadas, de coloração branca ou rosadas e pouco valor ornamental.

No verão até meados do inverno, surgem os cachos de numerosos frutinhos esféricos, semelhantes a pequenas cerejas, de coloração vermelho-brilhante e que são muito duráveis, permanecendo muitas vezes até a floração seguinte.

A ardísia tem crescimento moderado e destaca-se isolada no jardim, assim como em pequenos grupos ou em renques. Atrai passarinhos que vem apreciar seus frutos.

Também é muito procurada envasada para a decoração de interiores, em ambientes bem iluminados, ou em sacadas e pátios.

Pode ser utilizada no litoral, mas é bom protegê-la dos ventos fortes, que podem danificar a folhagem e derrubar os belos frutos.

É interessante também protegê-la do sol intenso nas horas mais quentes do dia.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Aprecia o clima ameno, mas desenvolve-se em uma ampla faixa climática, tolerando temperaturas até -10ºC, tornando-se caduca nestas condições.

Multiplica-se facilmente por estaquia e por sementes. Devido a facilidade de propagação, pode-se tornar invasora em algumas situações.

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lírio tocha

Nome Científico: Kniphofia uvaria
Nome Popular: Lírio-tocha, tritoma
Família: Asphodelaceae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Atinge 1,5 m de altura e do topo surge uma espiga de flores cilíndricas e alaranjadas de grande destaque, que costumam atrair beija-flores. As inflorescências ocorrem no inverno, época que poucas espécies estarão florindo.

O lírio-tocha é uma planta herbácea, entouceirada de aspecto exótico. Suas folhas são compridas e estreitas de cor verde, glabras, com margens serrilhadas.

Atinge 1,5 m de altura e do topo surge uma espiga de flores cilíndricas e alaranjadas de grande destaque, que costumam atrair beija-flores.

Com esse belo colorido em degradé, as flores se abrem de baixo para cima, conferindo tonalidades mais vivas no ápice da inflorescência enquanto a base vai adquirindo cores mais clara.

Há muitas variedades de lírio-tocha disponíveis, com flores de cores quentes em geral, como amarelo, laranja, vermelho ou creme, mas que podem ter épocas de floração e portes diferentes. A floração ocorre na primavera e verão. É muito adequado para o plantio isolado ou em grupos, na formação de bordaduras e maciços. Atrai os beija-flores.

Devem ser cultivados sob sol pleno em solo fértil, leve, muito bem drenado e enriquecido com matéria orgânica, com regas no verão. Tolerante ao frio e às geadas.

Multiplica-se por divisão da touceira e por sementes. Utilize sempre luvas grossas para manipular esta planta.

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gérbera

As gérberas diferem por suas flores grandes, bonitas e pela grande variedade de suas cores vibrantes, as gérberas são a escolha perfeita para expressar sentimentos de sucesso, embora o significado mais tradicional da flor gérbera, entretanto, é a beleza, inocência e pureza.

As gérberas distinguem-se por sua floração grande e por sua vasta variedade de cores compreendidas entre gérberas pink , branca, amarelas, vermelho rubi entre outras cores tão deslumbrantes quanto.

Estas flores originárias da África do Sul e foram descobertas pelo naturalista alemão Traug Gerber.

Atinge cerca de 40 cm de altura e possui, aproximadamente, vinte tonalidades diferentes. A Gérbera é a quinta flor de corte mais vendida, muito apreciada em decorações de eventos, pois confere alegria e vivacidade a qualquer ambiente.

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Família: Compostas
Origem: África do Sul
Porte: Herbácea que atinge até 40 cm de altura
Floração: Floresce o ano todo, mas o auge da floração se dá no fim do inverno e início da primavera.
Solo ideal: Arenoso, com boa drenagem, muito adubo e terra bastante airada (mistura recomendada): 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de areia.
Adubação ideal: A adubação ideal é a Orgânica ou NPK 4-10-8. Utilize adubo a cada 15 dias (3 a 5 g por planta).
Clima: Seco
Luminosidade: Vivem bem a sol pleno, embora suportem meia-sombra.
Regas: Suporta solo mais seco. Regar 1 ou 2 vezes por semana, evitando o encharcamento do solo.
Podas: Para estimular nova brotação, deve-se podar as gérberas rente ao solo, no final da floração. Podas de limpeza para retirar folhas velhas ou mortas também são recomendadas.
Plantio: Sementes ou divisão de touceiras. As gérberas são vendidas em vasos, já em flor. Em duas semanas, quando deixadas dentro de casa, começam a amarelar. É a hora de replantá-las em uma jardineira ou em um vaso maior.

As sementes produzidas pelas flores de plantas híbridas podem germinar, mas não seguirão necessariamente o mesmo padrão de beleza da planta mãe. As regas deverão ser diárias, evitando excessos (o prato do vaso não pode ficar cheio de água e as raízes devem ficar sempre brancas, raízes escuras indicam excesso de umidade).
Uma planta bem cuidada pode dar até 20 flores.

Uso paisagístico: Pode ser usada em canteiros, como bordadura e até como forração, graças ao seu porte que não chega a ultrapassar 40 cm.
Parente próxima da margarida, a gérbera ficou bem conhecida no Brasil como flor de corte, usada principalmente na composição de arranjos florais.

Não é para menos, a oferta de cores é tanta, que oferece um farto material para os artistas florais. Do branco ao vermelho intenso, as gérberas apresentam-se em cerca de 20 tonalidades diferentes, passando por tons amarelos e alaranjados.

Os paisagistas também conhecem suas virtudes e estão aplicando a versatilidade desta planta para dar colorido aos jardins. O cultivo da gérbera não é muito complicado, mas é preciso ficar atento aos ataques de lagartas e ácaros.

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trepadeiras de muro

Todos nós sabemos que os muros são necessários para garantir a privacidade e a segurança, ou mesmo delimitar áreas. Mas convenhamos: eles não são nada bonitos. Por mais que se utilizem materiais modernos e arrojados, muros são sempre muros. O boa notícia é que quem gosta de plantas pode contornar este problema e ainda criar um visual natural, integrando o muro ao projeto paisagístico de sua casa.

Veja só o que algumas plantas trepadeiras podem fazer em muros frios e sem vida!
. Trepadeiras sarmentosas ou com gavinhas:
as gavinhas são ramos filamentosos, herbáceos, sem folhas, que servem como elementos de fixação da planta. Assemelham-se a uma espécie de fios finos e enrolados que permitem que a planta se fixe nos apoios que encontra pelo caminho. Aparecem em plantas como o maracujazeiro e a parreira. As trepadeiras com gavinhas podem conferir um visual belo e florido ao muro, mas necessitam de uma estrutura de suporte como uma tela de arame ou plástico, distanciada uns 3 cm do muro. Estas espécies são ótimas sugestões:

Tetrastigma ou trepadeira-castanha (Tetrastigma voinierianum): resulta num visual muito ornamental, como se fosse uma densa cortina de folhas. Apesar disso, ela apresenta um inconveniente: por apresentar um crescimento muito vigoroso, acaba “engolindo” qualquer outra planta que estiver ao seu lado. Ideal para regiões de clima ameno e frio, só se desenvolve bem sob sol pleno. Originário do Vietnã reproduz-se por estaquia de galho e o espaçamento ideal para o plantio é de 50 cm entre as plantas.

. Maracujá-roxo (Passiflora edulis):
é o mais conhecido, produz flores belíssimas, com uma mistura de cores exuberante e frutos quase o ano inteiro. Originária do Brasil e América tropical, necessita de sol pleno para se desenvolver. Propaga-se por meio de sementes. O plantio utilizando mudas já formadas garante maior rapidez na cobertura do muro. O espaçamento ideal para o plantio é de 1,5 m entre as plantas.

· Maracujá-de-flor-vermelha ou maracujá-poranga (Passiflora coccínea): esta espécie de maracujá caracteriza-se por apresentar flores predominantemente vermelhas. A exemplo do maracujá-roxo, também é originária do Brasil e da América tropical, necessita de sol pleno para se desenvolver e propaga-se por meio de sementes. O espaçamento ideal para o plantio também é de 1,5 m entre as plantas.

· Amor-agarradinho ou mimo-do-céu (Antigonon leptopus): sua folhagem é brilhante e a floração cor-de-rosa é abundante e delicada. A condução com fios de nylon é fundamental para sua adaptação. Originária do México, deve ser cultivada sob sol pleno. Reproduz-se por meio de estacas e o espaçamento indicado é de 50 cm entre as plantas.

. Falsa-vinha ou hera-de-inverno (Partenocissus tricuspidata): é uma bela trepadeira pode proporcionar o fechamento total do muro, mas no outono/inverno perde parte das suas folhas, expondo suas ramificações que são muito ornamentais. Originária da China e Japão, necessita de sol pleno para um perfeito desenvolvimento, mas pode se adaptar à meia-sombra. Sua reprodução se dá por estaquia da ponta dos ramos e o espaçamento ideal para o plantio é de 50 cm entre as plantas, rente ao muro.

Trepadeiras de raízes adventícias: Esse tipo de plantas trepadeiras caracterizam-se por se fixarem por meio de suas raízes adventícias. Complicou? Então lá vai a explicação: raízes adventícias são todas aquelas que, de forma secundária, independentes da raiz primária, nascem nos caules ou nas folhas de qualquer vegetal. São justamente estas raízes que fazem destas trepadeiras ótimas plantas para revestimento de muros, podendo até escondê-lo totalmente, principalmente se a superfície for porosa e áspera (tijolo aparente, pedras e chapisco grosso). Elas só não vão bem em muros pintados com cal. Eis alguns exemplos deste tipo de trepadeira:

· Unha-de-gato (Ficus pumila):
talvez seja a mais famosa da categoria. Pode resultar no fechamento total da superfície do muro. Os especialistas não recomendam o seu uso em paredes, apenas em muros, pois ela retém muita umidade. Originária da China e Japão, necessita de sol pleno ou meia-sombra com algumas horas de sol por dia para se desenvolver bem. Reproduz-se por meio de estacas das pontas dos ramos. O espaçamento ideal para o plantio é de 50 cm entre as plantas, bem rente ao muro. Foto ao lado.

· Singônio (Singonium podophyllum): fixa-se muito bem sobre o chapisco grosso. Originária da América Central, esta trepadeira se dá muito bem à meia-sombra. Reproduz-se por meio de pedaços do caule e o espaçamento ideal para o plantio é de 30 cm entre as plantas.

· Jibóia (Sindapsus aureus): é a trepadeira ideal para regiões quentes e litorâneas. Muito ornamental, combina com muros de pedras e até concreto. Originária da Malásia, pode ser cultivada à meia-sombra com ótimos resultados. Reproduz-se por meio de estacas e o espaçamento ideal para o plantio é de 30 cm entre as plantas.

· Heras (Hedera helix e Hedera canariensis): indicadas para regiões de clima ameno e frio, desenvolvem-se bem em muros rústicos, como os de chapisco. Originárias da África, podem ser cultivadas sob sol pleno, mas vão melhor à meia-sombra. Sua reprodução se dá por meio de estacas e o espaçamento ideal para o plantio é de 30 cm entre as plantas, rente ao muro. Ao lado, uma foto da Hedera helix.

Trepadeiras de caules torcidos: Estas plantas possuem caules lenhosos e vigorosos, crescem rápido e geralmente produzem lindas flores em abundância. Este tipo de trepadeira exige um pouco mais de trabalho, pois é preciso conduzir o seu crescimento com arames ou fios de nylon. O recurso da tela de arame também é ótimo para estas trepadeiras. Alguns exemplos deste grupo:

· Congéia (Congea tomentosa):
quando bem adaptada é capaz de cobrir-se totalmente de flores. Seu crescimento é vigoroso e rápido. Ideal para climas quentes. Em regiões frias o resultado não é tão bom. Originária da Índia, necessita de sol pleno para florir em abundância. Multiplica-se por meio de estacas e o espaçamento ideal para o plantio é de 1m entre as plantas.

· Tumbérgia-azul (Tumbergia grandiflora): esta trepadeira geralmente cresce bem rápido e produz belas flores de coloração lilás/roxo. Também originária da Índia, necessita de sol pleno e reproduz-se por meio de estacas. o espaçamento correto para o plantio é de 50 cm entre as plantas.

· Tumbérgia-sapatinho ou sapatinho-de-judia (Tumbergia mysorensis): trepadeira de belíssima floração, no começo cresce lentamente, mas com o passar do tempo seu desenvolvimento se acelera. Originária da Índia, deve ser cultivada sob sol pleno. Reproduz-se por meio de estacas e o espaçamento indicado é de 50 cm entre as plantas.

· Sete-léguas (Pandorea ricasoliana): também chamada de trepadeira cipó, apresenta crescimento vigoroso, forma uma cortina densa e florida. Originária da Austrália, multiplica-se por meio da estaquia da ponta dos ramos. Necessita de sol pleno, sendo indicada para regiões de clima quente e úmido. O espaçamento ideal para plantio é de 70 cm entre as plantas.

· Cipó-de-são-joão ou flor-de-são-joão (Pyrostegia venusta): originária do Brasil, esta trepadeira produz flores alaranjadas e abundantes, durante o ano todo. Propaga-se por estaquia da ponta dos ramos. Necessita de sol pleno e o espaçamento indicado é de 50 cm entre as plantas.

· Lágrima-de-cristo ou clerodendro-trepador (Clerodendrum thomsonae): vai muito à meia-sombra e produz belas flores em cachos. Originária da África, multiplica-se por estaquia da ponta dos ramos. O espaçamento ideal é de 50 cm entre as plantas.

· Madressilva (Lonicera japonica): originária do Japão, China e Coréia, prefere climas amenos e frios. Necessitam de condução. Produz flores delicadas e perfumadas. Sua reprodução se dá por estaquia de galho. Plante no espaçamento de 50 cm entre as plantas. Veja foto ao lado.

Embora não sejam trepadeiras, mas sim arbustos escandentes, não podemos deixar de citar a alamanda e a costela-de-adão. Estas duas espécies são excelentes para a decoração de muros:

. Alamanda (Allamanda cathartica):
também conhecida como alamanda-amarela ou dedal-de-dama, esta espécie pode proporcionar uma bela decoração para muros, com seus ramos pendentes floridos. A alamanda produz flores amarelas e grandes, necessita de sol pleno e se reproduz por meio de estaquia dos galhos. Originária do Brasil, é ideal para clima quente e úmido e o espaçamento indicado é de 50 cm entre as plantas. Mas deve-se ter um cuidado extra com esta espécie, pois trata-se de uma planta tóxica.

. Costela-de-adão ou banana-de-macaco (Monstera deliciosa): possui uma folhagem exótica e exuberante que adere bem ao muro, mas possui o crescimento bem lento. O nome científico refere-se ao fruto que produz, que tem a fama de ser delicioso. Dizem até que era muito apreciado pela Princesa Isabel. Combina bem com muros rústicos, especialmente os muros de pedras. Originária do México, gosta de locais à meia-sombra. Reproduz-se por meio de estacas de pedaços do caule e o espaçamento correto para o plantio é de 1m entre as plantas.

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