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A estaquia é um dos métodos de propagação de plantas mais utilizados. Muitas plantas inclusive só podem ser multiplicadas economicamente através deste método. Ou porque produzem sementes pouco férteis ou porque raramente produzem sementes.

Sempre verifique o melhor método de propagar a espécie desejada, assim com certeza você obterá maior sucesso nas suas tentativas. Vasos e substratos devem se adequar à espécie de planta propagada.

Alguns materiais são necessários para começar a estaquia. A maioria deles você já deve ter em casa, como ferramentas de corte (tesouras, facas). Outros não são obrigatórios, mas aumentam a suas chances, como hormônio enraizador, por exemplo.

Vamos a uma lista de materias básicos:
- Ferramentas de corte: o tipo de instrumento vai depender da planta que será utilizada. Ramos lenhosos exigem tesouras de poda mais fortes. Você poderá utilizar facas, canivetes, tesouras, alicates, serras, etc. O cuidado com estas ferramentas deve ser impecável. As lâminas devem ser muito bem afiadas e desinfetadas antes a após o uso, para evitar doenças transmissíveis.

- Recipientes: Você pode reciclar potes plásticos de margarina, requeijão; garrafas pet, caixinhas de leite e muitas outras embalagens que poderiam ir para o lixo. Pequenos sacos plásticos são imprescindíveis para grandes quantidades e podem ser adquiridos em grandes floriculturas.

- Substratos: Dependendo da espécie a ser multiplicada, utilizaremos um ou outro substrato. Algumas plantas epífitas, exigem fibra de coco, por exemplo. Assim, estude e pesquise qual substrato se encaixa melhor para as suas estacas e lembre-se que nem sempre o substrato da planta adulta é o melhor para a produção das mudas.

- Outros itens: Identificadores, como plaquinhas e etiquetas plásticas devem ser utilizadas. Hormônio enraizador em pó combinado a um bom fungicida pode alavancar as suas chances de sucesso, tente adquirir algum.

Como o frio reduz a evaporação da água, no inverno as regas são reduzidas. Via de regra, deve-se irrigar apenas quando a superfície do substrato apresentar-se seco.

Para o gramado, basta ficar de olho nas folhinhas: quando elas começarem a enrolar é porque já está na hora de regar.

Outro cuidado importante é regar as plantas pela manhã, por dois motivos: A rega à tarde e à noite faz com que a terra permaneça muito tempo úmida, favorecendo pragas e doenças.

Outra razão importante para regar pela manhã, é que, caso tenha ocorrido alguma geada à noite, você tem a chance de derreter o gelo antes do sol, evitando assim as típicas queimaduras nas folhas.

No nordeste, com a época das chuvas, as plantas dispensam maiores cuidados, pois ficam até mais bonitas. Adubações continuam sendo bem vindas nestas condições.

No centro-oeste, ao contrário, a estiagem castiga as plantas tropicais, e irrigações e pulverizações suplementares fazem bastante diferença na saúde e vitalidade das plantas.

Em resumo, o inverno é um período de baixa manutenção, mas que exige alguns cuidados, para que as plantas atravessem o inverno com vitalidade. É o período de preparar a terra para as intensas atividades de primavera.

No paisagismo, é o momento de planejar, escolher as espécies que vão ser plantadas na próxima estação e decidir como serão os canteiros.

Pittosporum Tobira (Small)

Nome Científico: Pittosporum tobira
Nome Popular: Pitósporo-japonês, pitósporo, pau-de-incenso, lágrima-sabéia
Família: Pittosporaceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene

Arbusto resistente, de aroma marcante, com folhas arredondadas de coloração verde ou verde-acinzentada com bordas claras na cultivar “variegata“.

Excelente para a formação de cercas vivas altas (2 metros), o pitósporo ainda produz eventualmente florezinhas brancas muito perfumadas.

De crescimento lento, pode ser cultivado isolado, ou em grupos.

Ocorre uma variedade anã, mais apreciado para o cultivo em vasos.

Devem ser cultivadas em solo fértil sempre a pleno sol.

Tolerante ao frio.

Multiplica-se por alporquia e estaquia.

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rosa louca (Small)

Nome Científico: Hibiscus mutabilis
Nome Popular: Rosa-louca, aurora, papoula-de-duas-cores, amor-de-homem, rosa-branca, rosa-paulista, rosa-de-jericó, malva-rosa, rosa-de-são-francisco, papoila, amor-dos-homens, mimo-de-vênus
Família: Malvaceae
Origem: China
Ciclo de Vida: Perene

A rosa-louca é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e muito florífera. Seu caule é ereto e ramificado; e suas folhas são grandes, ásperas, pubescentes na página inferior, profundamente lobadas e com bordos serrilhados.

As florações surgem no outono. As flores são hermafroditas, podendo ser simples ou dobradas, enormes – atingindo até 13 cm de diâmetro em algumas variedades.

Elas desabrocham pela manhã com a coloração branca, mas com o passar do dia tornam-se róseas, passando por um rosa pink intenso, que acaba violáceo nos dias subseqüentes.

Desta forma, na mesma planta pode-se observar flores brancas, róseas e róseas-arroxeadas.

A floração ocorre no outono.

Este belo arbusto passa despercebido e discreto a maior parte do ano, para se tornar muito atraente no outono, quando a maioria das plantas já estão terminando seu ciclo reprodutivo e entrando em dormência.

A rosa-louca pode ser conduzida ainda como arvoreta em calçadas e quintais, com poucos caules, atingindo assim cerca de 4 metros.

Também pode receber podas de formação que a deixem mais compacta.

No jardim pode ser utilizada isolada ou em grupos, na formação de renques, conjuntos e até mesmo em vasos grandes.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em qualquer tipo de solo, preferencialmente enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.

Tolerante à geadas leves e ao frio. Apesar de perene, torna-se decídua ou semi-decídua em países com estações bem marcadas (clima temperado e subtropical).

É uma planta muito rústica e exige pouquíssima manutenção.

Multiplica-se por sementes, estaquia ou alporquia dos ramos semi-lenhosos.

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