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Podas

A melhor resposta é: depende do que você espera delas. A princípio, uma árvore não precisa de poda. Na natureza, as plantas não são podadas e vivem muito bem. Mas você pode desejar que sua árvore não cresça muito, dê mais flores e frutos, por exemplo. E é aí que a poda pode ser fundamental para algumas espécies. Você tem, dessa forma, duas tarefas: descobrir se sua planta se enquadra entre as que podem se beneficiar da poda para frutificar e florescer melhor, e aprender a podá-la.

Quando se fala em frutíferas, as árvores que precisam de poda são fáceis de reconhecer. Esse grupo perde suas folhas no inverno, são as chamadas árvores de folhas caducas. Entre elas, as mais comuns são as macieiras, pereiras, ameixeiras, figueiras, pessegueiros e até as videiras. As demais chamam-se árvores de folhas perenes. Para elas, a poda só é necessária nos primeiros anos de vida. Nas perenes, os galhos mais velhos continuam frutificando.

Grande parte das árvores frutíferas brasileiras não perdem todas as suas folhas durante o inverno: são chamadas perenes. “Nesse grupo, os galhos envelhecem, mas continuam capazes de oferecer bons frutos todos os anos”. Por essa razão, as podas de frutificação são desnecessárias. Você fará podas significativas quando a árvore da espécie perene ainda for jovem, em média nos seus primeiros três anos de vida. E depois você realizará apenas as podas de limpeza, para retirar os galhos secos.

Na primeira poda de uma espécie perene, define-se o tamanho da árvore. Ao cortar a ponta do tronco principal (onde fica a gema apical), você faz o hormônio de crescimento da planta ser redistribuído e por isso vários galhos aparecem (a partir das gemas laterais). A finalidade da segunda e terceira poda é dar forma simétrica à planta. Você escolhe quais galhos quer que se desenvolvam e cuida para que eles se mantenham robustos.

Podas anuais fazem bem para as árvores de folhas caducas, também chamadas de decíduas ou semi perenes, as macieiras, pereiras, pessegueiros, ameixeiras e figueiras precisam de podas todos os anos. Quando frutificam, seus galhos perdem a vitalidade. Assim, no ano seguinte, precisam recompor o nível hormonal e não dão bons frutos. “A poda de frutificação é recomendada, nesses casos, porque garante que a qualidade e a quantidade de frutos seja regular anualmente.
O rigor da poda depende da espécie da planta, do clima e do tipo de solo onde ela foi cultivada. Mas, de forma geral, a árvore passaria pela poda de formação, como as perenes. Depois de adulta, os seus galhos devem ser podados todos os anos após a frutificação. Os galhos que nascem no ano seguinte costumam gerar frutos mais vigorosos.

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Plantas complementam bem qualquer ambiente e ainda proporcionam um ar agradável e envolvente. Para mantê-las sempre viçosas vocês não precisam dispor de muito tempo. É só organizar os cuidados básicos em tarefas diárias, semanais, mensais e anuais. Assim, o trabalho fica bem dividido, vocês não vão se sobrecarregar e suas plantas retribuem seu carinho, crescendo bonitas e saudáveis.
A primeira coisa a fazer é escolher espécies que cresçam bem dentro de casa e saber as necessidades de regas e adubações de cada uma. Para isso, vocês podem contar com a ajuda de floricultores em casas especializadas: algumas plantas precisam de adubações mensais, outras a cada dois meses e certas espécies dispensam adubação durante todo o inverno.
Além das adubações, vejam como proceder em cada período:

Diariamente: Reguem as plantas que estão com o solo ressecado.
Retirem flores e folhas murchas ou manchadas.

Semanalmente: Virem os vasos para as plantas receberem sol de todos os lados e não crescerem tortas.
Examinem as plantas para ver se não estão com pragas ou doenças. Se notarem alguma coisa, isolem o vaso, removam as folhas mais atacadas ou limpem com uma esponja embebida em água e sabão neutro. Depois, lavem bem.
Vejam se as plantas estão em lugar bem ventilado e iluminado. Se faltar luz, uma solução é usar uma lâmpada apropriada à venda nas lojas especializadas em jardinagem.

Mensalmente: Retirem os vasos pendentes mergulhando-os em um balde com água para encharcar bem o solo.
Limpem as folhas com um pano limpo e seco.
Pulverizem água nas folhagens.

Anualmente: Reenvasem as plantas que estão com as raízes saindo pelo furo de drenagem do vaso.
Façam as podas anuais.
Tirem novas mudas que cresceram muito, tomando conta do vaso.

Todos comemos diariamente. Os alimentos são imprescindíveis para a vida. As plantas alimentam-se dos sais nutritivos que extraem do solo. O Bonsai, como vive em vasos pequenos, pode chegar a consumir todos os elementos nutritivos que há na terra. Temos que ir repondo por meio de adubos os elementos que a planta consome.

Quando se tem que adubar – É preciso adubar principalmente nos momentos de forte crescimento da planta: na primavera e no fim do verão.
Para evitar crescimentos desmesurados, ao contrário de outros cultivos, costumamos adubar os Bonsai mais no outono (fim do verão) do que na primavera.

Como se deve adubar – É preciso adubar a planta sem sobressaltos. É muito melhor adubar em pequenas quantidades mais freqüentemente, do que fazê-lo em excesso e de tempos em tempos. Não se deve esperar portanto que a árvore chegue a ficar fraca e amarelada para voltar a adubar.

Quais são os melhores adubos- Há dois tipos diferentes de adubos para o Bonsai: os adubos líquidos e os sólidos.
O adubo liquido dissolve-se na água de regar ou aplica-se com a água de pulverização por cima das folhas. É rápido e limpo, não produz cheiros desagradáveis, são fáceis de aplicar.
O adubo sólido coloca-se sobre a terra do vaso de maneira uniforme, evitando colocar ao lado do tronco das árvores. É de longa duração, não queima a planta, melhora muito a terra do Bonsai.

Quando não se deve adubar – Não devemos adubar no inverno nem durante os períodos de calor extremo do verão. Tal como nós, que quando adoecemos vamos ao médico, e não pretendemos curar-nos a base de comer mais, não devemos querer curar o Bonsai doente, adubando-os. Primeiro é preciso ver qual é a causa da doença e fazer o tratamento adequado. 0 adubo virá quando a planta comece a refazer-se. Pelo mesmo motivo não devemos adubar o Bonsai recém transplantado ou que ficou seco por um descuido.

Quais as dicas para se fazer um jardim de vasos? Em geral, o que se vê por aí são pisos com vasos jogados.

Porque é que você não tem a sensação de harmonia em muitos jardins de vasos?
É muito simples: porque normalmente esses jardins possuem vasos diferentes com plantas diferentes. Ou seja, o jardim é criado a partir do indivíduo “vaso”, o qual deverá formar um conjunto. E esse conjunto em geral é horrível. Então, é preciso pensar de uma outra forma. Primeiro é preciso pensar:
1 – Que tipos de vasos serão colocados no jardim?
2 – Serão vasos de barro, vasos de concreto ou vasos plásticos?
3 – Qual é o “jeitão” que se pretende para esse jardim?
Para definir essas questões, é importante lembrar, ainda, que esses vasos precisam “conversar entre si”, possuir uma linguagem em comum ou falar a mesma língua.

Posteriormente, deverão ser criados os conjuntos de plantas e conjuntos de vasos.

Para criar esses conjuntos, é importante evitar utilizar sempre uma planta diferente para cada tipo de vaso diferente. A dica para criar harmonia nesse jardim é utilizar alguns conjuntos de vasos que receberão a mesma planta. Dessa forma, será possível criar a ambientação do jardim.

Finalmente, mais uma dica importante: não deixe os vasos espalhados ou soltos pelo chão, pois isso pode transmitir uma sensação de desorganização.

Coloque seixos nos pés dos vasos através de uma pequena orla, “amarrando” todo esse jardim. O aspecto, obviamente, vai ser muito mais agradável.