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Clima da região, tipo de solo e tamanho da área a ser ocupada: esse é o critério na escolha das plantas de seu jardim. Também observe a posição do sol, ele é imprescindível pela manhã.
Muitos paisagistas afirmam que, com exceção do alto inverno, todas as épocas do ano são propicias para o plantio. Na dúvida, consulte um calendário lunar, ciência milenar que visa à interferência do homem apoiada no ritmo da natureza. Assim, se a poda e a colheita forem executadas nos momentos ideais, o homem terá sucesso em suas plantações, já que estará respeitando os ciclos da natureza.

Para obter um jardim florido o ano todo, uma dica óbvia, porém esperta: escolha várias espécies de plantas com floração em diferentes estações.

Plante-as corretamente e preste atenção às exigências particulares de cada uma: desde necessidades como maior exposição ao sol e à sombra; ou ainda, características específicas conforme o tipo a que pertencem (as, trepadeiras, por exemplo, pedem apoio para sustentação).

Faça tudo por etapas, primeiro plante as árvores, depois, os arbustos, por último, flores e folhagens.

Nos canteiros, o ideal é revolver e adubar o solo urna semana antes do plantio.

Depois, torne a revolver bem a terra, cavando cerca de meio metro de profundidade com enxadão e cavadeira.

Para cada metro cúbico de terra, coloque cerca de 1/4 de areia, 1/4 de esterco curtido e 2/4 de terra preta e vermelha peneiradas.

A montagem de um vaso exige técnica, deve-se dar a planta tudo o que necessita para a sua sobrevivência, pois como é um ser vivo, todos os cuidados são necessários.

No caso de vasos de cimento e cerâmica, a impermeabilização interna é de extrema importância, pois serve para que a umidade não deteriore o acabamento externo.

Uma boa camada de drenagem com argila expandida no fundo se faz necessário, por cima colocar uma manta geotêxtil, que é um tecido filtrante que não deixa que o substrato se misture com o dreno.

Para o plantio, o uso de um substrato adequado é muito importante, pois só a terra não dá à planta as condições necessárias de aeração, retenção de umidade e escoamento de água.

Depois de executado o plantio, o acabamento final se faz colocando por cima do substrato, uma camada de cobertura que pode ser feita com musgo, seixos, cavaco de madeira ou pedriscos.

Uma erva daninha precisa ser arrancada; uma mudinha deve ser transplantada; um galho tem que ser podado. Essas e outras tarefas necessárias para manter as plantas sadias e viçosas fazem parte do dia a dia de quem lida com as plantas.
Mesmo que em seu jardim sejam alguns poucos vasos que você cultiva dentro de casa, o ideal e poder contar com o auxilio de instrumentos adequados.
Uma lista mínima desses apetrechos (usados principalmente em vasos, mas também úteis para o jardim) inclui um regador, um borrifador manual, um alicate de poda, um canivete, um escarificador e uma colher de jardineiro.

As ferramentas e seus usos – Um regador pequeno, de bico fino, é apropriado para regar o solo do vaso, por baixo da folhagem. Se você usar água de chuva a temperatura ambiente, tanto melhor. Para que isso seja possível, deixe sempre um regador cheio dentro de casa.
A irrigação das folhas pode ser feita com um pulverizador: seus leves jatos de água facilitam muito a limpeza da planta. Com esse instrumento, é possível a aplicação de inseticidas e adubos foliares. Mas não se esqueça de etiquetar os produtos a fim de evitar confusões, que poderiam ser prejudiciais, as plainas.
Para eliminar galhos excessivos e dar forma à planta ou para tornar mais abundante sua folhagem e floração é necessário proceder a podas regulares. O instrumento mais indicado para as plantas de interior é um alicate de poda, também chamado tesoura corneta. Com um canivete fica muito mais fácil preparar as plantas para enxertos. Você precisa de disposição e alguma paciência.

As mini-ferramentas – Bastantes práticas as mini-ferramentas são encontradas em estojos contendo três ou quatro peças – colher, escarificador, ancinho e garfo – conforme o modelo.
O ancinho serve para nivelar a terra e remover resíduos e torrões. O escarificador um ótimo instrumento para revolver a camada superior do solo – normalmente endurecida por causa das irrigações – e permitir que o ar chegue até as raízes. As colheres de jardineiro apresentam diversas utilidades: desde encher os vasos de terra, até fazer pequenas covas e transplantar mudinhas. O, garfo serve especialmente para perfurar o solo, facilitando a semeadura.
No entanto, alguns dos instrumentos citados podem eventualmente ser substituídos por velhos utensílios de cozinha. Um garfo de dois dentes ou uma colher já muito usada, por exemplo, são tão úteis quanto seus correspondentes de jardinagem.
Muitos outros itens, menos essenciais, poderiam ser acrescentados ainda à sua relação de ferramentas para cultivo de plantas de interior: uma peneira comum, para peneirar a terra dos vasos, luvas protetoras e um pincel para a limpeza das folhas.
Todos esses equipamentos podem ser encontrados facilmente em casas especializadas em artigos de jardinagem, lojas de ferragens e até mesmo em supermercados.

As orientações abaixo descritas poderão ser utilizadas, porém o mais importante, é que sejam adotadas como orientação básica, devendo ser ajustadas para cada situação:

- As plantas em vaso pequeno requerem rega mais freqüente do que a da mesma espécie plantada em vaso maior: volume menor de solo implica em menor reserva de água.

- Solos com maior teor de areia, seca mais depressa que o solo com menor concentração de argila, húmus, pó de xaxim e outros que possuem capacidade maior de retenção de água.

- Plantas em vasos de cerâmica vitrificada ou esmaltada e de plástico precisam de menos rega do que as que estiverem em vasos de barro cozido comum, porque nestes a água evapora mais depressa.

- Muitas plantas requerem não apenas solo constantemente úmido, mas também alto grau de umidade do ar.
A umidade do ar pode ser suplementada pela evaporação da água de recipientes de larga superfície (bandejas), posicionadas logo abaixo do vaso, mas sem contato com ele. Pode-se também borrifar água em aspersão bem fina sobre toda a parte aérea da planta que não tolere ambientes muito secos.

- É preferível regar as plantas na primeira hora da manhã, de modo que ela disponha de reservas para o período diurno, quando é mais abundante sua perda de água, evaporada da superfície das folhas. Se não puder regar de manhã, regue à noite, mas não nas horas de sol quente.

- A melhor água de rega é a da chuva. A de segunda melhor qualidade é a do degelo do congelador (depois de ter assumido a temperatura ambiente). Em princípio, toda água potável é também aceitável para as plantas, embora venha sendo cada vez mais difícil obter-se água verdadeiramente apropriada para beber ou regar, mesmo nas torneiras.