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Para essa escolha, devemos observar muito bem o ambiente no qual a planta ficará. Alguns aspectos são essenciais para a escolha ideal:
1) luminosidade – normalmente é muito menor do que nos ambientes externos, tendo um número de horas de luz, muito reduzido. É o aspecto que deve ser mais levado em consideração.
2) espaço limitado para crescimento de raízes – isso ocorre devido ao espaço reduzido, já que normalmente são cultivadas em vasos ou jardineiras.
3) harmonia com o ambiente – é claro, é fundamental observarmos qual planta ficaria mais bonita no ambiente.

As plantas podem ser classificadas de modo geral como: de pleno-sol, de meia-sombra, ou de sombra. Algumas se adaptam bem a mais de uma situação.

Cada categoria possui um número extenso de plantas, principalmente as de pleno-sol e meia-sombra. Mas estaremos citando aqui algumas das categorias das plantas mais comuns:

Pleno-sol: Buxina, Ixora, Azaléia, entre outras…

Meia-sombra (Precisam de pelo menos 4 horas diárias de sol indireto, podendo ter um pouco de sol direto). Violeta africiana, Antúrio, Lírio-da-paz, Begônia, dentre muitas outras…

Sombra (Precisam de luz difusa, devendo receber de 4 a 6 horas de luz difusa): Palmeira Ráfis. Singonio, Zamioculca, dentre algumas outras…

ruellia_coerulea

Nome Científico: Ruellia coerulea
Nome Popular: Ruélia-azul
Família: Acanthaceae
Origem: Paraguai, Argentina, Brasil e México
Ciclo de Vida: Perene

A ruélia-azul é uma florífera herbácea muito versátil e rústica, de folhagem e florescimento decorativos. Possui ramagem ramificada e folhas lanceoladas, alongadas, opostas e uma coloração verde escura que, quando exposta ao sol direto, adquire uma tonalidade metálica muito bonita. Seu porte natural é de cerca de 60 a 90 cm, mas não ultrapassa 25 cm nas variedades anãs. A floração ocorre na primavera e verão. As inflorescências são terminais, com flores em forma de trompete, brancas, róseas ou de diversas tonalidades de azul, e muito atrativas para os beija-flores.

A ruélia-azul apresenta coloração e textura interessante para o paisagismo. Sua folhagem delicada e verde-escura, é o fundo perfeito para as flores azuladas. No jardim ela pode ser aproveitada em maciços e bordaduras, plantadas em canteiros ricos em matéria orgânica e mantidos úmidos. É uma das poucas plantas floríferas apropriadas para a beira de laguinhos e tanques. As variedades anãs são ótimas para vasos e floreiras também, adornando assim varandas, pátios, sacadas e interiores bem iluminados.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em diversos tipos de solo, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente. É bastante tolerante a encharcamentos e quando bem estabelecida, agüenta curtos períodos de estiagem. O beliscamento dos ponteiros, durante o crescimento da planta, estimula seu adensamento. Após a primeira floração, ela poderá ser podada para estimular um novo florescimento. Fertilizações orgânicas leves, durante o período de crescimento e floração são suficientes para esta espécie. Aprecia o calor e a umidade tropicais. Multiplica-se facilmente por sementes, divisão da planta ou estaquia. Devido à sua facilidade de propagação, pode se tornar invasiva em determinadas situações.

malva

Cultivada como planta ornamental pela beleza das suas flores, a Malva  é uma planta pertencente à família das Malváceas, originária da Europa, que pode atingir até cerca de 1 metro de altura. Popularmente, recebe vários nomes, como malva-de-botica, malva-maior ou malva-selvagem. É uma planta usada em fitoterapia e apreciada como hortaliça desde o século VIII a.C. Suas folhas são mais usadas na medicina popular, entretanto, as flores da malva constam das farmacopéias da Itália, França, Alemanha e da Suíça. Além disso, em muitos países da Europa, as flores secas são muito mais consumidas do que as folhas.
Ainda como medicinal, a malva também é aplicada na veterinária, nos casos de prisão de ventre de animais domésticos, principalmente em cães.
A planta contém mucilagens, antocianina, tanino e um óleo essencial volátil com propriedades calmantes, emolientes e laxativas. O uso da malva é indicado nas inflamações da boca (aftas e gengivites) e garganta, principalmente na forma de gargarejos. O chá é usado em casos de prisão de ventre, úlceras e gastrite. Na forma de emplastro, a malva é recomendada para tratar abcessos e as compressas feitas com as folhas são consideradas ótimas para aliviar queimaduras de sol.

Cultivo As folhas da planta são bem verdes, com longos pecíolos, serreadas nas bordas e com pêlos ásperos, embora moles e macios ao tato. Já as flores são bem características: quando totalmente abertas, apresentam cinco pétalas afastadas, estreitas na base, largas e chanfradas na parte superior, a coloração é rósea e o florescimento se dá nos meses mais quentes do ano e, dependendo da região, pode ocorrer do final da primavera até meados do outono.
Esta planta vegeta espontaneamente nos continentes europeu, africano e americano. No Brasil, desenvolve-se bem em locais de clima mais ameno, como a região Sul. A Malva sylvestris L. não deve ser confundida com outras plantas existentes no Brasil ou no exterior e conhecidas pelo mesmo nome popular de “malva”, pertencentes a outras espécies ou gêneros como Pavonia, Sida, Althaea, Abutilon, Eremanthus, etc. Dos 40 gêneros da família das malváceas existentes no mundo, 20 deles são encontrados na flora indígena brasileira, ou são cultivados, como o algodoeiro, o quiabo, a altéia, etc. Do gênero “malva”, existem umas 30 espécies e é preciso muito cuidado com as confusões, pois as finalidades medicinais de algumas malvas são diferentes.

A malva propaga-se por meio de sementes, divisão de touceiras ou estaquia. Embora seja nativa de climas temperados, a malva tolera climas mais quentes. Seu cultivo exige luz solar direta pelo menos 4 horas por dia e recomenda-se proteger a planta contra geadas e frio intenso. Em regiões onde o inverno é muito rigoroso, a malva comporta-se como planta anual.
* Solo ideal: rico em matéria orgânica
* Regas: freqüente durante a fase de formação dos botões florais e espaçadas nos outros períodos;
* Cuidados gerais: controlar a invasão de ervas daninhas e evitar a umidade excessiva, que pode provocar a proliferação de fungos;
* Colheita: as folhas da malva devem ser colhidas durante o período de floração e as flores, antes da abertura dos botões florais.

linha de flores

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Nome Cinetífico: Brunfelsia uniflora
Nome Popular: Manacá-de-cheiro, geretataca, caágamba, mercúrio, romeu-e-julieta, gerataca, mercuri
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

O manacá-de-cheiro, como próprio diz, é extremamente perfumado, além disso suas flores mudam de cor assim como o manacá-da-sera. Inicialmente elas são azul-arroxeadas e com o passar do tempo, vão clareando até se tornarem brancas. Com isto, durante a floração, o manacá-de-cheiro apresenta um colorido muito especial. O manacá-de-cheiro é muito parecido com o jasmim-do-paraguai (brunfelsia australis).

A floração ocorre na primavera e verão.

É considerado um arbusto, mas facilmente torna-se uma arvoreta, se eliminarmos as brotações que surgem das raízes, podendo atingir 3 metros de altura.

Suas folhas são ovais e lisas. Sua utilização no paisagismo é muito ampla, podendo ser cultivada isolada ou em grupos, tendo-se o cuidado de não plantá-la próxima a dormitórios de crianças e pessoas mais sensíveis, devido ao forte perfume.

Devem ser cultivas a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera sombra parcial, aceita bem as podas de formação e aprecia o clima mais frio.

Multiplica-se por estaquia e por sementes.

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