Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Dracena

A diferença principal entre a hidroponia e o cultivo convencional de plantas é que ao invés de se utilizar um composto específico de terra, as plantas se desenvolvem numa solução de água com fertilizante. Conheça as vantagens deste sistema de cultivo e saiba como aplicá-lo com sucesso em jardinagem.

O princípio básico da hidrocultura ou hidroponia é muito simples e bem conhecido: quem não conhece o método de se colocar uma batata-doce num recipiente com água e esperar pelo desenvolvimento das raízes e folhagem? Pois foi a partir deste princípio simples que se desenvolveu e aperfeiçoou o sistema de hidrocultura, passando-se a utilizar fertilizantes, argila expandida ou pedregulhos e recipientes especialmente desenvolvidos para este fim. Este método de cultivo apresenta algumas vantagens: é um sistema de cultivo bastante limpo e simples de ser conduzido; não dá muito trabalho com transplantes, as plantas quando adequadas a este sistema desenvolvem-se bem e livres de problemas com doenças ou insetos provenientes da terra.
Entretanto, para se obter sucesso com este sistema, é preciso observar alguns fatores fundamentais, entre eles, a escolha das espécies de plantas mais adequadas, uso de recipientes próprios para este sistema e aplicação correta de fertilizantes e materiais básicos.

Material e Procedimentos Básicos – Para cultivar uma planta pelo sistema de hidroponia, você vai precisar basicamente de:
* Recipiente ou vaso em material impermeável. Os recipientes de vidro são os mais indicados, pois além de bonitos, permitem que se possa observar o desenvolvimento das raízes. Evite usar recipientes em metal ou cobre, principalmente os não tratados, que podem reagir com os elementos químicos contidos nos fertilizantes e, ainda pior, podem enferrujar. Alguns recipientes de metal podem ser utilizados, desde que recebam uma camada de proteção (como resina epóxi, por exemplo) na parte interna.
* Um tipo de agregado para firmar as raízes. É possível usar argila expandida, pedrinhas ou pedregulhos. A argila expandida é especialmente indicada para a hidroponia, pois suas características facilitam a distribuição de água por todo o recipiente e ainda favorecem a circulação de ar.
* Fertilizante: Pode-se utilizar um fertilizante líquido genérico (NPK 10-10-10), adicionado à água, porém, corre-se o risco de haver cristalização dos nutrientes não absorvidos, que acabam se concentrando nas raízes. O resultado é que se torna necessária uma lavagem periódica das raízes, geralmente a cada 3 meses, para que a planta não seja prejudicada. É preferível optar pelo uso de uma solução fertilizante com fórmula especialmente desenvolvida para a hidrocultura, que pode ser encontrada nas lojas especializadas em jardinagem.

Plantas mais indicadas para a Hidrocultura – Samambaia; Palmeiras; Coléus;  Maranta; Cróton; Monstera; Deacena; Comigo-ninguém-pode; Ficus; Cheflera; Filodendro; Espada-de-São-Jorge; Papiro

Cuidados Especiais
* O principal cuidado que se deve ter no cultivo hidropônico é manter o nível correto da solução (água + fertilizante). Existem no mercado vasos especialmente desenvolvidos para este fim, com um marcador embutido para indicar o nível mínimo e máximo. O marcador também pode ser comprado avulso e adaptado a outros vasos. Uma outra opção é fazer em casa mesmo a marcação na lateral do vaso, baseando-se no fato de que cerca de 1/3 do agregado utilizado (argila expandida ou outros) deve ficar submerso.
* Observar, periodicamente, se a planta está dando sinais de carência de nutrientes (desenvolvimento lento e insatisfatório, por exemplo). Caso isso ocorra, é preciso corrigir o problema com a adição de mais fertilizante. * Mudar a planta de vaso sempre que as raízes se mostrarem muito volumosas ou compactadas, tornando o recipiente incompatível com o seu tamanho.

A Ficóide é originária do Sul da África , esta planta pode alcançar uma altura de 15 s a 20 cm.

Possui flores muito bonitas parecidas com as margaridas.

As flores medem de 4 a 7 cm de diâmetro e tem uma grande variedade de cores. É uma planta que dá um fruto em forma de cápsula.

Forma tapete com floração abundante que cobre o solo, de várias cores brilhantes. A Ficóide deve cultivada em pleno sol e pede solo arenoso e bem drenado.

Esta plantinha não resiste a geadas. A rega deve ser moderada e não necessita de poda, mas deve-se cortar as flores secas para que continue florescendo.

Procure evitar o encharcamento e fertilize sempre no verão. A Ficóide só é atacada por cochonilhas e fungos do solo quando muito úmidos. Se multiplica por sementes e estaquias.

É também conhecida como Tapete Mágico.

Época de Floração: Início do verão

Folha com fungos

Que lindo é a beleza eterna e intocável dos jardins e de todos os seus habitantes… até o dia em que plantas e flores mudam radicalmente de aspecto e são obrigadas a meter baixa! Para situações de emergência, saiba quais as principais doenças que podem afetar as plantas do seu jardim e a melhor forma de as curar.
Infiltram-se no seu jardim sob os mais variados disfarces, confundindo muitas vezes o próprio jardineiro que nem sempre consegue distinguir os sintomas das principais doenças que afetam as plantas: as bactérias, os fungos e os vírus. Este trio ataca plantas com e sem flores, mas diferem num aspecto – um fungo sobrevive perfeitamente no solo, enquanto uma bactéria ou vírus necessita de uma planta hospedeira para subsistir.

As causas

Fungos – Estima-se que 70% das principais doenças das plantas são causadas por fungos – organismos minúsculos (apenas visíveis debaixo de um microscópio!) que produzem enormes quantidades de esporos (células que se separam e se dividem, sem fecundação, para formarem novas células), que são rapidamente propagados graças ao vento, à água, aos insetos ou aos animais. Existem mais de 10 mil tipos de fungos que, se não conseguem penetrar a cutícula e a epiderme (as barreiras mais fortes de uma planta), atacam as zonas mais sensíveis – os rebentos ou as áreas já danificadas por insetos. Uma planta infectada pode libertar até 100 milhões de esporos, uma quantidade difícil de combater, na medida em que rapidamente degrade as células das plantas, produzindo, em simultâneo, toxinas que interferem no funcionamento pleno do seu organismo. Os fungos são ainda difíceis de eliminar porque podem manter-se dormentes no solo, em restos de plantas que se encontram em decomposição ou numa planta saudável, à espera das condições climatéricas perfeitas para voltarem a contaminar.

Vírus – Ainda mais pequenos do que as bactérias, os vírus apenas conseguem reproduzir-se a partir das células da própria planta. Infiltram-se nas plantas a partir das folhas ou do pé, normalmente por zonas já feridas por insetos, mas precisam de um meio de transporte, que pode ser um inseto, o pólen ou algumas sementes infectadas. Uma vez infiltrado, o(s) vírus, sendo que as plantas podem ser atacadas por mais do que um vírus em simultâneo, movimenta-se através dos vasos vasculares, provocando doenças que contaminam o organismo da planta.

Bactérias – As doenças provocadas em plantas por bactérias são as menos frequentes, por uma simples razão – para crescerem e se multiplicarem as bactérias necessitam de água e de calor. Assim sendo, estão mais dependentes de climas quentes e úmidos para contaminarem as plantas. Transportadas pela água, insetos ou animais, as bactérias infiltram-se através de uma flor ou um corte numa folha ou no pé, podendo causar desde danos puramente superficiais, à murchidão ou mesmo a sua morte.

Deficiências Nutritivas – Por vezes, a doença de uma planta não se deve às bactérias, aos fungos e aos vírus, mas sim a uma alimentação pobre. Se apresentar folhas pálidas ou vasos vasculares amarelados, pode ser um sinal que está a sofrer de deficiências nutritivas. Neste caso, o remédio chama-se “um bom fertilizante”, adequado à planta em questão.

Os sintomas:
- Uma planta doente apresenta várias alterações ao nível do seu metabolismo, da cor, dos diferentes órgãos e anatomia, para além de poder passar a produzir substâncias anormais.
- Alguns sinais de alerta são: míldio (um pó branco); bolores cinzentos ou pretos; bolhas cor de ferrugem; uma massa ou crescimento pretos; pintas pretas; leveduras e o aparecimento de cogumelos, entre outros.

As curas – Com as plantas a requererem “atenção médica”, é claro que o instinto diz-lhe para ir a correr buscar o seu fiel amigo o “pesticida”. No entanto, e porque se trata de um produto com químicos extremamente potentes, que infelizmente ao fazer bem a uma coisa estão a poluir o ambiente, o melhor é estudar todas as outras opções possíveis. Aqui vai uma ajuda:
- Existem “sintomas” que, parecendo muito graves e estranhas, podem ser puramente passageiros, desaparecendo dentro de poucos dias ou quando o tempo melhorar. Esteja atento!
- Por vezes, basta remover as flores, os rebentos, as folhas e/ou os pés infectados para eliminar o problema. Não aproveite esses restos para compostagem, desfaça-se deles imediatamente!
- Em último recurso, recorra ao pesticida adequado, optando por uma solução pouco tóxica. Siga as instruções à risca e lembre-se que não vai resolver a situação ao borrifar o conteúdo de um recipiente inteiro sobre uma pobre doente planta – pode sim, acabar por intensificar o seu problema com a morte da planta, de plantas vizinhas e até do solo!
- A prevenção é fundamental para um jardim que respira saúde. Quer saber o que fazer? Comece com um solo saudável, isto porque terra com saúde produz plantas com saúde e plantas saudáveis conseguem resistir mais facilmente às doenças. Um solo de qualidade deve ser limoso e enriquecido com fertilizante e técnicas de compostagem.
- Mantenha o seu jardim livre de ervas daninhas e de detritos de plantas, que são elementos propícios para o desenvolvimento de todo o tipo de doenças.
- As doenças são muitas vezes transmitidas de planta em planta devido aos utensílios de jardim mal lavados. Assegure que todas as suas ferramentas estejam devidamente desinfetadas (especialmente quando utilizadas para cortar ou eliminar folhas e outras partes doentes), bastando para isso uma mistura de água e lixívia.
- Durante o processo de rega, tenha cuidado para não salpicar a folhagem das plantas. Ao respingar do solo para as folhas, está a colocá-las em risco de contrair uma doença. Se possível, deve regar de manhã cedo, assim as plantas têm tempo de secar antes do pico do sol que poderá queimar gravemente plantas muito molhadas. Por outro lado, quanto mais tempo as folhas estiverem molhadas, mais probabilidades têm de ser atacadas por bactérias, fungos e vírus.
- É igualmente importante permitir uma boa circulação de ar entre todas as plantas. Para além de secarem mais rapidamente, as brisas podem facilmente levar as doenças para longe antes de estas terem tempo de se “agarrarem” a uma planta.
- Se verificar que, ano após ano, os mesmos sintomas e doenças continuam a devastar o seu jardim, seria melhor começar a pensar em introduzir novas variedades de plantas e flores.
- Quando comprar novas plantas, inspecione-as muito bem antes de as levar para casa ou opte pelas variedades que se auto-proclamam e que são, de fato, plantas resistentes às doenças.
- Por último, quando em dúvida consulte um especialista ou adquira um guia sobre as diferentes doenças bacterianas, virais e fungais, bem como os seus respectivos tratamentos, para o auxiliar em situações menos saudáveis!
- No fundo, mais vale prevenir do que remediar… para um jardim resplandecente!

Às vezes parece impossível enraizar aquele corte de uma plantinha. Escolhendo o local correto para se fazer o corte, normalmente de ramos secundários que dêem formação a novos ramos, e tratando corretamente qualquer planta se da bem. Dando nutrientes certos em pequenas quantidades, deixando o talo ao mesmo tempo úmido e arejado e estimulando o processo é difícil ter perdas.

Você precisa de:
* Algum fertilizante para flores, com mais Fósforo e Potássio do que Nitrogênio, de preferência liquido. Biofert e Peters são boas pedidas.
* Vermiculita. É um substrato também usado como isolante térmico. Tem a característica de reter umidade.
* Perlita. São pedras porosas, difíceis de serem encontradas na rua, somente pela Internet. Na falta usar argila expandida, quanto menor melhor.
* Hormônio Enraizador. Esse também é difícil de encontrar na rua, mas pela Internet tem com o nome de AIB, Pó Enraizador, Clone Gel e Sela Gel.
* Gilete
* Copos descartáveis.

Passos:
1)
Prepare 1l do fertilizante nas concentrações indicadas pelo fabricante
2) Regue sua planta com essa solução 1h antes de fazer o corte. Não precisa regar 1l, regue apenas o suficiente.
3) Com 100ml da solução do fertilizante, adicione 1 litro de água filtrada. Encha um copo com essa solução diluída. Se quiser, pode adicionar também o hormônio nesta solução.
4) Com a Gilete faça o corte, de preferência com um ângulo de 45°. Assim que cortar, ponha-o no copo com a solução. Repita o processo até tirar todas as mudas que desejar.
5) Misture a Perlita e Vermiculita em copos descartáveis de 200ml em proporção 50-50% ou 30-70% e regue com água filtrada.
6) Com um garfo quente faça furos no copo.
7) Tire os cortes do copo com a solução diluída e aplique o produto enraizador.
8) Faça um pequeno buraco com um palito de fósforo no substrato e introduza o corte.
9) Espere umas 2 semanas, regando sempre que perceber que o substrato esta perdendo umidade. De preferência regue com o que restou da solução diluída.
10) Desinforme o copo com a muda. Como o substrato é para ficar soltinho, ele não desinforma muito bem, mas é bom que da para ver como ficaram as raízes.
11) Faça o transplante para um vaso com terra vegetal, tomando cuidado com as raízes.

Importante:
O AIB pode ser encontrado nas folhas de tiririca. Bata algumas folhas no liquidificador e use no lugar da água filtrada.Usar muito hormônio pode retardar o desenvolvimento das raízes. Use sempre os produtos como indicado pelo fabricante.O processo de clonagem é parecido para muitas plantas, variando pouco. O que se deve saber previamente é o local correto a ser cortado na sua planta.Algumas plantas podem demorar até 1 mês para enraizarem.