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bela da noite

Nome científico: Mirabilis jalapa
Nome comum: Bela de Noite
Nomes populares: Bonina, Boas-Noites, Bela de Noite, Boa-Morte, Beijos-de-Frade.
Família: Nyctaginaceae
Origem: América do Sul (México, Perú).
Habitat: Zonas cultivadas, jardins.
Descrição: Planta herbácea, vivaz, tuberosa, a Bela de Noite é também cultivada como anual. Com porte ereto e arbustivo que pode atingir alturas de 60 a 120 cm. Possui caules muito ramificados, com folhas de cor verde médio a verde escuro, opostas, ovais-lanceoladas até 7,5 cm de comprimento, cordiformes, com nervuras bem marcadas e de cor mais clara e margens um pouco onduladas. As flores de Bela de Noite são aromáticas, em forma de trombeta, tubulares na base, com 5 lóbulos, verticiladas, de várias cores, desde o branco, rosa, amarelo, vermelho, salmão, uni, bi ou tri-colores. As flores abrem ao final da tarde permanecendo abertas durante a noite, voltando a fechar logo pela manhã.

Sementeira: Semear no local definitivo entre Abril/Maio, ou no interior a 21-24Cº entre Fevereiro/Abril. Para facilitar a germinação, colocar as sementes no frigorífico durante uma semana antes de as semear.

Transplantação: Quando oportuno com um espaçamento de 38-45 cm.

Crescimento: Rápido

Exposição: Sol ou meia sombra, em local abrigado dos ventos.

Solos: Profundos, bem drenados, úmidos a secos, muito permeáveis.

Floração: Verão

Temperatura: Clima temperado a temperado-quente, tropicais.

Rega: Quando solo estiver seco.

Adubação: Regular, com adubo para plantas de flor.

Poda: Não é necessário cortar as flores velhas.

Pragas e doenças: Afídeos, Mosca Branca, Ferrugem.

Multiplicação: Semente ou divisão de tubérculos.

Utilização: Canteiros, bordaduras, vasos, muretes.

Partes utilizadas em Aplicações medicinais: Folhas, sementes, flores.

Propriedades e utilizações: Purgativas, diuréticas, anti-inflamatórias das vias urinárias, no tratamento de febres. Utilizada em farmácias tradicionais da América do Sul e Ásia pelas suas propriedades afrodisíacas. No Nepal as suas folhas são utilizadas ou consumidas em cataplasmas para tratar abscessos. As sementes são usadas na cosmética para o tratamento de problemas de pele e as flores são usadas como corante alimentar.

agavedragao

Nome Popular: Agave-Dragão; Tromba-de-Elefante; Agávia
Nome Científico: Agave attenuata (Salm-Dyck)
Descrição: Semi-lenhosa, perene, ereta, caule curto, originária do México, de 1 a 1,5 m de altura. Folhas largo-lanceoladas, de cor verde-acinzentadas, cerosas, suculentas, espessas, formando uma roseta densa.

Cultivo: Plantio isolado e formação de grupos maciços, a pleno sol, que se adensam pelas inúmeras brotações laterais do caule atingindo vários metros de diâmetro.

Não tolera temperaturas baixas de inverno, ficando seu cultivo mais indicado para as regiões tropicais e subtropicais do país.

Reprodução: Multiplica-se com relativa facilidade pelos bulbilhos que se formam ao longo da antiga inflorescência e pelas mudas laterais formadas a partir da base do caule que podem ser removidas.

banconolago

geranio_hera_gde

Nome Técnico: Pelargonium peltatum, (L) L’Her.
Nomes Populares: Gerânio folha de hera, gerânio pendente
Família: Família Geraniaceae
Origem: Originária da África.

Planta herbácea com característica de pendente, folhas lisas, que lembram a folha da hera, caule flexível.
Pode crescer até mais de 1,0m.
As folhas são arredondadas com recortes de onduladas, verde-brilhante em pecíolos curtos que surgem no meio da página inferior, como se fossem os antigos escudos de luta, daí o nome peltatum, peltate em latim.
Flores vistosas simples ou dobradas reunidas em inflorescência com longa haste, em diversas cores do branco ao carmim escuro, também bicolores.
Floresce o ano todo, principalmente no verão, com cultivo para todos os tipos de clima, florescendo mais nos de clima ameno.

Cultivo: Para jardineiras ou vaso como pendente, deve ser cultivada em local com pelo menos 12 horas de sol.
Para jardineiras usar espaçamento de 20 cm entre plantas.
Substrato de cultivo com composto orgânico, adubo animal bem curtido e areia, para boa drenagem, pois não tolera umidade excessiva.
Devemos cortar sempre as flores fenecidas e as folhas secas para evitar que pare a emissão de novos botões.
Adubação a cada 3 meses com adubo granulado tipo N-P-K fórmula 10-10-10, colocado em água e regar o substrato somente sem tocar na planta.
As regas devem ser regulares mas não abundantes.
Propagação por estaquia de ramos jovens cortados em bisel, passados em enraizador e postos em bandejas e colocados em local com temperatura mais baixas, por isto a época melhor para isto é no final do inverno.
As raízes aparecem em torno de 4 semanas, quando são retirados da bandeja comunitária e colocados em vasos.
Preparar o substrato do vaso com brita ou cacos de vaso no fundo, colocando areia úmida e depois o substrato.
Arrume de 1 a 3 mudas por vaso para que fique bem cheio e ornamental.

Paisagismo: Esta planta tem belo efeito em jardineiras na sacada e também cultivada com outras plantas tipo palmeirinhas e dracenas, em vasos de tamanho médio a grande.

É muito fácil montar uma jardineira de ervas aromáticas e ter sempre à mão
temperos fresquinhos e deliciosas ervas para chá. Então vamos lá! Você vai precisar de:

* 1 vaso grande ou, de preferência, uma jardineira (as de plástico são mais leves);
*  seixos rolados;
* terra;
* húmus de minhoca ou torta de mamona;
* mudas de ervas de boa procedência

1 . Forre o fundo da jardineira com os seixos rolados, para garantir uma boa drenagem.
2. Coloque a terra já misturada com o húmus ou a torta de mamona.
3. Faça algumas covas na terra, retire as mudas dos sacos plásticos e encaixe-as nas covas.
4. Complete a jardineira com o restante da terra, cobrindo as raízes e apertando levemente com as mãos.
5. Para completar, regue bem sem encharcar

Cuidados:
· As ervas precisam de luz solar, pelo menos algumas horas por dia. Sem isso, é praticamente impossível cultivá-las.
· Mantenha regas regulares, mas nunca encharque a terra.
· Retire folhas velhas, amareladas e secas e verifique periodicamente se não há ataques de pragas. Nesses casos, evite produtos químicos e use apenas inseticidas naturais (calda de fumo, calda de sabão, etc.), pois as ervas serão utilizadas como tempero e no preparo de chás.
· Adube a cada 3 meses, com húmus de minhoca e torta de mamona.
· Na hora se escolher as ervas, procure selecioná-las segundo as exigências de luminosidade. Lembre-se que elas estarão no mesmo vaso.

Para facilitar, aqui vão algumas sugestões:

Ervas para sol pleno:
Cerefólio (Anthriscus cerefolium), estragão (Artemisia dracunculus), cebolinha (Allium schoenoprasum), alecrim (Rosmarinus officinalis), orégano (Origanum vulgare), manjerona (Majorana hortensis), hortelã (Mentha sp.), sálvia (Salvia officinalis), melissa (Melissa officinalis), tomilho (Thymus vulgaris), salsa (Petroselinum sativum).

Ervas para meia sombra: Anis (Pimpinella anisum), poejo (Mentha pulegium), manjericão (Ocimum basilicum).