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kalmia latifolia (Small)
Nome Científico:
Kalmia latifólia
Nome Popular: Louro-americano, louro-da-serra, louro-da-montanha, pau-de-colher
Família: Ericaceae
Origem: Estados Unidos
Ciclo de Vida: Perene

O louro-americano é um arbusto da famílias das azaléias e rododendros.
Ele é perenifólio, isto é, não perde as folhas no outono-inverno. Seu caule é lenhoso, bastante ramificado, e seu porte é pequeno, alcançando de 2 a 4 metros de altura. As folhas são verde-escuras, elípticas, alternas, brilhantes e com a nervura central saliente. As inflorescências surgem na primavera e verão e são do tipo corimbo, com numerosas flores brancas ou róseas, com formato de estrela e longos estames.
Os frutos são cápsulas marrons e deiscentes, sem valor ornamental.
O louro-americano é um arbusto vistoso, de floração abundante, que pode ser largamente utilizado no paisagismo. Através de podas, ele pode ser conduzido como arbusto ou arvoreta, isolado, ornamentando pátios e calçadas com muito charme.

Em grupos, presta-se para a formação de cercas-vivas informais, maciços e bordaduras. Quando plantado em local semi-sombreado, sua folhagem se desenvolve mais aberta e as florações são menos abundantes.

Ocorrem variedades naturais e artificiais para diferentes necessidades, com portes, folhas e flores diferentes. Entre estas podemos citar Kalmia latiofolia augustata, K. latifolia fuscata, K. latifolia myrtifolia e K. latifolia polypetala. Pode ser plantado em vasos.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solos férteis, levemente ácidos, arenosos e enriquecidos com matéria orgânica. É tolerante a estiagem e ao encharcamento, e não aprecia solos pesados, argilosos.
Multiplica-se por sementes, por estaquia e por alporquia.
É uma planta difícil de propagar, com variedades mais fáceis e outras mais complicadas. Comercialmente é propagada através da cultura de tecidos. Seu crescimento é lento e pode demorar anos até a primeira floração.

Cuidado: as folhas são tóxicas se ingeridas.

borboleta-flor

lonicera_japonica

Nome Técnico: Lonicera japonica Thub.
Nomes Populares: Madressilva.
Família: Angiospermae – Família Caprifoliaceae.
Origem: Originárias da China e do Japão:

Descrição: Arbusto tipo liana, semilenhoso, muito ramificado, sendo impossível a determinação da sua dimensão. Os ramos são verdes flexíveis, com folhas verdes verticiladas, ovais e macias ao toque. As flores são tubulares brancas que tornam-se amareladas, muito perfumadas. Floresce da primavera até o final do verão.

Técnica de Cultivo: Locais com muito sol, não é exigente em fertilidade do solo. São encontradas quase em caráter espontâneo e invasor em matas nativas e recompostas, sendo consideradas invasora. Nos jardins necessitam de suporte como muros, cercas e pérgulas.
Na cova de plantio colocar adubo animal de curral bem curtido, cerca de 500 gramas ou de aves, usando então apenas a metade desta quantidade. Colocar terra vegetal e adicionar o tutor, mesmo que esteja junto a um muro, pois conduz-se o arbusto por ele para melhor controle do seu crescimento. Rega-se bem e todos os dias após por pelo menos uma semana, podendo ser espaçado depois para a rega normal do jardim.

Paisagismo e uso decorativo: A madressilva combina com jasminzinhos e seu perfume encanta a todos. Não cultivar, no entanto, próximos a dormitórios, pois pessoas alérgicas a perfumes poderão apresentar reações.

Produção comercial de Locinera: Para produzir esta bela trepadeira, cortar ramos antes do florescimento na primavera e com o podão eliminar as folhas de dois nós da porção inferior da estaca. Utilizar ramos de ponteiro que tem maior chance de enraizamento, cortando com 20 a 30 cm de comprimento.
A opção por enraizadores poderá apressar a emissão de raízes, mas não que seja necessário.
Utilizar sacos plásticos grandes, com substrato feito de uma mistura de palha de arroz carbonizada ou areia e composto orgânico completo, feito de adubo animal de curral curtido, folhas e materiais vegetais diversos.

regador e flores

Pinanga_kuhlii

Nome comercial: Pinanga
Nome botânico: Pinanga kuhlii
Espécie: Palmeira
Categoria: Sementes de Palmeiras
Família: Palmae

Palmeira elegante, monóica, originária da Indonésia (Java e Sumatra) e Malásia, cultivada no Brasil em parques e jardins. Altura entre 3 – 5 metros muito utilizada na composição de vasos para decoração de interiores e paisagismo de parques e jardins à meia-sombra. Entouceirada, com caules múltiplos, semelhantes ao bambu. tendo no topo um palmito amarelado.

Frutifica nos meses de maio e junho contendo em um kg de sementes aproximadamente 1.000 unidades, cuja germinação ocorre em 70-80 dias, dependendo do substratos/mistura para propagação ou quebra de dormência adotado.

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09-Espirradeira (1)

Nome científico: Nerium oleander L.
Família: Apocynaceae

Características Botânicas – As folhas estão em pares ou em três, são coriáceas e verde escuras. São estreitas lanceoladas com margem inteira. As flores crescem nos conjuntos na extremidade de cada ramo. O fruto é uma cápsula estreita e longa. Como sua origem ocorreu em região seca, as folhas dessa espécie apresentam modificações estruturais que auxiliam em seu crescimento em locais com pouca água e temperaturas elevadas, como a presença de cutícula espessa, hipoderme e estômatos em criptas. Diferentes colorações encontradas nas flores de Nerium oleander. As tonalidades róseas são as mais comuns. Estrutura anatômica das folhas de Nerium oleander. As setas da figura da esquerda indicam os estômatos presentes nas criptas. A figura da direita mostra a cripta e a estrutura foliar vista em microscopia de fluorescência

Usos – É uma espécie ornamental, utilizada em parques, praças e jardins. Há mais de 400 variedades ornamentais, com diferentes colorações nas flores. É muito utilizada principalmente nas regiões tropicais. Em Niterói é muito utilizada nos canteiros de avenidas importantes da cidade

Composição química – Essa espécie tem alto grau de toxicidade, devido à presença de glicosídeos cardiotônicos (oleandrina, neriina). Sua casca possui rosagenina, uma substância com efeitos semelhantes à etriquinina. Toda a planta possui látex tóxico que pode causar a reação adversa. Esses efeitos permanecem mesmo após a planta ser desidratada. Existem casos registrados de intoxicação e morte de humanos que utilizaram o ramo de Nerium oleander como espeto de churrasco. A propagação é feita por enraizamento de estacas. Pode ser cultivada em sol pleno, pouco exigente em temperatura e umidade, desenvolvendo-se até em climas frios e áridos. Floração na primavera-verão. Deve ser cultivada sempre a pleno sol. A poda anual renova a folhagem e estimula uma boa formação e floração. É tolerante à seca.

Por ser muito tóxica deve ser manipulada com luvas e muito cuidado, além de ficar longe do alcance de crianças e animais domésticos.