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alstroemeria_hybrida

Nome Científico: Alstroemeria hybrida
Nome Popular: Astromélia, astroméria, alstroeméria, carajuru, lírio-de-luna, lírio-dos-incas, lírio-peruviano, madressilva-brasileira, madressilva-da-terra, madressilva-de-canteiro
Origem: Brasil, Chile e Peru
Ciclo de Vida: Perene

A astromélia é uma planta florífera, herbácea e rizomatosa, bastante difundida como flor-de-corte. Ela apresenta raízes carnosas e fibrosas, às vezes tuberosas, como as raízes das dálias. Os caules são eretos, ramificados na base, em geral com 20 a 25 cm de altura.

As folhas surgem no topo dos ramos, são oblongas a elípticas e têm um comportamento muito raro em botânica: elas fazem uma ressupinação, isto é, elas são torcidas na base e, o que parece ser a página superior da folha é, na verdade a face inferior.

As inflorescências são terminais e compostas por um número variável de flores tubulares. As flores da astromélia podem ser de diversas cores e são adaptadas à polinização por abelhas.

Elas apresentam seis pétalas idênticas ou quatro pétalas iguais e duas pétalas diferentes, que sinalizam o pouso para os polinizadores. Suas flores são semelhantes às flores dos lírios. Razão pela qual diz-se que são lírios em miniatura.

As astromélias podem ser cultivadas em maciços e bordaduras, mas são mais conhecidas como flor-de-corte. As sementes produzidas são pequenas, duras e arredondadas.

As espécies mais importantes na produção de variedades e híbridos comerciais são Alstroemeria aurantiaca, A. psittacina, A. caryophyllae, A. pulchella, A. haemantha e A. inodora.

Algumas variedades de astromélias têm raízes feculentas e comestíveis, que podem ser utilizadas na fabricação de farinhas, mas deve-se ter cuidado já que algumas podem ser tóxicas. É também considerada planta invasora, devido à rápida dispersão.

Deve ser cultivada sob pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, ligeiramente ácido, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia adubações freqüentes, oferecendo intensas florações.

Não tolera geadas, mas podem tolerar o frio e curtos períodos de estiagem. Há variedades para diversos tipos de clima, com comportamento anual ou perene, sendo mais ou menos rústicas. Algumas variedades necessitam de refrigeração dos rizomas no período de descanso.

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Multiplica-se por sementes e por divisão da planta.

seu jardim dentro de casa

O jardim interno dará frescor ao ambiente onde for colocado
Para quem gosta de plantas e adora aquela leveza que elas conferem aos ambientes, o jardim interno é uma excelente idéia.
Trazer as folhagens e flores do jardim externo para dentro de casa irá humanizar o espaço e oferecer conforto visual.
Antes de montar um jardim interno, o dono da casa deve se certificar de que a área escolhida possui boa iluminação, pois sem isso as plantas acabam morrendo.
Para fazer esse tipo de jardim, é possível aproveitar os afastamentos laterais entre a casa e o muro. O jardim interno pode ser fechado com uma porta de correr, que ao ser aberta, fará a brisa circular pelo ambiente.
No local, pode ser trabalhado um paisagismo vertical com bromélias e outros tipo de plantas, para que o espaço – que geralmente não é muito grande – seja melhor aproveitado. Além de trazer um frescor para dentro de casa, se for feita uma adequada captação dos ventos e da iluminação, o ambiente ficará mais agradável.

Como fazer – De acordo com o gosto pessoal, o jardim pode ter mais folhagens ou mais flores. É preciso, no entanto, ficar atento às espécies escolhidas, já que a maior parte das flores não aguenta ficar em ambiente interno, sem a presença mais forte do sol, ensina.
Lembre-se sempre de escolher espécies que gostam de sombra. No chão, coloque pedriscos para evitar sujeira na área ao redor e adapte peças de fibra de coco e ferro nas paredes para complementar o paisagismo.
Outras opções são as cerâmicas antiderrapantes, ou um piso mais rústico. Se houver espaço, dá até para inserir uma cadeira com madeira de reflorestamento, e finalizar com requinte. Se você prefere as folhagens vai sair ganhando.
Espécies como dracenas, pacová, zameocuca, lanças de São Jorge, palmeira rasis, alicoala, pleomeli e bromélias gostam de ambientes de interior. Para elas, evite a luz direta, no máximo deixe pegar o sol da manhã. Os jardins internos são como pulmões dos ambientes. É importante que o jardim tenha vento entrando por um lado e saindo pelo outro.

Monte e cuide do seu jardim

Piso. O piso rebaixado em apenas 30 cm já é o suficiente para acomodar plantas, coníferas, pequenos arbustos ou até trepadeiras;

Plantas.
O segundo passo deve ser a escolha das plantas, que devem estar adequadas ao espaço do ambiente, às condições de temperatura, luminosidade e circulação de ar;

Manutenção.
Na hora de regar, observe a umidade da terra. Se ela estiver úmida não é preciso regar muitas vezes. É bom fazer uma adubação de seis em seis meses;

Materiais.
Pedrinhas, cascalhos e conchas sobre a terra dão o toque final ao jardim.
Para os de maior extensão, detalhes em madeira e pequenos objetos em cerâmica conferem estilo e personalidade.

phormium_tenax

Nome Científico: Phormium tenax
Nome Popular: Fórmio, linho-da-nova-zelândia, fibra-da-nova-zelândia, cânhamo-da-nova-zelândia
Família: Hemerocallidaceae
Origem: Nova Zelândia
Ciclo de Vida: Perene

O fórmio é uma planta vigorosa, com rizomas bem desenvolvidos e folhagem ornamental.

Suas folhas em forma de lâmina, são muito longas, eretas e podem alcançar 3 m de altura. Há muitas variedades de fórmio, com folhas verdes ou avermelhadas e com margens e listras longitudinais de cores diferentes, como amarelo, o branco, o laranja, o róseo e o roxo.

As inflorescências surgem na primavera, são altas, com numerosas flores vermelhas e dependendo da variedade tem maior ou menor importância ornamental. As flores atraem beija-flores.

Sua folhagem vistosa, a torna apropriada para o cultivo isolado em vasos, como bordadura ou em grupos irregulares, e até mesmo em renques junto a muros ou lagos. É versátil e muito rústica, adequando-se perfeitamente a jardins de estilo tropical, contemporâneo ou de pedras.

Seu efeito é um tanto expressivo e deve ser usada com moderação e bom senso, para não tornar o jardim cansativo.

Na Nova Zelândia, as fibras extraídas das folhas de fórmio, são utilizadas em cestarias e outros artesanatos pelos Maori, que também o utilizam como planta medicinal.

Deve ser cultivado a pleno sol ou meia sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e com regas regulares. Pode ser plantado em terrenos úmidos, como planta palustre, próximo a lagos e espelhos d’água, assim como no litoral. Tolerante a uma ampla faixa climática, desde o clima temperado até o tropical.

Multiplica-se por divisão das touceiras e por sementes.

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orquidea

As orquídeas são plantas muito resistentes e robustas. Mas como todo ser vivo podem adoecer e morrer ou serem atacadas por parasitas e insetos que acabam levando para a planta infecções oportunistas que, se não evitadas ou combatidas, podem levar a morte às orquídeas rapidamente.

Não são necessárias medidas mirabolantes e caríssimas para proteger as suas orquídeas do ataque de doenças e de pragas. Normalmente como se aplica a nós mesmos; a higiene e a observância de alguns hábitos saudáveis podem representar uma barreira eficaz ao aparecimento dessas doenças ou de pragas.

Se você cria suas orquídeas em uma estufa ou em áreas protegidas com telas; mantenha a área da estufa e o perímetro do telado muito bem limpo. Evite cultivar outras flores juntamente com as orquídeas no mesmo espaço. É muito comum que pragas que atacam as orquídeas sejam hospedadas por outras plantas sem que essas manifestem sintomas dessas doenças.

Tampe furos e corrija desníveis no solo e nas telas; buracos nas paredes e frestas ou qualquer material acumulado nas proximidades dos locais em que você cria as suas orquídeas. Esses são pontos de vivência para vetores que podem atacar suas orquídeas ou servirem como transmissores de doenças perigosas para elas.

Limpe sempre muito bem as áreas em que você vai manter suas flores plantadas ou as áreas nas quais você trabalhou com suas orquídeas. Esfregue com água e sabão e use uma escova para auxiliá-lo nessa tarefa.

Use produtos a base de cloro para a desinfecção desses locais sempre que possível. A prevenção contra fungos e insetos deve ser levada a sério e a aplicação de inseticidas e de fungicidas deve ser feita a cada noventa dias em média.

As pragas mais comuns são os percevejos das orquídeas que causa um estrago significativo ao sugar a seiva da planta e ao transmitir viroses que podem matar a planta rapidamente.

Os pulgões são uma praga importante porque se reproduzem de forma acelerada e podem matar as orquídeas; pois sugam grandes quantidades de seiva e deixam a planta em estado de desnutrição acentuada. Normalmente são conduzidos até as orquídeas pelas formigas.

As cochonilhas que também sugam a seiva da planta e podem devastar uma criação de orquídeas em um tempo relativamente curto porque atacam em grandes quantidades. Mas podem ser combatidas de forma relativamente simples lavando-se a área das orquídeas atacadas com água e sabão neutro e esfregando-se a região com uma escova macia.

A vespinha negra ataca os bulbos e destrói a planta e os caracóis e lesmas que comem as áreas onde as flores das orquídeas vão nascer e causam um prejuízo significativo se sua criação tiver como alvo o comércio.

Além desses parasitas, os fungos e os vírus são uma importante fonte de prejuízos e de dores de cabeça para os cultivadores de orquídeas. Mas a realidade é que se tomarmos os devidos cuidados sanitários e mantivermos uma atenção com as condições de saúde da planta, é muito mais difícil que elas adoeçam e que essas pragas tenham condições de proliferarem em suas orquídeas.

Tenha atenção, cuidado e carinho com suas orquídeas e tudo correrá em perfeita harmonia.

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