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Nome Científico: Solanum mammosum
Nome Popular: Teta-de-vaca, Maminha-de-vaca, Peito-de-moça, Jurubeba-do-pará, Juá-bravo
Ciclo de Vida: Perene

A teta-de-vaca é uma planta arbustiva muito peculiar devido ao formato curioso de seus frutos. Com porte entre 0,5 a 2 metros de altura, ela apresenta caule único que se ramifica logo acima da base. Sua ramagem é esparsa, com ramos retos a recurvados, de cor verde ou arroxeada, geralmente espinhosa e bastante pilosa. As folhas são simples, aveludadas, com veias bem marcadas e formato cordiforme, com lobos acuminados e triangulares. As inflorescências surgem na primavera e são axilares, com 2 a 10 flores lilases.

Os frutos são pequenos, globosos a piriformes, com pequenas projeções na base, o que lhe valeu estranhos nomes populares, como teta-de-vaca, peito-de-moça ou cara-de-raposa (fox-face em inglês). Sua casca é brilhante, cerosa, de cor laranja e sua polpa é carnosa, de cor clara, esverdeada, com muitas sementes.

De frutificação decorativa, esta planta poder ser plantada isolada ou em grupos e também em vasos e jardineiras. Devido ao seu crescimento esparso, pode ser tutorada sobre suportes como uma pequena trepadeira anual.

Os ramos carregados de frutos ainda podem ser utilizados em arranjos florais. Apesar da forma curiosa e divertida, esta planta é muito tóxica e deve ficar fora do alcance de crianças e animais domésticos.

Os frutos contêm princípios alcalóides indólicos, responsáveis pela toxicidade dos mesmos. Curiosidade: Em alguns lugares é reputada como medicinal contra doenças como pé-de-atleta e o suco de seus frutos têm atividade detergente e é utilizado para lavar roupas.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta tipicamente tropical, não tolera geadas ou frio intenso. Apesar de perene é interessante ressemeá-la anualmente pois perde o vigor e a beleza com o tempo.

Multiplica-se facilmente por sementes. Esta planta pode escapar ao cultivo e se tornar invasiva em algumas situações.

Nome Científico: Hedychium forrestii
Nome Popular: Jasmim do-brejo, lírio-do-brejo
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene

O lírio-do-brejo é uma planta rizomatosa da família dos gengibres.

Sua folhagem é bastante vistosa e vigorosa, tipicamente tropical, com folhas largas e coriáceas.

As inflorescências terminais reúnem numerosas flores, muito perfumadas e bonitas, que apresentam coloração branca.

No paisagismo são muito exuberantes, e necessitam de locais úmidos para se desenvolver bem.

Maciços e renques próximos à lagos e outras fontes de água são bastante adequados ao plantio do lírio-do-brejo.

As flores se formam durante o ano todo, mas são mais abundantes na primavera e no verão.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, úmido e enriquecido com matéria orgânica, com regas freqüentes se não estiver adjacente à uma fonte de água. Não é tolerante às geadas.

É bastante rústica exigindo baixa manutenção.

Multiplica-se por divisão das touceiras.

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Saxifraga stolonifera

A barba-de-judeu (Saxifraga stolonífera), é uma das plantas rasteiras mais resistentes. Em parte é justificado pelo fato de pertencer a uma família de plantas, que são na sua maioria alpinas.

O seu nome, Stolonifera, combina duas palavras em latim, que significam “rocha” e “parti”, daí se deduz a resistência do seu sistema de raízes. Elas espalham-se á superfície do solo, facilitando o desenvolvimento de novos estolhos (*), á semelhança do que acontece com os morangueiros.

É por isso que em inglês, lhe chamam “strawberry begônia”, ou então “mother of thousands”, pois a partir de uma única planta-mãe, depressa se forma um tapete de novas plantas.

Pertencente á família botânica das Saxifragaceae, este género, Saxifraga, é muito extenso, incluindo plantas anuais, bianuais, e perenes, na sua grande maioria alpinas. Elas vêm de zonas temperadas sub-árticas do Hemisfério Norte e com algumas espécies da Etiópia, México e Ártico.

Um dos maiores atrativos destes gêneros de plantas advém desse mesmo fato, a enorme diversidade de habitats em que proliferam, desde montanhas a florestas.

Existem cerca de 480 espécies de Saxifragas, assim como inúmeros híbridos criados para o mercado de jardinagem. Das 480, cerca de 64 espécies, estão na Red List de 1997 da IUCN, por estarem ameaçadas de extinção ou serem já muito raras .

Saxifraga stolonifera
A espécie aqui descrita hoje, é a S. stolonifera Meerb, uma perene originária da China e do Japão.

A planta é ótima para utilizar como planta forrações, ou para plantar na beira de um lago, beiras de lagos, vasos suspensos (devido à forma com que cresce, em cascata) ou até mesmo em canteiros pequenos onde possamos pensar que “nada mais cresce”. Devido á sua resistência, desde que não lhe falte água, ela aguenta até geadas persistentes, e chegando a Primavera, flores não lhe faltará, desde que não esteja muito na sombra.

Aí a tendência será  para ter folhas de um verde mais escuro e com poucas flores. O truque está em equilibrar as necessidades de água da planta, de acordo com a exposição á luz solar, mas isso é algo que com o próprio tempo e alguma observação, depressa se conseguirá  A maneira mais fácil de reproduzir é por divisão de touceiras e não importa se o vaso em que a colocar for pouco fundo, pois já que, as suas raízes estendem-se na horizontal .

É uma planta que, pelas listas prateadas em fundo verde e pelas suas flores brancas salpicadas de rosa e amarelo, dá um toque de subtileza e harmonia, a qualquer jardim.

Adubar semanalmente de abril a setembro, prefere luz forte e difusa. Não tolera temperaturas a baixo dos 4ºC
Transplanta-se utilizando qualquer terra de boa qualidade, no início da Primavera.
Seu florescimento se dá na Primavera/Verão. Mantenha o solo sempre úmido.

(*) “Estolho: É um tipo de caule rastejante que emite brotações laterais que em intervalos sucessivos pode criar gemas com raízes e folhas.

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Família: Liliaceae
Nome comum: Jacinto
Outras variedades: Existem inúmeras variedades de Hyacinthus Orientalis

O Jacinto é uma planta bulbosa, herbácea, com 30 a 40 cm de altura. As folhas são espessas, brilhantes e longas. Apresenta inflorescência ereta, simples, cilíndrica, com flores cerosas, simples ou dobradas, nas cores rosa, azul, branca, vermelha, laranja ou amarela, formadas na primavera. Os jacintos exigem manejo cuidadoso e período correto de frio, sendo assim, só é possível observar sua floração no Brasil, após seu período de repouso em câmara fria, ou em alguns locais do sul do país.

Devem ser cultivados sob sol pleno, em solos leves, bem drenados e ricos em matéria orgânica, recebendo regas regulares durante o período vegetativo. Não tolera o calor excessivo.

Os jacintos têm sua beleza destacada se plantados em vasos e jardineiras, ou em extensos maciços monocromáticos no jardim. Sua beleza exuberante e clássica, combina com as outras plantas bulbosas que florescem no mesmo período. É adequado aos jardins de estilo europeu, como o jardim inglês ou o francês, entre outros. É usual também o florescimento forçado, na terra ou em vasos especiais de vidro, que possibilitam uma rápida floração, em detrimento da perpetuação do bulbo. É utilizado também como flor de corte.

Devem ser cultivado sob luz difusa ou meia sombra no início da brotação. Após o estabelecimento das folhas devem receber sol direto para acumular a energia necessária à próxima floração. O substrato deve ser leve, drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares durante o período vegetativo. Não tolera o calor excessivo. Multiplica-se por bulbos, formados em torno da planta mãe.

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