Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




papoulas

Nome Científico: Papaver orientale
Nome Popular: Papoula-oriental, papoula-do-oriente
Família: Papaveraceae
Origem: Mediterrâneo e Ásia
Ciclo de Vida: Anual

A papoula-oriental é uma florífera anual de flores grandes, geralmente simples, com pétalas muito finas e delicadas de coloração vermelha com uma pequena mancha preta próximo à base.

No entanto há variedades de flores semidobradas e dobradas, coloração salmão e rosa, assim como variedades anãs. As variedades hortícolas mais populares são ” Album”, “Grandiflorum”, “Immaculatum”, “Semi-plenum” e “Nanum”.

A folhas das papoulas-orientais são profundamente lobadas, apresentam bordos serrilhados e coloração verde-clara, um pouco acinzentada devido aos numerosos e curtos tricomas (pêlos). As hastes que sustentam as flores são eretas e longas, muito hirsutas também.

Adequadas para a formação de maciços e bordaduras, sua beleza no entanto é de curta duração, pois suas flores são muito sensíveis e de pouca resistência. Podem ser plantadas em vasos também, sempre sob sol pleno ou em estufa.

jerfi

Quando você comprar uma orquídea, já plantada há um certo tempo, muitas vezes coberta de musgo, pode estar levando para casa, como brinde, as seguintes dores de cabeça: Lesmas, caracóis, tatuzinhos, nematóides; cochonilhas em raízes, folhas e pseudo-bulbos fungos e/ou bactérias.

Lesmas, caracóis e tatuzinhos, com a planta desenvasada, podem ser eliminados por catação manual. Se o desenvolvimento for difícil, um outro meio é imergir o vaso por cerca de duas horas num recipiente com água suficiente para atingir a borda do vaso. Como os bichos terão que subir para respirar, serão facilmente eliminados. Como podem ainda existir ovos, é preciso repetir o processo algumas vezes a cada semana.

Cochonilhas
podem hospedar nas raízes, sugando-lhes a seiva, ou no verso das folhas ou ficarem escondidas entre as palhas secas, que cobrem o pseudobulbo. Parece um pó branco, mas, na planta, são bichinhos de alguns milímetros que vão sugando a seiva da planta, deixando a região toda amarelada. Senão for combatida a tempo, esta parte da planta estará perdida.

Namatóides
causam estragos que levam a planta à morte. A reação contra os nematóides varia de planta para planta. Ela pode até não morrer, se as condições lhe foram favoráveis, mas ficará raquítica e não dará flores. Eles atacam qualquer parte da planta mas em geral iniciam seu ataque pelas raízes que começam a apodrecer. Se as condições foram favoráveis para os nematóides (muita umidade), todas as raízes irão apodrecer em curto espaço de tempo, do contrário têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos.
Esta podridão é distinguível da podridão negra (causada pelo fungo Pythium) , porque o ataque do nematóide pára quando atinge o cerne duro, enquanto que o Pythium avança pelo rizoma até o pseudobulbo em questão de dias. Mais ainda, o broto atacado por nematóides fica mole e aquoso, enquanto que atacado pelo fungo Pythium não perde a consistência.
Uma outra maneira bem mais prática é fazer uma desinfecção preventiva da seguinte maneira: Usando água, com pH de 5 e 6, dilua um inseticida nematicida (por ex. óleo de semente de uma árvore chamada Nim ou Neen ), com qualquer fungicida de amplo espectro e borrife toda a planta, jorrando no substrato até escorrer pelo nematóide, conchonilha de raízes, alguns fungos, como a Rhyzoctonia solani que também é responsável pela podridão das raízes (quando a podridão avança pelo rizoma a causa é este fungo e não nematóide).

Observação: Usando água de rua, dilua de 8 a 10 gotas de vinagre para cada litro, para que o pH fique entre 5 e 6. O pH é importante, porque há produtos cuja vida média será de10 minutos, se usando com água com pH entre 5 e 6, a vida média passará para 30 horas. Água de poço, de chuva, de rios normalmente tem o pH entre 5 e 6.
Em plantas muito detonadas por fungos (manchas, pintas, etc.), faça um Coquetel, usando o dobro da dosagem indicada na bula. Em uma semana ou até antes, conforme a gravidade da doença, aplique um outro coquetel com produtos diferentes e assim por diante.

Noções básicas de Cultivo: São conhecidos mais de 1.800 gêneros subdivididos em torno de 35.000 espécies, espalhadas pelos quatro cantos do mundo. O gênero Isabelia, por exemplo, possui uma única espécie. O gênero Cattleya possui cerca de 70 espécies. E o gênero Bulbophylum tem mais de mil espécies. As orquídeas mais populares são dos gêneros ( C ) Cattleya, ( L ) Laelia , ( Onc ) Oncidium ( uma das espécies é conhecida como chuva de ouro ), ( Milt ) Miltonia, ( Den ) Dendóbrium, ( V ) Vanda, ( Phal ) Phalaenópsis, ( Paph ) Paphiopedilum, conhecido como Sapatinho.

Nomes: Jamais compre planta sem etiqueta com o nome, data da compra e procedência. Veja algumas pronúncias:
O Conjunto de vogais ae lê-se e Ex. Laelia ( Lélia ); oe também tem o som de e Ex. Coelogune ( Celogine ). Ph tem som de f Ex. Phalaenopsis ( Falenopsis ); x tem som de cs Ex. xanthina ( Csantina ); ch tem som de k Ex. Chiloschista ( Kiloskista | Ornithorhynchum ( Ornitorrinkum ). Ti seguido de vogal soa como ci, exceto quanto precedito de t ou x Ex. Constantia ( Constancia ) Neofinetia ( Neofinecia ), Comparettia ( Comparetia ), Pabstia ( Pabstia ).

Classificação: De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.
Epífitas são a maior parte das orquídeas. Vivem grudadas em troncos de árvores, mas não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. Portanto, ao contrário do que se pensa, não sugam a seiva da árvore.
Terrestres vivem como plantas comuns na terra.
Rupículas são as que vivem sobre rochas. Ex. Laelia flava.

Plantio: A maior parte das orquídeas podem ser plantadas em vasos de barro ou plástico, cujo tamanho deve ser o menor possível. E, se a idéia é reservar espaço para o crescimento da planta, não vai adiantar nada, porque, de qualquer modo, ela deverá ser replantada a cada dois anos, pois o xaxim velho se decompõe e perde sua capacidade de nutrição.
1- Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso ( 2 a 3 dedos ) para permitir a rápida drenagem do excesso de água.
2- Complete com xaxim desfibrado. Se houver pó, jogue o xaxim num balde com água para dispersar o pó. Jamais use o “pó e xaxim” vendido no comércio. As raízes necessitam de arejamento.
3- Certas orquídeas progridem na horizontal, L e C , por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos. Comprima bem o xaxim para firmar a planta, a fim de que, com o vento ou um jato d’ água ela não balance, pois a ponta verde da raiz irá roçar o substrato, secar e morrer.
4- Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vaso. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Alguns exemplos dessas espécies são: C qlakeriana, C schillerina, C alandiae, a maioria dos Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.
5- Orquídeas monopodiais, como Vandas, Rhynchostylis, Ascocentrum dever ser colocadas em cesto ou vaso sem nenhum substrato e exigem um cuidade especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem diluída. Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais de água e borrife, a cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos. Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como são plantas que exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usam um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, asseguram a umidade necessária. As plantas citadas acima também podem ser plantadas em vasos de xaxim, desde que tenham uma rega controlada, isto é, devem estar protegidas contra o tempo de chuvas prolongadas. Nesse caso, molhe a planta por imersão por alguns minutos, mas somente quando perceber que o substrato está seco.

Temperatura: Todas as orquídeas se adaptam bem a temperaturas entre 15 e 25 graus centígrados. Entretanto, há orquídeas que suportam temperaturas baixas, como Cymbidium, Odontoglossum, Miltônias colombianas, todas nativas de regiões elevadas. Outras já não toleram frio. É o caso das orquídeas nativas dos pântanos da Amazônia, como C áurea, C eldorado, C violace, Diacrium, Galeandra, Acacallis. Assim, devemos cultivar orquídeas que se aclimatem no lugar em que vão ser cultivadas. Caso contrário, o cultivo estará sujeito a fracasso. Felizmente, no Brasil, a variação de temperatura é adequada para milhares de espécies, embora algumas se adaptem melhor no planalto, outras no litoral.

Água e Umidade: A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d’água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente. Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a o planta, mas também o próprio ambiente.
Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento. Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência de luz solar. Molhe pela manhã ou no fim da tarde, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente então, borrife as folhas, pois umedecê-las é extremamente benéfico

Quando devo molhar? Ouvimos com freqüência esta pergunta e a resposta é infinitamente relativa. Se uma orquídea está plantada no xaxim com pó, a rega pode ser semanal, mas se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária. Quando se compra um vaso de orquídea, é útil verificar qual o substrato ( material ) em que está plantada, pois dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

Os substratos mais comuns são:
1- Xaxim desfibrado com pó: secagem lenta
2- Xaxim desfibrado se pó: secagem moderada
3- Musgo ou cubos de coxim: secarem lenta
4- Carvão ou piaçaba: secarem rápida
5- Casca de pínus: secagem moderada, quando sem pó, e lenta, se tiver pó.
6- Mistura de grãos de isopor, casca de pínus e carvão: secagem rápida.

A melhor maneira de regar um vaso ressecado é imergir o vaso um recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você regar um vaso ressecado com um regador, pode ocorrer do substrato continuar totalmente seco. Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o pelo, segurando com as mãos ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso para outro, pois se no primeiro houver fungos nocivos À planta, o outro vaso irá se contaminar.

Luminosidade: Luz é essencial. Uma planta não deve fazer sombra para a outra. O ideal é manter as plantas sob uma tela SOMBRITE de 50 a 70 % , dependendo da intensidade da isolação local. Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiver com um cor amarelada, estão com excesso de luz. Existem orquídeas que exigem mais sombra: é o caso das microorquídeas, Paphiopedilum, Miltônias colombianas. Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80 % ou uma tela dupla de 50% cada. Há outras que exigem sol direto como a Vanda teres e Renanthera coccínea que, se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mas dificilmente darão flor. Há outras que também exigem sol direto como C. warscewiczii, C percivaliana, Cyrtopodium pela simples razão de ser esse o modo como vivem nativamente, embora, em geral, estejam protegidas da insolação mais forte do dia, como as que vivem circundando troncos de coqueiros.

Adubação: As orquídeas necessitam de alimento como qualquer outra planta. Quando o adubo for líquido, dilua um mililitro ( é igual a um centímetro cúbico ) em um litro d’água. Uma seringa de injeção e´um medidor prático.
Quando for sólido, mas solúvel em água, dilua uma colher de chá (1g ) em um litro de água numa freqüência de uma vez por semana. Essas soluções podem atuar como adubo foliar, mas nunca aplique durante o dia, pois os estômatos ( minúsculas válvulas ) estão fechados. Fala-o de manhã, antes do sol nascer, ou no fim da tarde, molhando os dois lados das folhas ( o número de estômatos é maior na parte de baixo das folhas ).
Concentração de adubo menor do que a indicada acima pelo fabricante nunca é prejudicial. Se diluir o adubo citado acima ( um mililitro ou um grama ) em 20 litros de água ( ou mais ) e com ele borrifar diariamente as plantas, você pode obter excelentes resultados. Corresponde a um tratamento homeopático. Dosagem maior que a indicada funciona como veneno e pode até matar a planta.
Se o adubo for sólido, insolúvel na água, como o adubo da AOSP, deve ser pulverizado diretamente no vaso, numa média de uma a duas colheres de chá, dependendo do tamanho do vaso, uma vez por mês. É preciso cuidado para não jogar diretamente sobre as raízes expostas.

Pragas e Doenças: Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças. Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas ( parece pó branco ) que podem ser eliminados por catação manual ou com o uso de uma escova de dentes molhada com caldo de fumo, se forem poucas plantas.
Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos. Na verdade, o encharcamento não e a causa direta do apodrecimento das raízes. O que ocorre é que os fungos ou nematóides que estavam em estado latente, ao encontrar condições favoráveis, se ativa e atacam a planta.
No comércio existem muitos tipos de fungicidas e inseticidas, mas o manuseio requer cuidados especiais, pois são tóxicos pra o ser humano e para outros seres vivos. Deixamos aqui a velha receita caseira do caldo de fumo que não é nocivo e é fácil de preparar.
Ferva 100g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador de vírus do tabaco.
Pode-se também usar spray doméstico, tipo mata moscas, baratas etc, feito à base de água e não de querosene.

Divisão e Replantio: A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontilhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão. Quando for dividir a planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis. Sempre flambeie com uma chama ( de um isqueiro, por ex ) o instrumento que vai usar para dividir a planta, para ter certeza de que a lâmina não está contaminada por vírus.
No caso de orquídeas do tipo vandáceas vão crescendo indefinidamente, atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.

Floração: De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécie e examiná-las periodicamente, pois caso não floresçam nessa época, algo de errado está ocorrendo com a planta. Por exemplo, temos a floração da C granulosa, C bicolor, C guttata. No outono, temos a C violácea, C luteola, L perrinil, C bowringiana. Na primavera temos a C waneri, L purpurata, C gaskeliana. Existem orquídeas como certas Vandas que bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano, desde que o inverno não seja tão rigoroso. O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

Fazendo o seu terrário – Os terrários surgiram no final do século XIX, quando inglês Nathanael Ward, médico e colecionador de plantas raras, aperfeiçoou um recipiente de vidro onde pudesse transportar as plantas que descobria nas regiões de clima tropical. É possível cultivar em um terrário muitas espécies de plantas, formando assim um verdadeiro jardim como por exemplo: fitônias, pequenas samambaias, avencas, violetas e várias espécies de musgos.
Num terrário, reproduz-se a atmosfera quente e úmida das florestas, para que as plantas próprias destes locais encontrem condições ambientais favoráveis ao seu desenvolvimento e se tornem auto-suficientes, uma vez que a água e os nutrientes são constantemente reciclados.
A água, através da transpiração das folhas, se condensa sobre as paredes do vidro, de onde escorrem de volta para a terra sendo novamente absorvidas pelas plantas. Os terrários precisam receber boa iluminação, mas não devem ficar diretamente expostos ao sol, pois as plantas podem murchar.

Material necessário:
- 1 vidro transparente ou aquário de qualquer tamanho, com tampa;
- Pedrinhas bem pequenas, areia de construção e terra de jardim, de preferência adubada;
- Água com um pouco de sulfato de cobre para alimentar raízes e evitar fungos e bactérias. O sulfato você encontra em lojas de produtos agrícolas;
- Animaizinhos de pequeno porte (minhoca e formiga);
- Musgo para fazer graminha;
- Alguns galhinhos secos;
- Mudas variadas de plantas pequenas;
- 1 vasinho pequeno de uma planta com florzinhas;
- Alguma peça artesanal pequena para compor;
- Pazinhas;
- Borrifador;
- 1 palito japonês;
- 1 tesoura.

Passo-à-passo: Comece colocando a terra adubada, cobrindo o fundo do vidro. Atenção, use mais as bordas do vidro. Não faça um montinho no centro. Depois, coloque um pouco das pedrinhas moídas, para drenar a terra e deixar que as raízes se alimentem e não apodreçam. Agora, um pouco de areia para variar o tom. Depois mais terra adubada. Continue preenchendo o vidro com várias camadas de terra diferentes, sempre pelas laterais. No centro coloque somente a terra adubada. Faça várias camadas de decoração até uma boa altura para colocar suas plantinhas. Aí você pega a terra adubada e faz um montinho no meio. Já dá para ver o desenho dos tons de terra. Agora molhe bem com o borrifador até encharcar a terra.

Dê uma limpadinha no vidro para remover a poeira e a umidade. Depois disso, solte a criatividade no mini-jardim. Você pode colocar o musgo na terra para fazer as graminhas. Encaixe a peça artesanal no centro. Aqui usamos uma igrejinha. Em seguida, vão os galhinhos secos. E vá plantando as mudinhas. Uma coisa super importante é molhar todas as raízes na água com sulfato de cobre, antes de plantar. Isso fortalece a raiz. Use o palito japonês para fazer um buraquinho e firmar a planta na terra. Cubra com mais terra.

Com uma tesoura pequena, pode um pouquinho no limite da altura do vidro. E continue a decorar o jardim: corte umas florzinhas e plante. Vá colocando outras mudas. Ajeite a terra com cuidado. Você pode fazer um caminho com as pedrinhas moídas.

E por último, preencha os espaços com galhinhos secos e coloque as minhocas e formigas. Pronto. Fica lindo e delicada. Os terrários duram uns 6 ou 7 meses e precisam ficar na luz natural. Imagina só quantos tipos diferentes de mini-jardim você pode criar!

Callistemon_viminalis

* Árvore – toda vegetação lenhosa com tronco, copa definida e tamanho adulto superior a seis metros.
Função: ornamenta, produz sombra, diminui a amplitude térmica, diminui, orienta e controla ventos, ameniza a poluição sonora e do ar, atrai e abriga pássaros e outros animais pequenos, ajuda a manter o equilíbrio da natureza.
Exemplos: chorão, flaboyant, espatódea, cinamomo, criptomeria.

* Arbustos – toda vegetação geralmente lenhosa, com bifurcação a baixa altura ou rente ao solo, de tamanho adulto inferior a seis metros.
Função: ornamenta, delimita a visão e orienta a circulação das pessoas, proporciona privacidade, complementa linhas arquitetônicas, destaca ou esconde vistas pouco estéticas, forma cortina vegetal para a proteção do vento, pó e ruído.
Exemplos: espirradeira, azaléia, cheflera, dracena, hortênsia.

* Trepadeiras – toda vegetação caracteristicamente lenhosa que precisa de algum suporte ou tutor para crescer. Seu desenvolvimento adquire forma e direção variável de acordo com o objetivo pretendido. As trepadeiras, de acordo com a característica de crescimento, podem ser classificadas em:
- Trepadeiras volúveis – o caule tem hábito de se enrolar em algum suporte de forma em espiral;
- Trepadeiras samentosas – os caules emitem órgãos fixadores, prendem as plantas ao suporte com raízes fixadoras, gavinhas e ganchos;
- Cipós – são trepadeiras que não possuem órgãos fixadores. Seus ramos, no início, crescem para cima, depois, com o peso vergam, para baixo, formando um arco. Desse arco sai novo broto que repete o ciclo;

* Arbustos escandentes – são plantas que adquirem porte arbustivo quando plantadas isoladamente, mas quando junto a algum suporte, espicham seus ramos e alongam seus caules a fim de se apoiar. Não possuem órgãos fixadores e precisam ser amarrados para se fixarem no lugar desejado.
Função: ornamenta, serve para destacar ou chamar atenção de detalhes arquitetônicos, cobre muro ou parede de aspecto desagradável, forma pergolados ou caramanchões, separa um ambiente do outro, alcança locais altos e distantes onde não existe terra para o seu cultivo, substitui os arbustos em locais muito estreitos onde não existe terra para o seu cultivo e substitui os arbustos em locais muito estreitos onde não há espaço suficiente para o desenvolvimento.
Exemplos: alamanda, cipó-de-são-joão, glícinia

* Palmeiras e cicadáceas – são plantas de variados portes com aspecto característico tanto do tronco como da copa. Seu tronco é chamado de estipe e suas típicas folhas são geralmente pinadas e flabeladas. São tipos que impressionam principalmente pela silhueta esbelta.
Função: ornamenta, caracteriza uma região, complementa linhas arquitetônicas e atrai pássaros.
Exemplos: açaí, butiá, palmeira-real.

* Plantas herbáceas – são plantas com caule não lenhoso ou semi-lenhoso de porte variado, podendo adquirir a altura e os efeitos de um arbusto. Podem ser plantadas em locais de sombra ou não. Podem ser perenes e anuais.
Função: ornamenta, substituem os arbustos em locais sombreados, dependendo da cor ou textura de suas folhagens ou floração serve como contraste ou ponto atrativo.
Exemplos: cacto, antúrio, biri, amor-perfeito, cravo-de-defunto.

* Plantas de forração – são plantas com crescimento horizontal sensivelmente maior do que o vertical, que servem para cobrir a superfície do solo e que são distintamente diferenciadas dos gramados por serem geralmente intolerantes a insolação direta e ao pisoteio.
Função: ornamenta, protege o solo contra as erosões originadas do vento e das chuvas, serve para quebrar a monotonia de extensos gramados, forma desenhos ou emblemas e aumenta as opções de escolha e as possibilidades de soluções paisagísticas devido as diferentes texturas e cores das folhas.
Exemplos: trapoeraba, onze-horas, chagas.

* Gramado – são superfícies do solo protegidas do intemperismo formada exclusivamente pela família das gramíneas.
Função: ornamenta, é imprescindível para alguns esportes, diminui o brilho do sol, funciona como um tapete e protege a superfície do solo.
Exemplos: grama coreana, grama curitibana, capim gordura.

* Plantas suculentas – são plantas que geralmente habitam regiões ou zonas áridas e possuem tecidos carnosos muito ricos em água, constituindo uma reserva hídrica para os longos períodos de seca.
Função: ornamental, caracteriza uma região
Exemplos:avelós, calanchoe, agave

* Plantas aquáticas – são plantas que se diferenciam das demais por habitarem o meio aquático. Elas podem ser:
- Flutuantes – quando não possuem qualquer fixação, estão sempre a superfície da água. Preferem águas calmas;
- Emergentes – quando fixam as raízes ao solo, suas folhas e caules, a princípio submersos, posteriormente emergem e ficam em contato com a atmosfera. Sua floração é aérea.
- Submersas – quando nunca emergem na água. Fixam-se no solo e são muito utilizadas em aquários.

* Palustre – são plantas que crescem em lugares pantanosos.
Função: ornamenta, diminui o brilho da água parada em grandes extensões, serve de alimento e abrigo dos peixes e continuação do verde que existe em envolta dos recipientes aquáticos.
Exemplos: aguapé, elódea, taboa.

5167