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jasmimárabe

Entre as muitas espécies usadas em jardinagem, o jasmim-árabe destaca-se como uma trepadeira ornamental, versátil e de crescimento relativamente rápido, capaz de florescer por boa parte do ano quando recebe luz adequada, solo bem drenado e cuidados básicos de manutenção, sendo muito utilizada em jardins residenciais, varandas e projetos paisagísticos profissionais.

O que é o jasmim-árabe e quais são suas principais características?
O jasmim-árabe é uma trepadeira perene que pode atingir de 2 a 3 metros de altura, com ramos flexíveis que se apoiam em estruturas como muros, pérgolas e cercas. Suas flores brancas, simples ou dobradas, possuem perfume intenso, mais evidente ao entardecer e à noite, o que o torna ideal para áreas de descanso e convivência.

Em muitos países asiáticos, essa espécie tem forte significado cultural e religioso, sendo usada em colares, guirlandas e cerimônias. No paisagismo doméstico, destaca-se pela facilidade de condução em treliças, vasos grandes ou jardineiras profundas, desde que receba boa luminosidade e um manejo básico de poda e rega.

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Como plantar jasmim-árabe para ter flores quase o ano todo?
Para que o jasmim-árabe apresente floradas frequentes, é essencial garantir boa luminosidade e substrato adequado. A planta prefere sol direto por várias horas ao dia, tolerando meia-sombra em regiões muito quentes, e não costuma florescer bem em locais totalmente sombreados, onde o crescimento fica mais fraco.

O solo deve ser fértil, solto e bem drenado, evitando encharcamentos que favorecem o apodrecimento das raízes e doenças fúngicas. Em vasos, recomenda-se uma mistura leve com terra vegetal, composto orgânico e material que facilite a drenagem, como areia grossa ou perlita.
* Local com boa incidência de sol direto ou meia-sombra em climas muito quentes;
* Solo fértil, leve e sem acúmulo de água, com boa drenagem;
*Proteção contra ventos fortes e geadas intensas, que podem danificar brotos;
* Suporte para os ramos, como treliças, cercas, pérgolas ou grades de varandas.

Quais são os cuidados básicos com rega, adubação e poda do jasmim-árabe?
Os principais cuidados com o jasmim-árabe envolvem rega regular, adubação equilibrada e podas periódicas. Em períodos quentes, é indicado manter o solo levemente úmido, regando de duas a três vezes por semana, sempre evitando encharcar. Em dias frios ou chuvosos, o intervalo entre as regas pode ser maior.

A adubação deve priorizar matéria orgânica bem decomposta e fertilizantes ricos em potássio, especialmente na primavera e no verão, quando há maior formação de botões florais. A poda de formação é feita no fim do inverno ou início da primavera, enquanto a poda de limpeza remove galhos secos, fracos ou doentes ao longo do ano.

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Cuidados básicos com o jasmim-árabe
Rega, adubação e poda trabalhando juntas para manter a trepadeira saudável, perfumada e sempre florindo.

Rega equilibrada
Manter o solo levemente úmido, sem encharcar. Em dias quentes, regar de 2 a 3 vezes por semana; no frio ou em períodos chuvosos, aumentar o intervalo.

Adubação para floração
Priorizar matéria orgânica bem decomposta e adubos ricos em potássio, principalmente na primavera e no verão, quando surgem mais botões florais.

Podas no tempo certo
Fazer poda de formação no fim do inverno ou início da primavera e podas de limpeza ao longo do ano, removendo galhos secos, fracos ou doentes.

Quais pragas e doenças podem afetar a planta?
Assim como outras trepadeiras ornamentais, o jasmim-árabe pode ser atacado por pragas comuns de jardim, principalmente quando cultivado em locais abafados ou com ventilação deficiente. Entre as mais frequentes estão cochonilhas, pulgões e ácaros, que sugam a seiva e enfraquecem a planta.

Doenças fúngicas podem surgir em solos encharcados ou em folhas que permanecem molhadas por muito tempo. A melhor prevenção é manter boa circulação de ar, evitar excesso de água e observar regularmente a planta, tratando precocemente com produtos adequados ou soluções naturais, sempre seguindo orientações técnicas.

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Quais são os usos decorativos do jasmim-árabe?
Além de muito apreciado em jardins e varandas pela floração prolongada e pelo perfume intenso, o jasmim-árabe também é utilizado para formar túneis floridos em pérgolas, revestir muros e criar pontos de destaque próximos a portas e janelas.

Em projetos paisagísticos, costuma ser combinado com outras espécies perfumadas para compor jardins sensoriais.

Com os cuidados básicos de luz, solo e manutenção, essa trepadeira tende a florescer boa parte do ano e se tornar um dos focos visuais do jardim.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Originária das florestas tropicais da América Central e do Sul, a Rhipsalis vermelho é uma planta suculenta epífita e de rara beleza, apreciada principalmente por seus ramos pendentes e avermelhados que acrescentam um toque exótico e colorido a qualquer jardim.

Ao mesmo tempo resistente e decorativa, essa espécie é ideal para composições verticais e espaços suspensos, trazendo uma beleza sem igual e fácil manutenção para jardins internos e externos.

De baixa manutenção e incrível beleza, a Rhipsalis vermelho é uma excelente opção para dar vida e cor a áreas sombreadas de sua casa.

Luz e temperatura
Apesar de sua aparência delicada, a suculenta Rhipsalis vermelho é uma planta rústica e de baixa manutenção. Adaptável, ela se desenvolve melhor em locais de luz indireta ou meia-sombra, protegendo-a dos raios solares diretos que podem danificar suas folhas sensíveis.

As áreas de sombra ou com luz filtrada, como varandas ou sob árvores maiores, são perfeitas para essa espécie, devido à semelhança com seu habitat natural nas florestas tropicais.

Quanto a temperatura ambiente ideal, a Rhipsalis vermelho tolera uma ampla faixa de temperaturas, mas idealmente, prospera entre 18ºC e 24ºC. Entretanto, é preciso evitar temperaturas abaixo de 15ºC, pois pode impactar negativamente o crescimento da planta.

Substrato e drenagem
Como uma planta epífita, a Rhipsalis vermelho não é exigente quanto ao substrato, mas um solo bem drenado é crucial para prevenir o acúmulo de água e o subsequente apodrecimento das raízes. Uma mistura equilibrada composta de partes iguais de terra vegetal, areia e composto orgânico é recomendada.

O segredo está na drenagem: opte por um solo arejado e levemente ácido, mantendo as raízes sempre bem arejadas e longe de excesso de umidade. Ademais, o plantio em vasos de barro ou cachepôs com furos de drenagem é fundamental para garantir a boa saúde da Rhipsalis vermelho. Use sempre camadas de pedras ou cascalho no fundo do vaso para otimizar a drenagem.

Regas e umidade
O equilíbrio entre as regas da suculenta Rhipsalis vermelho é um dos cuidados mais importantes. Afinal, a espécie não tolera solo encharcado, portanto, deve-se regar somente quando o substrato estiver seco ao toque. Nos meses mais quentes e secos, por exemplo, aumentar a frequência de regas pode ser necessário, mas sem exageros.

O ideal é encontrar um equilíbrio: regar moderadamente, apenas quando o solo começa a secar, e aumentar a umidade no entorno para recriar o ambiente natural. Aliás, para incrementar a umidade sem encharcar o solo, uma dica é colocar um pires com pedras e água sob o vaso, garantindo que o fundo não toque diretamente na água.

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Nutrição
Uma nutrição equilibrada, é crucial para que essa planta suculenta possa prosperar. Por isso, fertilize a planta mensalmente com um adubo líquido diluído durante a primavera e o verão para promover o crescimento vigoroso.

Aliás, prefira fertilizantes equilibrados ou específicos para cactos e plantas epífitas. Adicionalmente, enriquecer o solo com húmus ou compostos orgânicos melhora a textura e a nutrição.

Pragas, doenças e poda
A Rhipsalis vermelho é uma planta resistente a pragas e doenças, porém, como qualquer outra espécie de suculenta, pode sofrer com ataques de cochonilhas ou ácaros.

Por isso, é importante observar regularmente as folhas e os ramos para a detecção precoce e o tratamento com produtos apropriados. Além disso, embora as podas sejam raramente necessárias, pode ser útil remover galhos secos ou danificados, promovendo a aparência saudável da planta.

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Alamanda amarela

Se você quer um jardim bonito o ano inteiro e, de quebra, mais privacidade na área externa, existe uma planta perfeita para isso: a Alamanda. Conhecida pela floração contínua, essa espécie tropical tem ganhado espaço em casas e varandas por unir beleza, resistência e crescimento rápido, o trio ideal para funcionar como uma cerca viva natural.

Além das flores amarelas vibrantes que se destacam mesmo à distância, a planta cria uma barreira densa de folhas que ajuda a bloquear a visão de quem passa na rua, tornando o ambiente mais protegido e aconchegante.

O segredo do charme permanente
Uma das maiores vantagens da alamanda é sua capacidade de florescer praticamente o ano inteiro, especialmente em regiões quentes e ensolaradas. Isso significa que, enquanto outras plantas passam por fases de dormência, a alamanda mantém o jardim vivo, colorido e cheio de energia.

Suas flores em forma de trombeta atraem borboletas e outros polinizadores, deixando o espaço ainda mais harmonioso e natural.

Ideal como cerca viva
Por ser trepadeira e arbustiva, a alamanda pode ser conduzida em muros, pergolados, grades ou suportes. Com podas regulares, ela forma uma parede verde espessa, perfeita para quem deseja mais proteção visual sem construir barreiras artificiais.

Além da privacidade, ela também reduz a incidência de vento e luz direta, contribuindo para um ambiente mais fresco e agradável.

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Como cultivar em casa
* Luz: prefere sol pleno para florescer com intensidade.
* Solo: bem drenado e rico em matéria orgânica.
* Rega: moderada, mantendo o solo levemente úmido, sem encharcar.
* Poda: essencial para controlar o crescimento e estimular novas flores.
* Local ideal: muros, cercas, varandas, quintais ou áreas externas com boa incidência de luz.

A solução natural para casas e apartamentos
A alamanda combina estética, praticidade e funcionalidade. Ela adiciona cor ao ambiente, cria uma cerca viva convidativa e torna qualquer espaço mais acolhedor.

Se você busca uma maneira natural e bonita de garantir privacidade sem perder luminosidade, essa é uma das melhores escolhas que a jardinagem oferece.

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Nem toda planta pendente dá o espetáculo que a columéia havaiana oferece quando está em seu auge. Suas flores vibrantes, com tons alaranjados e caules arqueados, chamam a atenção de longe e parecem ter saído de um jardim tropical secreto.

Mas o que poucos sabem é que basta errar um simples detalhe nos cuidados diários para que ela perca o vigor ou nem floresça. Se você já se encantou por uma columéia havaiana e quer manter sua beleza por muito mais tempo, este artigo vai te mostrar exatamente como fazer isso.

Columéia havaiana precisa do clima certo para florescer com intensidade
Originária de regiões tropicais, a columéia havaiana é uma planta que exige atenção à temperatura e umidade. Diferente de muitas outras pendentes, ela detesta frio e correntes de ar direto.

Ambientes internos bem iluminados ou varandas abrigadas são seus lugares preferidos. O grande segredo está em imitar as condições de sua origem: calor ameno, luz difusa e umidade equilibrada. Por isso, nada de deixá-la próxima de ar-condicionado ou em locais que fiquem secos demais.

Outro ponto importante é a luz. A columéia havaiana ama claridade, mas não tolera sol direto por muitas horas. Um espaço com luz filtrada ou uma janela voltada para o leste é perfeito.

Quando ela não recebe luz suficiente, o crescimento estagna e as flores simplesmente desaparecem. Já quando o ambiente é muito seco, as folhas começam a enrolar e os botões caem antes de abrir. Observar esses sinais é essencial para ajustar os cuidados rapidamente.

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Rega sob medida é essencial para manter as flores pendentes por mais tempo
A columéia havaiana tem raízes finas e frágeis, o que a torna extremamente sensível ao excesso de água. O erro mais comum é regar como se fosse uma samambaia. O resultado? Apodrecimento e perda das folhas.

A dica é simples, mas exige disciplina: só regue quando o substrato estiver seco na superfície. Ao tocar o dedo no vaso, você deve sentir leveza e não umidade constante.

Além disso, prefira vasos com boa drenagem e substrato leve, à base de turfa e fibra de coco, que retém a umidade sem encharcar. Durante o verão, a rega pode ser feita duas vezes por semana, enquanto no inverno ela diminui bastante.

Um borrifador com água filtrada ajuda a manter a umidade ao redor da planta nos dias mais secos, mas sem encharcar diretamente as folhas e flores.

Adubação equilibrada para floração prolongada e cores mais vibrantes
Quem deseja ver a columéia havaiana cheia de flores pendentes por vários meses precisa acertar na nutrição. Ela responde muito bem à adubação orgânica mensal, como húmus de minhoca, e também a adubos líquidos equilibrados com fósforo e potássio em destaque. Evite exagerar no nitrogênio, pois ele favorece o crescimento das folhas em detrimento das flores.

Outro truque que faz diferença é adicionar farinha de osso ou torta de mamona ao substrato uma vez a cada três meses. Esses elementos liberam nutrientes aos poucos, dando sustentação à floração prolongada. O uso de biofertilizantes naturais com algas ou extratos vegetais também é indicado para estimular as raízes e fortalecer a planta como um todo.

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Poda estratégica e limpeza constante para renovar os galhos e estimular novos
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A poda da columéia havaiana não deve ser feita ao acaso. Ela deve ser direcionada para renovar galhos velhos, controlar o formato e estimular novos brotos.

O melhor momento para isso é logo após o fim do ciclo de floração, quando as flores murcham. Corte os ramos mais longos pela metade, sempre acima de um nó, para que novos ramos laterais surjam com mais vigor.

Outro ponto essencial é remover folhas secas, galhos quebrados e flores murchas regularmente. Essa limpeza evita o acúmulo de pragas e doenças, além de redirecionar a energia da planta para partes mais saudáveis. Uma columéia bem podada e limpa é muito mais propensa a manter um visual exuberante durante o ano todo.

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Cuidado com pragas silenciosas que enfraquecem a columéia havaiana sem aviso
Mesmo em ambientes internos, a columéia havaiana pode ser atacada por pulgões, cochonilhas ou ácaros. O sinal mais comum é o amarelecimento das folhas ou pequenas manchas esbranquiçadas na parte inferior.

A boa notícia é que, se identificados cedo, esses problemas são fáceis de tratar com soluções naturais.

Uma mistura de água, detergente neutro e óleo de neem borrifada nas folhas pode eliminar boa parte dessas pragas. Outra alternativa é usar chá de alho ou pimenta como repelente.

E o mais importante: mantenha sempre o ambiente ventilado e evite o excesso de umidade para não favorecer fungos. Uma inspeção rápida semanal evita surpresas desagradáveis e ajuda a manter sua columéia sempre saudável.

Cuidar de uma columéia havaiana é como cultivar um pedaço do paraíso dentro de casa. Quando você entende suas necessidades, responde aos sinais e dedica um tempo semanal à observação, ela retribui com uma das florações mais bonitas e exóticas que se pode ter.

Com os cuidados certos, suas flores pendentes não apenas aparecem — elas permanecem vivas por muito mais tempo, encantando todos ao redor.

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