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mandevilla

A mandevilla também conhecida como dipladênia, é uma planta trepadeira ornamental que se destaca pelo crescimento vigoroso e pelo florescimento abundante.

Ela é perfeita para criar um jardim cheio de cor e charme, ou simplesmente para adicionar um visual tropical à varanda ou ao pergolado. Afinal, a planta é reconhecida pelas cores vibrantes e pelo aroma único.

Com flores grandes e coloridas, os diferentes tipos de mandevilla são capazes de transformar qualquer espaço em um ambiente encantador. Essa planta versátil pode ser cultivada em diferentes condições climáticas, crescendo em locais com sombra parcial ou plena.

Características da mandevilla
A mandevilla é uma planta ornamental trepadeira de grande porte. Ela pode crescer facilmente em diferentes direções, chegando a medir quase 2 m de altura. Isso a torna perfeita para jardins, varandas e pergolados.

Originária do Brasil, ela tem folhas brilhantes com uma textura atraente, adicionando beleza ao ambiente. As flores são vistosas e podem ter diversas cores. A dipladênia rosa e a vermelha são as mais comuns.

Também chamada de jalapa-do-campo, jasmim-brasileiro e tutti-frutti, a mandevilla tem, como uma das principais vantagens, a capacidade de ser cultivada em diferentes condições e ambientes.

Em clima tropical, ela pode ser plantada diretamente no solo ou em vasos, o que a torna uma opção flexível para diversos espaços. Além disso, a mandevilla é relativamente fácil de cuidar, adaptando-se bem a diferentes níveis de luz e temperatura.

Como cultivar mandevilla: sol, solo e rega ideais
Para cultivar a mandevilla amarela ou de qualquer outra cor, é importante atender às necessidades específicas da planta. O primeiro ponto a considerar é a exposição ao sol.

Como a dipladênia gosta de sol, o ideal é que ela receba luz direta para ter um bom florescimento. Recomenda-se colocá-la em um local com pelo menos quatro horas de sol por dia.

Quanto ao solo, dê preferência a terrenos bem drenados e ricos em matéria orgânica. Isso significa que o solo deve ser fértil e capaz de reter água sem ficar encharcado. Para plantar a mandevilla diretamente na terra, certifique-se de que o terreno esteja bem preparado e livre de obstáculos.

A frequência de rega é outra consideração importante. A mandevilla precisa de uma quantidade moderada de água para crescer. Indica-se regar a planta uma ou duas vezes por semana, dependendo do clima e da umidade do solo.

Além disso, lembre-se de que essa é uma planta tropical que precisa de cuidados específicos. Se você estiver plantando a mandevilla em vaso, certifique-se de que ele tenha orifícios para drenagem e use um solo adequado.

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Cuidados essenciais para uma mandevilla saudável
Além dos cuidados de cultivo e manutenção, para manter a mandevilla saudável, algumas medidas são necessárias. A primeira dica é a poda regular para remover partes mortas ou danificadas, o que estimula o crescimento.

Também é necessário adubar a mandevilla branca regularmente para promover o florescimento. Você pode usar um adubador equilibrado ou um fertilizante específico para plantas ornamentais. Siga as instruções do fabricante e não adube a planta em excesso, pois isso pode causar danos.

Outra dica importante é prevenir pragas e doenças comuns. Atente-se a insetos, como pulgões, afídeos e besouros, além de fungos e bactérias que podem causar problemas. Inspecione a planta regularmente e trate qualquer infestação ou doença logo cedo.

Por fim, mantenha a dipladênia vermelha em um ambiente com boa circulação de ar para prevenir o desenvolvimento de mofo. Se você estiver plantando em vasos, certifique-se de que eles tenham orifícios para drenagem.

Como usar mandevilla na decoração do jardim
A mandevilla é uma planta versátil e criativa para decoração. Uma das maneiras mais interessantes de integrá-la ao paisagismo é usá-la como treliça em pergolados ou cercas. Isso cria um efeito visual atraente, com as flores se espalhando ao longo da estrutura.

Outra opção é usar a planta como forração em vasos suspensos. Isso pode ser feito colocando-a em vasos grandes, suspendendo os recipientes em estruturas como telheiros ou varandas.

Além disso, a mandevilla pode ser usada para criar um efeito de jardim vertical. Para isso, plante-a em vasos altos e coloque-os lado a lado, criando uma parede de flores que se espalha ao longo da estrutura escolhida.

Da mesma forma, a planta pode ser usada para formar um visual de jardim flutuante. Isso pode ser feito colocando-a em vasos suspensos sobre uma fonte ou um lago, criando um efeito interessante.

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Mandevilla em vasos: dicas para cultivar em pequenos espaços
A mandevilla é uma planta exótica que também pode ser cultivada em vasos, inclusive os menores, tornando-a perfeita para varandas e espaços reduzidos. No entanto, é importante escolher o recipiente adequado para o crescimento da espécie.

Ao escolher um vaso para a mandevilla, é importante considerar o tamanho da planta e o espaço disponível. Em geral, os vasos devem ter uma capacidade de pelo menos 10 L para que ela tenha espaço para crescer.

Outro fator importante ao plantar mudas de dipladênia é usar estacas ou suportes específicos para plantas ornamentais. Lembre-se de inspecionar regularmente a planta e ajustar os suportes conforme necessário.

Considerar a exposição à luz também é necessário. Assim como nos jardins, a planta precisa de pelo menos quatro horas de luz direta por dia para crescer bem em vaso. Se não houver luz natural suficiente, é possível usar lâmpadas fluorescentes ou de LED para fornecer a quantidade necessária.

Variedades de mandevilla: conheça as principais espécies
A mandevilla é uma planta ornamental diversa. Cada espécie tem características únicas em termos de flores e crescimento. Conheça abaixo, algumas das principais espécies e escolha a ideal para o seu espaço!

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Mandevilla splendens
Essa é uma das variedades mais populares da mandevilla, conhecida pelas flores grandes e brancas com centro amarelo. Ela cresce até 3 m e tem folhas largas e ovais.

Mandevilla sanderi

Mandevilla sanderi
Essa variedade é caracterizada por flores vermelhas, intensas e longas que podem chegar a 20 cm de comprimento. Ela cresce até 2 m e tem folhas mais estreitas que a Mandevilla splendens.

Mandevilla laxa

Mandevilla laxa
Essa variedade é conhecida por flores pequenas e brancas com centro amarelo que se agrupam em inflorescências. Ela cresce até 1 m e tem folhas mais estreitas e longas que as outras duas espécies.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


cacto amendoin (Medium)

Com uma estética peculiar, o cacto amendoim tem um grande potencial ornamental e é muito usado no paisagismo. Nativo da Argentina, a espécie tem uma floração vistosa, com um tom vermelho-alaranjado vibrante, mas também existem variedades amarelas.

Cacto amendoim e suas principais características
Pertencente à família das cactáceas, a planta possui uma ramificação abundante, que surge de sua base. Suas flores medem cerca de 7 cm e florescem no final da primavera e no início do verão.

A floração pode acontecer 2 anos após o cultivo, especialmente entre novembro e fevereiro. Para esse processo ocorrer corretamente, devem ser observadas as condições do plantio, como solo bem drenado, mais arenoso e pouca rega.

Por que o cacto amendoim fica murcho?
Quem tem o cacto amendoim já pode ter sido surpreendido com a planta murcha. Esse problema costuma estar relacionado com a falta de alguns cuidados exigidos pela espécie. Um dos fatores é o excesso de umidade no solo, pois isso pode causar o apodrecimento das raízes.

A espécie também pode apresentar o processo de murcha se ficar em locais muito sombreados. Por isso, ao plantar o cacto, atente-se a esses pontos para evitar, até mesmo, sua morte.

Echinopsis chamaecereus

Pode deixar o cacto na chuva?
A espécie não tolera frios e geadas, por isso não recomenda-se deixar a planta em ambientes que recebam muita umidade, desde que o substrato esteja bem aerado.

Dicas e cuidados essenciais para o cultivo do cacto amendoim
Essa espécie é ideal para quem deseja uma planta fácil de cultivar e duradoura. O cacto amendoim é uma ótima escolha para os iniciantes na jardinagem.

Para realizar esse processo, escolha uma região na área externa da casa que receba sol pleno ou meia-sombra. Vale destacar que a luminosidade também é fundamental para a floração.

Uma dica é cultivar o cacto em um vaso suspenso, já que a planta é pendente e, por ser um cacto pendente, o ideal é que seja plantado em vasos para realçar a sua beleza. Ao escolher o recipiente, adquira aqueles que acomodam um vegetal de até 1 m, altura que o Echinopsis chamaecereus pode atingir.

O ideal são vasos do tipo cuia e rasos, pois os profundos podem favorecer o acúmulo de água. No fundo do vaso, coloque pedras de argila ou brita, para a drenagem. Por cima, pode ser adicionada uma manta de drenagem.

Feito isso, use um substrato com 50% de areia e 50% de terra vegetal. Outra opção é usar um que seja pronto para suculentas ou com uma textura leve.

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Aliás, a rega deve ser feita após o plantio e, depois, apenas quando o substrato secar. Para a manutenção, regue semanalmente – e com cuidado – no verão, e no inverno realize esse processo espaçadamente.

Já a fertilização pode ser feita com um produto próprio para suculentas ou cactos, uma vez na primavera e outra vez nos períodos mais quentes. Lembre-se de deixar o cacto amendoim em sol direto por, aproximadamente, cinco horas.

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A dama-da-noite é uma planta que encanta com sua fragrância marcante e flores discretas que desabrocham ao anoitecer. Ela pertence à família Solanaceae, mesma do tomate e da batata. Se você deseja ver essa planta se transformar em um verdadeiro espetáculo perfumado nas noites de verão, alguns cuidados são essenciais.

Conhecendo a dama-da-noite
Originária das regiões tropicais da América Central e Caribe, a dama-da-noite se adapta muito bem ao clima brasileiro, especialmente em regiões de clima quente e úmido. É um arbusto de crescimento rápido, podendo atingir de 2 a 4 m de altura.

Suas folhas são alongadas e verdes escuras, enquanto as flores são pequenas, tubulares e esbranquiçadas, mas com um aroma inconfundível, que se intensifica ao cair da noite.

Escolha do local ideal
A escolha do local onde a planta será cultivada é determinante para seu bom desenvolvimento e floração. A dama-da-noite precisa de bastante luz solar ao longo do dia, por isso prefira um local com sol pleno ou, no mínimo, meia-sombra. Apesar de suas flores abrirem à noite, a exposição solar durante o dia é o que garante sua energia para florescer.

Se você for cultivá-la em vaso, escolha um modelo grande, com no mínimo 40 cm de profundidade e largura. O vaso precisa ter boa drenagem e um prato para evitar acúmulo excessivo de água.

Solo fértil e bem drenado
O solo ideal para a dama-da-noite deve ser fértil, leve e com boa drenagem. Misturas de terra vegetal com húmus de minhoca e areia são excelentes opções. Você também pode adicionar um pouco de composto orgânico para garantir nutrientes de liberação lenta.

Evite solos muito compactados ou argilosos demais, pois eles dificultam o escoamento da água e favorecem o apodrecimento das raízes.

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Rega equilibrada para a dama-da-noite
A dama-da-noite aprecia umidade, mas não tolera encharcamento. O ideal é manter o solo levemente úmido, regando duas a três vezes por semana em períodos mais secos e reduzindo a frequência em dias chuvosos ou frios. Sempre verifique se o solo está seco com o toque antes de regar novamente.

No cultivo em vasos, a atenção deve ser redobrada: o excesso de água acumulada pode sufocar as raízes.

Poda estratégica
A poda da dama-da-noite é uma aliada importante para manter a planta saudável e estimular novas florações. Ela deve ser feita no final do inverno ou início da primavera, retirando galhos secos, doentes ou muito alongados. Isso ajuda a renovar a planta e permite que ela direcione sua energia para novos brotos e botões florais.

Durante o ano, você também pode realizar podas de contenção para manter o formato desejado, especialmente se estiver cultivando a planta em espaços limitados.

Adubação para estimular flores da dama-da-noite
A adubação é essencial para uma floração intensa. Utilize adubos ricos em fósforo (como NPK 4-14-8) a cada dois meses durante a primavera e o verão. O fósforo favorece o desenvolvimento das flores e intensifica seu perfume. Outra boa opção é usar farinha de osso ou torta de mamona, que são alternativas naturais e eficientes.

Evite o excesso de nitrogênio, pois ele estimula o crescimento de folhas em detrimento das flores.

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Controle de pragas
Apesar de resistente, a dama-da-noite pode ser atacada por pulgões, cochonilhas e lagartas. Observe regularmente o verso das folhas e os brotos mais novos. Se notar sinais de infestação, utilize uma solução de água com sabão neutro ou óleo de neem para controlar de forma natural.

Evite produtos químicos fortes, principalmente se a planta estiver próxima a áreas frequentadas por pessoas ou animais.

Como estimular ainda mais a floração
Além da adubação e poda corretas, existem alguns truques para garantir floradas mais intensas:
* Rotação do vaso: caso a planta esteja em vaso, gire-o semanalmente para que todos os lados recebam luz solar igualmente.
* Estímulo luminoso: se cultivada em ambiente com iluminação artificial à noite, a planta pode “se confundir” e reduzir a floração. Prefira deixá-la em locais mais escuros à noite, respeitando seu ciclo natural.
* Evite o estresse hídrico: alternâncias extremas entre seca e encharcamento afetam negativamente a floração.

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Versatilidade da dama-da-noite no paisagismo
A dama-da-noite pode ser usada como cerca-viva, isolada em canteiros ou como destaque em vasos grandes. Por seu aroma marcante, é interessante posicioná-la próxima a janelas, varandas ou locais de convivência noturna.

No entanto, vale lembrar que algumas pessoas mais sensíveis podem ter reações alérgicas ao perfume intenso das flores — nesse caso, mantenha a planta um pouco mais afastada de áreas internas.

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Cacto sianinha

O cacto-sianinha é uma planta originária do México, que pertence a família Cactaceae. O ambiente perfeito para esse tipo de cacto é nas florestas tropicais e chuvosas, onde crescem de forma epífita entre as cascas das árvores, suas folhas ficam dependuradas.

Os ramos do cacto-sianinha são achatados com lóbulos que se intercalam, por isso, os nomes populares de cacto-sianinha e também cacto-zig-zag. Ramos esses, que não superam a medida de 60 centímetros, onde se concentram alguns pequenos espinhos.

* Cultivo
O cacto-sianinha possui uma estrutura fragmentada e fina e isso serve para que as folhas se desenvolvam. As raízes são lançadas dos ramos, adventícias, e graças a isso elas podem se fixarem nas árvores, até mesmo em pontos mais alto para captar o máximo de luz solar possível.

As flores do cacto-sianinha são grandes e por isso, se tornam uma bela atração da planta, o tamanho delas pode variar entre 10 a 15 cm, possuem pétalas na cor creme, porém, são vermelhas nas partes mais externas. O horário de florescimento é uma outra particularidade dessa espécie, as flores costuam abrir ao entardecer, porém, só chegam na sua plenitude junto com o cair da noite.

À noite, é o momento do dia que os insetos noturnos e os morcegos exercem a função de polinizadores. Porém, não se sabe ainda muito sobre a polinização do cacto-sianinha.

Um detalhe que vale destacar é o quanto são perfumadas as flores do cacto-sianinha. Porém, para sentir esse odor é necessário aguardar que a noite chegue, pois durante o dia, ela está fechada novamente e não se sente mais o perfume.

Como é uma planta com hábitos noturnos e que duram um breve período, o cacto-sianinha acaba sendo pouco conhecido pelas pessoas, até mesmo pelos amantes das flores.

Outro ponto que faz com que ela não seja tão popular é a dificuldade no florescimento. Isso só acontece quando a planta está em um lugar que oferece exatamente aquilo que ela encontra no seu habitat natural.

No Brasil, por exemplo, as flores quando aparecem, acontece somente no mês de novembro. Em geral, o cacto-sianinha gosta de claridade, tolera o sol direto somente se for de manhã e suporta a meia sombra.

É uma planta que tem um lindo visual para qualquer paisagem e também pode ser plantada em vasos ou cestas, porém, precisa ter uma ótima drenagem, pois não suporta a umidade em excesso.

Como é uma planta pendente, deve obrigatoriamente estar pendurada, mesmo quando em vasos. As suas raízes são aéreas e isso faz com que ela vá se agarrando e com isso “aumentado” a planta. Por isso, é uma planta que combina muito com o plantio perto de árvores recantos, muros e pedras. Na parte externa é melhor colocá-la diretamente no solo.
cacto-sianinha
* Propagação
As folhas devem ser cortadas na lateral do caule. É importante tomar cuidado caso seja feito o arranquio para nao necrosar o caule da planta. O ferimento no caule é uma porta aberta para entrada de doenças e também para a desidratação da planta matriz.

Se houver um ferimento no caule, deve-se pulverizar o lugar com canela em pó para que seja feita a cicatrização do lugar lesionado. As raízes podem ser formadas pelas bordas e corte da folha.

O plantio das folhas na areia deve ser feito de forma simples. Deve-se fazer um buraco com um lápis, enfiar o caule da suculenta, apertar em volta para firmar e molhar a areia em seguida. Leva-se em torno de 20 dias para as mudas estarem enraizadas e aptas para o plantio no vaso individual.

Após esse prazo deve-se, molhar a areia ou com uma faca, afofar a areia ao redor da muda e puxar levemente para que ela saia com raízes. Nao é necessário lavar a areia que fica grudada no sistema radicular das mudas. Após a formação radicular, as mudas tem condições de absorver os nutrientes que compõe o condicionador de solo e crescer mais saudáveis e bonitas.

Tratos culturais
Solo de crescimento:
O solo ideal de cultivo deve possuir alguns fatores que auxiliem no crescimento do sistema radicular e foliar da planta para permitir uma boa produção de flores. É importante que haja matéria orgânica no solo de crescimento, pois possui boa capacidade de retenção de água.

Esta matéria orgânica pode ser húmus de minhoca, esterco animal (importante estar curtido, esterilizado e peneirado) ou adubo orgânico. Além disso, é importante ter uma boa fonte de cálcio (calcário ou casca de ovo moída), fósforo (superfosfato simples ou fosfato natural), potássio (cinzas de churrasqueira peneiradas) e, adubo NPK, formulação de plantio 04-14-08.

Fontes de tortas vegetais (algodão, mamona, girassol, etc.) também são bem vindas desde que se tenha atenção à quantidade, pois costumam serem muito fortes e queimar as plantas. As fontes de fósforo garantem um bom crescimento e enraizamento do sistema radicular.

Plantio no vaso: Após a muda estar enraizada deve-se fazer o plantio no vaso individual para o desenvolvimento da mesma. O plantio é feito da mesma forma que qualquer planta.

Deve-se colocar um drenante no fundo do vaso (brita, seixo, caco de telha, argila expandida, etc.), completar com o solo de crescimento até a borda, plantar a muda, apertar em volta para firmá-la, molhar e deixar em uma área sombreada até o crescimento e formação de novas folhas e brotos.

Após o inicio de brotação de novas folhas, deve-se iniciar a adubação foliar nas mesmas para acelerar o desenvolvimento da muda no vaso individual. É importante hidratar a planta pelo menos 1 vez a cada 7 dias.

Adubação: O cacto-sianinha é uma planta que responde rápido quando nutrida de forma adequada. O uso de adubos orgânicos misturados ao solo de crescimento é benéfico ao sistema radicular e foliar.

Para a adubação de manutenção, faça uma reposição nutricional utilizando um adubo mineral nas folhas. Assim a reposição nutricional do adubo manterá o rebrote foliar sem perdas após o amadurecimento da planta. Se o solo for deficiente em micronutrientes, é necessário usar um adubo foliar completo que contenha estes nutrientes para evitar as deficiência na planta.

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* Controle de pragas e doenças
As pragas e doenças do cacto-sianinha geralmente surgem pela falha na nutrição ou irrigação adequadas. O pulgão e cochonilhas apresentam seu momento mais agressivo em épocas de escassez hídrica, principalmente no inverno e podem chegar até os vasos pelo vento.

Outras pragas podem surgir, como, lesmas, caracóis e caramujos, devendo-se serem catadas manualmente. As lagartas são extremamente agressivas, devendo ser eliminadas rapidamente. Também é possível encontrar produtos orgânicos específicos para o controle de pragas, como lesmicidas, inseticidas e placas amarelas para atração de insetos voadores.

Uma doença muito agressiva é ocasionada pela bactéria erwinia que causa a podridão negra. O aumento da contaminação da bactéria é diretamente proporcional ao excesso de umidade. Essa doença causa a podridão foliar que pode contaminar todo o vaso.

Tanto as folhas com pragas quanto com doenças devem ser retiradas do vaso assim que forem identificadas e descartadas no lixo.

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