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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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A lágrima-de-cristo é uma planta múltipla que pode ser utilizada de diferentes formas no paisagismo: na cobertura de pergolados, como cerca viva e acompanhando colunas de varandas.

O valor ornamental está na floração, que costumam ser brancas, com centro avermelhado ou totalmente vermelhas, e é marcante!

O gênero Clerodendrum abrange várias espécies ornamentais e muitas delas são trepadeiras, que se adaptam a qualquer região do Brasil. Outra característica é que são fáceis de cultivar, porque se aclimatam rapidamente, são de fácil propagação e pouco exigentes quanto ao tipo de solo, regas e adubação.

A lágrima-de-cristo é uma planta de fácil cultivo e exige pouca manutenção. No entanto, há alguns cuidados básicos essenciais para garantir sua floração.

Veja abaixo uma explicação de quais são os cuidados básicos para cultivar a lágrima de Cristo em canteiros de jardim ou vasos e fazê-la florir quase o ano todo!

Tipo de solo ou substrato
Pouco exigente quanto às condições de solo, a lágrima-de-Cristo se desenvolve bem em substratos prontos para jardim, em terra vegetal, húmus de minhoca e outros tipos.

Para cultivo em solo direto faça uma cova de 50×50 cm para seu plantio. Em seguida, coloque metade da terra que foi retirada junto à mesma quantidade de húmus de minhoca. Preencha a cova com essa mistura e replante sua muda de lágrima-de-cristo no centro.

Quanto ao plantio em vasos, é fundamental escolher um modelo com, no mínimo, 10 litros e verificar se há furos (e caso contrário, fazê-los manualmente).

Faça uma camada de drenagem com argila expandida ou pedra brita, para que a água escoa com facilidade. Se for plantar a lágrima-de-cristo em vasos, é interessante colocar 1/5 de areia grossa ou fina, para deixar o substrato com boa drenagem.

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As regas devem ser intensas e abundantes, porque a lágrima-de-cristo é uma trepadeira de grande porte. Assim, a irrigação adequada deve ser feita apenas quando o substrato estiver seco. Já no período do inverno, é preciso diminuir a quantidade de água do solo, pois o clima já deixa a planta mais úmida.

A adubação é importante para garantir o crescimento e a floração da lágrima-de-cristo. Ela pode receber um adubo de qualidade a cada 3 a 4 meses.

É possível adubá-la com adubos orgânicos, como o húmus de minhoca, ou adubos industrializados, como o NPK-10-10-10. Por fim, é preciso obedecer às indicações do fabricante de cada produto, pois adubação requer muito cuidado e atenção.

A espécie aprecia o sol pleno. Ou seja, a luz solar direta é essencial para garantir crescimento e florescimento. Não é recomendável o cultivo dentro de casa, apenas em jardins e áreas externas. Então, pense bastante no local que você colocará sua plantinha, pois ela precisa de luminosidade intensa.

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A lágrima-de-cristo se desenvolve por meio de estacas e sementes. Para o cultivo a partir das estacas, é recomendável o plantio em um solo úmido e rico em nutrientes. Mas antes de fazer esse processo, estimule o enraizamento colocando os galhos na água.

Para muitos, a beleza da lágrima-de-cristo é a floração. Esse processo costuma acontecer nas estações da primavera e verão. Para facilitar, a trepadeira precisa estar sob sol pleno e receber cuidados adequados na adubação. No entanto, é preciso respeitar o processo de desenvolvimento da planta, pois cada uma possui o seu tempo.

A lágrima-de-cristo é uma planta da família Lamiaceae, que possui mais de 150 variedades. Cada espécie possui flores e folhas com características particulares. A seguir, confira os 4 tipos mais comuns de Clerodendrum.

Clerodendrum thomsonae

* Clerodendrum thomsonae: essa variedade é uma das mais cultivadas no Brasil. Ela possui flores mescladas entre o branco e o vermelho, mas você também encontra combinações entre o rosa e o vinho. A floração ocorre entre o verão e o começo do outono.

Clerodendrum splendens

* Clerodendrum splendens: corresponde a variedade de flores em tom vermelho intenso, com folhas na cor verde-escuro. A espécie tem grande valor ornamental, pois as suas flores garantem belos arranjos. O seu período de florescimento ocorre do inverno até a primavera.

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* Clerodendrum quadriloculare: conhecida como ‘Clerodendrum cotonete’, a flor é nativa das Filipinas. Diferente da maioria das lágrimas-de-cristo, ela possui formato arbustivo e flores elípticas. A sua floração acontece na primavera.

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* Clerodendrum paniculatum: por fim, essa variedade apresenta um florescimento abundante, que inicia no verão e se estende até o outono. A planta possui cachos de flores nas cores vermelho e laranja que crescem de forma ereta.

Agora é só escolher a sua favorita e criar belas decorações com elas.

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A Lágrimas de bebê é uma herbácea, pertence à família Urticaceae, nativa do Mediterrâneo e da Itália, perene, suculenta, de crescimento rápido, com altura de até 10 centímetros e muito ornamental.

São conhecidas também como “cabelo-de-bebê”. É uma planta de folhagem delicada e charmosa que têm conquistado o coração de muitos entusiastas de jardinagem. Também são uma ótima opção para cultivar em ambientes internos, onde podem trazer beleza e uma sensação de ternura ao lar.

Características da espécie
As lágrimas-de-bebê  são conhecidas por suas folhas pequenas e arredondadas, que se assemelham a gotas delicadas, daí o nome popular da planta.

Essas folhas têm uma coloração verde suave e uma textura macia, tornando-as uma adição charmosa e delicada a qualquer ambiente.

A planta cresce em formato de tapete e é frequentemente utilizada como forração em jardins e canteiros, mas também é apreciada como planta ornamental em vasos e jardins de interiores.

Luz adequada para o cultivo
Essa planta prefere ambientes bem iluminados, mas sem exposição direta ao sol forte. Locais com luz indireta ou sombra parcial são ideais para o cultivo dessa espécie.

Caso opte por cultivá-las em ambientes externos, escolha áreas protegidas, como sob árvores ou perto de construções, para evitar que as folhas delicadas se queimem com a luz solar direta.

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Solo e drenagem
Essa espécie aprecia um solo leve, bem drenado e rico em matéria orgânica. Para o cultivo em vasos, escolha um substrato específico para plantas ornamentais.

Também é válido preparar uma mistura de solo que inclua turfa, vermiculita e perlita, que fornecerá a drenagem necessária para as raízes das lágrimas-de-bebê.

Rega e umidade
Elas têm uma necessidade moderada de água, sendo importante não permitir que o solo fique completamente seco entre as regas. Mantenha o solo levemente úmido, mas evite o encharcamento, pois o acúmulo de água pode levar ao apodrecimento das raízes.

Borrifar água nas folhas regularmente também é benéfico, já que essa espécie aprecia ambientes mais úmidos.

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Propagação e cuidados extras
As lágrimas-de-bebê são plantas fáceis de propagar. Basta cortar um ramo saudável da planta e colocá-lo em um copo com água ou diretamente no solo úmido. Em pouco tempo, as raízes se desenvolverão e uma nova planta estará pronta para crescer.

Uma dica importante para cuidar da espécie é evitar o acúmulo de poeira nas folhas, já que isso pode obstruir a respiração das plantas e prejudicar seu crescimento. Lave as folhas delicadamente com água para mantê-las limpas e saudáveis.

As lágrimas-de-bebê são uma escolha encantadora para cultivar em casa, proporcionando um toque de ternura e delicadeza ao ambiente.

Suas folhas redondas e aveludadas são uma verdadeira alegria para os olhos e seu cultivo é relativamente simples, tornando-a uma opção popular para iniciantes na jardinagem.

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Frequentemente referida pelo sinônimo taxonômico Gomphocarpus physocarpus ou pelos nomes comuns de planta-balão ou sedas, é uma espécie de erva, nativa do sudeste da África, mas atualmente naturalizada em quase todas as regiões subtropicais e temperadas quentes devido à sua utilização como planta ornamental.

O seu interesse ornamental resulta da sua delicada flor e, especialmente, dos seus frutos grandes que parecem balões translúcidos com coloração verde-clara.

As plantas balão são espécies de plantas perenes que têm conquistado o coração de muitos jardineiros.

Essas plantas encantadoras são conhecidas por suas flores delicadas e seus frutos em forma de balão, que adicionam uma beleza exótica e única ao jardim.

Características
As plantas balão são nativas de algumas regiões da África e são da mesma família das populares plantas-leite.

O nome “balão” deriva de seus frutos característicos, que se assemelham a pequenos balões verdes pendentes. Além disso, as flores dessa espécie são pequenas, delicadas e apresentam cores variadas, como branco, rosa e lavanda.

Essa combinação de flores e frutos torna as plantas balão uma adição exótica e encantadora a qualquer jardim.

Gomphocarpus physocarpus

Local ideal para o cultivo
As plantas balão preferem crescer em locais com luz solar direta. Portanto, escolha um local em seu jardim que receba pelo menos 6 horas de sol diariamente.

Essa exposição ao sol garantirá um desenvolvimento saudável da planta e estimulará a produção de flores e frutos. No entanto, elas também podem tolerar um pouco de sombra parcial, desde que ainda recebam alguma quantidade de luz solar durante o dia.

Solo adequado
O solo é um fator crucial para o cultivo bem-sucedido das plantas balão. Essas plantas preferem solos leves, bem drenados e ricos em matéria orgânica.

Antes do plantio, certifique-se de preparar o solo, removendo ervas daninhas e adicionando compostos orgânicos para melhorar a fertilidade do solo.

Essa preparação garantirá que as raízes das plantas tenham acesso aos nutrientes necessários para o seu crescimento saudável.

Plantio
Ao plantar as mudas de plantas de balão, é importante deixar um espaço adequado entre elas para que cresçam com espaço suficiente. O espaçamento ideal é de aproximadamente 30 cm a 60 cm entre as plantas.

Isso evitará a competição por nutrientes e permitirá que cada planta se desenvolva plenamente, resultando em uma exibição deslumbrante de flores e frutos.

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Cuidados e manutenção
As plantas balão são relativamente fáceis de cuidar, mas algumas práticas são essenciais para mantê-las saudáveis e exuberantes.

Certifique-se de regar as plantas regularmente, especialmente durante os períodos de calor intenso ou se a região estiver passando por uma estiagem.

Além disso, é importante remover flores e folhas murchas, a fim de estimular a produção contínua de novas flores e frutos. Cultivar plantas balão no jardim de casa é uma experiência gratificante e enriquecedora.

Com suas flores delicadas e frutos em forma de balão, essas plantas exóticas trazem um toque encantador e único ao ambiente.

Não é à toa que a planta-balão leva este nome: seus frutos são arredondados e realmente são inflados como um balão. Embora sua aparência seja curiosa, algumas partes da planta balão podem ser tóxicas, tanto para animais quanto para humanos. Ainda assim, o seu uso é aplicado em jardins ou para formar maciços.

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Parece estranho falar de poda da zamioculca quando essa planta é famosa por levar muito tempo para crescer, não é?

Entretanto, algumas situações podem ser úteis para a planta, especialmente a longo prazo. Descubra quando se torna necessário fazer a poda da zamioculca e como realizar isso do jeito certo.

Em primeiro lugar, não se esqueça da toxicidade da zamioculca, mas não é algo tão assustador assim. Na realidade, ela contém um composto chamado oxalato de cálcio, que quando em contato com nossa pele, pode causar irritação.

A planta inteira é tóxica, então sugere-se que você faça o manuseio usando luvas e evite tocar seu rosto, ok? Além disso, mantenha a zamioculca fora do alcance de animais de estimação e crianças.

Motivos para fazer a poda da zamioculca
Mesmo com lentidão no crescimento, a poda da zamioculca é benéfica para a planta. São exatamente 4 razões que valem a pena mencionar

* Trazer equilíbrio à aparência da planta
A poda da zamioculca tem como intuito remover algum caule que cresceu muito mais rápido do que outros, dando uma aparência torta à planta.

Por essa falta de simetria, você pode cortar o caule mais alto para deixar sua zamioculca mais bonita visualmente, até parecendo mais cheia.

Não somente isso, mas a planta terá mais energia para usar em outro lugar, como para impulsionar mais crescimento para os caules menores.

* Remover a folhagem velha ou morta
Outra vantagem para fazer a poda da zamioculca é remover as folhas velhas ou mortas.

Como grande parte das plantas, a zamioculca experimenta o processo natural de envelhecimento e morte das folhas conforme ela cresce.

Em geral, você pode ver isso através das folhas mais velhas que começam a amarelar e caem. Porém, às vezes, essas folhas podem ficar penduradas na planta por um longo tempo, mas é melhor tirá-las para deixar a zamioculca mais limpa e evitar possíveis fontes de podridão.

* Remover folhagem doente
Mesmo resistentes, as zamioculcas são um pouco sensíveis ao excesso de água, o que pode ocasionalmente levar ao aparecimento de podridão em distintas partes da planta.

Caso você note tecidos moles e marrons ao longo dos caules ou em qualquer folha, você precisa podar as áreas afetadas para evitar a propagação da podridão.

Aliás, a podridão normalmente acontece onde a planta está em contato com o solo encharcado, logo onde os caules encontram o rizoma na linha do solo é o ponto comum disso ocorrer.

* Remover partes de estiolamento
Mesmo que a zamioculca seja tolerante a uma ampla gama de variações de iluminação solar, isso não significa que ela possa ser deixada em locais muito escuros.

Desse modo, o estiolamento (ou crescimento esparso e fraco das plantas) é uma maneira da zamioculca dizer que precisa de mais luz para crescer de forma adequada.

Faça a poda da zamioculca (dessa parte com estiolamento) para redirecionar a energia da planta para a produção de uma folhagem mais saudável.

Não fique com receio, pois esses caules longos raramente se transformam em caules bons para a plantinha.

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Como fazer a poda da zamioculca?
Assim como se imagina, a poda dessa planta não é um bicho de sete cabeças. Por exemplo, para pequenas podas de caules crescidos demais, apare o caule de um jeito suficiente para combinar com os outros e deixar a zamioculca mais simétrica.

Se sua planta está com caules entrecruzados e amontoados perto do solo, recomendamos que você remova os caules inteiros para permitir mais fluxo de ar e uma aparência geral mais leve para a sua verdinha.

Ademais, se você está apenas removendo folhas mais velhas ou partes danificadas, corte onde as folhas encontram um caule ou logo abaixo de onde um dano começa.

Por outro lado, se o problema for podridão de raiz ou doença, análise se a podridão está começando a subir por um caule na linha do solo: remova todo o caule da planta.

Você também precisará investir sob o solo para ver se a podridão se espalhou para as raízes ou rizoma. Já para o estiolamento, remova qualquer crescimento até a linha do solo.

Por fim, não há período específico do ano para realizar a poda da zamioculca, contudo, se quiser ser mais cuidadoso, espere até o início da primavera.

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