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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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O gênero botânico Amaryllis é um dos mais conhecidos quando o assunto são plantas bulbosas — aquelas que armazenam nutrientes em um caule subterrâneo — ou de valor ornamental.

Um aspecto curioso é que as temperaturas abaixo de 20ºC fazem com que as flores bulbosas, como as amarílis, entrem em dormência. Elas permanecem 3 meses ou mais sem flores e, em alguns casos, até mesmo sem sua parte vegetativa, como as folhas.

Após esse período, voltam a produzir flores grandes, de cores bem vivas. Mas o cultivo dessa espécie ainda desperta muitas dúvidas, principalmente em relação ao período entre floradas. Um dos segredos para cultivá-la é “tentar simular, ao máximo, um ambiente natural.

Tipo de vaso
É comum encontrar bulbos de amarílis sendo comercializados em vasos pequenos (pote 15) e já com flores. Isso é possível porque já estavam em fase de floração e estão usando os nutrientes acumulados na parte bulbosa. Depois, precisam ser replantados em um vaso maior.

O momento certo para o replantio é após as flores secarem. Assim, você garante condições para uma boa formação até a próxima florada.

A escolha de um vaso cônico de 30cm de altura ou mais e com capacidade mínima de 5 litros de substrato favorece o bom desenvolvimento das flores e a multiplicação dos bulbos no decorrer das primaveras.

Como preparar o substrato
Uma das formas de preparar o substrato para as amaryllis é fazendo um mix com terra vegetal e 30% de areia.

O motivo é que a areia garante uma boa drenagem e, consequentemente, evita o apodrecimento dos bulbos em caso de excesso de regas.

O húmus de minhoca também pode ser colocado por cima, mas é opcional. Nas estações mais quentes do ano – primavera e verão – o substrato já garante alguns nutrientes como ferro e manganês, que são essenciais para lindas florações.

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Local de cultivo
Essas flores se adaptam bem ao cultivo em vaso ou canteiros, mas o local de plantio deve receber sol. Quanto mais horas de luz solar direta houver onde você vai cultivar suas amarílis, mais vivas serão as cores das flores.

Uma outra dica de ouro do biólogo é usar uma base de madeira embaixo dos vasos para não cozinhar os bulbos que estão em vasos, principalmente nos períodos de altas temperaturas.

Como plantar e onde comprar bulbos?
Se os os bulbos das amaryllis forem pequenos, coloque no máximo 3 unidades em um vaso desde que seja de, aproximadamente, 15 cm de diâmetro. Retire as palhas que ficam ao redor do bulbo, para acelerar o crescimento.

E, atenção: as manchas ou partes moles não significam que o bulbo da amaryllis está podre, você pode plantá-lo normalmente.

Regas
As indicações para as regas variam de acordo com o local de cultivo e a estação do ano. Em vasos de 5 litros ou mais, faça duas regas por semana. Durante o outono e o inverno, faça uma rega a cada 20 dias ou quando o substrato secar totalmente.

As amarílis, assim como outras flores bulbosas, têm uma boa reserva de água e, por isso, dificilmente você irá perdê-las pela falta de regas. Mas, atenção: o excesso de irrigação pode fazer com o que os bulbos apodreçam ou cozinhem, principalmente quando as temperaturas estão altas.

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A natureza é repleta de maravilhas, inclusive, a flor Crânio-de-dragão  certamente se destaca entre as mais exóticas e intrigantes.

Com suas pétalas únicas que se assemelham a Crânio-de-dragão, esta planta é uma escolha fascinante para jardineiros em busca de algo diferente.

Entenda como plantar e cuidar dessa espécie singular e exótica, desvendando os segredos por trás de seu nome sugestivo.

O enigma do nome
Ao se deparar com o nome “Crânio-de-dragão” é natural surgir a curiosidade sobre sua origem. A conexão entre uma flor e a imagem de um dragão é intrigante, mas existe um motivo por trás dessa nomenclatura.

As flores da espécie Antirrhinum majus têm uma forma única, com pétalas que se assemelham a Crânio-de-dragão, especialmente quando pressionadas nas laterais.

Essa semelhança, no entanto, não diminui a sua beleza; ao contrário, adiciona um toque de mistério e exotismo que atrai a atenção de todos que a veem.

Local correto
Antes de plantar a espécie, é essencial escolher o local certo para garantir seu crescimento saudável. Essa planta exige bastante luz solar, então, opte por um local que receba pelo menos 6 horas de luz direta por dia.

Certifique-se também de que o solo tenha uma boa drenagem, pois a planta é sensível ao excesso de umidade.

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Preparando o solo e plantando as sementes
Prepare o solo soltando-o e removendo quaisquer pedras ou detritos. Para melhorar a drenagem, você pode adicionar areia ou perlita.

As sementes da Crânio de dragão podem ser plantadas diretamente no solo após o último período de geada. Plante as sementes a uma profundidade de cerca de 1 cm e, em seguida, regue suavemente.

Cuidados essenciais
* Rega: Evite encharcar o solo, mas não permita que ele fique completamente seco. Regue quando o topo estiver seco ao toque.

* Fertilização: Use um fertilizante equilibrado a cada 4-6 semanas para fornecer os nutrientes necessários para o crescimento vigoroso da planta.

* Remoção de flores murchas: Para promover o florescimento contínuo, remova as flores murchas regularmente. Isso redireciona a energia da planta para o desenvolvimento de novas flores.

* Colhendo e propagando: A Crânio-de-dragão floresce durante a primavera e o verão, enchendo o jardim com suas cores vibrantes. Quando as flores murcharem, você pode colhê-las para arranjos florais, prolongando sua beleza dentro de casa.

Se desejar propagar a planta, você pode coletar as sementes maduras após a floração e plantá-las no próximo ano.

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A Crânio-de-dragão é muito mais do que uma simples flor; é uma peça intrigante da natureza que atrai a atenção e desperta a curiosidade.

Seu nome sugestivo deriva das pétalas que se assemelham a Crânio-de-dragão, adicionando uma aura de mistério à sua beleza.

Ao plantar e cuidar dessa espécie exótica, você estará trazendo uma verdadeira joia botânica ao seu jardim, e com os cuidados adequados, ela recompensará você com um espetáculo de cores e formas únicas.

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Uma das características mais marcantes da Maranta são suas folhas exuberantes e cheias de personalidade. Com uma ampla variedade de padrões e cores, incluindo tons de verde, vermelho, rosa e prateado, cada folha é uma obra de arte por si só.

Além disso, as folhas da Maranta possuem um hábito de movimento, fechando-se durante a noite e abrindo-se novamente durante o dia, adicionando um toque de interatividade ao seu cultivo.

Adaptabilidade a diferentes condições de luz
A Maranta é conhecida por sua capacidade de se adaptar a diferentes níveis de luz. Ela prospera sob luz indireta brilhante, o que a torna ideal para locais onde a luz direta do sol é filtrada por cortinas ou persianas.

No entanto, é importante evitar a exposição direta à luz solar intensa, pois isso pode danificar suas folhas delicadas.

Umidade adequada e rega precisa
Essa é uma planta que adora umidade. Para proporcionar um ambiente adequado, coloque um prato com água próximo à planta ou use um umidificador. Ao regar, certifique-se de que o solo esteja úmido, mas não encharcado.

Regar quando o topo do solo estiver ligeiramente seco é uma boa regra geral. Solo bem-drenado e nutrientes O solo da Maranta deve ser bem drenado e rico em matéria orgânica.

Um substrato leve e poroso, como uma mistura de terra para vasos e perlita, é uma escolha ideal. Fornecer um fertilizante balanceado durante a estação de crescimento, a cada 4 a 6 semanas, ajudará a manter suas folhas exuberantes e saudáveis.

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Manutenção das folhas e poda
Limpar as folhas da Maranta regularmente com um pano úmido não apenas ajuda a remover o acúmulo de poeira, mas também permite que as folhas respirem e absorvam a luz de maneira mais eficiente.

Além disso, a poda ocasional de folhas murchas ou danificadas contribuirá para a aparência geral saudável da planta.

Propagação e multiplicação
A Maranta pode ser propagada por divisão, onde você separa cuidadosamente as mudas jovens da planta-mãe e as replanta em vasos individuais.

A primavera é o momento ideal para realizar essa tarefa, quando a planta está começando um novo ciclo de crescimento.

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Benefícios estéticos e de saúde
Além de sua beleza visual, a Maranta também pode contribuir para a saúde de seu ambiente doméstico. Ela ajuda a purificar o ar, absorvendo toxinas e liberando oxigênio fresco.

Ter uma em casa não apenas melhora a estética, mas também a qualidade do ar que você respira. Cuidar de uma Maranta em casa é uma experiência gratificante que oferece uma conexão íntima com a beleza da natureza.

Suas folhas intrigantes e padrões únicos combinam-se com suas necessidades de cuidados acessíveis para torná-la uma escolha popular para jardineiros internos.

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Planta herbácea pertencente à família Aspleniaceae e nativa da África tropical, da Ásia temperada e tropical e Austrália.

Suas folhas são grandes, verde-claras, largas, brilhantes e com a nervura central escura. As folhas  nascem enroladas a partir da roseta central. Possui crescimento lento. É uma planta epífita que gosta de umidade e temperatura constantes, desenvolvendo-se também no solo das florestas.

Cresce sobre a matéria orgânica, coletando água e húmus na sua parte central. Suas folhas podem atingir até 1 m, mas em media têm uns 45 cm de comprimento. Multiplicam-se naturalmente por esporos, localizados na parte inferior das folhas, na forma de linhas de coloração marrom.

Podem ser cultivadas em árvores, diretamente no solo (nos locais mais sombreados do jardim) ou em vasos. É uma planta ideal para interiores.

Sendo de regiões mais tropicais e de umidade elevada, esta planta não tolera bem temperaturas baixas. Em projetos de paisagismo, tanto interna como externamente, é cultivada criando composições com outras espécies.

Muito usada em jardins de inverno ou conjunto de vasos, em estilo tropical, onde o verde salienta-se com exuberância.

Os Asplênios ficam lindos em casas de vegetação, associados a orquídeas, bromélias e outras plantas de floresta. A chave para asplênios saudáveis é oferecer-lhes  a umidade e o calor que necessitam. A proximidade de uma janela é um bom local para crescerem saudáveis.

O substrato para plantio deve ser rico em matéria orgânica, com boa capacidade de retenção de água. Uma mistura de composto orgânico, turfa e areia é um ótimo meio. Pode-se também agregar fibras, cascas de pinus , esterco curtido ou húmus de minhoca.

Para não haver umidade excessiva uma drenagem com colocação de pedrinhas ou brita no fundo do vaso é fundamental.

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São plantas de floresta. No período de crescimento vegetativo mais intenso é preciso regar com frequência. O substrato precisa conservar-se úmido. Mas é importante irrigar apenas a terra. O centro da roseta não deve ser molhado, pois facilmente apodrece.

Nos períodos onde a planta está menos ativa pode-se molhar menos. Mas regra geral é bom deixar o substrato úmido.

Todas as espécies de Asplenium crescem bem em temperaturas normais de interiores, preferindo um mínimo de 16°C e máximo de 24°C. As plantas começam a sofrer com períodos prolongados de temperaturas inferiores a 13ºC.

Devem ser fertilizados com fertilizantes líquidos de NPK, suaves, específicos para samambaias, alternados com adubos orgânicos (como húmus de minhoca). Não utilize adubos na parte central da planta. Durante a fase de crescimento ativo pode-se aplicar uma vez por mês.

Não são fáceis de propagar e não podem ser divididas como a maioria das samambaias. A planta emite brotos na base que podem ser separados e transplantados para outro vaso. Também multiplica-se por esporos, mas já é mais demorado e trabalhoso para ser feito a nível doméstico.

Não há problemas sérios neste sentido. Mas pode-se ter cuidado com os sintomas descritos a seguir.
- Folhas queimadasquando a planta está em ambiente muito seco, muito frio, excesso de umidade ou insolação direta. No caso de ambiente seco, pode-se usar esfagno no substrato.

- Nematódio das folhas
– Aparecem manchas marrons perto do centro da folha, na nervura principal, espalhando-se para as bordas. Deve-se remover as folhas infectadas ou tentar matar os nematódios mergulhando a planta em água morna (não mais que 50º C) , permanecendo assim  por 10 minutos.

Lave a planta com sabão com delicadeza. Recoloque no vaso. Não irrigar por aspersão pois a água é a forma de propagação para o nematódio penetrar nos estômatos.

- Manchas nas folhas
– Manchas marrons ou pretas irregulares, recortadas ou circulares com bordas amareladas são causadas por fungos ou bactérias. A forma de propagação ocorre pelo uso de ferramentas sujas, pela água ou insetos.

Remover as folhas atacadas, eliminando-as. A irrigação deve ser feita diretamente no solo. Pode-se usar defensivos específicos, de acordo com  as instruções.

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- Podridão das raízes
– Pequenas moscas aproximam-se da planta, brotos novos deixam de surgir, o solo não cheira bem e as folhas começam a ficar marrons. São típicos sintomas de excesso de umidade que ocasionam o apodrecimento das raízes.

É necessário retirar a planta do vaso, cortar as raízes estragadas (bem como as folhas danificadas), lavá-las bem e colocar em novo vaso com terra nova. Cuidar para que haja boa drenagem.

- Cochonilhas –
São insetos que danificam uma grande quantidade de espécies de jardim, preferindo a parte inferior das folhas. Possuem uma carapaça marrom e uma vez estabelecidas, sugam a seiva enfraquecendo a planta. As folhas tendem a amarelar.

Ainda secretam substâncias açucaradas que atraem formigas e criam ambiente adequado para o aparecimento de fungos causadores de manchas.

Cochonilhas são combatidas com aplicação de produtos à base de óleo mineral (óleo de neem é uma possibilidade) mas, em cultivos domésticos, podem ser controlados mecanicamente. Basta estar sempre atento, observando as plantas e ao percebermos a praga, eliminamos manualmente. Um cotonete pode ser usado para esmagá-las ou com uma escova de dente umedecida podemos retirá-las.

- Cochonilha farinhenta
– É uma espécie de cochonilha, pequena, que produz uma cera branca para se proteger. Parecem pequenos flocos de algodão sobre as folhas, mas com um poder letal de sugá-las até que fiquem amareladas e caiam. Uma vez identificadas, deve-se isolar as plantas das demais, eliminando as partes afetadas.

Ou, como na espécie anteriormente citada, eliminá-las mecanicamente. O uso de inseticidas deve ser evitado sempre que possível pois de alguma forma pode trazer prejuízos, inclusive eliminando insetos que são inimigos naturais destas pragas como a joaninha.

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Outras considerações:
- Samambaias não gostam de vento, gerando queima nas folhas.
- Folhas feias ou deformadas devem ser periodicamente removidas.
- Quando percebe-se que a planta precisa de mais espaço, deve-se providenciar o transplante para um vaso com tamanho mais adequado.
- Os asplênios gostam de umidade mas evite pulverizar suas folhas pois não apreciam tê-las umedecidas. Suas folhas quando empoeiradas podem ser limpas delicadamente com um pano úmido exceto as novas que estão saindo do centro.
- Mudanças constantes de lugar acabam estressando a planta.
- Evite colocá-la em locais onde pessoas ou animais possam encostar e danificar suas folhas.
- Tendo estes cuidados, sempre manterá a sua elegante beleza e será uma das plantas mais fáceis de se cultivar em casa.

O verde escuro do asplênio, popularmente conhecido como “verde garrafa”, é um sintoma típico de sombreamento excessivo. Já as folhas queimadas, demonstram que o asplênio está em local muito seco (ar condicionado) ou com muito vento.

Os risquinhos são um bom sinal. São os soros do seu asplênio. Eles contêm milhares de esporos reprodutivos da planta. Ou seja, ela está se reproduzindo. Jamais corte as folhas do seu asplênio!

Procure colocá-lo em local com mais luz e com menos vento. A umidade ambiental pode ser elevada fazendo-se uma ou mais pulverizações de água por dia. Assim que ele estiver adaptado ao novo local (emitindo folhas novas), inicie uma adubação própria para samambaias.

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