As samambaias-americanas são plantas herbáceas, rizomatosas, com folhas longas (frondes) subdivididas em folíolos lisos e retilíneos.
De coloração verde clara, elas apresentam aspecto compacto, com frondes novas semi-eretas e as mais velhas pendentes. Normalmente formam touceiras volumosas, demonstrando sua bela textura.
São conhecidas também como lâmina-de-espada, samambaia-de-boston e samambaia-espada. Pertencem à família Davalliaceae e tem origem na África, América Central, América do Sul, América do Norte e Ásia – Indonésia.
As samambaias-americanas fizeram e fazem muito sucesso na decoração de interiores, sendo uma das plantas ornamentais mais vendidas no Brasil.
As cultivares atuais, vendidas em supermercados e floriculturas são resultantes de melhoramentos genéticos realizados na cidade de Boston, nos Estados Unidos.
Há dúzias de variedades e elas podem ser muito variadas no tamanho, rusticidade, aspecto, cor e textura, entre outras características.
Esta samambaia é utilizada em vasos e jardineiras suspensas, protegidas por coberturas, como em varandas, salas de estar, terraços. Comumente é plantada em vasos de fibra de coco, devido ao perigo de extinção do xaxim.
No entanto, os apreciadores das samambaias e outras epífitas, afirmam que estes substratos ainda não apresentam as mesmas qualidades do xaxim.
Com certeza, em pouco tempo a ciência chegará a fórmula do substrato ideal, e ecologicamente correto. Até lá, é nosso papel respeitar o xaxim e experimentar novos substratos e combinações.
A iluminação ideal para as samambaias-americanas é a meia-sombra, mas também podem receber iluminação indireta, difusa.
São plantas rústicas e que não gostam de frio intenso, mas são capazes de tolerar o clima subtropical. Os vasos devem ser irrigados com frequência, porém devem ser bem drenados.
A alta umidade do ar também as favorece, e pulverizações periódicas são importantes principalmente quando o tempo está seco. As fertilizações foliares, ricas em nitrogênio, a cada 15 dias contribuem para um verde sempre vibrante.
Sua multiplicação é feita por divisão das touceiras, preservando frondes, rizomas e raízes em cada muda. Crescer as mudas novas em estufas.